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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Com a demissão de Camila Queiroz, como ficará o final de "Verdades Secretas 2" sem Angel?

 A Globo emitiu uma nota nesta quarta-feira (17/11) comunicando o desligamento de Camila Queiroz das gravações finais de "Verdades Secretas 2", primeira novela exclusiva da Globoplay, escrita por Walcyr Carrasco e dirigida por Amora Mautner, que vem alcançando uma grande audiência no serviço de streaming da emissora. A questão é que a demissão provoca um inevitável questionamento no grande público: como ficará o final da continuação de "Verdades Secretas" sem Angel? (o texto tem spoilers)


A nota da Globo assustou todos que trabalham com televisão porque nunca a emissora emitiu uma nota tão direta e sem qualquer cordialidade sobre o fim de um contrato: "A atriz Camila Queiroz não faz mais parte do elenco de "Verdades Secretas 2", novela em exibição na Globoplay. Impactado pelos rigorosos protocolos adotados durante a pandemia, o período de gravação da obra, previsto para terminar no último dia 10, teve que ser ampliado por sete dias. Para assinar a extensão de contrato necessária à gravação das cenas finais da novela, Camila Queiroz quis determinar o desfecho da personagem Angel e exigiu um compromisso formal de que faria parte de uma eventual terceira temporada da obra, além de outras demandas contratuais inaceitáveis". 

A nota ainda segue: "A Globo, então, decidiu concluir "Verdades Secretas 2" sem a participação da atriz. A novela seguirá sendo gravada e as cenas serão adaptadas para que seja mantida a essência da trama", finalizou a emissora. Já Camila Queiroz emitiu um breve comentário em seu Twitter: "Tentei ter razão, mas a saúde mental venceu. Depois volto aqui para conversar com vocês", declarou a intérprete. Mais tarde, emitiu uma nota onde não desmentiu que desgostou do final e ainda afirmou que a Globo quis puni-la pelo seu contrato anterior com a Netflix.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A crise e o amadorismo da Band

O ano de 2015 parecia promissor para a Band. A segunda temporada do bem-sucedido "MasterChef" devidamente encaminhada, o "CQC" reformulado, a aquisição de uma novela turca que tem feito sucesso em vários países ("Mil e uma noites"), "Agora é tarde" finalmente coma uma identidade própria; enfim, tudo parecia caminhar para bons resultados neste novo ano. Porém, o que se observa atualmente é uma crise de enorme proporções.


A emissora tem demitido vários funcionários e, por contensão de despesas, vários programas foram extintos sem explicações para o publico. A primeira atração eliminada da grade foi o "Tá na Tela", ainda em 2014. Após ter contratado a peso de ouro Luiz Bacci, a Band deu a ele um formato onde o sensacionalismo e a apelação eram os maiores ingredientes. Mas de nada adiantou o festival de baixaria, pois a audiência não correspondeu. Ou seja, não demorou muito para uma medida ser tomada: o produto foi simplesmente tirado do ar e o jornalista ficou sem função na nova casa.

A grande contratação virou uma dor de cabeça. O final desta infeliz história foi a volta de Bacci para a Record. Ele ficou apenas dez meses na Band e retornou para sua antiga emissora nesta semana, ganhando a metade do que recebia mensalmente. Sua mudança em 2014, definitivamente, não foi um bom negócio, nem para o apresentador, nem para a Bandeirantes e nem para o público.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Saída de Gugu Liberato expõe amadorismo da Record e destaca o período crítico da emissora

Mergulhada na crise e abusando das demissões nos últimos meses, a Record viu sua ferida ser novamente exposta na última quinta-feira (06/06), com a ampla divulgação da notícia a respeito da saída turbulenta do Gugu. Depois de muitas especulações, a situação finalmente foi confirmada. Após quatro anos, Gugu Liberato deixou a emissora de uma forma nada amistosa. Pressionado por causa do corte de verbas do seu programa, o apresentador resolveu sair mais de quatro anos antes do término do seu contrato, expondo ainda mais o período crítico da emissora.


Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, Gugu não via mais condições de fazer o programa, uma vez que a emissora cortou quase todas as suas verbas de produção. Por causa do elevado salário do apresentador (algo em torno dos três milhões), os bispos da Universal já estavam pressionando para que houvesse uma redução brusca de custo no "Programa do Gugu". Apesar do rompimento representar um alívio para as finanças, obviamente que essa saída do Gugu expôs ainda mais o período crítico da Record, piorando a imagem da empresa. 

Seduzido pela proposta milionária dos bispos e acreditando na promessa de que teria um talk show na RecordNews (o que nunca aconteceu), Gugu assinou o contrato com a concorrente do SBT em junho de 2009. Ele foi apenas um dos artistas contratados a peso de ouro na época em que a Record ostentava sua fortuna para

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Falta de planejamento, demissões, redução de custos e o período crítico da Record

Não é surpresa para ninguém que a meta da Rede Record, desde que foi comprada pelo Bispo Edir Macedo, sempre foi ultrapassar a Rede Globo. Na disputa pela audiência, o único objetivo era alcançar a tão almejada liderança. E não foram medidos esforços para isso. Investimentos milionários na área da teledramaturgia, tentativa de copiar várias atrações bem-sucedidas da líder, uma vasta contratação de profissionais da concorrência e produção de novos programas fizeram parte desse pacote em busca do primeiro lugar. Só que o objetivo nunca foi atingido e o máximo que a emissora conseguiu foi tirar a vice-liderança do SBT. Entretanto, desde o ano passado, até o segundo lugar tem sido ameaçado e a crise foi instaurada.


Após ver a emissora de Silvio Santos voltar a ameaçar seu segundo lugar, conquistado graças aos investimentos feitos nos últimos anos, a Record percebeu que todo o esforço feito havia sido em vão. Tanto que o ano de 2012 foi traumático para a empresa: novelas que fracassaram, reality que não empolgou, matérias apelativas no seu principal jornalístico, enfim, um período nada agradável.

Atualmente a emissora se vê obrigada a correr atrás do prejuízo. Com a tentativa de corrigir os equívocos cometidos anos atrás, o corte de custos foi inevitável. E essa redução de despesas tem ocasionado uma sucessão de demissões em vários setores da Record. Um dos mais afetados é, sem dúvida, o