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domingo, 20 de dezembro de 2020

Nicette Bruno deixa um legado de generosidade e talento

 A notícia que todos os fãs temiam infelizmente veio. A morte da querida Nicette Bruno foi noticiada na tarde deste domingo. Internada há semanas na UTI da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, a atriz estava em estado muito grave por conta da covid-19. Respirava por um ventilador mecânico e não resistiu. É mais uma vítima, entre os mais de 185 mil mortos no país, da destruidora doença que vem devastando tantas famílias. 

A veterana estava respeitando o isolamento desde o início da pandemia, afinal, tinha 87 anos e estava no grupo de risco. Mas, segundo Beth Goulart, sua filha, um parente assintomático foi visitá-la e a infectou. Um triste retrato do atual momento do país, onde várias pessoas ignoram a gravidade da doença e seguem se aglomerando em bares, praias e shoppings. São essas pessoas que mais infectam as que estão se preservando, mas ignoram todas as recomendações por simples egoísmo. O egoísmo que passou a fazer parte da rotina de muitos brasileiros. 

A última aparição da grande Nicette na televisão foi no primoroso remake de "Éramos Seis", encerrado pouco antes do início da pandemia, no final de março. A atriz viveu a madre Joana, que acolheu por alguns dias Dona Lola (Glória Pires). A participação, na verdade, foi uma linda homenagem da autora Angela Chaves ao remakes anteriores do romance de Maria José Dupré.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Há 20 anos no ar, "Altas Horas" foi o programa que melhor se adaptou ao momento de pandemia

 A pandemia do novo coronavírus afetou toda a programação televisiva. Do Brasil e do mundo. Os produtos mais afetados foram o do entretenimento, vide o agravamento da crise do setor cultural. E os programas de auditório sofreram uma inevitável descaracterização. Afinal, todos precisam da aglomeração das plateias. Porém, os apresentadores se viram obrigados a apresentar suas respectivas atrações de casa ou no palco sem ninguém presente (com exceção da produção). E quem melhor se virou com o inusitado novo formato foi Serginho Groisman. 

A maior identidade do "Altas Horas", que completou 20 anos no ar no dia 14 de outubro, era a plateia repleta de jovens estudantes e com uma proximidade muito grande com os convidados. Todos ficavam sentados em um auditório que fazia quase um círculo no estúdio. Era quase uma arena do entretenimento e da informação. O mesmo já acontecia desde a época do inesquecível "Programa Livre", no SBT. Enquanto não houver a vacina contra a COVID-19 nada disso será possível. Um hiato é inevitável. Mas se engana quem pensa que a alteração do formato afetou a qualidade da atração. 

Serginho foi muito inteligente ao mesclar conteúdo inédito com reprises. Ao invés de simplesmente reprisar programas antigos, como ocorria com o "Domingão do Faustão" e "Caldeirão do Huck", o apresentador exibe trechos de algumas entrevistas ou números musicais do programa e entrevista o convidado ou a convidada que esteve na época da exibição via vídeo-chamada.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

"Sob Pressão - Plantão Covid" foi um especial necessário, impactante e esperançoso

Infelizmente durou pouco. "Sob Pressão - Plantão Covid" teve apenas dois episódios e o segundo foi ao ar nesta terça-feira, dia 13. Mas valeu por uma temporada inteira. O próprio elenco declarou que todo o trabalho de produção foi muito desgastante (em virtude dos inúmeros protocolos de saúde), mas recompensador. E a dedicação de toda a equipe ficou visível, tanto pelo capricho da produção (nem deu para perceber que tudo foi gravado diante das limitações impostas pela pandemia do novo coronavírus) quanto pela entrega do elenco. 


O primeiro episódio foi voltado para o drama do início da pandemia, quando Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Júlio Andrade) começaram a trabalhar em um hospital de campanha com todos os seus colegas, convocados por Décio (Bruno Garcia). Houve uma emocionante mensagem de esperança com a recuperação de pacientes, como Seu Augusto e Daiane (Marcos Caruso e Heslaine Vieira em luxuosas participações), mas também teve espaço para a dor da protagonista assim que seu marido contraiu a covid-19 e precisou ser entubado por ela. 

Já o segundo episódio expôs a diversidade de perspectivas em relação à doença, retratada através das histórias da equipe de profissionais de saúde e dos pacientes do hospital de campanha da série ---- um local onde o caos estava instaurado: muitos doentes, poucos médicos e escassez de material.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

"Sob Pressão - Plantão Covid" tem estreia arrebatadora e emocionante

A melhor série brasileira chegaria ao fim na terceira temporada. A Globo, sem nunca ter dado uma explicação convincente, encerraria "Sob Pressão" em 2019, em pleno auge da terceira temporada. Mas o sucesso foi tamanho e os pedidos do público tão incessantes que a emissora decidiu produzir mais duas temporadas. O irônico é que a produção parece ter previsto a pandemia do coronavírus. Afinal, a quarta temporada foi programada para 2021. Não haveria seriado em 2020. E caso houvesse, inevitavelmente, as gravações seriam canceladas. Mas, ainda assim, conseguiram produzir um especial para a abordagem do contágio do vírus: "Sob Pressão - Plantão Covid".


Com dois episódios especiais, a série retorna com o intuito de homenagear os profissionais da saúde que trabalham no combate ao coronavírus. Reconhecida por retratar com perfeição as questões da saúde pública do país, "Sob Pressão" tinha mesmo que voltar em meio ao turbulento período da pandemia para expor a dura rotina dos médicos e enfermeiros. A produção sempre mesclou ficção e realidade com maestria e agora não é diferente. As gravações ainda ficaram mais "facilitadas" uma vez que os perfis fictícios precisam mesmo usar roupas fechadas, máscaras e todos os elementos de segurança obrigatórios. Assim, personagens e atores ficam seguros.

Após um período em missão humanitária no interior do Brasil ---- foi assim que a terceira temporada se encerrou ----, Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Júlio Andrade) são convocados para voltar ao Rio de Janeiro. É urgente. A dupla de médicos é chamada às pressas pelo doutor Décio (Bruno Garcia) para trabalhar em um hospital de campanha montado para atender aos pacientes infectados pela Covid-19.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

"Amor e Sorte" foi uma grata surpresa em tempos tão difíceis para o setor cultural

"Todos dizem eu te amo, mas é em momentos adversos que o amor é posto à prova. Entre quatro paredes, ou algumas a mais, a quarentena trouxe para as pessoas rotinas e vivências nunca Antes experimentadas. Muitos de nós se viram diante de conflitos internos, mas também externos, principalmente com as pessoas isoladas por tempo indeterminado". Essa foi a premissa de "Amor e Sorte", série criada por Jorge Furtado, e exibida em quatro deliciosos episódios na Globo. O último foi ao ar nesta terça-feira.


Cada história era independente e protagonizada por uma dupla diferente. Para a segurança dos envolvidos, em plena pandemia do novo coronavírus (que não acabou, importante lembrar), os dois personagens de cada trama eram interpretados por atores que já moram juntos. Ou porque são família, como Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, ou porque são casados/namoram, vide Lázaro Ramos e Taís Araújo, Fabíula Nascimento e Emílio Dantas, e Luisa Arraes e Caio Blat. A direção de Patrícia Pedrosa e Ricardo Spencer foi realizada remotamente (em vídeo-chamadas) e todos os intérpretes também atuaram como diretores, cenógrafos, iluminadores, enfim.

O único episódio que contou com uma produção mais "caprichada" foi o "Gilda e Lúcia" em virtude da condição favorável de Fernandona e Fernanda: as duas estavam em um sítio da família na Serra com um espaço amplo e morando com outras pessoas especialistas no setor audiovisual.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

De forma nada convencional, "Criança Esperança" cumpriu seu papel em plena pandemia

 Como comemorar os 35 anos de um programa tão importante para a televisão brasileira e para as crianças necessitadas em plena pandemia? O "Criança Esperança" comemorou da forma que foi possível e se saiu muito bem. Nesta segunda-feira (28/09), foi ao ar a edição histórica da atração beneficente, mas sem aglomerações, inúmeras participações presenciais e doações do público. Tinha tudo para causar estranheza ou ser um fiasco. Felizmente funcionou. 

Tudo foi diferente na edição de 2020. Começando pelo cancelamento das doações do público. Em virtude da crise econômica sem precedentes que o país atravessa, a Globo preferiu não pedir dinheiro para seus telespectadores e, sim, vídeos sobre esperança. Desta vez, o foco foi a doação feita por empresas ao invés do tradicional 0500. As pessoas físicas mandaram gravações curtas com mensagens motivacionais. O resultado ficou bonito de se ver. 

Comandado ao vivo, dos Estúdios Globo, por Fátima Bernardes, Luis Roberto, Tiago Leifert, Jéssica Ellen, Luciano Huck e Maju Coutinho, o programa contou com apresentações produzidas remotamente, como as de Ludmilla, Luan Santana, Zé Neto e Cristiano, Ivete Sangalo, Iza e Alcione.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

"Amor e Sorte" tem deliciosa estreia com Fernanda Montenegro e Fernanda Torres

A pandemia do novo coronavírus implicou na interrupção das gravações de todas as produções de teledramaturgia da Globo. Agora, aos poucos, as duas novelas interrompidas ("Salve-se Quem Puder" e "Amor de Mãe") retomaram os trabalhos. A emissora conseguiu boas soluções inéditas para engrandecer um pouco seu catálogo na Globoplay (durante os 6 meses de recesso) com produtos gravados na casa dos envolvidos, vide "Sinta-se em Casa", Cada Um no Seu Quadrado" e "Diário de um Confinado". Já "Amor e Sorte" foi produzida para a TV aberta e a nova série estreou nesta terça-feira (08/09).


É o primeiro produto inédito da Globo em meio ao período da pandemia. Não deixa de ser um respiro de novidade para o telespectador; afinal, a grade do setor de teledramaturgia da emissora vem utilizando reprises desde março e assim seguirá até o início de 2021 (com razão). A série é uma criação de Jorge Furtado e tem quatro episódios protagonizados por uma dupla de personagens que muda toda semana. E a ideia para garantir a segurança de todos foi a escolha do elenco: só atores que moram juntos, ou como família ou como casal. Tudo gravado na residência dos intérpretes que estão em quarentena, onde eles mesmos dividiram a função de câmera, iluminação, direção e atuação.

Fernanda Torres e Fernanda Montenegro protagonizam o primeiro episódio chamado "Gilda e Lúcia" ----- os próximos são protagonizados por Lázaro Ramos e Taís Araújo ("Linha de Raciocínio"); Luisa Arraes e Caio Blat ("A Beleza Salvará o Mundo") e Emílio Dantas e Fabíula Nascimento ("Territórios").

quarta-feira, 22 de julho de 2020

"MasterChef" volta com novo formato e medidas de segurança questionáveis

O principal produto da Band teria mais uma temporada, como de costume, iniciada em março. Mas a pandemia do novo coronavírus adiou os planos da emissora. E, como o reality gastronômico virou uma das principais fontes de renda do canal, cancelar a exibição em 2020 estava fora de questão. Tanto que a produção conseguiu lançar a sétima temporada do "MasterChef Brasil" em julho, no dia 14 (terça-feira passada), com uma nova reformulação para o atual e conturbado momento do país.


O clássico formato com vinte ou dezoito participantes disputando a competição ao longo de quatro meses, com uma eliminação por semana, foi extinto. Agora são apenas oito concorrentes no estúdio e não há time fixo. Portanto, há um vencedor por semana e uma nova leva de pessoas na disputa seguinte. Já os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin não comem mais no mesmo prato. Agora, para experimentar as comidas dos candidatos, cada um tem o seu prato em três bancadas separadas.

O prêmio também mudou. Ao invés de um suntuoso troféu, um carro e uma bolsa de estudos na renomada Le Cordon Bleu, em Paris, o campeão fatura um micro-troféu, R$5 mil oferecidos por um patrocinador, uma bolsa de estudos na Estácio de Sá, um forno e R$ 500 para gastar em compras de outra patrocinadora.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Vários motivos para "A Vida da Gente", "Sangue Bom" e "Laços de Família" serem as próximas reprises da Globo

A Globo ainda não sabe o que fazer com a retomada das gravações das novelas. A única certeza é o adiamento de "Nos Tempos do Imperador", próxima trama das 18h, e "Um Lugar ao Sol", próximo folhetim das 21h, para 2021. E "Amor de Mãe" retornará apenas para fechar seu ciclo rapidamente em aproximadamente 25 capítulos (nem há mesmo muito mais história para contar), mas só ano que vem. Já no caso de "Salve-se Quem Puder", produção das 19h, a volta também ficou para 2021. Portanto, uma nova leva de reprises será escolhida pela emissora até a vida voltar ao normal (é o que todos torcem) ano que vem. E agora listo os vários motivos para que "A Vida da Gente", "Sangue Bom" e "Laços de Família" sejam as selecionadas.


A emissora tem cogitado, segundo alguns sites, a fraca e sonolenta "Flor do Caribe" (2013), de Walther Negrão, para substituir "Novo Mundo" (2017). Protagonizada por Henri Castelli e Grazi Massafera, com Igor Rockli de grande vilão, a trama teve um bom começo, mas se perdeu pelo caminho em capítulos arrastados e dramas que não marcaram. Tanto que muitos nem se lembram do enredo. A audiência ficou dentro da média, mas nada de números muito elevados. Então, como os altos índices não vêm sendo considerados pela emissora para a próxima reprise das seis, o enredo de Lícia Manzo merece ser escolhida.

Em "A Vida da Gente", dirigida por Jayme Monjardim, a escritora arrebatou o público com a envolvente história de Ana (Fernanda Vasconcellos), Manu (Marjorie Estiano) e Rodrigo (Rafael Cardoso). A novela não foi um imenso sucesso, mas teve grande repercussão. As duas eram irmãs e cúmplices, enquanto o rapaz era praticamente um irmão de criação, pois cresceu com as meninas.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Vale a pena retomar as gravações de "Salve-se Quem Puder" em 2020?

A novela das sete de Daniel Ortiz ainda estava em seu início, mas os índices de audiência eram ótimos e a trama agradava. Mas "Salve-se Quem Puder" (assim como todas as produções de entretenimento) teve suas gravações interrompidas por conta da pandemia do novo coronavírus e o folhetim saiu do ar no dia 28 de março. A reprise de "Totalmente Demais", escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, foi a substituta escolhida. O Brasil segue com quase mil mortes diárias e a irresponsabilidade dos governantes e de parte da população adia cada vez mais uma possibilidade de melhora. Mas a Globo já vem estudando medidas para um retorno do setor de teledramaturgia para final de julho.


Apesar das notícias a respeito da possível volta, não há nada oficial e muito menos sobre a exibição dos novos capítulos. O mesmo vale para "Amor de Mãe". O caso da novela das 21h, de Manuela Dias, no entanto, é um pouco menos complicado. Faltava pouco mais de um mês para o término da história quando as gravações foram interrompidas e a autora já estava arrastando o enredo de todas as formas. Não há muito o que mostrar além do aguardado encontro de Lurdes (Regina Casé) e Domênico (Chay Suede). Situação totalmente diferente de "Salve-se Quem Puder", que nem chegou perto da metade. E as informações sobre o possível retorno desanimam em virtude de mutilação do roteiro.

A primeira "bomba" foi a saída de José Condessa da trama. O ator português já tinha um compromisso firmado para protagonizar um folhetim em Portugal assim que a trama das sete acabasse. Mas a pandemia implicou em uma escolha e o intérprete preferiu abandonar a produção brasileira, muito provavelmente porque seu personagem, o mexicano Juan, tinha pouca relevância.