Mostrando postagens com marcador terror. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador terror. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Por que "Supermax" foi uma das séries mais fracassadas da Globo?

Criada por Fernando Bonassi, José Alvarenga Jr. e Marçal Aquino, "Supermax" é um dos projetos mais ousados da Globo por várias razões: primeira produção nacional voltada para o terror, sobrepondo o suspense e abusando de sequências sanguinolentas; elenco quase todo formado por atores pouco conhecidos do público; e estilo muito semelhante aos seriados americanos do gênero. Outro traço de ousadia foi a forma de divulgá-la: a emissora lançou 11 episódios na internet (através do aplicativo Globo Play), deixando somente o último (décimo segundo) inédito para ir ao ar na televisão. A questão é que todos esses pontos podem explicar o fracasso do produto, que configura a menor audiência de uma série da líder na faixa das 23h, superando até mesmo a problemática "O Dentista Mascarado".


A série estreou com 15 pontos e foi perdendo audiência a cada semana. Até chegar aos 9 pontos, perdendo algumas vezes a liderança para o sucesso "MasterChef Profissionais" ---- na penúltima terça de novembro (dia 22), a Band chegou a ficar mais de uma hora em primeiro lugar (74 minutos) -----, e até mesmo ficando atrás do SBT. É um resultado péssimo, onde sua média geral é de apenas 12 pontos. Entretanto, o capricho da produção é evidente. O presídio construído é grandioso e os efeitos especiais dos elementos sobrenaturais passam longe de qualquer tipo de 'tosquice', por exemplo. Então qual a razão do público não corresponder? É difícil fazer qualquer tipo de análise de um fracasso, pois não existe ciência exata em se tratando de televisão. Mas, como citado no primeiro parágrafo, há algumas explicações plausíveis.

O 'thriller' é um gênero de nicho, ou seja, só agrada um determinado tipo de público. Uma pessoa que não gosta de comédia romântica, hipoteticamente, pode vir a gostar de um seriado ou filme com essas características caso o enredo lhe agrade. Mas um telespectador que não gosta de terror por causa das cenas fortes e momentos de 'susto'' jamais se interessará por alguma produção do tipo, por mais que a história seja interessante.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

É suspense? É terror? É drama? É apenas o capítulo 172 de um sucesso chamado Avenida Brasil!

Embora pareça, "Avenida Brasil" não irá terminar nesta semana. Há mais alguns dias de novela, para a alegria do público que a prestigia diariamente. E João Emanuel Carneiro não se cansa de surpreender o telespectador. O que poderia ser apenas mais um clichê com o famigerado 'quem matou?', acabou virando uma das mais impressionantes cenas da novela e, quiçá, de toda a história da teledramaturgia, sem exageros.  O esperado assassinato de Max hipnotizou a todos que acompanharam o capítulo 172 da trama que parou o país.


A tensão se fez presente o tempo todo e não parecia que havia uma novela sendo exibida, e sim um longa-metragem de suspense da melhor qualidade. Max (Marcello Novaes) mantinha Carminha (Adriana Esteves), Nina (Débora Falabella), Jorginho (Cauã Reymond), Mãe Lucinda (Vera Holtz) e Nilo (José de Abreu) presos na casa da mãe do lixão. O terror psicológico, uma das principais marcas de João Emanuel Carneiro, dominava a cena, onde estavam os principais personagens da trama. Mais uma vez é necessário rasgar elogios ao minucioso trabalho da direção, que transmitia um nível elevadíssimo, com imagens rapidamente cortadas, focalização no pânico de todos os envolvidos e uma edição acertada. Amora Mautner, Ricardo Waddington, José Luiz Villamarim e toda a equipe responsável são geniais. E, claro, a atuação do elenco foi maravilhosa, como de costume.

As sequências em que Max se descontrolava e ateava fogo na casa, causando um desespero em todos os presentes, foram grandiosas e ainda é preciso destacar a trilha de tensão da novela, que foi um dos pontos altos de "Avenida Brasil" desde o início. A chegada, aos poucos, de cada um dos futuros suspeitos aumentou o clima de mistério, ao mesmo tempo que