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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

"Criança Esperança" se encontrou no seu novo formato

Em 2015, o "Criança Esperança" mudou o seu formato e abandonou aquele esquema de shows no estilo do conhecido "Show da Virada", exibido todo dia 31 de dezembro. As apresentações frias e repetitivas cederam espaço para matérias sobre questões sociais, mescladas com números musicais inspirados e interações com os artistas que atendem os telefonemas dos telespectadores. Desde então, o programa se encontrou e a edição de 2017 só comprovou isso.


Flávio Canto, Leandra Leal, Dira Paes e Lázaro Ramos se firmaram como comandantes da atração e mais uma vez foram muito bem, sabendo conduzir o formato com competência, mesmo não sendo apresentadores (com exceção do Flávio, que esteve no "Esporte Espetacular"). Em uma hora e meia aproximadamente, o público acompanhou apresentações musicais arrepiantes, relatos importantes sobre racismo, preconceito e desigualdade social, interações divertidas com a bancada dos atores e alertas sobre a importância dessa doação.

Foi um ótimo programa, sendo necessário destacar o número musical de Silvero Pereira (uma das revelações de "A Força do Querer", atual sucesso das nove) e Sandy, cantando "Somos Quem Podemos Ser", bela canção que virou hit com a banda Engenheiros do Hawaii. Um dos mais lindos momentos da atração, que também contou com Luan Santana cantando com Ana Vilela a sensível "Trem-Bala", em uma outra grande apresentação.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

"Eu que amo tanto" foi uma excelente produção no formato errado

Chegou ao fim neste domingo, "Eu que amo tanto", produção de quatro episódios, que retratou a vida de quatro mulheres que amavam demais. A série, exibida no "Fantástico" e dirigida por Amora Mautner e Joana Jabace, teve clima se superprodução e foi baseada no livro homônimo de Marília Gabriela. O último episódio, protagonizado por Carolina Dieckmann, fechou em grande estilo um ciclo de histórias que tiveram como principal ingrediente a passionalidade.


Escrita por Euclydes Marinho (autor da minissérie "Felizes para Sempre", que estreia em janeiro de 2015), a série foi repleta de qualidades e todas as quatro histórias foram ricas. O capítulo de estreia, estrelado por Mariana Ximenes, contou o drama de Leididai, uma mulher que se apaixonou por um violento presidiário (Osmarino - Márcio Garcia) e perdeu o controle de sua vida. A trama abusou das cenas pesadas, vide o momento que a personagem é revistada nua no presídio, e contou com uma atuação exemplar da atriz, que mais uma vez arrancou merecidos elogios pelo seu trabalho.

O segundo episódio exibiu a trágica vida de Sandra, uma viúva que não se lembrava mais do amor até conhecer Miguel (Tarcísio Filho), um fotógrafo que tem um tórrido envolvimento com ela, mas passa a desprezá-la após constatar seu ciúme doentio. O desfecho desta trama surpreendeu, uma vez que a protagonista mata o rapaz com uma tesourada na barriga em plena delegacia e acaba presa em flagrante.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Com bons participantes e ótimas provas, "Aprendiz Celebridades" comprova o acerto do novo formato

Apesar da estreia tediosa e da desconfiança inicial ao apostar na participação de 'famosos' em um reality, cujo principal objetivo é saber lidar com empresas, marketing e operações de negócios, o "Aprendiz Celebridades" desde o início prometia bons momentos. E ao longo dos episódios desta edição, tem sido possível constatar que o novo formato realmente foi um acerto.


A rivalidade entre os participantes foi ficando maior à medida que as provas iam passando e as demissões acontecendo, ao mesmo tempo que os embates entre as equipes (Fênix e Next) foram ficando cada vez mais constantes. Obviamente, este conjunto enriqueceu o reality e a escolha de várias subcelebridades se mostrou um êxito para a atração.

Pedro Necerssian, Nico Puig, Kid Vinil e Maria Cândida foram os primeiros eliminados, mas principalmente Pedro e Maria marcaram presença no reality e provocaram bons conflitos. E Nahim, outro já demitido, foi uma figura de destaque, que virou uma 'persona non grata' em seu grupo devido aos

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Apesar do ótimo elenco e da tentativa de sair da mesmice, "Divertics" mostra que precisa de ajustes para honrar seu título

Para ocupar o lugar de mais uma bem-sucedida temporada do "Esquenta!" (que agora se fixou na grade), a Globo lançou um programa de humor que ficará no ar por 18 domingos: "Divertics". Dirigido por Jorge Fernando e com roteiro de Cláudio Torres Gonzaga, o formato apresenta várias esquetes, intercaladas com alguns números acrobáticos para trocas de cenário, e conta com um ótimo elenco, que atua tendo uma espécie de galpão como palco.


Marianna Armellini, Ellen Roche, Nando Cunha, Roberta Rodrigues, Luis Fernando Guimarães, Maria Clara Gueiros, David Lucas, Leandro Hassum e Rafael Infante protagonizam o humorístico, que é quase um ensaio aberto. O diretor (Jorge Fernando) dá várias ordens e tudo é visto pelo público. Ele ainda leva várias broncas da mãe (Hilda Rebelo, mais uma vez trabalhando com o filho), que reclama de várias situações. E de acordo com a premissa da atração, todos os atores podem e devem improvisar diante de cenas que surgem, embora sigam um roteiro pré-determinado.

Entretanto, o único que usou e abusou do improviso foi Leandro Hassum. Ele, aliás, é um ator que sabe improvisar e desconcertar seus colegas de elenco. Justamente por isso, foi o grande protagonista da estreia e provavelmente continuará se destacando nos demais episódios. Maria Clara Gueiros e Luis Fernando

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Novo formato do "Vídeo Show" aniquila a identidade do programa

Em março desse ano, o "Vídeo Show" completou 30 anos. Um dos mais longevos programas da Globo comemorou o simbólico aniversário inaugurando um novo cenário e em clima de muita alegria. Porém, pouco tempo depois, um maremoto atingiu a atração. Boninho deixou a direção, foi substituído por Ricardo Waddington, que simplesmente jogou o novo cenário no lixo e transformou André Marques e Ana Furtado (os apresentadores) em repórteres, para depois retirá-los de vez do formato. Após todo esse turbilhão de alterações, houve mais uma mudança, que foi apresentada ao público nessa segunda-feira (18/11).


O programa passou a ter uma platéia e Zeca Camargo virou o novo apresentador. A atração terá um famoso por dia no palco para homenagear, entrevistar, 'brincar' e relembrar sua carreira. A estreia foi com Susana Vieira, que esbanjou simpatia e ficou bem mais à vontade do que o próprio Zeca, que obviamente estava inseguro; afinal, ele ficou 18 anos no "Fantástico" e agora está com uma missão totalmente diferente na área de entretenimento. Um desafio, como o próprio disse.

O "Vídeo Show" manteve as clássicas matérias dos bastidores, entretanto, as reportagens ficaram muito mais curtas e perderam a importância que tinham. O palco virou o grande protagonista e esse fato acabou deixando a atração com cara de 'mais do mesmo'. Afinal, além da posição da platéia lembrar a do

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

"Na Moral" evolui na segunda temporada, mas o tempo continua sendo seu principal problema

A segunda temporada do "Na Moral" saiu do ar deixando uma impressão melhor do que a primeira. Não que os programas exibidos em 2012 tenham deixado a desejar, mas a leva de 2013 mostrou um claro amadurecimento do formato e enfatizou a importância desse tipo de atração para o público e para a própria emissora.


A Globo estava devendo um programa que debatesse assuntos atuais, polêmicos e de extrema relevância. A estreia do "Na Moral" em 2012 evidenciou o acerto da produção, mas acabou deixando alguns erros bem visíveis, como a abordagem de vários subtemas em cima do assunto principal, que enfraqueceu o foco de cada edição. A principal evolução da segunda temporada foi justamente essa: centralizar o assunto.

Todos os temas apresentados foram de grande relevância e Pedro Bial comandou calorosos debates a respeito de legalização das drogas, estado laico, intolerância religiosa, transexualidade, manifestações populares,

sábado, 31 de agosto de 2013

Globo acerta ao tirar "Criança Esperança" da mesmice

Em seu vigésimo-oitavo ano, o "Criança Esperança" mais uma vez foi ao ar na Globo. Criado por Renato Aragão em 1985, quando o mesmo propôs à emissora fazer uma campanha para que os telespectadores doassem roupas e alimentos para ajudar as vítimas da seca do Nordeste, o projeto (nomeado primeiramente de SOS Nordeste) acabou se estendendo e se mantém vivo até hoje. A iniciativa do maior canal do país, em parceria com a Unesco, já beneficiou milhares de projetos voltados para crianças carentes. No entanto, o formato do programa precisava de mudanças há muito tempo. E talvez o fato de estar sendo dirigido pela primeira vez por Luis Gleiser, tenha contribuído para o ótimo formato exibido em 2013.


O diretor de núcleo resolveu criar uma grade especial para a atração. Todos os programas da grade de sábado ---- "Globo Cidadania", "Estrelas", "TV Xuxa" e Caldeirão do Huck" ---- foram temáticos e a programação matutina ainda contou com "Bom Dia Brasil", "Mais Você", "Bem Estar" e "Encontro com Fátima Bernardes" especiais, uma vez que os mesmos nunca são exibidos aos sábados, somente de segunda a sexta. Ou seja, houve uma inovação do formato mas a essência foi mantida.

E ainda ficou claro que a Globo tentou fazer uma espécie de maratona "Criança Esperança", imitando o SBT com o "Teleton". A diferença é que souberam usar a criatividade para inserir a maratona, sem afetar a grade, o que a emissora de Silvio Santos nunca fez. Já o tradicional show exibido depois da novela das

terça-feira, 4 de junho de 2013

Apesar do novo cenário, "Encontro com Fátima Bernardes" continua sem despertar interesse

No dia 25 de junho de 2013, o "Encontro com Fátima Bernardes" completa um ano de vida. Sendo tratado como a grande promessa das manhãs da Globo, o programa ---- que 'tirou' Fátima da bancada do "Jornal Nacional" e a lançou como apresentadora ----  causou uma grande frustração após a aguardada estreia. Um cenário escuro e que nada combinava com o horário matutino gerava um desconforto em quem assistia, o formato era cansativo e o conteúdo da atração também não ajudava. O tempo foi passando e os ajustes foram acontecendo esporadicamente. Atualmente é possível ver um 'amadurecimento' do programa.


Não que muita coisa tenha mudado desde então, porém, após a entrada de Boninho na direção-geral --- em fevereiro ---, a atração passou por leves alterações e um dos principais equívocos já foi consertado: o cenário. Essa foi justamente a mudança mais drástica. Agora o "Encontro" parece mesmo que foi feito para as manhãs da Globo. O palco ficou mais espaçoso sem a presença da plateia, enquanto que as cores ficaram mais alegres e vivas. Agora também há um espaço próprio para as bandas e os convidados ficam todos sentados juntos. Não há mais aquelas cadeiras que circuncidavam o palco, fazendo a apresentadora rodopiar o tempo todo para ouvir as pessoas. Foi uma mudança radical e bem-vinda.

Também é possível observar que o programa está mais musical e prioriza mais a exibição de matérias, ao invés de ficar muito tempo focado nos debates sobre os temas propostos. Entretanto, com exceção do cenário, são

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Criança Esperança: uma causa nobre dentro de um cansativo formato

O "Criança Esperança" é um projeto produzido pela Rede Globo em parceria com a UNESCO (e anteriormente com a UNICEF) com o objetivo de ajudar milhares de crianças carentes. São 26 anos de muito êxito, tendo vários programas sociais em prol destes pequenos que precisam tanto de ajuda. Não há  motivo algum para julgar ou criticar este vitorioso produto, porém, o formato da atração --- que vai ao ar todo ano, no mês de agosto, aos sábados à noite --- está cada vez mais ultrapassado e a edição de 2012 apenas comprovou este fato.


Apesar de haver a tentativa de renovação constante, a impressão que o telespectador tem é de estar vendo sempre o mesmo programa. Um pessoa mais desatenta, por exemplo, dificilmente perceberia caso exibissem uma reprise. Renato Aragão, principal apresentador da atração e embaixador do projeto, sempre fala as mesmas coisas, pouco acrescenta ou interage, e suas tentativas de fazer rir constrangem. A esquete feita por ele e Dedé (neste sábado, 18/08) não teve um pingo de graça.

O formato de apresentações musicais serve para mascarar a falta de conteúdo do "Criança Esperança". As semelhanças com o "Show da Virada" (programa exibido anualmente pela Globo no dia 31 de dezembro) não são poucas. Até os cantores convidados costumam