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quinta-feira, 4 de março de 2021

Paolla Oliveira viveu grande momento na pele de Jeiza em "A Força do Querer"

Glória Perez conseguiu despertar a atenção do público com uma trama concisa e bem estruturada em "A Força do Querer", cujos conflitos foram conduzidos com competência. A reprise, atualmente na Globo e já em reta final, comprovou. Um dos acertos da novela é a escolha das protagonistas, pois os três perfis femininos são fortes e ganharam intérpretes talentosas. Bibi (Juliana Paes), Ritinha (Isis Valverde) e Jeiza movem o enredo. E Paolla Oliveira sobressaiu em virtude do bom destaque da policial empoderada no folhetim dirigido por Rogério Gomes.


A personagem se mostrou a mais forte do trio. Mulher bem-sucedida no trabalho, dona de si e imponente, Jeiza se destaca como policial e é tratada como líder na sua equipe. Corajosa, a PM não pensa duas vezes antes de prender algum bandido ou ajudar alguém. Mas sua firmeza não a faz antipática ou fria. Ela se mostra bem-humorada e debochada na sua vida 'normal' e vive uma relação de cumplicidade com a mãe, Cândida (Gisele Fróes). Para fechar esse bom conjunto, a mulher ainda luta MMA e é uma campeã nata, amedrontando suas adversárias no ringue.

Portanto, fica claro que o perfil é repleto de atrativos. E, claro, o fato de ser linda deixa a situação ainda mais interessante, pois é um 'padrão' que costuma despertar estranhamento diante da profissão ou da luta. Afinal, mulheres belas são sempre taxadas pela sociedade como modelos ou pessoas fúteis.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Repleta de qualidades, "A Força do Querer" foi a melhor novela de Glória Perez

A missão de Glória Perez era complicada. Levantar a média do horário nobre da Globo, após uma sucessão de novelas fracassadas e/ou problemáticas. Para culminar, o seu retorno era cercado de desconfianças, em virtude da equivocada "Salve Jorge", seu pior folhetim, exibido em 2013. Mas, a autora conseguiu cumprir o objetivo com louvor e calou a boca de quem duvidava. "A Força do Querer" elevou a média da faixa em nove pontos, ao longo de 173 capítulos, obtendo 36 de média geral (contra 27 de "A Lei do Amor"), se firmando como o maior sucesso do horário desde "Amor à Vida" (também com 36 pontos). Não é pouca coisa. E todo esse resultado fez jus ao que foi apresentado para o público.


"A Força do Querer" foi a melhor novela da escritora, conseguindo superar até a elogiada e inesquecível "O Clone", de 2001. Isso porque Glória soube se reciclar, corrigindo os vários erros observados em tramas como "Caminho das Índias", "América" e a já citada "Salve Jorge". Após abusar do recurso da exploração de culturas estrangeiras, a autora resolveu apostar em um enredo 100% nacional, tendo o Pará (através da fictícia Parazinho) como um dos locais de sua história. Ainda assim, o ambiente esteve presente apenas no primeiro mês, sendo logo 'abandonado' quando todos os personagens de lá se mudaram para o Rio de Janeiro. E foi ótimo não ter 'dancinhas' ou bordões com expressões estrangeiras. Estava bastante repetitivo.

Outra medida adotada com êxito foi a escolha do protagonismo. Em meio ao empoderamento feminino, Glória colocou três mulheres como figuras centrais, intercalando o destaque de cada uma. E escalou três atrizes de peso: Paolla Oliveira, Juliana Paes e Isis Valverde. O trio honrou a confiança da escritora, fazendo de Jeiza, Bibi e Ritinha tipos marcantes, que caíram na boca do povo.

sábado, 14 de outubro de 2017

Glória Perez faz bela homenagem aos policiais mortos em "A Força do Querer"

O Rio de Janeiro vive um período que pode ser considerado catastrófico. O país todo está em um momento caótico, mas a cidade maravilhosa consegue está pior. E um dos casos mais preocupantes é a violência, culminando ainda na falência das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora, antes vistas como uma esperança). Mais de cem policiais já foram mortos só esse ano e até o final desse texto algum outro terá morrido. Com base nisso, Glória Perez resolveu prestar uma justa homenagem aos policiais mortos no capítulo desse sábado (14/10) de "A Força do Querer".


Na penúltima semana de novela, a autora inseriu um novo personagem na trama que tinha como único objetivo morrer: o PM Gerson (Well Aguiar), amigo de Jeiza (Paolla Oliveira), que acompanhou a vitória da colega em uma luta de MMA. A amizade dos dois era antiga, segundo o roteiro, e a cumplicidade ficou mostrada nos breves momentos deles juntos. No final do capítulo de sexta (13/10), o policial foi assaltado e morto por dois marginais assim que a dupla viu a farda e uma arma no carro da vítima. "É policial", gritou um, implicando no imediato disparo do segundo, matando o rapaz.

Foi uma cena aterrorizante e que todo brasileiro já viu ou presenciou. A realidade disfarçada de ficção. Jeiza ainda matou um bandido, mas o outro escapou. O grito de desespero dela, logo após constatar a morte do amigo, representou a dor de 108 famílias de policiais que sofreram (e sofrem) esse ano. Paolla Oliveira deu um show de emoção e o momento arrepiou o telespectador.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Química, personagens humanos e boas atuações fazem de 'Cabibi' e 'Jeizeca' os melhores casais de "A Força do Querer"

"A Força do Querer" segue fazendo sucesso e angariando merecidos elogios. Glória Perez tem conseguido prender o telespectador através de bons dramas e personagens bem construídos. Mas, curiosamente, não é um folhetim com muitos romances. São poucos os casais que protagonizam momentos românticos no enredo. Ainda assim, a autora criou dois pares muito interessantes e que se beneficiam da imensa química entre os atores: Jeiza (Paolla Oliveira) e Zeca (Marco Pigossi), e Caio (Rodrigo Lombardi) e Bibi (Juliana Paes).


O primeiro par arrebatou logo na primeira cena. O clássico jogo do "Gato e Rato" quase nunca falha na ficção. A ideia de juntar um sujeito machista com uma mulher empoderada foi uma ótima sacada da autora. O bronco Zeca é da fictícia Parazinho e teve uma criação em torno da 'valorização' da 'macheza', enxergando a mulher como uma figura frágil. Ou seja, algo inaceitável nos dias de hoje. Porém, o caminhoneiro é um sujeito íntegro. Mas, a passionalidade sempre foi seu maior defeito. Já Jeiza é uma mulher que luta MMA, trabalha como policial militar, sustenta a mãe e não aceita homem lhe impondo regras. Nada melhor, portanto, do que juntar esses opostos.

Glória fez exatamente isso logo no começo e acertou em cheio, deixando os dois como casal principal do enredo. Aliás, eles acabaram assumindo a função dos mocinhos da novela. Até porque Jeiza é a representação da heroína moderna, quase uma Mulher Maravilha. O início do relacionamento foi bastante conturbado em virtude do extremo machismo do rapaz, que não tolerava uma namorada lutadora e se indignava com a falta de tempo que ela tinha para o namoro por causa da profissão de PM.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Fuga de Rubinho e Bibi proporciona sequência de tirar o fôlego em "A Força do Querer"

Glória Perez não tem poupado trama em "A Força do Querer". Inspirada, a autora vem presenteando o público com capítulos ótimos, destacando os personagens através do esquema de rodízio. Cada um tem a sua vez de brilhar. Depois de Ritinha (Isis Valverde) e Jeiza (Paolla Oliveira), chegou a vez da outra protagonista ganhar espaço: Bibi (Juliana Paes). E a personagem vem crescendo cada vez mais. Tanto que a sequência da fuga de Rubinho (Emílio Dantas), exibida nesta quarta-feira (05/07), foi de tirar o fôlego.


A cena foi um divisor para o enredo. Estabeleceu de vez a rivalidade entre Jeiza e Bibi, ao mesmo tempo que marcou a entrada da esposa do traficante no mundo do crime. Agora ela está tão suja quanto o marido, após já ter incendiado o restaurante onde ele trabalhava para destruir provas e tentado ajudar em outra fuga anterior. E toda a cena da perseguição merece palmas, principalmente pela direção irretocável de Rogério Gomes.

O diretor, sempre competente e elogiado, trabalha com Glória pela primeira vez e está fazendo muito bem a ela. Após a direção catastrófica de "Salve Jorge", a escritora  precisava dessa mudança, além de, claro, estar muito mais 'iluminada' na sua atual história.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Na pele da empoderada Jeiza, Paolla Oliveira se sobressai em "A Força do Querer"

"A Força do Querer" vem apresentando um ótimo início. Glória Perez está conseguindo despertar a atenção do público com uma trama concisa e bem estruturada, cujos conflitos vêm sendo conduzidos com competência, ao menos até agora. E um dos acertos da novela é a escolha das protagonistas, pois os três perfis femininos são fortes e ganharam intérpretes talentosas. Bibi (Juliana Paes), Ritinha (Isis Valverde) e Jeiza movem o enredo. E Paolla Oliveira tem se sobressaído em virtude do bom destaque da policial empoderada no folhetim dirigido por Rogério Gomes.


A personagem vem se mostrando a mais atrativa do trio. Mulher bem-sucedida no trabalho, dona de si e imponente, Jeiza se destaca como policial e é tratada como líder na sua equipe. Corajosa, a PM não pensa duas vezes antes de prender algum bandido ou ajudar alguém. Mas sua firmeza não a faz antipática ou fria. Ela se mostra bem-humorada e debochada na sua vida 'normal' e vive uma relação de cumplicidade com a mãe, Cândida (Gisele Fróes). Para fechar esse bom conjunto, a mulher ainda luta MMA e é uma campeã nata, amedrontando suas adversárias no ringue.

Portanto, se nota que o perfil é repleto de atrativos. E, claro, o fato de ser linda deixa a situação ainda mais interessante, pois é um 'padrão' que costuma despertar estranhamento diante da profissão ou da luta. Afinal, mulheres belas são sempre taxadas pela sociedade como modelos ou pessoas fúteis.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

"A Força do Querer" vem apresentando um ótimo início

A nova novela das nove estreou no dia 3 de abril, ou seja, está há pouco mais de um mês no ar, bem no comecinho. O primeiro capítulo de "A Força do Querer" foi morno e sem grandes acontecimentos. Parecia um capítulo qualquer e não o número um. Isso não foi um mérito nem um defeito, apenas uma opção da autora. E Glória Perez parece ter plena consciência do que está fazendo, pois está inserindo os dramas cuidadosamente, despertando a atenção do público e agradando a Globo ---- a média até então está em torno dos 31 pontos, melhor início desde "Império".


A história é simples e com poucos personagens, o que é uma novidade e tanto levando em consideração o histórico de Glória. Ela sempre foi uma escritora que encheu suas produções de atores, muitas vezes não conseguindo destacar todos, deixando vários deles avulsos em enredos desinteressantes. Sua última novela, por exemplo, sofreu merecidas críticas em virtude do excesso de gente. "Salve Jorge" foi uma produção problemática em vários aspectos, tendo a quantidade exagerada de intérpretes como um dos principais erros. Agora, a autora parece ter aprendido a lição e resolveu preencher sua nova trama com tipos apenas essenciais para o contexto.

O fato de ter deixado de lado as culturas estrangeiras, que já tinham virado uma espécie de marca, também merece menção. A sua última novela que não teve isso foi o remake de "Pecado Capital", em 1998. Isso porque "América" (2005), querendo ou não, teve os Estados Unidos como uma das temáticas (em virtude da abordagem dos imigrantes ilegais).