tag:blogger.com,1999:blog-39938103790677708492024-12-11T08:51:23.023-03:00De Olho Nos DetalhesBlog exclusivo para quem gosta de televisão e criado por uma pessoa apaixonada por esse tema. Sempre de olho nos detalhes da tevê. Entre e fique à vontade! Instagram: https://www.instagram.com/zamenzatv/?hl=pt-brSérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]Blogger2552125tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-60248269988725019902024-12-09T23:30:00.001-03:002024-12-10T01:12:44.164-03:00Globo inicia seu marketing em cima do remake de "Vale Tudo" na CCXP <p> <span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">No último dia de CCXP, neste domingo, dia 9, a TV Globo mostrou que desistiu de vez do fracasso 'Mania de Você' e a partir de agora focará no remake do sucesso de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Brassères ----- que passou a ser chamado de releitura, após as várias polêmicas que notícias sobre a 'nova' trama causaram. Em seu painel no Palco Thunder, a emissora levou alguns atores, a adaptadora e o diretor. O público, atento e curioso sobre a nova versão de 'Vale Tudo', foi surpreendido por um grupo de mascarados com o rosto da vilã icônica Odete Roitman, que subiu ao palco e revelou Paulo Vieira. O ator e humorista comandou o painel em que foram apresentados detalhes sobre a nova produção, com estreia prevista para abril de 2025, ano em que a TV Globo celebra 60 anos. </span></p><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiIm41OcYImQobeojXsMt_tMP2hiuUgesypcmytLK5V8BguT5M4Id-eUzdE4upMlyvS1_g-zB19WWuBSIRAd0OKRlHOt4lrLEAfHv1BRUyy79ZrcjTM9BvQDhI5JA7y1bFSY-_IQDs6BKMQcymWynS6v-PFPlrmscX5lo4Z5iZ33mDuVmCUVF3rdrVzb_I" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="1366" data-original-width="2048" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiIm41OcYImQobeojXsMt_tMP2hiuUgesypcmytLK5V8BguT5M4Id-eUzdE4upMlyvS1_g-zB19WWuBSIRAd0OKRlHOt4lrLEAfHv1BRUyy79ZrcjTM9BvQDhI5JA7y1bFSY-_IQDs6BKMQcymWynS6v-PFPlrmscX5lo4Z5iZ33mDuVmCUVF3rdrVzb_I=w400-h266" width="400" /></a></div><br />A autora Manuela Dias e o diretor artístico Paulo Silvestrini adiantaram curiosidades sobre a obra, que se conecta com a memória afetiva dos brasileiros, e tem a missão de conquistar novos fãs das grandes histórias da dramaturgia. “'Vale Tudo' é uma novela que ajudou a fundar esse gênero tão brasileiro, que é a nossa especialidade. É uma honra pra mim adaptar um texto do Gilberto Braga para os dias de hoje, e acho que todas as histórias incríveis merecem ser recontadas”, disse Manuela Dias. “O clássico, quando a gente relê, continua fazendo sentido, e isso acontece com ‘Vale Tudo’. Mas, como em toda grande história, quando recontada, a gente agrega valores e referências da contemporaneidade. A gente está fazendo ‘Vale Tudo’ para o público de hoje, para quem viu e para quem não viu. Afinal, as grandes histórias da dramaturgia não têm idade”, completou Paulo Silvestrini. <br /><br /></div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Integrantes do elenco, como Taís Araujo, Bella Campos, Paolla Oliveira, Alice Wegmann, Renato Góes, Humberto Carrão e Luis Lobianco participaram da conversa e falaram sobre seus personagens e a importância de fazer parte do <em>remake </em>da “novela das novelas”. <span><a name='more'></a></span>Intérprete de Raquel, Taís Araújo falou da alegria em dar vida à heroína da trama. “Raquel é um prato cheio para qualquer atriz. Uma personagem com muitas possibilidades e com um arco dramático brilhante”. Vivendo a sua primeira protagonista, Bella Campos comentou sobre a personalidade de sua personagem, Maria de Fátima. “Ela é muito positiva, muito confiante, tem uma autoestima de milhões. É um grande presente, uma oportunidade de experimentar essa vilã tão aclamada e interessante. Estou muito, muito animada!”. Renato Góes comentou sobre o prazer em participar de uma trama tão viva na memória dos brasileiros. “Fazer um personagem como esse, na novela das novelas, é algo muito feliz. E o Ivan é um reflexo do brasileiro. Ele quer vencer na vida, é um cara dedicado, um cara que ama, é ‘família’. Mas que, se precisar, sem passar por cima de ninguém, ele vai dar o jeito dele para as coisas acontecerem”, detalhou. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br />Paolla Oliveira, que interpretará Heleninha, destacou a atualidade da trama. “É uma novela icônica, que marcou o Brasil e que faz sentido ainda, mesmo depois de 30 anos. Com personagens que a gente lembra até agora.” A atriz também citou a importância da nova abordagem no caso da trajetória de Heleninha: “É uma personagem densa, que marcou uma época e levanta um dos assuntos que serão revistos depois de tantos anos. Falar sobre o alcoolismo, algo que vai permear a vida de Heleninha, ganha uma nova roupagem, necessária”, defendeu. Já Alice Wegmann, que vive a Solange, falou sobre a emoção que ela e todo elenco pretendem levar ao público: “Eu me lembro de uma sensação muito boa que tive ao ser chamada para a novela. E é essa sensação que estou trazendo e todo o elenco também. De que a gente vai se divertir e vai falar do Brasil para o Brasil”.<br /><br /></div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">No painel, também foi exibido um clipe inédito com imagens de bastidor das primeiras gravações da novela feitas em Foz do Iguaçu, no Paraná, no final de novembro. Mas as surpresas não pararam por aí. Uma sortuda que estava na plateia ganhou uma viagem para o Rio de Janeiro para conhecer os Estúdios Globo com um acompanhante e, de quebra, acompanhar as gravações de ‘Vale Tudo’</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">O encerramento do painel ficou por conta dos participantes do ‘Estrela da Casa’. Unna e Lucca surpreenderam ---- se negativamente ou positivamente fica a critério de cada um ---- todos os presentes com ‘Brasil’, a canção-tema de ‘Vale Tudo’, eternizada na voz de Gal Costa. Não foi confirmado e nem negado se a dupla foi escolhida para cantar a música da emblemática abertura. </div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]4tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-6779558056840288202024-12-05T20:30:00.001-03:002024-12-05T20:59:33.548-03:00"Alma Gêmea" foi a melhor novela da Globo em 2024<p> A Globo acertou em cheio com a reprise de "Alma Gêmea", que acaba nesta semana. Escrita por Walcyr Carrasco, a história foi uma das melhores novelas do autor e um dos maiores fenômenos de audiência do horário das seis. A trama chegou a marcar impressionantes 53 pontos, com picos de 56, no último capítulo, índice inimaginável na época, e impossível de ser alcançado hoje em dia até mesmo em uma novela de horário nobre. A história de época que tinha a reencarnação como tema central conquistou o público e foi um grande sucesso.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgTWFFc3w_Y0-tLlcQPJzHQAQjtwhwsNH1Qd01JAJjiKkZbzB6azhQFxzTgej9iBGdoZehM4S4F1h-x-dkhRIjFijJkF0LUuTdXY9rE0Pvh-NCiTl5GOhgxQ14lchDsyY-l4PSvCD6AX5rs-5YotYxSFoo7yDSE02VHBnvMGax_LWqt7OhPwaV1MoRp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img data-original-height="502" data-original-width="712" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgTWFFc3w_Y0-tLlcQPJzHQAQjtwhwsNH1Qd01JAJjiKkZbzB6azhQFxzTgej9iBGdoZehM4S4F1h-x-dkhRIjFijJkF0LUuTdXY9rE0Pvh-NCiTl5GOhgxQ14lchDsyY-l4PSvCD6AX5rs-5YotYxSFoo7yDSE02VHBnvMGax_LWqt7OhPwaV1MoRp=w400-h283" width="400" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;">Logo no primeiro capítulo (exibido no dia 20 de junho de 2005), Luna (Liliana Castro), grande amor da vida do floricultor Rafael (Eduardo Moscovis) ---- que criou uma espécie de rosa branca especialmente para a amada ----, leva um tiro durante um assalto (planejado pela invejosa Cristina para ficar com as joias da prima) e morre, para o desespero do florista e da mãe (Agnes - Elizabeth Savalla) da pianista. Mas o sentimento que unia o casal era tão intenso que a mulher voltou na pele de uma índia (Serena - Priscila Fantin), para reencontrar o amor de sua vida.</span></div><br />Vinte anos se passam, e aquela criança, que nasceu em uma aldeia indígena, vira uma bela mulher. Já Rafael segue amargurado com a vida e infeliz sem Luna ----- apesar de ser constantemente cortejado por Cristina (Flávia Alessandra) ----- e se fecha em seu mundo de sofrimento e solidão, mesmo tendo um filho (Felipe - Sidney Sampaio) com sua falecida mulher.<br /><a name='more'></a>O mocinho só volta a ter brilho nos olhos quando encontra Serena, que chega a São Paulo em busca de explicações para as visões que tem de uma rosa branca.<div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg-6qcsRpISlUoKtDpHm4Q3uem8DGwUEk3_nie7o-1Q8AFx46rJJsj3__206K9rMeFv6ZpGslY4zvzHcNNrrKqtDLzIACoM6M2xYb_cDv_gZ2yYNdaPE6L2YxjXFkcFIkes2KS6QzNKSxhwnObJqNUbs5A4RMBZMJ7J3mOAWAsXM1R3Fu7zQ7JQJQpZ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="400" data-original-width="500" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg-6qcsRpISlUoKtDpHm4Q3uem8DGwUEk3_nie7o-1Q8AFx46rJJsj3__206K9rMeFv6ZpGslY4zvzHcNNrrKqtDLzIACoM6M2xYb_cDv_gZ2yYNdaPE6L2YxjXFkcFIkes2KS6QzNKSxhwnObJqNUbs5A4RMBZMJ7J3mOAWAsXM1R3Fu7zQ7JQJQpZ" width="300" /></a></div><br />A bela história conduziu a novela, que tinha uma das melhores duplas de vilãs da teledramaturgia: Cristina e Débora. Flávia Alessandra e Ana Lucia Torre brilharam absolutas interpretando mãe e filha diabólicas que faziam de tudo para afastar Serena de Rafael. A sintonia cênica das atrizes transbordava na tela. A dupla não realizaria nem metade de suas maldades caso a novela fosse exibida atualmente, inclusive no horário das 21h. Foram muitas cenas fortes e todas brilhantemente interpretadas.</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiGJq1LOviVt0TZDY89TUOlMBoGFYGLqixblN6lWgZI92D1zlctimuQBnD-9T-wwm0hLusWPVido2gFKC1UYIlpWj7VFDVPVqmE9A_sqqRVNjAYF18vZHab-WjZRQcD07GvipGYvx9YnZQlzNsT2lw07U4pSLeb2tlcLOUgiu6BCn55vHSBlCNzyJzg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiGJq1LOviVt0TZDY89TUOlMBoGFYGLqixblN6lWgZI92D1zlctimuQBnD-9T-wwm0hLusWPVido2gFKC1UYIlpWj7VFDVPVqmE9A_sqqRVNjAYF18vZHab-WjZRQcD07GvipGYvx9YnZQlzNsT2lw07U4pSLeb2tlcLOUgiu6BCn55vHSBlCNzyJzg" width="320" /></a></div><br />Pode-se afirmar, sem exagero, que Cristina e Débora foram os melhores papéis de Flávia Alessandra e Ana Lucia Torre em suas respectivas carreiras. Mas além delas, muitos outros atores se destacaram e também viveram seus melhores momentos na tevê. Aliás, o elenco era grandioso. Eduardo Moscovis fez um grande protagonista e emocionou com seu Rafael, um mocinho machista, conservador e totalmente condizente com a época da história --- a década de 1940. Foram várias cenas que exigiram uma intensa carga dramática e o ator correspondeu em todas. Vale lembrar que, cinco anos antes, o intérprete já tinha honrado outro protagonismo em "O Cravo e a Rosa", do mesmo autor, onde deu um show na pele do impagável Julião Petruchio.</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj8PyEiQFTBGmKfLhb3QPAPtc07Er4PynKEMJXi00BuIbceEJUrSjt1k_0MTTeRYiacPj-fhGapFAwpi8bne29j0hjoU6HN64F7WtrbvJMHrO-gWMkMhNTzkoLCfBHoafJYjR2YmOFZ3NpNejnWkvi227f8_F2Fq6kHhl2RPN03QhY7wV231PCBOiP5" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="847" data-original-width="984" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj8PyEiQFTBGmKfLhb3QPAPtc07Er4PynKEMJXi00BuIbceEJUrSjt1k_0MTTeRYiacPj-fhGapFAwpi8bne29j0hjoU6HN64F7WtrbvJMHrO-gWMkMhNTzkoLCfBHoafJYjR2YmOFZ3NpNejnWkvi227f8_F2Fq6kHhl2RPN03QhY7wV231PCBOiP5" width="279" /></a></div><br />Elizabeth Savalla, em mais uma parceria com Walcyr Carrasco, interpretou com maestria a elegante, cética e amargurada Agnes, que demorou meses para acreditar que Serena era a reencarnação de sua filha Luna, o que resultou em uma sequência emocionante e também proporcionou uma virada na vida da personagem, que abriu as portas para o amor através da bonita relação com Ciro (Michel Bercovitch). Walderez de Barros emocionou com sua Adelaide e fez um belo par com Umberto Magnani (Elias, seu amor do passado). Drica Moraes e Malvino Salvador fizeram o melhor casal da trama e divertiram interpretando os impulsivos Olívia, uma perua falida, e Vitório, um cozinheiro de pavio curto. O clássico jogo de gato e rato que nunca falha na teledramaturgia. O 'Cozinheiro' e a 'Vespa' caíram nas graças do público. </div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQnvphmAE-VmQEkWCszxYcogupkgYUHQudj5SaDtBz1le3A_f2RC7_ZDQ9zwvVVBcSMTsPhtxg9EZW8XsNOixdF44VfNwOFzoowNOqr8yqWi8bgWA0jUQnY5IoZhndihRpQpLi_pHDyTHLpXuMuiE4BjovcsFP1il9ScrK3Kdi50FAhQ8u7yv7HtAS" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="608" data-original-width="1080" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiQnvphmAE-VmQEkWCszxYcogupkgYUHQudj5SaDtBz1le3A_f2RC7_ZDQ9zwvVVBcSMTsPhtxg9EZW8XsNOixdF44VfNwOFzoowNOqr8yqWi8bgWA0jUQnY5IoZhndihRpQpLi_pHDyTHLpXuMuiE4BjovcsFP1il9ScrK3Kdi50FAhQ8u7yv7HtAS" width="320" /></a></div><br /><span style="text-align: left;">O núcleo cômico dos caipiras foi um show à parte. Fernanda Souza virou um dos grandes destaques com sua encalhada Mirna, enquanto que Emilio Orciollo Neto divertiu com seu ciumento Crispim, cujo bordão "Ô MIIIIIIIIIIIRNAAAAAA" caiu na boca do povo. O veterano Emiliano Queiroz (Tio Bernardo) completava o trio e engrandecia a história. Outra peculiaridade da trama era a atitude tomada por Crispim para defender sua irmã que vivia atrás de um marido: jogava todos os pretendentes em um chiqueiro. O número de vítimas enlameadas foi incalculável. Ainda tinha a pata Doralice, companheira da solteirona, honrando a 'cota animal' presente em toda novela do autor.</span></div></div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEixqR9td7ZkO6DFwe1OAAwEcMyO5KWrlXtObZk3Ri85gUBKrx27ZsEU_Fw9JhzP9mqxXgPrKBc9HmFUtQt6UdEkC8CqPuELHaYE8wvhaYSB_rt-IoA52AdWMmq5VSI_ztUWx4ryjEGdh4FNCuMEkmiBoRq1JLXL0G2l0Xj750DcqJdSDkHb-DmlxyiK" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="900" data-original-width="900" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEixqR9td7ZkO6DFwe1OAAwEcMyO5KWrlXtObZk3Ri85gUBKrx27ZsEU_Fw9JhzP9mqxXgPrKBc9HmFUtQt6UdEkC8CqPuELHaYE8wvhaYSB_rt-IoA52AdWMmq5VSI_ztUWx4ryjEGdh4FNCuMEkmiBoRq1JLXL0G2l0Xj750DcqJdSDkHb-DmlxyiK=w320-h320" width="320" /></a></div><br />A Pensão da Divina (Neusa Maria Faro, em seu melhor papel da carreira) era mais uma qualidade da novela. Também responsável pela comicidade da história, a casa abrigava um bando de gente, onde um falava em cima do outro o tempo todo (muito antes da ótima Família Tufão, de "Avenida Brasil"), cujo principal 'conflito' era a tradicional guerra entre genro e sogra. Fúlvio Stefanini (Osvaldo), a saudosa Nicette Bruno (Ofélia) e Neusa formaram uma trinca perfeita e o bordão de Divina foi outro sucesso da trama: "Osvaaaaaldo, não fale assim com a mamãe". Além deles, vale destacar também Fernanda Machado (Dalila, filha de Osvaldo e Divina, irmã de Vitório), Andrea Avancini (Terezinha), Lady Francisco (Generosa), Mariah da Penha (Clarice) e Ronnie Marruda (Abílio), que também faziam parte do núcleo. Aliás, a trama de Dalila era uma das melhores da novela. Enganada pelo vilão Raul (Luigi Baricelli), a personagem ambiciosa teve um crível arco de redenção graças ao romance com Roberval (Rodrigo Phavanello), que sempre a amou e aguentou as patadas até ter seu amor correspondido. O atrapalhado barbeiro ainda enricou e salvou a pensão da família. Também vale citar a divertida volta do 'falecido' (saudoso Ankito), que expôs o passado nebuloso de Ofélia. </div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhqK9pSTfF4nDf3KK2fylCX7yrWHVwJFmrqbUXEP3LknQSKmG6rRnkgKRtsTJoyLpNkEIYSNKFygypHJfuZkIQ0jm3bagAYBOnTWgLv-6-xepgVjrMKKt2jpfVal_i1guM3V2lJ3c_JkWeM-_TrcG-i2QuX9F0sUu4HRf7xEZKNIjDRqiX110NeJ2ev" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="400" data-original-width="600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhqK9pSTfF4nDf3KK2fylCX7yrWHVwJFmrqbUXEP3LknQSKmG6rRnkgKRtsTJoyLpNkEIYSNKFygypHJfuZkIQ0jm3bagAYBOnTWgLv-6-xepgVjrMKKt2jpfVal_i1guM3V2lJ3c_JkWeM-_TrcG-i2QuX9F0sUu4HRf7xEZKNIjDRqiX110NeJ2ev" width="320" /></a></div><br />A trama envolvendo Alexandra (Nivea Stelmann) também foi atrativa. A personagem era tratada como louca, mas na verdade ouvia espíritos e não sabia lidar com isso. Rosane Gofman interpretava muito bem a enfermeira Nair, que cuidava da mulher, cujos surtos assustavam. Seu casamento com o médico Eduardo (Angelo Antônio) passou por muitos tormentos. Citando mais alguns atores e personagens que se destacaram, estão o marginal Guto (Alexandre Barillari), o mordomo Eurico (Ernesto Piccolo), a empregada Zulmira (Carla Daniel) ---- que protagonizou uma cena que virou um dos melhores memes das redes sociais ("Mas, Serena, você também é branca) -----, a sedutora Kátia (Rita Guedes), o Dr. Julian (Felipe Camargo), a elegante Sabina (Aisha Jambo), o sapeca Carlito (Renan Ribeiro), o menino de rua Terê (David Lucas), a bruxa (Duse Nacarati) e a irmã de Rafael, Vera (Bia Seidl).</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEis5hEjjhse-zmx62Wp-dxRcuxozCbKlutkBp5ajzYf5sS0VE5K5MP4bqbUqm_g8kS8HsuDhyg1wRiA37OZMTucoH7GNzXIsDEXfVXCbuwbIawBYh-TgNgMacWr3URH2Id_rte7ay07JNMUI-FgOquVkl1cyZZbccscF1ON_er5dSmMS87_JlMnX_AK" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="655" data-original-width="984" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEis5hEjjhse-zmx62Wp-dxRcuxozCbKlutkBp5ajzYf5sS0VE5K5MP4bqbUqm_g8kS8HsuDhyg1wRiA37OZMTucoH7GNzXIsDEXfVXCbuwbIawBYh-TgNgMacWr3URH2Id_rte7ay07JNMUI-FgOquVkl1cyZZbccscF1ON_er5dSmMS87_JlMnX_AK" width="320" /></a></div><br />A reta final da trama foi repleta de cenas marcantes, incluindo a morte de Débora, que se intoxicou com o próprio veneno, cujo objetivo era matar Rafael antes de ter os copos trocados pelo mordomo. A fala da vilã ("Ah, finalmente os refrescos") virou um meme que até hoje é lembrado. A morte de Cristina, sendo levada pelo diabo para dentro do espelho, enquanto a mansão pegava fogo, foi outro grande momento. E, claro, o final do casal protagonista, que faleceu, indo curtir a paz e a felicidade em outro plano, longe de toda a cobiça que os cercava, fechou a história com chave de ouro, que após uma passagem de tempo de 15 anos, reuniu os personagens para o lançamento de um livro (escrito por Terê, interpretado por Ângelo Paes Leme) contando a bela história de amor de um menino chamado Rafael com uma menina chamada Serena. Vale ressaltar que Walcyr sempre soube o desfecho de seu enredo. Ficou evidente durante toda a trama que os mocinhos morreriam. Isso porque a morte de Rafael estava traçada durante o assalto, mas Luna colocou seu corpo na frente e alterou o destino. Serena reencarnou com um problema cardíaco e sua missão era partir novamente, mas desta vez ao lado de seu amor. Os dois fizeram a passagem juntos e a sequência em que o dois apareceram representados por várias almas ao longo de muitos séculos, incluindo duas freiras e dois escravizados em uma alusão a relações de irmandade ou então homoafetivas, foi uma sacada de mestre, assim como a última cena, em que duas crianças brincam em um parque no ano de 2006 e se apaixonam, seguindo o ciclo da alma gêmea, mas agora com um futuro feliz e sem karmas. A palavra 'eternidade', dita pelos mocinhos durante a partida, foi lindamente representada.</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEigzevy-7l5Y6a3sVhw4-nQOnnaLTAAXpvM0_RucOd9hH6LCjhV2QPh_dOid7ZeYPkEhtgtaJriNq2pOoXtS09cSOrsqcvR--t_lLpNgX0DYPy-zfZS7GsHxrdx4u-stTkWIB4bHE2LbUOqJMV7W9h_2jdDmeS1xRj3q0MKHrINXIG4ju0beKlpmsz3" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="216" data-original-width="288" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEigzevy-7l5Y6a3sVhw4-nQOnnaLTAAXpvM0_RucOd9hH6LCjhV2QPh_dOid7ZeYPkEhtgtaJriNq2pOoXtS09cSOrsqcvR--t_lLpNgX0DYPy-zfZS7GsHxrdx4u-stTkWIB4bHE2LbUOqJMV7W9h_2jdDmeS1xRj3q0MKHrINXIG4ju0beKlpmsz3" width="320" /></a></div><br />Com 227 capítulos (a trama foi esticada devido ao êxito na audiência), "Alma Gêmea" foi um imenso sucesso de Walcyr Carrasco. O êxito na audiência se repetiu quando foi reprisada no "Vale a Pena Ver de Novo" em 2010, no Canal Viva em 2022 e agora mais uma vez no "Vale a Pena Ver de Novo". A história de época que mesclou drama, comédia, reencarnação e espiritismo de forma primorosa muitas vezes atingiu o maior pico nos índices do Ibope da Globo enquanto esteve no ar, superando as três novelas inéditas. Diante de tantas produções controversas ao longo de 2024, a reprise de uma obra de quase 20 anos atrás se tornou a melhor trama do ano da emissora. É o poder de um fenômeno que sempre será aclamado pelo público.</div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjILw1QlioQWr7HXspfP8jwAiUJmBLnA0oQGe6LURxp7hwq9ClMC1Bj2OyqIFNuRJRB0T8GcLfUqAAnRG_ET_UnINDOh23ImF-b41UuCF-zMrc1qwDoCUo0L_eYoH8zSFLJjWJdMVvyTkSYOifgGan3XDtS9t9oei0tOlA_6MQUsvkJ78YpBKW_DNayvdI" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="840" data-original-width="1162" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjILw1QlioQWr7HXspfP8jwAiUJmBLnA0oQGe6LURxp7hwq9ClMC1Bj2OyqIFNuRJRB0T8GcLfUqAAnRG_ET_UnINDOh23ImF-b41UuCF-zMrc1qwDoCUo0L_eYoH8zSFLJjWJdMVvyTkSYOifgGan3XDtS9t9oei0tOlA_6MQUsvkJ78YpBKW_DNayvdI=w400-h289" width="400" /></a></div><br /></div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]10tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-30414610043835300542024-12-03T20:20:00.000-03:002024-12-03T20:25:13.121-03:00Isadora Cruz brilha como Roxelle em "Volta por Cima"<p> A atual novela das sete da Globo, escrita por Cláudia Souto e dirigida por André Câmara, vem se mostrando muito agradável de se acompanhar. Embora sejam poucos os acontecimentos relevantes até o momento, a autora vem conduzindo de forma competente sua história. E um dos destaques de "Volta por Cima" tem sido a desbocada Roxelle, interpretada por Isadora Cruz. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNN02SSdOodsd3WbZcyEYgWkLgDtkBZ_qAvSWSD8NytOX_wADzBI8d2JdiJ8BbZfyzRe0tqnGMQUVahicrAX67T4dS3G9NIMACfOS7HrwYX2Ac0w480pOhm8kQ74S8zRMWbOcZa1-H7d-yz79_OUj9f_ddokWzqr3u0xPvU5y1Il5eRBDIjvxIclX5u6M" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjNN02SSdOodsd3WbZcyEYgWkLgDtkBZ_qAvSWSD8NytOX_wADzBI8d2JdiJ8BbZfyzRe0tqnGMQUVahicrAX67T4dS3G9NIMACfOS7HrwYX2Ac0w480pOhm8kQ74S8zRMWbOcZa1-H7d-yz79_OUj9f_ddokWzqr3u0xPvU5y1Il5eRBDIjvxIclX5u6M=w400-h225" width="400" /></a></div><p></p><p>A personagem representa um tipo que quase sempre faz sucesso e destaca a atriz em qualquer folhetim contemporâneo: a clássica periguete. No entanto, o termo hoje em dia nem é mais usado por conta do teor machista que carrega ---- a não ser, claro, como xingamento durante alguma briga. E a própria figura hoje em dia é colocada nas histórias como a de uma mulher que não tem vergonha de se mostrar e é muito segura de si, como é o caso de "Volta por Cima". </p><p>Roxelle logo virou um dos destaques da história por conta de sua relação conturbada com Chico (Amaury Lorenzo). O sujeito era noivo de Madalena (Jéssica Ellen) e a traía há anos. A mocinha até hoje ainda não sabe do caso que os dois tinham. <span></span></p><a name='more'></a>Mas mesmo sem conhecer o passado de galinhagem do filho de seu Moreira (Tonico Pereira), a protagonista terminou o romance, após muitas decepções e um visível afastamento. O fim da relação provocou a felicidade da amante que jurou que viraria a 'oficial'. No entanto, Chico não quis assumir o namoro e só a apresentou para todos quando foi chantageado por ela, que ameaçou contar tudo para Madá. <p></p><p>Até o momento, a personagem se resume a suas idas e vindas com Chico, o que é um limitador. Porém, na semana retrasada, Roxelle criou coragem e deu um basta no relacionamento com o rapaz depois de uma séria discussão. Isso porque Chico pela primeira vez foi cem por cento franco com Roxelle e assumiu que nunca a amou de verdade. A declaração serviu para a personagem demonstrar um pouco de amor próprio, após meses se rastejando pelo então amante. E o término é a chance da autora proporcionar para a atriz uma nova leva de conflitos. Aliás, a cena do rompimento foi muito bem interpretada pelos atores e o momento em que Roxelle levantou a cabeça e seguiu em frente, ao som do tema de abertura, cantado por Alcione e Ludmilla, foi uma grande sacada da direção. </p><p>A atriz, que é de João Pessoa (Paraíba), estreou na televisão em uma pequena participação em "Haja Coração", em 2016, e já encarou um desafio e tanto em sua segunda novela, exibida em 2022, quando ganhou a protagonista de "Mar do Sertão". Isadora deu um show na pele da íntegra Candoca e formou um bonito par com Sérgio Guizé, intérprete do mocinho Zé Paulino. Mesmo diante de uma história repetitiva, conduzida por Mário Teixeira, conseguiu protagonizar boas cenas e mostrou seu talento. Ano passado, a atriz integrou o elenco de "Guerreiros do Sol", novela produzida pelo Globoplay e que depois acabou reclassificada como série e teve sua estreia adiada para 2025. O fato de só ter interpretado até então personagens nordestinas fez com que o convite para Roxelle a motivasse, afinal, a agora ex de Chico é uma carioca da gema. E a atriz está tirando de letra. Também está podendo mostrar uma nova faceta no humor, após uma mocinha romântica. Tanto que o telespectador mais desavisado não tem ideia de que ela era a Candoca. </p><p>A intérprete faz uma boa dupla com Amaury Lorenzo e os dois têm química em cena, ao mesmo tempo que a dobradinha muitas vezes se transforma em trio com o grande Tonico Pereira. Isadora ainda tem uma deliciosa parceria com Valdineia Soriano e as constantes discussões entre Roxelle e Dona Neuza, a sua chefe na cantina do ponto final da empresa de ônibus, são sempre divertidas. A verdade é que a personagem transborda carisma e ajuda a destacar qualquer um com quem divide o espaço, como é o caso também de Allan Jeon (Jin) e Fábio Lago (Sebastian). </p><p>Isadora Cruz é um talento que merece ser reconhecido e desde o início se mostrou um dos trunfos do elenco de "Volta por Cima". Roxelle tem tudo para crescer ainda mais ao longo dos meses.</p><p></p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]7tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-88339057241511184772024-11-28T22:20:00.001-03:002024-11-28T22:49:15.088-03:00Sucesso da reprise de "Alma Gêmea" prova que o público sente falta de novelas espíritas<p> A reprise do fenômeno de Walcyr Carrasco, exibido entre 2005 e 2006, está perto de seu fim. "Alma Gêmea" mais uma vez repetiu o imenso sucesso e por muitas vezes foi o assunto mais comentado nas redes sociais, além de ter sido a responsável pela elevação da audiência da Globo, que teve sua grade noturna bastante beneficiada com os bons números. Aliás, em alguns dias a reexibição teve picos maiores no Ibope que os de "Mania de Você", novela das nove que vem fracassando. E os motivos para o êxito da aclamada história são muitos, sendo um deles a temática do espiritismo. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhECBqn9Hel0htshTBLllqm_6bhDS-cjJBF1PMO6D26q050yp3af7qD3qfWSUwfU9Ywn5eh5-ZDZG05VpnWkL7UjHQIwdq6hY4llvLt6yBIwKcgnyq7hkWxYrra8jqLMDxjJT9vSyx416Nx21G9_sCC0xBTgLEbtC5tueMLh7dQPpLutCQ6flAkPZxgNDw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="533" data-original-width="947" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhECBqn9Hel0htshTBLllqm_6bhDS-cjJBF1PMO6D26q050yp3af7qD3qfWSUwfU9Ywn5eh5-ZDZG05VpnWkL7UjHQIwdq6hY4llvLt6yBIwKcgnyq7hkWxYrra8jqLMDxjJT9vSyx416Nx21G9_sCC0xBTgLEbtC5tueMLh7dQPpLutCQ6flAkPZxgNDw=w400-h225" width="400" /></a></div><br />O autor conseguiu uma mescla perfeita de dramalhão clássico com humor pastelão, tendo como pano de fundo o universo espírita e uma premissa de reencarnação envolvendo a mocinha da trama. O trágico assassinato de Luna (Liliana Castro) durante um assalto marca o primeiro capítulo de "Alma Gêmea" e o desespero de Rafael (Du Moscovis) faz a alma da protagonista voltar quase que imediatamente depois do início de sua passagem em uma sequência impactante, com direito a efeitos especiais avançados para a época. A partir de então, nasce Serena (Priscila Fantin) e o envolvente enredo é iniciado de fato. <p></p><p>Recentemente, foi ao ar a cena antológica em que Débora (Ana Lucia Torre em seu melhor papel na carreira) bebe o extrato de dedaleira que colocou na bebida planejada para Rafael beber, sendo vítima não só do próprio veneno, quanto da própria obsessão com arrumação, uma vez que fez da vida do mordomo Eurico (Ernesto Piccolo) um inferno. <span></span></p><a name='more'></a>A sequência em que a vilã morre e vê seu corpo no sofá, sendo levada para o inferno logo depois, é uma das melhores da novela. Todos os elementos do espiritismo são muito bem usados por Walcyr e são eles que deixam a produção tão impactante, vide ainda as aparições aterrorizantes do fantasma de Guto (Alexandre Barillari), o diabo levando Cristina (Flávia Alessandra) pelo espelho, Rafael e Serena partindo juntos para a eternidade, enfim. <p></p><p>A verdade é que o público nunca se cansou de novelas espíritas. Elas sempre foram muito bem-vindas, independente da crença de cada telespectador. Até porque todas as tramas nunca foram 'doutrináveis' e sempre abordaram a questão com sensibilidade. Folhetins do tipo sempre fizeram um enorme sucesso na teledramaturgia e a mais memorável é "A Viagem", remake da obra de Ivani Ribeiro, exibido em 1994 e já reprisado inúmeras vezes ---- a última reprise chegou ao fim há pouco tempo no Canal Viva. A figura de Alexandre (Guilherme Fontes) virou uma das mais temidas pelo público, que torceu para que Diná (Christiane Torloni) morresse logo para o aguardado reencontro com Otávio (Antônio Fagundes) no céu.</p><p>A última trama espírita da Globo foi "Espelho da Vida", exibida em 2019. A história não fez sucesso, mas teve um aumento significativo da audiência na reta final diante da expectativa para a revelação da identidade do assassino de Júlia Castelo (Vitória Strada) e o reencontro da mocinha com Daniel (Rafael Cardoso), a reencarnação do injustiçado Danilo Breton. Um enredo que misturou espiritismo com realismo fantástico através da viagem no tempo da mocinha, que voltava ao passado através de um espelho, na antiga mansão da protagonista. Uma obra ousada, primorosa e que destacou o talento de Elizabeth Jhin. A autora ficou conhecida pelos seus enredos espíritas e todos tiveram ótima aceitação popular, vide "Escrito nas Estrelas", "Amor Eterno Amor" e "Além do Tempo", folhetim marcado pela histórica passagem de tempo de mais de 150 anos, com todos os personagens reencarnados, após um final trágico dos mocinhos na primeira fase. A escritora não teve seu contrato renovado e já declarou em entrevistas que não pretende voltar a escrever para a televisão, o que é uma lástima. </p><p>Ano passado, saiu em vários sites de entretenimento que Amauri Soares, então novo responsável pelas produções nos Estúdios Globo, tinha proibido folhetins espíritas por conta do crescimento da pluralidade religiosa no Brasil. Uma justificativa que nunca teve qualquer sentido, afinal, se há a tal pluralidade nada mais justo do que as novelas abordarem todas as religiões. A verdade, segundo consta nos bastidores, é um temor imbecil de desagradar os telespectadores evangélicos. Algo que também não tem qualquer lógica, uma vez que as obras espíritas nunca sofreram qualquer tipo de rejeição tendo como motivo o espiritismo. Vale até lembrar outras produções de sucesso, escrita por outros autores, como o remake de "O Profeta" e "Alto Astral". </p><p>A atual fase da teledramaturgia da Globo anda tão controversa ---- embora o início de "Garota do Momento" esteja incrível e sendo um sopro de esperança ---- que a novela de maior sucesso de 2024 foi uma reprise de quase vinte anos atrás. E o fenômeno "Alma Gêmea" deixa bem claro que a audiência está com muita saudade de obras espíritas. O recado está dado. </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]4tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-51778754097016262332024-11-27T23:00:00.001-03:002024-11-28T22:27:38.927-03:00Terceira temporada de "Arcanjo Renegado" é eletrizante e imperdível<p><span style="background-color: white; font-size: 14.6667px; text-align: justify; white-space: pre-wrap;"> O Globoplay estreou a terceira temporada de "Arcanjo Renegado" no dia 14 de novembro e disponibilizou cinco episódios. A franquia ganhou dez episódios inéditos e a outra metade entrou no ar na quinta-feira passada, dia 21. Parceria do streaming da Globo com a AfroReggae Audiovisual, a sequência tem criação de José Junior, direção geral de Lipe Binder e faz a temperatura subir com cenas eletrizantes. Tudo isso mesclando ação, suspense e tensão. </span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEinRpmes6f-LOPvyTm_sCbH198kMTCkhLUMVPKLkttCSCXDbzivpRBeYPuzuRD4x01KfZjTnJK3AkE_Toup6e4Rog-PtARbi7ROok_JsvBrgqjGn1IlBvtLLFMATZsuJsy8jAavrQnsmyUjkmWIDY4bjR_WaY7xld1EK1XPgP3SRpPilQq-2mTCYBS6M9w" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEinRpmes6f-LOPvyTm_sCbH198kMTCkhLUMVPKLkttCSCXDbzivpRBeYPuzuRD4x01KfZjTnJK3AkE_Toup6e4Rog-PtARbi7ROok_JsvBrgqjGn1IlBvtLLFMATZsuJsy8jAavrQnsmyUjkmWIDY4bjR_WaY7xld1EK1XPgP3SRpPilQq-2mTCYBS6M9w=w400-h225" width="400" /></a></div><br /><span style="background-color: white; font-size: 14.6667px; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">Se a vida de Mikhael já tinha se transformado da primeira para a segunda temporada depois de uma missão no continente africano e muitas reviravoltas surpreendentes em sua trajetória, desta vez ele se redescobre ainda mais durante uma imersão no norte do Brasil, na região amazônica. Do Rio de Janeiro para o Pará, Mikhael encara novos inimigos e é de lá que começa a nova leva de capítulos da franquia, expandindo os conflitos para uma realidade nacional. Destemido como nunca, o policial acompanha de perto como é viver em um assentamento, liderado por irmã Emily (Chris Couto), sob constates ameaças por produtores rurais. A personagem é uma das protagonistas de ‘O Jogo que Mudou a História’ e aparece em cena décadas depois dos acontecimentos de sua série de origem, como uma das aliadas de Mikhael. </span><p></p><p><span style="background-color: white; font-size: 14.6667px; text-align: justify; white-space: pre-wrap;">A terceira temporada é marcante na trajetória do complexo personagem principal ao mostrar um amadurecimento e desvendar outras camadas do protagonista. O policial conhece um novo lado seu ao se dedicar às crianças, à horta e à pesca, o que fica muito visível logo no primeiro episódio. <span></span></span></p><a name='more'></a>Mas os inimigos estão por todos os lados e não demora para a rotina do local se transformar com a constante ameaça de produtores rurais, até culminar em um trágico assassinato. É assim que o lado destemido de Mikhael vem à tona novamente e entra em ação. Tanto que o lema que passa a mover os personagens é: "Muitas vezes, contra um inimigo maior, os inimigos se juntam". <span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small;"> </span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="color: #222222; font-size: 14.6667px; text-align: justify; white-space: pre-wrap;"> </span><p></p><div style="background-color: white;"><div style="direction: ltr; margin: 0px; text-align: justify;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">Simultaneamente, no Rio de Janeiro, história de Sarah (Érika Januza), irmã de Mikhael, tem novos desdobramentos. Depois de ingressar de vez na carreira militar, a personagem encara novas experiências e frustrações na rotina como policial que lhe guiam em busca de amadurecimento e segurança. É através de sua trama que um assunto tão necessário é inserido e tratado na série: a violência de gênero. Sarah é incansável no caso de uma jovem ameaçada e violentada por seu namorado.
Por falar em mulheres tomadas por força e resiliência, Maíra (Cris Vianna) e Manuela (Rita Guedes) também enfrentam uma nova leva de perigosos conflitos. Desde a morte de seu filho, Manuela afoga a dor da perda na sobrecarga de trabalho à frente do governo do estado e continua tentando se desvencilhar do Bispo Cristóvão (Thelmo Fernandes), que construiu um império e investe grandes quantias em negócios escusos, se aliando a organizações criminosas para expandir seu domínio, poder e prestígio. Já Maíra, empenhada em fazer de sua passagem pela presidência da Assembleia Legislativa um período memorável, se recusa a recuar nos embates com a base do governo. Com o objetivo em comum de derrotar Cristóvão, as duas precisam superar seus embates e tudo é desenvolvido de forma competente e empolgante.
Nesse mesmo cenário carioca, as facções perdem território para as milícias e Ronaldo (Álamo Facó), agora com seu site de notícias, ganha notoriedade ao denunciar esquemas que ligam Cristóvão a uma série de crimes. Com inteligência e faro para a notícia, o repórter investigativo está ainda mais imparável. Em paralelo, o estratégico Barata (Flávio Bauraqui) mostra sua inegável habilidade de sobreviver a qualquer situação. Antigo amor de Ronaldo e fiel escudeiro de Manuela, o personagem parece ter ido para o outro lado, se aliando a Cristóvão. Mas tem alguém que está disposto a fazer de tudo para enfrentar os esquemas do Bispo e seus parceiros, como Galvão (Dilsinho Oliveira): Mikhael. Para combater novos e antigos inimigos, afetos e desafetos do passado do “renegado” se unem em uma força-tarefa.
É quando entram em ação personagens de outras séries Globoplay e AfroReggae Audiovisual, emblemáticos em seus universos, promovendo uma conexão entre as tramas: o delegado Mendonça (Silvio Guindane) e o inspetor Santiago (Erom Cordeiro), de ‘A Divisão’; Jesus Pedra (Raphael Logam), de ‘O Jogo que Mudou a História’; e um trio da inédita produção ‘Veronika’, a advogada homônima interpretada por Roberta Rodrigues e os inspetores Silvio (Marcelo Pires, Belo) e Cristiano (André Luiz Miranda). A guerra está só começando e reflete diferentes perspectivas no combate a elementos que sustentam os poderes ao redor do grupo, como a luta às drogas, violência, corrupção, fake news, milícias e política. Grupo este formado por personagens repletos de conflitos internos e externos, que, muitas vezes, precisam lidar com os seus próprios limites e convicções.
Entre outros personagens já conhecidos que voltam em cena, Dona Laura (a saudosa Léa Garcia), Leda (Zezé Motta), Giovanna (Gabriela Loran), Joana (Aline Borges), Paloma (Karen Júlia), Waleska (Dani Galli), Gabriel (Leonardo Bricio), Antônio (Tatsu Carvalho), Camilo (Wilson Rabelo), Rodolfo (Otto Jr.), Ivanir (Rodrigo França) e Gabriela Geyerhahn (Simone). A sequência da franquia também conta com a entrada de Emilio Orciollo Netto (Anderson) e Raymundo de Souza (Euller) na trama.</span></span></div><div style="direction: ltr; margin: 0px; text-align: justify;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div><div style="direction: ltr; margin: 0px; text-align: justify;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 14.6667px; white-space: pre-wrap;">A série segue com uma avalanche de acontecimentos que remetem ao Rio de Janeiro que o carioca está acostumado a viver. A ficção não é mera coincidência. É um retrato fiel da podridão e da falência do Estado, ao mesmo tempo que apresenta para o telespectador cenas intensas com um elenco muito bem selecionado. Marcello Melo Jr segue potente como protagonista e há vários bons destaques na trama, como Érika Januza, Rita Guedes, Cris Vianna, Álamo Facó e Thelmo Fernandes. É uma história que prende e praticamente 'exige' que o público siga acompanhando até o final. Eletrizante e imperdível.
A terceira temporada de ‘Arcanjo Renegado’ tem criação de José Junior; direção geral de Lipe Binder; direção de Fábio Strazzer e Lucas Villamarim; redação final de José Junior e Gabriel Maria; e roteiro de José Junior, Gabriel Maria, Bruno Paes Manso, Bruno Passeri e Manaíra Carneiro. Produção Original Globoplay, em parceria com a AfroReggae Audiovisual – responsável também pelas séries ‘O Jogo que Mudou a História’, ‘A Divisão’ e ‘Betinho: No Fio da Navalha’.</span></span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;"> Vale a pena conferir.</span></div></div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]3tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-62652671541926144312024-11-26T23:30:00.001-03:002024-11-26T23:42:26.420-03:00Tudo sobre "Belo, Perto Demais da Luz", novo documentário do Globoplay<p> <span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Marcelo Pires para algumas pessoas. Belo para tantas outras milhões. E uma marca registrada garante o estrelato no Brasil: a voz inconfundível que conquista gerações. A trajetória pessoal e profissional do músico é o tema do documentário 'Belo, Perto Demais da Luz', que estreia no dia de 28 de novembro no Globoplay. Em quatro episódios, a produção Original da plataforma, em parceria com a AfroReggae Audiovisual, percorre a história do artista, considerado um cantor das multidões.</span></p><p><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhw3Ojlbd1B1E65YRIll52JBZv8xkOD8cnNAK-o8pia9IXHx3-CFo-mTwiq-_TwrmpVVJ6xOOjHeBflA-YgLyHMFOJuCGPCvwhjZxHoRbFslGf0Eo3ecB-BSG60LR15SRj36odKGdIpw2m5HC2zuGY4UmCaFAlSbaKvgBe6VkrReTGqKRtAya1M6BEb5ew" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="390" data-original-width="696" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhw3Ojlbd1B1E65YRIll52JBZv8xkOD8cnNAK-o8pia9IXHx3-CFo-mTwiq-_TwrmpVVJ6xOOjHeBflA-YgLyHMFOJuCGPCvwhjZxHoRbFslGf0Eo3ecB-BSG60LR15SRj36odKGdIpw2m5HC2zuGY4UmCaFAlSbaKvgBe6VkrReTGqKRtAya1M6BEb5ew=w400-h224" width="400" /></a></div><br /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Com produção de José Junior, direção artística de Jorge Espírito Santo e roteiro e direção de Gustavo Gomes, a série documental percorre não só a vida de Belo, desde a infância em São Paulo até início da carreira e estrelato, como relembra parte da história musical brasileira dos anos 1990, com a propagação do pagode pelo país. Repleta de participações especiais, por meio de depoimentos, é embalada por hits consagrados e reúne imagens de arquivo da carreira do músico e do Soweto. E é a turnê em celebração aos 30 anos do grupo que serve como cenário para iniciar uma reflexão sobre a vida de Belo.</span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </span><p></p><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Ao longo dos quatro episódios, a obra explora a transformação pessoal a partir do sucesso profissional e a dualidade Belo x Marcelo Pires, proporcionando a quem está do outro lado da tela uma alusão e um paralelo entre a pessoa enquanto artista e a de fora dos holofotes. <span><a name='more'></a></span>A origem, o carisma, o sucesso, os amores e, também, os percalços se entrelaçam no ser humano Marcelo Pires, nome de registro do músico, e no artista Belo. Os traços de uma personalidade controlam os da outra ou são complementares para formar uma das figuras mais populares do país? “É difícil distanciar o lado pessoal do profissional. Acredito que sempre fui, em todos os momentos, Marcelo e Belo”, descreve o cantor.</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Durante a produção biográfica, que revela perspectivas inéditas sobre fatos conhecidos do grande público, Belo dá sua opinião sobre episódios contraditórios de sua jornada, explica suas ações no passado e revisita situações íntimas e artísticas, além de encontros e lugares por onde passou e contribuíram para construir a sua história. Complexa e marcada por polêmicas, mas, acima de tudo, cheia de reviravoltas e superação. “Em vários momentos da minha vida tive que me reinventar”, reflete o artista em depoimento ao doc, valorizando ainda a presença integral dos fãs ao seu lado. “O meu público nunca me abandonou, sempre esteve comigo nos momentos mais difíceis. Tudo o que tenho e realizei foi através da música”.</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Para José Junior, produtor do documentário, o grande desafio da série foi não romantizá-la. “Na obra, a música é coadjuvante. Vamos contar a história de vida do artista, seus altos e baixos, sem omitir nada. Estamos falando de uma pessoa extremamente talentosa e que viveu várias situações polêmicas, as quais foram públicas. E algumas pessoas que ainda não falaram sobre o Belo, participam da série”, antecipa. “Eu tenho certeza de que o público vai ficar muito impactado com tudo. E, ao mesmo tempo, em como ele consegue dar tantas voltas por cima”, completa José Junior.</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Permeada por diversos depoimentos, mais de 35, a obra convida o público para um mergulho revelador na vida de uma estrela da música brasileira que alcançou o sucesso muito cedo. “A escolha dos entrevistados foi feita a partir de uma pesquisa de pessoas que foram e são importantes na trajetória de vida do Belo, desde o início até agora”, detalha o diretor artístico Jorge Espírito Santo. Depoimentos como o da ex-companheira Gracyanne Barbosa; de Claudinho e Criseverton, fundadores do Soweto; e de grandes nomes da música, como Alcione, Ludmilla, Péricles, Marquinhos Sensação, Dudu Nobre, Chrigor, Marcio Art e Netinho De Paula, fazem parte da produção. Entre outras participações: as atrizes e fãs Erika Januza e Cris Vianna; os produtores musicais Jorge Hamilton, Wilson Prateado e Marcson Muller; Luciano Huck; Romário; Leo Dias; Alexandre Graça (promotor de justiça); Álvaro Lins (advogado e ex-delegado); Marcus Amim (Secretário de Polícia Civil); Maurício Mayr (advogado e assessor TJ); Siro Darlan (desembargador) e Zaqueu Teixeira (ex-chefe da Polícia Civil).</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">“Talvez, o grande diferencial da série seja mostrar o lado humano do Belo, muita coisa que nunca foi mostrada e que os próprios fãs não conhecem”, reforça Jorge Espírito Santo. O roteirista e diretor Gustavo Gomes completa: “Os fãs poderão ver o Marcelo, ser humano com virtudes e defeitos, que passou por muitas dificuldades, e conseguiu sobreviver e ficar mais forte”. Gustavo destaca ainda que, durante as gravações, ouviram fãs, artistas e críticos. “Todos os lados da história ajudam ao fã a descobrir o lado mais humano do ídolo e ao crítico a compreender os motivos e as origens do artista”.</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">A pergunta que fica é: hoje, aos 50 anos, carregado de experiência e mais maduro, mas ainda assombrado pelos fantasmas do passado, será que a força do público e a segurança do palco continuam iluminando o seu caminho? Em ‘Belo, Perto Demais da Luz’, o artista mergulha nessa análise. "Foi pelo palco, pela arte, através da minha voz. A arte te liberta, te salva, te rejuvenesce, te cura", declara o músico, em um dos episódios. O documentário vale a pena para quem é fã do cantor ou apenas quer saber mais de sua trajetória. </div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]6tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-68139506116132162072024-11-22T23:30:00.002-03:002024-11-23T01:35:07.851-03:00"Turma da Mônica - Origens" dá um quentinho no coração<p> A estreia de "Turma da Mônica - Origens" aconteceu no dia 24 de outubro no Globoplay. A divulgação do projeto só aconteceu, de fato, poucos dias antes de ser disponibilizada no serviço de streaming da Globo. As gravações e a ideia da nova história foram quase secretas. Tanto que o anúncio com a foto dos personagens clássicos de Maurício de Souza sendo interpretados na idade madura emocionou o grande público. E a emoção está presente em todos os oito episódios da deliciosa série. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi5TWQsFN61ii0_MSIc8k_oFhB4J8n-vMz-KlFD5eQpkrMrhkE_Aa2PrNdMtm-6_YnQ0ha2xRYB2W1zpA_DMeGytGCluoSiqV44TypdcvshtXZSM5XDCHQ4slbS6wZSLPBvZGm02mnz67RpT9_unJNokJQb4d9SxNQZy9UrfJehkxdyQtAlPTbscu0CPpA" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="675" data-original-width="1200" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi5TWQsFN61ii0_MSIc8k_oFhB4J8n-vMz-KlFD5eQpkrMrhkE_Aa2PrNdMtm-6_YnQ0ha2xRYB2W1zpA_DMeGytGCluoSiqV44TypdcvshtXZSM5XDCHQ4slbS6wZSLPBvZGm02mnz67RpT9_unJNokJQb4d9SxNQZy9UrfJehkxdyQtAlPTbscu0CPpA=w400-h225" width="400" /></a></div><br /><span style="text-align: left;">A ideia de contar como os cinco protagonistas se conheceram conseguiu o que parecia impossível: apresentar uma história inédita e criativa dos personagens mais amados da literatura infantil nacional. Até porque nada pior para uma franquia de sucesso do que ficar refém de remakes ou então descambar para enredos que frustrem o público, como foi o caso do fracassado filme "Turma da Mônica - Reflexos do Medo", que trocou todo o elenco original dos aclamados longas "Turma da Mônica - Laços" e "Turma da Mônica - Lições". Vale lembrar também do êxito de "Turma da Mônica - A Série", exibido no Globoplay em 2022. </span></div></div><p></p><p>No entanto, a nova série corria o risco de desagradar os telespectadores, uma vez que o elenco infantil original foi alterado. Só que houve uma preocupação com os fãs na escalação do novo time. As escolhas foram muito parecidas com os atores que interpretaram os personagens nos dois filmes de sucesso e na série anterior. Algo que realmente impressionou. <span></span></p><a name='more'></a>E além de semelhantes fisicamente, os novatos ----- Giovanna Urbano (Mônica), Felipe Rosa (Cebolinha), Manu Colombo (Magali), Bernardo Faria (Cascão) e Sabrina Souza (Milena) ----- se mostraram tão carismáticos e talentosos quanto Giulia Benite (Mônica), Kevin Vecchiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali), Gabriel Moreira (Cascão) e Emilly Naiara (Milena). O quinteto foi bem honrado na nova trama. <p></p><p>E partir a nova história de um reencontro com os personagens 63 anos depois foi algo genial. A imagem de Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Milena sendo interpretados pelos grandes Louise Cardoso, Daniel Dantas, Dhu Moraes, Paulo Betti, Malu Valle e Dhu Moraes provocou uma sensibilidade gigante no público mais velho, que cresceu lendo e assistindo aos desenhos. Porque o tempo não para e o impacto de ver o quinteto maduro é inevitável. Um filme passa na cabeça do telespectador e não há nada melhor do que causar uma sensação do tipo através da ficção. Ainda mais diante da valorização dos veteranos, algo que anda cada vez mais raro na teledramaturgia da Globo.</p><p>Os oito episódios têm cerca de 23 minutos cada um, o que possibilita maratonar a série com facilidade. Até porque há ótimos ganchos e a história envolve. Não é um produto exclusivo para crianças, assim como a série anterior não era. Há uma preocupação em fisgar também os adultos, com direito a um divertido plot twist no final envolvendo a venenosa Denise, interpretada pela ótima Mel Dutra. A premissa de contar como a amizade dos protagonistas começou através de uma perda de memória da Mônica, justamente no dia em que todos se reencontram para ver a passagem de um cometa, é criativa, assim como o seu desenvolvimento. </p><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Antes de se conhecerem, ainda na infância, Mônica (Giovanna Urbano), Magali (Manu Colombo), Cebolinha (Felipe Rosa), Cascão (Bernardo Faria) e Milena (Sabrina Souza) vão passar uma semana incrível com suas famílias no Limoeiro Palace Hotel. Só que o tempo vira e a previsão é de que o sol só volte a aparecer no fim de semana. Os hóspedes ameaçam ir embora e o gerente Denilson (Marcos Veras) precisa encontrar um jeito de entreter a criançada. Ele, então, convoca o Tio da Recreação (Érico Brás) para resolver a situação. Totalmente despreparado, o Tio improvisa uma gincana ao longo da semana, com vários desafios. O grande prêmio? Passar o fim de semana de sol na Suíte Presidencial. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">As cinco crianças têm motivos diferentes para quererem o prêmio, mas apenas uma delas pode vencer. Durante as provas, a pequena Mônica não consegue controlar sua força e sente que todos ao seu redor a temem. Ela tem dificuldade em fazer amigos, mas deseja conseguir se conectar com as outras crianças. É por isso que Sansão, o coelho azul, representa para ela bem mais do que um bicho de pelúcia: é o companheiro que ela nunca teve. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Em meio a tempestade, quando o Sansão desaparece, Mônica se vê sozinha e anseia ganhar as provas da gincana para receber fichas e conseguir mexer na máquina de ursos, onde ela acredita que seu amigo possa estar, na tentativa de resgatá-lo. Em meio ao clima de competição, como será que eles vão superar as diferenças para formar a Turma da Mônica? É uma pergunta que vai prendendo cada vez mais o telespectador e todo episódio dá um quentinho no coração. As gravações da série ocorreram em São Paulo e em Poços de Caldas/MG. Com uma produção cuidadosa aos detalhes, os figurinos, caracterizações e objetos cênicos promovem uma imersão do público no lúdico Bairro do Limoeiro. O elenco ainda tem nomes como Monica Iozzi (Dona Luisa), Luiz Pacini (Seu Souza), Fafá Rennó (Dona Cebola), Felipe Rocha (Seu Cebola), Rocco Pitanga (Seu Renato), Érico Brás (Tio da Recreação), Marcos Veras (Gerente do hotel) e outros<em style="background-color: transparent;">.</em> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">A série Original Globoplay ‘Turma da Mônica - Origens’ tem produção da Biônica Filmes em coprodução com a Mauricio de Sousa Produções. Criada por Marina Maria Iório e Daniel Rezende, que também assina a supervisão artística, a série tem direção-geral de Isabel Valiante. Vale muito a pena assistir. </div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]8tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-17145916581107291922024-11-20T00:00:00.008-03:002024-11-20T00:46:16.839-03:00Duda Santos, Jéssica Ellen e Gabz esbanjam talento e vivem momento histórico na Globo <p> No dia 20 de novembro, é comemorado o Dia na Consciência Negra e o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares. Há também muitos motivos de celebração em se tratando da diversidade na teledramaturgia da Globo ----- Record e SBT se mantêm atrasadas em inúmeros aspectos. Pela primeira vez na história, a líder está com três protagonistas pretas em suas três novelas inéditas atuais: Duda Santos, Jéssica Ellen e Gabz, as mocinhas de "Garota do Momento", "Volta por Cima" e "Mania de Você", respectivamente. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg9TXH7FXsa2lWm3CgePvMMpqvqBgyxvjnWvu3K92GMl67AmTQdDke_WRDW4OVu_kZbPZdXRcMZW42zialyQf91XeW6SCapuPGIvq13aK0FDkXnorQfKXLTmZHzR42w2t4OpZHTn0fHRKZorNyrfVF1IRoUrttEwiEUckiPpCefkhd8sHD-S1JvDKwtmkU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="506" data-original-width="900" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg9TXH7FXsa2lWm3CgePvMMpqvqBgyxvjnWvu3K92GMl67AmTQdDke_WRDW4OVu_kZbPZdXRcMZW42zialyQf91XeW6SCapuPGIvq13aK0FDkXnorQfKXLTmZHzR42w2t4OpZHTn0fHRKZorNyrfVF1IRoUrttEwiEUckiPpCefkhd8sHD-S1JvDKwtmkU=w400-h225" width="400" /></a></div><br />Se por um lado a atual cúpula da Globo anda retrocedendo em relação aos romances homoafetivos, com direito a várias censuras e modificações de enredo, e também em cima da escalação de atores veteranos, que anda cada vez mais escassa, evidenciando o etarismo, por outro é inegável a preocupação na escolha de mais atores pretos na composição do elenco das produções da emissora. A mudança ficou mais evidente no período pós-pandemia, onde muitas novelas passaram a contar com um maior equilíbrio nas escalações e personagens nada estereotipados para intérpretes pretos. <p></p><p>É verdade que o protagonismo preto existiu em folhetins tempos atrás, como em "Xica da Silva", "Da Cor do Pecado" e "Lado a Lado", mas eram casos isolados e nunca provocaram a tão necessitada mudança no esquema de escalações. <span></span></p><a name='more'></a>Vale até lembrar da repercussão negativa do elenco de "Segundo Sol", uma das piores novelas de João Emanuel Carneiro, que era ambientada na Bahia (o estado mais negro do Brasil, com 80,8% da população sendo preta ou parda) e todos os protagonistas eram brancos, assim como 90% dos atores selecionados. Foi em cima da trama, exibida em 2018, que o debate a respeito da representatividade ganhou mais força, ainda que não tenha provocado na época efeitos mais práticos nas escalações seguintes. <p></p><p>Agora, três atrizes talentosas protagonizam as três novelas inéditas da Globo. E todas mereciam a oportunidade que ganharam. Duda é a mais nova, tanto na idade quanto na carreira. Tem 23 anos e está em sua terceira trama. A estreia foi em uma pequena participação em "Malhação - toda forma de amar", de 2019, e sua segunda produção foi "Travessia", quando interpretou Isa, filha do personagens interpretados por Indira Nascimento Ailton Graça. Mas o seu estouro aconteceu no remake de "Renascer", quando arrebatou o público e a crítica com sua atuação como Maria Santa, na primeira fase da trama de Benedito Ruy Barbosa, adaptada por Bruno Luperi. Seu desempenho comoveu e a colocou como um dos maiores talentos da nova geração. Não por acaso, mesmo ainda gravando na pele de Santinha ---- aparecendo como um espírito na segunda fase ----, foi escolhida para ser a mocinha de "Garota do Momento". E está irretocável na deliciosa história escrita por Alessandra Poggi no horário das seis. Beatriz é destemida, carismática e protagoniza um enredo que promete emocionantes desdobramentos. Está a menos de três semanas no ar e já conquistou o telespectador. Sua química com Pedro Novaes, intérprete do mocinho Beto, também merece menção.</p><p>No caso de Jéssica Ellen, a protagonista demorou bem mais para chegar. A atriz, de 32 anos, estreou em "Malhação Intensa", temporada de sucesso escrita por Rosane Svartman e Glória Barreto, em 2012, na pele de Rita. A trama lançou e consagrou vários talentos que se firmaram no primeiro time da Globo, como Agatha Moreira, Juliana Paiva, Alice Wegmann e Rodrigo Simas, mas as oportunidades maiores para Jéssica não vieram com a mesma facilidade. A atriz ganhou papéis menores em "Geração Brasil" (2014) e "Totalmente Demais" (2016) e quando recebeu sua primeira protagonista, a sofrida Rose, de "Justiça" (2016), viu sua personagem perder o destaque para Débora, interpretada por Luisa Arraes. Depois vieram outros trabalhos, mas sempre como coadjuvante, vide "Filhos da Pátria" (2017/2019), "Assédio" (2018) e "Amor de Mãe" (2019). Até que finalmente veio a Madalena, de "Volta por Cima". Uma mocinha batalhadora e que esbanja integridade. Jéssica está muito à vontade no papel e muitas vezes nem parece que está atuando diante da sua naturalidade nas cenas. Nada melhor para um profissional do que provocar essa sensação em quem assiste. No caso da atual novela das sete, escrita por Cláudia Souto, a atriz forma um lindo casal com Jão, interpretado por Fabrício Boliveira. Vale lembrar que até então a única novela que tinha apresentado um par central composto por mocinhos pretos era "Vai na Fé", com Ben (Samuel de Assis) e Sol (Sheron Menezes) ----- "Lado a Lado" e "Cara e Coragem" tiveram um casal negro principal, mas dividiam o protagonismo com outro casal branco. </p><p>Já Gabz tem 29 anos e estreou em "Malhação - toda forma de amar", exibida em 2019, onde brilhou na pele da sempre animada Jaque. Porém, a atriz fez pequenas participações em "Teca na TV" (2007), "Ciranda de Pedra" (2008) e "Viver a Vida" (2009) quando era criança. Após seu bom desempenho em "Malhação", a intérprete esteve em duas séries, uma da Netflix ("Temporada de Verão" - 2021) e outra da Paramount+ ("As Seguidoras" - 2022). Em 2023, fez uma rápida participação na reta final de "Amor Perfeito" e ainda assim conseguiu bons momentos. Em 2024, fez parte do elenco da série "Da Ponte Pra Lá", da Max, e fez teste para a Caridade, personagem de "No Rancho Fundo". Mas foi chamada para protagonizar "Mania de Você" e o papel da novela das seis ficou para Clara Moneke, enquanto Gabz ganhou a Viola. A sua mocinha, no entanto, não tem a construção competente das suas colegas. João Emanuel Carneiro está perdido na condução de seu roteiro, que enfrenta uma audiência catastrófica. É muito complicado torcer ou sentir qualquer empatia pela personagem diante de tantos absurdos e situações forçadas na história. Mas Gabz não tem culpa alguma nisso e merece todos os elogios por sua atuação. Segura em cena, a atriz honra o posto de mocinha com talento e merecia há muitos anos a oportunidade de protagonizar um folhetim. Vale destacar sua melhor cena até o momento, quando Viola se descontrolou diante de Luma (Agatha Moreira) e a acertou com uma frigideira na cabeça. </p><p>Duda Santos, Jéssica Ellen e Gabz são profissionais que vivem uma ótima fase na carreira em um momento histórico na Globo e graças ao talento que sempre demonstraram. Não estão protagonizando as atuais novelas por acaso. As três estão no lugar que merecem estar. E por mérito. </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]6tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-47584598862465498572024-11-18T23:30:00.001-03:002024-11-19T23:18:57.177-03:00"Lady Night" se mantém sensacional na oitava temporada<p> A oitava temporada do "Lady Night" estreou no dia 14 de outubro e chegará ao fim no dia 22 de novembro, totalizando 30 episódios. É a temporada mais longa do programa comandado por Tatá Werneck no Multishow, que teve seu ciclo iniciado em abril de 2017. E a razão para um maior número de entrevistados é óbvia: o sucesso da atração. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhDjLSVO145OGnp9kvQu5xjtCMjejm_ApCZNGektJhVuFJgDi7JwdJD0sptTHQ345mt8gsB7kukcH4V3866CY2EIztLWM6Oq9l8iDdOPtkq0-zunu7X5Z0BaflwPrhlaPBFQArJDAW1_PzOg7a4rQP8Ud7X-rX-qrWCHfI5T4h9vX0yTb1-3PL2DmLwDgY" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="603" data-original-width="888" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhDjLSVO145OGnp9kvQu5xjtCMjejm_ApCZNGektJhVuFJgDi7JwdJD0sptTHQ345mt8gsB7kukcH4V3866CY2EIztLWM6Oq9l8iDdOPtkq0-zunu7X5Z0BaflwPrhlaPBFQArJDAW1_PzOg7a4rQP8Ud7X-rX-qrWCHfI5T4h9vX0yTb1-3PL2DmLwDgY=w400-h271" width="400" /></a></div><br />O "Lady Night" virou o maior êxito do Multishow, que anda cada vez mais carente de boas novidades. São oito temporadas com entrevistas bem-humoradas, conduzidas por uma genial Tatá Werneck. O talk show virou o trunfo da programação anual do canal a cabo. A primeira, a segunda, a terceira, a quarta, a quinta, a sexta e a sétima temporadas tiveram 25, 20, 25, 13, 11, 15 e 15 episódios, respectivamente. <p></p><p>Ano passado, o programa não foi ao ar por conta das gravações de "Terra e Paixão", novela de sucesso de Walcyr Carrasco, que contou com Tatá no elenco. A atriz brilhou na pele da ambiciosa Anely e formou uma dupla incrível com Débora Falabella. Aliás, Débora foi uma das convidadas da temporada de 2024 e o bate-papo foi delicioso.<span></span></p><a name='more'></a> Ficou visível que as duas levaram a cumplicidade da ficção para a vida real e até a timidez de Falabella diminuiu um pouco diante da amiga. A conversa ainda rendeu um depoimento emocionante de Tatá, que pela primeira vez falou de um abuso sofrido por conta do tema da peça protagonizada pela entrevistada ---- "Prima Facie", que aborda as várias formas de violência contra a mulher. <p></p><p>A apresentadora sempre consegue equilibrar bem o humor com alguns momentos mais sensíveis, como também foi o caso de sua entrevista com Dona Dea Lúcia. Foi perceptível o cuidado de Tatá para que a mãe do saudoso Paulo Gustavo não se emocionasse muito. Parecia uma filha cuidando para que a mãe ficasse o mais à vontade possível. Mas há determinados convidados em que só o humor e o escracho estão presentes, como foi o caso da entrevista dupla com Xuxa e Angélica, que marcou logo o primeiro programa da temporada. Que bate-papo sensacional. </p><p>E outras duplas também se destacaram na temporada, como a formada por Eliane Giardini e Marcos Caruso, que protagonizaram por um longo tempo o espetáculo de imenso sucesso "Intimidade Indecente". Os veteranos deram um show de espontaneidade e mergulharam de cabeça em todos os absurdos que Tatá propôs a eles. Uma das melhores partes da conversa foi quando a apresentadora perguntou se ambos tinham se arrependido de alguma novela e recebeu um sim como resposta. Tatá imediatamente mandou "um beijo para 'Tempos Modernos' ---- trama fracassada de Bosco Brasil, exibida em 2010 ----, e a dupla soltou uma deliciosa gargalhada, o que confirmou o chute certeiro de Tatá. </p><p>Já a melhor dupla da história do "Lady Night" foi a formada por Narcisa Tamborindeguy e Inês Brasil. A entrevista de maior repercussão da temporada. O nível de loucura foi tanto que Tatá não parou de rir, virou figurante do próprio programa e deixou as duas brilharem. Vale destacar que o programa estava impagável só com a Narcisa e a entrada de Inês foi a cereja do bolo. O sucesso foi tanto que até comercial as duas fizeram. Outras entrevistas que merecem menção foram as de Pedro Bial, Nicolas Prattes, Letícia Spiller, Matheus Nachtergaele, Rainer Cadete, Antônio Fagundes e Alessandra Negrini, que tirou de letra todas as brincadeiras e ainda fez uma boa dobradinha com Tatá.</p><p>O "Lady Night" segue repleto de acertos e o maior deles na oitava temporada foi o aumento na quantidade de episódios. Que siga assim ano que vem. </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]2tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-45750167434023800342024-11-15T00:00:00.001-03:002024-11-15T02:15:49.480-03:00Tudo sobre a coletiva online da terceira temporada de "Arcanjo Renegado"<p> O Globloplay promoveu na terça-feira passada, dia 5, a coletiva da terceira temporada de "Arcanjo Renegado", série exclusiva da plataforma de streaming da Globo. Participaram o autor José Junior, o diretor André Felipe Binder e os atores Marcello Melo Jr, Érika Januza, Gabriela Loran, Cris Vianna, Erom Cordeiro, Thelmo Fernandes, Rita Guedes, André Luiz Miranda, Wilson Rabelo, entre outros. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhxsOHV2hLcLpDbQlajcq29_tVco5N6E8VUAi_23PBap7WqEAYFYFkzJyBf5BZag-GE6xwZr8PvSisRY_MNR9RGjuSP--_6LXAr1nUfKeaGnGVKTV6sr8X0PZW7ZAGpSWusko4SLN3j60Zei0E6h3K-PTDpBs_I_O0tVp69croReVBKd8ZR7EErcfVSWJk" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="2268" data-original-width="2268" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhxsOHV2hLcLpDbQlajcq29_tVco5N6E8VUAi_23PBap7WqEAYFYFkzJyBf5BZag-GE6xwZr8PvSisRY_MNR9RGjuSP--_6LXAr1nUfKeaGnGVKTV6sr8X0PZW7ZAGpSWusko4SLN3j60Zei0E6h3K-PTDpBs_I_O0tVp69croReVBKd8ZR7EErcfVSWJk=w400-h400" width="400" /></a></div><br />José Junior adiantou como será sua nova saga: "A terceira temporada vai fechar um ciclo. Será o fim de uma trilogia. Não posso dar muito spoiler. Teremos uma personagem inspirada na Irmã Dorothy. E haverá um 'Afroverso' com vários personagens sendo representados. Teremos personagens de 'A Divisão', de 'O Jogo que Mudou a História' e tem uma outra série que estreia ano que vem que é 'Veronika'. E muitos personagens novos. É a maior temporada de todas. O 'Arcanjo Renegado', assim como todos os outros projetos, é pensado pro público. Essa parceria com o Globoplay é de muita confiança. Ano que vem estreia a quarta temporada de 'A Divisão', vou gravar a quinta de 'Arcanjo' e estrear a segunda de 'O Jogo que Mudou a História'. 'Arcanjo' é uma série que tem uma quantidade imensa de atores negros e me honra muito nossa série ter sido o último trabalho da dona Lea Garcia".<p></p><p>Marcello Melo Jr falou da importância do seu protagonista: "Pra mim foi uma honra participar com tantas pessoas de quem sou fã. Micael tem uma história que já é contada e agora vamos contar de uma outra maneira, com um lugar mais humano. O público abraçou a série, se envolveu com a gente. É muito bom estar em uma das maiores séries nacionais e contada pelo povo preto da favela. <span></span></p><a name='more'></a>Uma vez me perguntaram como é um preto da favela viver um policial e se minha visão mudou. De uma certa maneira sim. O Micael tem uma coisa forte de retratar o que a gente vive no dia a dia e ele volta com uma nova história e uma nova verdade. 'Arcanjo' não é uma série policial, é uma série política. Ainda tem a quarta temporada que estamos gravando e ainda virá a quinta que está sendo escrita".<p></p><p>Érika Januza falou sobre o que esperar de sua personagem: "Sara encontrou o lugar dela no mundo. Os homens dominavam a vida dela, desde o filho que ela cuida, o irmão, o marido que ela perdeu, enfim... Na terceira temporada, ela se encontrou. Agora se desvencilhou de ficar preocupada com o irmão e tem as próprias batalhas dela. Ela vai defender o combate ao feminicídio, que muitas vezes começa com a violência verbal. Muita gente vai se identificar com a série. Espero que faça um barulho interessante. Sara vem muito mais empoderada agora".</p><p>Gabriela Loran contou de seu papel na trama: "Vivo a Giovana. Voltar a gravar 'Arcanjo' é como se eu voltasse a me conectar com minha família. E quando escalam a gente, atriz trans, para ser uma personagem trans, normalmente a gente fica falando dessa temática, o que me deixa exaurida. A Giovana não é assim. Trans é só uma condição dela. A Giovana está no lugar da humanização. É muito além do estereótipo, é chefe de gabinete. E tendo a Cris Vianna do lado é uma alegria muito grande", se emocionou a atriz. Cris Vianna complementou: "Vivi muitas emoções. Cada capítulo da Maíra pra mim nessa série é um aprendizado e isso é muito bom". </p><p>André Luiz Miranda foi breve sobre sua participação: "Meu personagem está em 'Veronika', que ainda nem estreou, então o público não conhece ele ainda e estar na terceira de 'Arcanjo Renegado' é incrível, ainda mais ao lado do Belo (cantor), que é um amigo que admiro tanto". </p><p>Rita Guedes falou da importância da produção: "A cada temporada fico mais apaixonada pelos personagens. A série tem vida eterna porque vão entrando personagens e os caminhos dos personagens já existentes vão ramificando. É muita criatividade. A série caiu no gosto popular porque conta histórias do dia a dia. A gente vivencia violência no trânsito, na cidade, contra a mulher, fake news... A Manuela me inspirou em várias mulheres que entraram na política. Continuo me inspirando na política da vida real e em mulheres fortes que temos na política, como a Tábata Amaral". </p><p>Wilson Rabelo analisou a história: "Essa série traz, não pedagogicamente, mas subliminarmente, a forma como o eleitor é manipulado. O entretenimento traz uma decodificação da realidade. A série desmistifica a política, o negro, o pobre. O não maniqueísmo é muito importante para as causas ficarem vivas. Traz muito conteúdo e que serve para qualquer geração".</p><p>Álamo Facó acrescentou: "'Arcanjo Renegado' não nasce apenas de uma sala de roteiro, mas de uma pessoa que viveu com ex-policiais, com detentos, enfim. Meu personagem vai denunciar na terceira temporada esconderijos de armas na Baía de Guanabara e fui pesquisar e vi que isso acontece na vida real. O carioca vive situações de ação no dia a dia. É cadáver na porta de casa, assalto, violência...", finalizou o ator. </p><p>A terceira temporada de "Arcanjo Renegado" estreou nesta quinta-feira, dia 14, no Globoplay, com cinco episódios disponíveis, de um total de dez. Os cinco restantes serão disponibilizados na próxima quinta, dia 21.</p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]5tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-30643424088208086142024-11-13T23:30:00.001-03:002024-11-14T01:30:55.988-03:00"As Aventuras de José e Durval" vale pelo elenco<p> Lançada no dia 18 de agosto do ano passado no Globoplay, "As Aventuras de José e Durval" é uma série produzida pela plataforma de streaming da Globo em parceria com a O2 Filmes. Com direção de Hugo Prata e roteiro de Duda de Almeida, Dan Rossetto e Rafael Lessa, a trama --- que estreou na Globo no dia 22 de outubro --- faz um resumo da trajetória de Chitãozinho e Xororó ao longo de oito episódios de 45 minutos. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhZbUdnzekSK5GT6SY99vDw2JJR2wslOgkXuo5Ic7zabS7Do3ywfAzcbet9BP2AtYhqhWyi5Naybad5DdN75XPbtWcQ8WVOpDHyvdKY6KLHZ9dYqNBoC79hK8Xmekl8EFGww19TjdTH5MRjAiXgtINTpxB3j-QUFA_zfx3A7sKz3uHMOkCGCfoKejVVGS0" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="500" data-original-width="750" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhZbUdnzekSK5GT6SY99vDw2JJR2wslOgkXuo5Ic7zabS7Do3ywfAzcbet9BP2AtYhqhWyi5Naybad5DdN75XPbtWcQ8WVOpDHyvdKY6KLHZ9dYqNBoC79hK8Xmekl8EFGww19TjdTH5MRjAiXgtINTpxB3j-QUFA_zfx3A7sKz3uHMOkCGCfoKejVVGS0=w400-h266" width="400" /></a></div><br /><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small; text-align: left;">Os paranaenses de Astorga fazem muito parte da vida dos brasileiros. Seja nas cantorias em karaokês, nas festas de família, embalando novelas e séries, entre amigos ou nas rádios e programas de TV, os irmãos são presença garantida com suas canções, embalando e transformando momentos de diferentes gerações. Donos de uma carreira com mais de 50 anos de sucesso, cheia de hits icônicos que unem o país, Chitãozinho & Xororó são a trilha sonora de muitas histórias. O grande público, porém, não imagina que a vida da dupla teve momentos bem difíceis. </span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small; text-align: left;"> </span></div><div><span style="color: #222222;"><br /></span></div><div><span style="color: #222222;">A produção dramatúrgica percorre a trajetória da dupla desde a infância, quando as vidas de José e Durval já se entrelaçavam com a música, até a consagração nos palcos. Lotada de singles e referências dos artistas que foram fundamentais para levar a música sertaneja para o Brasil e o mundo, contribuindo para revolucioná-la e popularizá-la. Os três primeiros episódios chegaram à plataforma no dia 18 de agosto e os outros cinco foram disponibilizados um a cada semana até o dia 22 de setembro.<span><a name='more'></a></span>Mesclando fatos reais com situações fictícias, a trama começa em 1968, com os protagonistas ainda crianças no interior do Paraná, e passa pelas décadas de 70, 80 e 90, mostrando o convívio dos irmãos com a família, o início da paixão pela música, as descobertas ao embarcarem em turnês e como enfrentaram as dificuldades do dia a dia para ajudar a família e perseguir seus sonhos, muitas vezes desafiando todos ao redor. Irmãos na vida real e em cena, Rodrigo e Felipe Simas se saem muito bem na missão de interpretar os homenageados na fasee adulta. Nos três primeiros episódios, período em que a série relembra a infância dos músicos, os estreantes Pedro Tirolli e Pedro Lucas dão vida aos protagonistas. </span></div><div><span style="color: #222222;"><br /></span></div><div><span style="color: #222222;">Ainda pequenos, um irmão prometeu ao outro que todo mundo ia ouvi-los cantar. E é claro que, ao longo da trama, a série mostra a evolução da dupla que virou fenômeno e conquistou gerações, inclusive com números musicais de seus maiores sucessos. Dos ensaios na humilde casa da família às apresentações em quermesses, caravanas, circos e bares ao estouro nos anos 1980 e 90, o caminho foi longo e cheio de percalços. </span></div><div><span style="color: #222222;"><br /></span></div><div><span style="color: #222222;">Personagens reais da trajetória da dupla também são representados na série, como seus pais Araci ee Mário, atuação magistral de Andreia Horta e Marco Ricca. Já as atrizes Duda Galvão e Ana Herman dão vida, em diferentes fases, a Rossária, uma das irmãs de José e Durval. Noely Lima também é destaque na produção ao ser interpretada por Màrjorie Gêrardi, enquanto Larissa Ferrara é Adenair, a primeira esposa de Chitãozinho. Outras duas figuras emblemáticas dessas mais de cinco décadas de estrada de Chitãozinho e Xororó que não ficam de fora da trama são Geraldo Meirelles (Augusto Madeira), um dos principais incentivadores da dupla, e Homero Béttio (Thiago Brianti), amigo e empresário os irmãos. </span></div><div><span style="color: #222222;"><br /></span></div><div><span style="color: #222222;">O maior acerto da série é o elenco. Andreia Horta é a grande surpresa da produção na pele de uma mulher que sofre de problemas psiquiátricos. Araci é a mais sofrida da trama e os cantores nunca falaram sobre tudo o que a mãe passou ao longo dos anos, o que acaba implicando em um choque maior em quem assiste. Marco Ricca também brilha, assim como os pequenos Pedro Tirolli e Pedro Lucas, que transbordam carisma na primeira fase da história. Já Rodrigo e Felipe Simas conseguem manter a boa sintonia dos protagonistas, após a passagem de tempo. E vale uma menção especial ao talento de Talita Younan, que se destaca como a prostituta Jalmira. Também é preciso elogiar Marjorie Gerardi como Noely e Larissa Ferrara como Adenair. </span></div><div><span style="color: #222222;"><br /></span></div><div><span style="color: #222222;">"As Aventuras de José & Durval" ---- que na Globo ganhou depoimentos de Chitãozinho e Xororó antes de cada episódio, contando um pouco o que aconteceu na vida deles ---- tem produção de Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck, direção geral de Hugo Prata e direção de episódios de Hugo Prata e Kitty Bertazzi. Os roteiros são de Duda de Almeida, Dan Rosseltto, Diogo Leite e Rafael Lessa, que assina como roteirista-chefe. </span></div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]12tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-56026454207811545472024-11-11T19:10:00.002-03:002024-11-11T19:12:11.130-03:00"Garota do Momento" reúne todos os clichês de um ótimo folhetim<p> A estreia de Alessandra Poggi como autora solo foi em "Além da Ilusão", novela das seis exibida em 2022 e que foi muito bem-sucedida. A história conquistou o público e apresentou ingredientes infalíveis de um delicioso dramalhão. Dois anos depois, a escritora estreou sua nova trama na mesma faixa horária, nesta segunda-feira (04/11), na Globo, e repete a fórmula que deu certo anteriormente. "Garota do Momento" vem apresentando um início dos mais promissores. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj5uC-NdIw4fk1h4IAk1c-6t-10SVZYkEUWH7sRVaoykOd2NAfyfisfeObljy66ADB2KqXPbQgjKkG-NizPTDb_LmKeuxpTwgh6EVjxRFSDobLhgYKg5hERcRaDNcqMltUlLP7MlR-NJUiJ6LBm40muvgEenwt1y7yF2ZyDmCDRRjyaCkGN87VR7x6gGHQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj5uC-NdIw4fk1h4IAk1c-6t-10SVZYkEUWH7sRVaoykOd2NAfyfisfeObljy66ADB2KqXPbQgjKkG-NizPTDb_LmKeuxpTwgh6EVjxRFSDobLhgYKg5hERcRaDNcqMltUlLP7MlR-NJUiJ6LBm40muvgEenwt1y7yF2ZyDmCDRRjyaCkGN87VR7x6gGHQ=w400-h225" width="400" /></a></div><br /><span style="background-color: white; color: #222222;">A sinopse da novela é muito bem amarrada. Beatriz (Duda Santos) acredita desde os quatro anos ter sido abandonada pela mãe, Clarice (Carol Castro). Só que ela não sabe que, na verdade, Clarice perdeu a memória em um grave acidente. Dezesseis anos depois, quando finalmente descobre o paradeiro da mãe, Beatriz se depara com uma outra Bia (Maisa) em seu lugar e precisa lidar com essa nova realidade, dando início a uma jornada – cheia de obstáculos – de reconciliação com o passado. Nessa busca por identidade, surge o entendimento de sua potência, ao desafiar os padrões impostos na década de 1950, quando se torna garota-propaganda de uma das maiores empresas de sabonetes do país. </span><p></p><p><span style="color: #222222;"><span style="background-color: white;">O primeiro capítulo começou com a jovem Beatriz descobrindo que sua mãe está viva. A mãe, uma pintora talentosa, havia deixado a menina sob os cuidados da avó, Carmem (Solange Couto), anos atrás, em Petrópolis, enquanto tentava uma oportunidade no Rio de Janeiro. <span></span></span></span></p><a name='more'></a><span style="color: #222222;">A descoberta veio logo depois de uma linda cena em que a mocinha ensinou aos seus alunos o itan (termo de origem iorubá que significa história ou conto) das religiões de matriz africana de uma forma lúdica. </span><p></p><p><span style="color: #222222;"><span style="background-color: white;">Após a cena, em 1958, houve uma volta no tempo (dezesseis anos antes) para apresentar ao telespectador como tudo tinha acontecido. Um recurso que virou algo comum em séries e novelas, principalmente em estreias. Na capital carioca, Clarice cruzou o caminho do poderoso empresário Juliano Alencar (Fábio Assunção), herdeiro da Perfumaria Carioca, que se apaixonou por ela e a pediu em casamento. No entanto, a vida de Clarice tomou um rumo inesperado quando ela presenciou uma discussão entre Juliano e sua amante, Valéria (Julia Stockler). No confronto, Valéria morreu acidentalmente, após ter levado um tapa na cara do empresário e sido empurrada, o que causou uma queda sobre uma mesinha de centro. A cena foi muito bem atuada e dirigida. Em seguida, quando tentou ir à polícia denunciar Juliano, a mãe de Beatriz acabou atropelada por um bondinho e perdeu a memória. </span></span></p><p><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small;">A partir desse ponto, Juliano e sua mãe, Maristela (Lilia Cabral), aproveitam-se da amnésia de Clarice para tecer uma rede de mentiras. A vilã criou um plano magistral e sem furos, que foi exposto para o telespectador com imagens enquanto a personagem contava cada detalhe. Um recurso que ficou mais lembrado através do filme "Truque de Mestre", de 2013. Eles apresentaram a Clarice outra menina, Bia (Maisa), filha de Juliano com a amante morta, alegando que era a verdadeira Beatriz. Até uma irmã para Clarice foi inventada, a ambiciosa Zélia (Letícia Colin), que momentos antes tinha sido pega por Maristela desviando dinheiro da Perfumaria e por conta do flagra ficou em suas mãos. O retrospecto foi encerrado e a história voltou para o ano de 1958. </span></p><p><span style="color: #222222;"><span style="background-color: white;">A foto que Beatriz descobriu da mãe em uma revista acendeu a sua vontade de ir ao Rio de Janeiro procurá-la. A mocinha chegou à Cidade Maravilhosa em época de Carnaval e conheceu o jornalista e fotógrafo Beto (Pedro Novaes) durante um bloco em uma cena tipicamente folhetinesca: Beatriz deu um soco no rapaz sem querer, depois que foi assediada por um terceiro. A sequência marcou o final da estreia da novela, que se mostrou primorosa, embora um pouco corrida em virtude do flashback que renderia pelo menos mais um capítulo inteiro. </span></span></p><p><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small;">Agora, os demais núcleos e personagens vêm sendo apresentados e todos estão repletos de atrativos, com bons atores e conflitos que têm potencial. A ideia de ter um programa de televisão que representa os formatos típicos dos anos 50 através do Alfredo Honório Show é uma ótima sacada, assim como foi a escalação de Eduardo Sterblitch para viver o apresentador, que forma uma família com Teresa (Maria Eduarda de Carvalho) e Eugênia (Klara Castanho) ---- Edu e Maria repetem a parceria de sucesso do remake de "Éramos Seis", de 2019. O conflito em torno de Lígia (Palomma Duarte), mulher que largou a família para seguir a carreira de cantora, é outro ponto que desperta interesse pelas boas discussões em torno do machismo da época e que ainda reverbera nos dias atuais. O futuro casal formado pela sonhadora Celeste (Debora Ozório) e pelo inocente Edu (Caio Manhente) também provoca boas expectativas, assim como as maldades de Zélia, Maristela e Juliano, três vilões que prometem dar o que falar. Pelo menos é o que se espera depois da decepção em torno da inutilidade dos canalhas de "No Rancho Fundo". </span></p><p><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small;">A primeira semana da trama se mostrou impecável e o capítulo do último sábado (09/11) proporcionou um gancho de tirar o fôlego que marca o primeiro reencontro da mocinha com sua mãe, após uma confusão armada por Juliano durante um evento de lançamento na Perfumaria Carioca. O vilão botou um sabonete na bolsa da protagonista e a acusou de furto, o que causou um embate entre as duas Beatrizes. A briga aconteceu justo na chegada de Clarice, que chamou Bia de 'minha estrelinha', apelido que a protagonista nunca esqueceu quando era criança. A comoção da personagem proporcionou um grande desempenho de Duda Santos, que está perfeita como mocinha, e Carol Castro, que ganhou um papel que faz jus ao seu talento. E a injustiça sofrida por Beatriz causará uma onda de protestos, que culminará na escolha de seu nome para o concurso que dá o título ao folhetim. </span></p><p><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small;">"Garota do Momento" ---- que ainda tem uma deliciosa abertura ao som de "Tutti Frutti" (nome inicialmente pensado para a novela), de Little Richard ---- apresentou uma estreia de encher os olhos e a trama de Alessandra Poggi, que tem direção geral de Jeferson De e direção artística de Natalia Grimberg, reúne todos os clichês de um bom folhetim. A autora disse que já escreveu 120 capítulos e prefere assim porque fica mais fácil para mudar só as partes que não funcionarem. Se a trama seguir do jeito que começou, não precisará mexer em muita coisa.</span></p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]16tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-23223938573814884662024-11-08T23:30:00.001-03:002024-11-09T01:03:59.999-03:00Tudo sobre a coletiva online de "50 & Uns", novo programa de Angélica no Globoplay<p> O Globoplay promoveu nesta terça-feira, dia 5, a coletiva de "50 & Uns", novo programa de Angélica que estreia no dia 10 de novembro na plataforma de streaming da Globo com os cinco episódios disponibilizados de uma só vez e em versão reduzida no "Fantástico". Já no dia 12, às 22h45, é a vez da atração estrear no GNT. Participaram a apresentadora Angélica, a diretora Isabel Nascimento Silva e o criador e diretor de conteúdo Chico Felitti. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj5qH1Dl9JqZvxTg7k_vx-ZhvrvoNdR5ivfdld1aBDxzqesLCyoD39C_uOJJOJRdsg82vJivO-ic6tkst8rwWbUvoUYiOttHAz32Qct0qeieT0NWmiRcPCPGb36yWcSdJcbMWztQbpX2T_eTIELCbXkaD1cu8T3-Suzes4AUm9jFj6on1czflFW36iA7F8" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="554" data-original-width="985" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj5qH1Dl9JqZvxTg7k_vx-ZhvrvoNdR5ivfdld1aBDxzqesLCyoD39C_uOJJOJRdsg82vJivO-ic6tkst8rwWbUvoUYiOttHAz32Qct0qeieT0NWmiRcPCPGb36yWcSdJcbMWztQbpX2T_eTIELCbXkaD1cu8T3-Suzes4AUm9jFj6on1czflFW36iA7F8=w400-h225" width="400" /></a></div><br />Angélica comentou sobre o formato: "O conjunto da obra me impressionou muito. Fiquei em dúvida se os homens ficariam tão à vontade quanto as mulheres ficaram. Mas quando eles entendiam o tema, cada programa tem um, eles entravam. Jhonatan Azevedo falou sobre adoção, Gil do Vigor teve o coração aberto para falar da sexualidade dele, o Antônio Fagundes falou de sexo de uma forma brilhante, enfim... Ficou tudo muito espontâneo. Fiquei nervosa diante do Ney Matogrosso porque sou fã e ele falou sobre a questão do corpo. O trabalho de convidar os nomes é algo de equipe. Tudo tinha que estar bem encaixado. A gente pensou muito em deixar os três convidados à vontade entre si, até para respeitarem a opinião um do outro. Foi um grande desafio na minha carreira. É um projeto feito com muito amor, carinho e coração".<p></p><p>Chico Felitti acrescentou: "Proporcionamos papos que surpreenderam. Temos Antônio Fagundes e Angélica conversando com Gil do Vigor e dando conselhos a ele. Nunca imaginei Ney Matogrosso falando que sentia vergonha de ficar pelado. <span></span></p><a name='more'></a>São encontros que fazem do programa algo muito bom e cria uma teia interessante. Me senti à vontade, mas sempre pensando que estava em um universo feminino", concluiu o diretor. <p></p><p>Isabel falou sobre a eficácia projeto: "Foi um prazer de ter trabalhado novamente com Angélica, Chico, GNT, Globoplay... É inacreditável o que surge nos encontros proporcionados pela Angélica. Encontros inesperados que acabam ficando emocionantes e com humor também. Tem momentos bem divertidos. É emocionante também ver a reação dos convidados diante da construção dos papos e do surgimento das mulheres nos episódios".</p><p>Angélica comparou o '50 & Tanto' com o '50 & Uns': "A mulher chega para conversar mais aberta. No '50 & Tanto' tínhamos quatro horas de papo de determinado tema. Com os homens agora foram coisas bem mais sucintas. Eu já imaginava isso. A gente se preparou muito com as perguntas e estávamos seguros do que falar com cada um. A minha preocupação era que ele estivessem à vontade e não podia estar na defensiva. Alguns homens falaram que têm grupos no WhatsApp para falar de assuntos que não falam com as mulheres... Achei interessante isso. Não fiquei receosa em mediar conversas com três homens. E há participações especiais de mulheres no final de cada episódio que vocês vão ver. Uma delas é a Érika Hilton, que aparece no episódio de tema 'Poder'. Vou liberar todos os nomes das mulheres. Paolla Oliveira aparece no episódio de 'Corpo', no de 'Sexo' é a Claudia Raia, no de 'Família' é a Tatá Werneck e no de 'Vida' é a Ana Maria Braga". </p><p>E Angélica concluiu a coletiva falando se ainda sonha em fazer algum projeto diferente de tudo o que já fez na televisão: "Fiz bastante coisa que eu queria fazer. O '50 & Uns' me desafia no lugar da não entrevista porque não é uma entrevista. É uma conversa. É um desafio e eu gosto. E as pessoas conhecem tudo da minha vida, mas não me viram falando de determinados assuntos, o que falo no programa diante do que os convidados dizem. Tenho vontade de voltar a fazer cinema. Nunca fiz teatro e, sim, shows. Não significa que eu queira fazer teatro, mas seria uma novidade. Gosto de público, de auditório. Muitas coisas que fiz que gostaria de fazer de novo, como um 'Video-Game' da vida, enfim". </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]4tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-69434551914774163192024-11-06T21:10:00.001-03:002024-11-06T22:00:13.079-03:00Trama de Michele e Cristiano é repleta de absurdos em "Mania de Você"<p> A atual novela das nove da Globo vem enfrentando uma audiência cada vez mais preocupante, após muita correria, cortes grotescos de capítulos e cenas, encurtamento da primeira fase, entre outras modificações que só pioraram o que já estava ruim. A trama central de "Mania de Você" apresenta problemas visíveis de roteiro, mas agora é preciso apontar a quantidade de absurdos envolvendo um casal que tinha tudo para protagonizar um drama denso: Cristiano (Bruno Montaleone) e Michele (Alanis Guillen). </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiP9TJAI4uKqYq5lt5IfhwDkPEZ5h1gJtU6WAsHdfE8Zyjhe8qep48zihPYJqejqaeqbgAYkY_yVQVxD4G29bXNa49H2nRCMMIsfjlnnzcgGlxM7w9CqSSb2rwRtViXEtzrsShZIpSjAIBgbUl0tSctCaVJ0AC_qYw2AnMQLQsxYqMzEV0lVMuSx5K1P_I" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="619" data-original-width="990" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiP9TJAI4uKqYq5lt5IfhwDkPEZ5h1gJtU6WAsHdfE8Zyjhe8qep48zihPYJqejqaeqbgAYkY_yVQVxD4G29bXNa49H2nRCMMIsfjlnnzcgGlxM7w9CqSSb2rwRtViXEtzrsShZIpSjAIBgbUl0tSctCaVJ0AC_qYw2AnMQLQsxYqMzEV0lVMuSx5K1P_I=w400-h250" width="400" /></a></div><br /><span style="text-align: left;">Os personagens começaram a segunda fase muito apagados e mal apareciam. No caso de Michele, o pouco destaque não era condizente, uma vez que a garota é irmã de Ísis (Mariana Ximenes), com quem nunca teve uma relação boa. Seria benéfico para ambas um foco no relacionamento, pois funcionaria para uma humanização de Ísis e mais cenas para a talentosa Alanis, que veio de um grande desempenho como Juma Marruá no remake de "Pantanal". Também serviria para explicar melhor as razões para o ódio que o pai, interpretado por José Augusto Branco, sentia pela filha mais velha. </span></div></div></div><p></p><p>A trama do casal só começa, de fato, quando a figura do patriarca sai de cena. E saiu de uma forma rasa, o que resultou em um desrespeito com o ator, que estava afastado das novelas desde 2017. A morte de Geraldo nem foi exibida. <span></span></p><a name='more'></a>O telespectador até hoje não sabe como morreu e o que aconteceu. Michele soube da trágica notícia por meio de uma ligação. Quem ligou? Só Deus sabe. O mínimo era a personagem ter encontrado o pai no momento de seu falecimento, mas o autor achou irrelevante. E foi a partir da perda do pai que qualquer resquício de lógica do enredo ficou para trás. <p></p><p>Michele e Cristiano trabalhavam como ajudantes de cozinha no restaurante de Viola (Gabz), o mais premiado do país, localizado em um resort de luxo. O casal se desesperou quando descobriu que Geraldo deixou dívidas. Até aí, tudo bem, afinal, nunca foram ricos e sempre tiveram uma vida difícil. Mas os dois ficaram sem um teto para morar porque não podiam pagar um aluguel e pediram abrigo no resort de Mavi (Chay Suede). Como assim? Eles não ganhavam um salário fixo? Não estavam empregados? Nem um quarto conseguiam pagar? O pior é que no capítulo desta segunda-feira (04/11) houve uma cena que deixou o contexto ainda mais ridículo. Dhu (Ivy Souza) não tem formação alguma, mas foi contratada por Viola com um salário que a deixou na mais pura felicidade. Ou seja, a remuneração ali não é uma miséria. Qual o sentido da dupla ter pedido demissão por conta de uma proposta de emprego de garçom em Portugal e ofertada por Iberê (Jaffar Bambirra), um sujeito com quem eles mal falavam? E por qual motivo Iberê resolveu colocá-los no esquema do tráfico, sabendo que os dois eram amigos da Viola, grande obsessão de Mavi? Não cogitou o risco que seria para a namorada do patrão descobrir tudo?</p><p>O intuito de João Emanuel Carneiro era abordar a questão do tráfico de pessoas, temática central da novela "Salve Jorge", exibida em 2013. Só que o escritor já tinha explorado a questão de uma forma totalmente rasa através de Rudá (Nicolas Prattes), que foi parar em um restaurante erótico por conta de uma armação de Mavi. Só que o caiçara escapou com a ajuda de Filipa (Joana de Verona) e nunca foi explicado como não acabou recapturado. Não ficou nem uma semana lá. A chance de uma abordagem melhor construída estava em cima de Michele e Cristiano, mas logo no início a superficialidade se fez presente, vide o motivo besta que fez o casal viajar. E todos os demais acontecimentos foram ficando cada vez mais estapafúrdios. </p><p>Assim que chegaram em Portugal, os namorados foram parar no tal restaurante e tiveram seus passaportes roubados pelo chefão do lugar. A dupla se deu conta do golpe e houve uma briga generalizada, que resultou em uma atitude sem o menor sentido do cafetão: o vilão os ameaçou caso fossem até a polícia, mas deixou os dois irem embora. Como assim? E não foi o bastante. Ainda tinha uma leva de situações ridículas pela frente. O casal fugiu, mas preferiu dormir na rua ao invés de procurar uma embaixada ou a polícia. Também não ligaram para pedir ajuda a ninguém, nem mesmo a Viola, e Michele justificou dizendo que não queria incomodá-la. No dia seguinte, foram abordados pela polícia e preferiram não contar nada do que estavam passando. Ambos preferiram fugir dos policiais e voltaram ao restaurante erótico porque estavam sem comida. Começaram a trabalhar no local e, pouco tempo depois, Cristiano recebeu uma proposta de levar uma carga ilegal para outro país. Para a realização do 'trabalho', recebeu seu passaporte de volta, assim como Michele. Por que diabos os dois não fugiram, agora que estavam com o único documento que proporcionaria um retorno seguro? Mas o rapaz aceitou o esquema e virou motorista de animais silvestres traficados. Na hora da transação, Cristiano dormiu ao volante e bateu com a van. Como pode ele ter ficado tão relaxado a ponto de dormir? Não estava com medo de ser descoberto? Policiais flagraram o veículo batido, apreenderam os animais e o levaram ao hospital. O coitado foi preso em flagrante e apenas a total desgraça fez Michele ligar para Viola e pedir ajuda. A chef de cozinha trouxe a amiga de volta ao Brasil e aparentemente grande parte do conflito acabou, uma vez que agora um triângulo amoroso será iniciado com a entrada de Samuel de Assis, interpretando um arquiteto que se apaixonará por Michele.</p><p>Há anos que a Globo havia cortado qualquer viagem internacional na teledramaturgia por conta da nova política da cúpula atual, comandada por Amauri Soares, que não permite mais gastos elevados no setor mais importante da emissora. Abriram uma exceção para "Mania de Você" e o autor aproveita com uma trama que subestima a inteligência do público de uma forma até grosseira? João vem sendo bastante prejudicado em virtude dos cortes vergonhosos que a emissora vem fazendo na sua história, mas o autor não tem se ajudado no desenvolvimento do roteiro. O drama principal vai de mal a pior e os núcleos secundários estão avulsos e com conflitos que não despertam qualquer interesse, com raras exceções. O drama de Michele e Cristiano, se bem construído, tinha tudo para ser um dos trunfos da novela. Mas diante de tudo o que já foi apresentado, dificilmente a situação será revertida. Ficou impossível qualquer mínimo envolvimento com as desgraças enfrentadas pelo casal diante de tantos absurdos. </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]22tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-27451386121079987202024-11-04T20:00:00.001-03:002024-11-04T20:07:00.653-03:00"Garota do Momento": o que esperar da nova novela das seis?<p><span style="background-color: white;"> </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Se o que vivemos nos molda, o que acontece quando precisamos redefinir a história da nossa própria biografia? Em 'Garota do Momento', nova novela da seis, escrita por Alessandra Poggi com direção artística de Natalia Grimberg, Beatriz (Duda Santos) acredita desde os quatro anos ter sido abandonada pela mãe, Clarice (Carol Castro). Só que ela não sabe que, na verdade, Clarice perdeu a memória em um grave acidente. É a partir daí que o enredo, que estreou nesta segunda-feira, dia 4, no lugar de "No Rancho Fundo", se desenvolve utilizando todos os elementos clássicos de um folhetim de época das 18h da Globo. </span></p><p><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjsoB-bdwb60ysJbDTvQqilMcX7JBX4gXawukb6kqQOJv2ttsGmuZzv6ZpW5ykq0mI8FykAqjF1qvJx5J6o4BHDxZ9gQPvxiXM9wlHuVEw3MhaWqjM4mGBjGn7pTWJCtEc81qGac0MhgZfHczmDsczsD-WqSyiGWfGIqKDeOs9l0lTRoliJDxFl80BygJQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjsoB-bdwb60ysJbDTvQqilMcX7JBX4gXawukb6kqQOJv2ttsGmuZzv6ZpW5ykq0mI8FykAqjF1qvJx5J6o4BHDxZ9gQPvxiXM9wlHuVEw3MhaWqjM4mGBjGn7pTWJCtEc81qGac0MhgZfHczmDsczsD-WqSyiGWfGIqKDeOs9l0lTRoliJDxFl80BygJQ=w400-h225" width="400" /></a></div><p></p><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">O pano de fundo da história é o ano de 1958, quando o rock americano fazia a cabeça dos jovens, a bossa nova chegava e se misturava às canções da Época de Ouro do rádio e a indústria crescia como nunca. Tudo começa quando Clarice (Carol Castro) – viúva com grande talento para a pintura, mas que ganha a vida como lavadeira – deixa a pequena Beatriz aos cuidados da sogra, Carmem (Solange Couto) e viaja de Petrópolis para cidade do Rio de Janeiro, na tentativa de participar de uma exposição em uma galeria de arte. Na capital, Clarice conhece o empresário Juliano Alencar (Fabio Assunção), herdeiro da Perfumaria Carioca. Ele se apaixona por ela à primeira vista e lhe propõe casamento. Essa união quase não acontece: Clarice flagra uma briga entre Juliano e a amante dele, Valéria (Julia Stockler), que acaba morrendo acidentalmente na confusão. Quando vai denunciá-lo, Clarice sofre um grave acidente e perde parte da memória. Como se lembra apenas de que tinha uma filha chamada Beatriz, seu noivo e a mãe dele, a inescrupulosa Maristela (Lilia Cabral), aproveitam-se da situação e entregam a Clarice outra menina para criar, afirmando ser a filha dela, e por isso, batizada com o mesmo nome. Trata-se de Bia (Maisa), filha que Juliano teve com Valéria. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Para garantir que o plano dê certo, Maristela e Juliano criam um falso passado para Clarice, que inclui até uma família fictícia. Até então funcionária dos Alencar na Perfumaria Carioca, Zélia (Leticia Colin) fecha um acordo com Maristela e passa a figurar como irmã de Clarice. <span><a name='more'></a></span>Dezesseis anos depois, a mãe de Beatriz vive em uma teia de mentiras e, ao lado de Zélia, comanda a Magnifique Escola para Moças, trabalho que faz com muita dedicação, preparando e educando meninas para a alta sociedade. Apesar da vida aparentemente feliz, Clarice sente uma angústia profunda por causa das lacunas em suas lembranças. No fundo, ela sabe que algo lhe falta. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Ao se deparar com uma foto da mãe em uma revista, Beatriz, que mora com a avó em Petrópolis, decide embarcar para o Rio de Janeiro. A prova de que Clarice está viva a impulsiona a tentar reencontrar essa figura que acredita ter causado tanta tristeza em sua vida. Quando Beatriz chega ao Rio, está determinada a confrontar o passado e elucidar suas angústias. O problema é que, no reencontro, Clarice não se lembra dela, e Bia ocupa seu lugar de filha. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Assim que chega ao Rio de Janeiro, o caminho de Beatriz se cruza com o de Beto (Pedro Novaes), jornalista e fotógrafo com ideias progressistas. Eles se conhecem de maneira inusitada durante um bloco de Carnaval. Uma conexão forte nasce entre os dois, e Beto fica encantado pela personalidade corajosa da jovem. O problema é que Beto é o noivo de Bia, a menina criada como se fosse filha de Clarice. Bia é mimada, autocentrada e sofre de uma doença cardíaca. Ao perceber o interesse do namorado por Beatriz, Bia começa a usar seu estado de saúde para manipulá-lo, fazendo com que ele se sinta culpado por pensar em terminar o relacionamento. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Enquanto Beatriz tenta entender sua relação com sua mãe, ela e Beto se aproximam cada vez mais. O jornalista tem carinho por Bia, com quem está namorando, mas sente que a relação é sustentada apenas pela culpa e pelo medo de prejudicar a saúde da jovem. Mesmo assim, Beto decide então terminar o relacionamento com Bia para ficar com Beatriz, que também já não consegue mais esconder o que sente pelo rapaz. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Em meio a tudo isso, uma reviravolta faz com que Beatriz seja escolhida como a garota-propaganda da Perfumaria Carioca, justamente a empresa da família Alencar. Ela vai revolucionar a publicidade da época, desafiando os padrões raciais e de beleza daquele momento ao ocupar um espaço até então reservado apenas a mulheres brancas. Assim, com sua elegância e carisma, Beatriz começa a adentrar um mundo do qual ela nunca imaginou fazer parte. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Fábrica de sabonetes da Família Alencar, a Perfumaria Carioca é parte importante da trama de ‘Garota do Momento’ como cenário de momentos decisivos para os personagens, sendo palco de traições e de conflitos por poder, amor e ambição. É ali onde Zélia e Maristela se aliam; Juliano mata Valéria por acidente; e Beatriz revê Clarice pela primeira vez depois de 16 anos. Juliano é quem administra o negócio, mas sob a supervisão atenta de Maristela, que não cansa de lembrar ao filho que, caso cometa qualquer deslize, ele estará fora da empresa da família. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">No centro da agitada vida cultural do Rio de Janeiro no final da década de 1950, o Clube Gente Fina se destaca como um espaço de resistência, cultura e diversão. Administrado por Vera Machado (Tatiana Tiburcio) e Sebastião (Cridemar Aquino), o clube é ponto de encontro de jovens e artistas. É onde o samba encontra o choro, o blues flerta com o rock, e as rodas de debate e oficinas culturais refletem o espírito de mudança de uma geração que deseja quebrar barreiras sociais. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Vera e Sebastião Machado são o coração do Clube Gente Fina. De dia, eles também trabalham para Raimundo Sobral (Danton Mello). Ela é governanta da casa e cuida dos filhos dele – Beto (Pedro Novaes), Ronaldo (João Vitor Silva) e Celeste (Debora Ozório). Já Sebastião, o marido de Vera, além das funções que tem no clube, é motorista da família Sobral. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Melhor amigo de Beto e filho de Vera e Sebastião, Ulisses (Ícaro Silva) dedica parte de seu tempo ao Clube Gente Fina, dando aulas de capoeira e organizando eventos e aulas para a comunidade. Mas, quando não está no clube, ele certamente pode ser encontrado no Boliche Bowling Rock, local do qual é dono. Com suas pistas de boliche, <em>jukeboxes</em> tocando sucessos do rock'n'roll e do samba, e um ambiente descontraído e vibrante, o Bowling Rock é um refúgio para a juventude, onde amizades, romances e rivalidades se desenrolam. Ali batem ponto quase que diariamente o trio de amigas Bia, Eugênia (Klara Castanho) e Celeste (Debora Ozório), o estudioso Guto (Pedro Goifman), a espevitada Ana Maria (Rebeca Carvalho), além dos rebeldes sem causa Topete (Gabriel Milane) e Carlito (Caio Cabral). É no boliche também que o romântico Edu (Caio Manhente), irmão de Guto, trabalha. Entre amores, descobertas e conflitos internos, esses personagens são a representação de uma geração dividida entre o tradicionalismo da época e a modernidade. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Conceituada agência de publicidade comandada por Raimundo (Danton Mello), a Hi-Fi Propaganda é o centro de criações e campanhas que moldam o imaginário e o comportamento da sociedade carioca dos anos 1950. É também cenário de acontecimentos importantes da trama, principalmente a partir do momento em que Beatriz começa a trabalhar como garota-propaganda da Perfumaria Carioca. É na Hi-Fi que as campanhas da loja de sabonete são pensadas e produzidas. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Raimundo se dedica inteiramente ao trabalho e aos filhos, Beto (Pedro Novaes), Ronaldo (João Vitor Silva) e Celeste (Debora Ozório). Ele nunca se recuperou do abandono de sua esposa, Lígia (Palomma Duarte), que saiu de casa para seguir a carreira de cantora. Mesmo com as constantes tentativas de Lígia em se manter perto da família, Raimundo sempre faz questão de afastá-la, o que acabou afetando – e muito – os três filhos emocionalmente. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Ao lado de Raimundo, na agência, está Ronaldo. Apesar de fazer de tudo para ganhar a aprovação do pai, ele tem inveja de Beto por acreditar que Raimundo tenha predileção pelo outro filho. Como se não bastante, Ronaldo gosta de Bia, que é apaixonada por Beto. Essa dinâmica traz tensão tanto na vida pessoal quanto profissional, pois Ronaldo vive às sombras do irmão, sem conseguir se destacar como deseja. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Enquanto isso, Beto escolheu não seguir o caminho tradicional da família e, em vez de assumir uma posição de destaque na Hi-Fi, decidiu ser jornalista e fotógrafo. Ele tem ideias progressistas e está sempre em conflito com a visão conservadora do pai e do irmão. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">A TV Ondas do Mar, emissora de televisão fluminense criada na década de 1950, é onde sonhos ganham vida. Fundada por Alfredo Honório (Eduardo Sterblitch), um visionário do entretenimento, e seu sócio, Sérgio (Sergio Kauffmann), a emissora se destaca por seu popular programa de auditório ‘Alfredo Honório Show’, que recebe cantores, dançarinos e outras personalidades locais. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">O programa faz com que Alfredo também seja uma celebridade. E, quando não está no palco, ele circula pelos bastidores cumprimentando os funcionários e incentivando os novos talentos que sonham em aparecer na telinha. Fora do ambiente da TV, vive um casamento estável com Teresa (Maria Eduarda de Carvalho) e faz de tudo para ver a filha Eugênia (Klara Castanho) feliz. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">A atmosfera de dos anos 1950 estará presente na trilha da novela. A gravação original de “Tutti Frutti”, com Little Richard, é a música de abertura, e clássicos como “La Bamba”, com Ritchie Valens, e “Chiclete com Banana”, com Jackson do Pandeiro, também aparecerem em suas versões originais. Outros sucessos estão na trilha, mas em regravações originais, como “Cry Me a River” na voz de Iza, “A Noite do Meu Bem” interpretada por Gaby Amarantos, “Se Acaso Você Chegasse” com Criolo, “Smoke Gets in Your Eyes cantada por Gloria Groove e “Pensando em Ti” com Leo Santana. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><div>"Garota do Momento" é uma novela de Alessandra Poggi, escrita com Adriana Chevalier, Aline Garbati, Mariani Ferreira, Pedro Alvarenga e Rita Lemgruber. Tem direção de Matheus Malafaia, Mayara Aguiar e Tande Bressane, direção geral de Jeferson De e direção artística de Natalia Grimberg. A produção é de Juliana Castro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. </div><div><br /></div></div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]10tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-40476489094953892892024-11-03T23:30:00.003-03:002024-11-04T01:06:19.648-03:00Tudo sobre a segunda coletiva online de "Garota do Momento", a próxima novela das seis<p> A Globo promoveu na terça-feira retrasada, dia 22, a segunda coletiva virtual de "Garota do Momento", a próxima novela das seis escrita por Alessandra Poggi e dirigida por Natalia Grimberg. Participaram a autora, a diretora, o diretor Jeferson De e os atores Pedro Novaes, Duda Santos, Carol Castro, Caio Manhente, Eduardo Sterblitch, Maria Eduarda de Carvalho, Flávia Reis, Sérgio Kaufmann, Arlinda di Baio, Mariah da Penha, Cauê Campos, Mariana Sena, Pedro Goifman, Felipe Abib, Danton Mello, Maria Flor e Lilia Cabral. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEidV4DfReS1HEhKhakHIOarMNK4v0wf7JLbllc7mHlKJ11qGiBLHJg985Zo1n7Vusu77iw5Nc44It44PxI9hQLE1IKzjthUpt6aqr9hL7hJ_kPpXOzdChW1U0sb9egPY-qvXBZdOu1fEbkmcZlgPKrZQDU9fyxOQ8Ykfke0oG1xcwfXzfWEvcMIFvV2oA8" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="3402" data-original-width="3402" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEidV4DfReS1HEhKhakHIOarMNK4v0wf7JLbllc7mHlKJ11qGiBLHJg985Zo1n7Vusu77iw5Nc44It44PxI9hQLE1IKzjthUpt6aqr9hL7hJ_kPpXOzdChW1U0sb9egPY-qvXBZdOu1fEbkmcZlgPKrZQDU9fyxOQ8Ykfke0oG1xcwfXzfWEvcMIFvV2oA8=w400-h400" width="400" /></a></div><p>Duda Santos falou de seu novo desafio: "Maria Santa foi um trabalho muito intenso e quando soube que daria vida a Beatriz ainda estava em 'Renascer'. São duas personagens apaixonantes e Beatriz é muito mais à frente do seu tempo do que a Maria Santa. Ela é empoderada, segura, vai até o Rio de Janeiro sozinha atrás da mãe. Acho as duas parecidas, mas muito diferentes também. Quando descobri que faria par com o Pedro Novaes fiquei muito feliz. A gente já se conhecia e sei do comprometimento dele com o trabalho, me sinto segura com ele. Beatriz é um presente, me traz um frescor. Ela é muito verdadeira e a personagem é um sonho meu porque quando era mais jovem sonhava em ver uma pessoa igual a mim na televisão. Dar isso agora para as meninas parecidas comigo, como minha irmã e minha mãe, é um lugar de muita felicidade".</p><p>Danton Mello resumiu sobre seu personagem amargurado: "Raimundo tem um amor pela mãe dos filhos e tem um drama e um peso, mas nas leituras vimos que é uma família leve e divertida. É um personagem antiquado.<span></span></p><a name='more'></a> Um publicitário com um pensamento antigo. A novela está linda demais. Formamos uma família de verdade. Acho que o público vai se divertir".<p></p><p>Pedro Novaes falou da parceria com Duda: "A gente se diverte muito em cena. Aprendo muito com a Duda Santos em cena e quando fiz os testes para o personagem já sabia que contracenaria com ela e fizemos acontecer. Dei sorte. Vou ficar com a Duda por muito tempo na trama e é importante ter uma troca boa. Está muito legal a novela inteira". </p><p>Eduardo Sterblitch explicou como compôs o apresentador que interpretará: "Tentei fazer uma brincadeira com todos os arquétipos que já vi em um personagem só. Quero que ele se comunique de verdade com quem está assistindo. Peguei emprestado várias referências de vários apresentadores, como Hebe, Raul Gil, Mion, Silvio Santos, enfim, fico roubando detalhes para compor esse personagem. Ele é um apresentador muito popular, então ele é conhecido por todos os personagens da novela. Alfredo Onório".</p><p>Maria Eduarda de Carvalho falou da repetição da parceria com Edu, após o sucesso do remake de 'Éramos Seis', onde também viveram um casal: "O público pode esperar muitas risada porque nossa dupla já tem um lugar de humor e comemoramos muito quando soubemos que faríamos um casal. Temos agora um advento Flávia Reis que vai deixar isso ainda melhor. Esse início está sensacional e já nos entendemos rapidamente. A relação da Tereza com a Eugênia tem a questão de um trauma porque ela esqueceu uma vela acesa na casa, o que fez a filha se queimar muito em um acidente. Ela carrega essa culpa, o que a fez criar uma obsessão com a limpeza. E estar com Klara Castanho em cena me deixa emocionada".</p><p>Flávia Reis complementou a colega: "A minha personagem tem uma lógica muito própria e estou me divertindo muito. A trama é linda e a Jacira é uma pessoa fora da curva. Trabalhei como palhaça de hospital por muitos anos e trago isso pra ela, um colorido. Ela é sensível pela pureza. É dona da casa porque cuida dos patrões, da filha deles, enfim. Poder fazer uma palhaça em uma novela da Globo no momento é pura diversão. Tenho muita gratidão". </p><p>Sérgio Kaufmann resumiu sobre o seu papel: "Meu personagem sonha em fazer a TV acontecer. Sergio Amorim é um sonhador que junto com o Alfredo quer crescer. O Edu é um ator fantástico e um parceiro incrível. Estou feliz e agradecido". </p><p>Lilia Cabral diferenciou sua nova vilã de seu papel mais emblemático: "A Marta, de 'Páginas da Vida', não era vilã, era amargurada, sofrida e invejosa. Ela olhava o que os outros tinham e não o que ela podia fazer por ela mesma. Ainda tinha um marido que chamava de banana. Agora não. Agora eu faço uma vilã mesmo. Uma vilã deliciosa porque está dentro de um contexto que nunca vivi. Como se comportar em 1958? A novela mostra que muita coisa, infelizmente, não mudou. E só mudou o comportamento porque antigamente éramos mais comedidos e agora é tudo mais escancarado, mais agressivo. Antes ficava tudo no subtexto, agora é tudo mostrado. Minha personagem vai fazer muita gente entender o que vale a pena e o que não vale. É mais uma vilã na minha carreira? Não, não é mais uma vilã. Ela está lá para fazer o público sempre querer saber o que vai acontecer no capítulo seguinte. A novela da Alessandra está se colocando diante daquilo que é uma novela, ou seja, um grande melodrama. Quando você lê a história você sabe exatamente quem é quem. Estou me divertindo e emocionada. Amo fazer novela. Quando vejo aquelas araras com os figurinos fico muito feliz. A televisão é isso. A equipe está muito empenhada. A gente não sabe se vai ser sucesso ou não, mas a gente faz tudo para ser. Agradeço e adorei essa personagem. Estou me degladiando com minhas cenas e quanto mais tenho desconforto, mais tenho vontade de acertar. Já fiz muitos personagens divertidos e agora tento provar que nossa história faz parte da nossa cultura e quero muito que ela se perpetue. Nossa história é bonita demais e merece ser assistida", declarou a maravilhosa atriz.</p><p>Mariah da Penha adiantou um pouco sobe sua personagem: "Venho de um histórico de fofocas na televisão e em 1958 não existia rede social. Tinha a revista Mexerico. Aparecida e Conceição estão na janela vendo tudo acontecer. A minha Aparecida ainda está acontecendo. É uma homenagem a 'Estúpido Cupido', que tinha a dupla Danadinha e Papudinha. Adoro as personagens femininas dessa novela e a trama vai abafar. Fiz a Manuela em 'Além da Ilusão' e tinha o bordão 'Comigo não tem lorota'. Agora vem outro aí que é 'Cala-te boca'. Minha segunda novela com a Alessandra Poggi e novela de época tem um carisma diferente. Fico feliz quando os jovens vêm falar comigo na praça de alimentação na Globo dizendo que cresceram me vendo no ar porque sempre estive em novelas, mesmo com papeis pequenos". </p><p>Arlinda di Baio complementou o comentário da colega: "Minha parceria com a Mariah é maravilhosa. As personagens têm uma maldade, mas também uma inocência no que estão fazendo. É um grande prazer. Falo que as duas não são fofoqueiras, são comentaristas. Quero ser a alegria junto com a Mariah. Aparecida e Conceição estão chegando para deixar o público informado do que está acontecendo. É uma novela dentro da novela".</p><p>Cauê Campos se emocionou falando de seu personagem: "Grande Otelo foi uma das minhas referências, mas a maior referência para o Basílio foi meu avô, seu Carlito Campos, que não está mais aqui. Um malandro apaixonado por samba. Não pude conhecer meu avô, mas pergunto tudo para minha avó e sempre me fala dele com um brilho no olhar. Quero agradecer a Alessandra Poggi porque podemos conhecer meu avô por esse personagem. Primeira vez que interpreto um adulto, uma pessoa com a minha idade". </p><p>Mariana Sena diferenciou sua nova personagem de seu trabalho em 'Mar do Sertão', onde também interpretou a melhor amiga da protagonista: "Lorena era muito reativa, era muito intensa. Glorinha é o oposto, ela sabe bem o que fala, pensa bem e calcula as ações dela. É organizada e estudiosa. A semelhança é serem muito alegres e grandes parceiras. Glorinha tem um sonho e traça o objetivo de abrir um salão de cabeleireiro. Tem um discurso de empoderamento das mulheres pretas porque fica com o seu cabelo natural, o que era quase impensável naquela época. E Glorinha é uma amiga fiel da Beatriz". </p><p>Carol Castro falou um pouco de uma experiência pessoal na comparação com sua nova personagem: "Sofri um acidente de bicicleta quando tinha 16 anos e sofri de amnésia pós-traumática. Senti o que é ver tudo branco. Esqueci onde morava, como atravessei a rua. A pessoa responsável pelo acidente não parou para me ajudar. Foi à noite na Lagoa (bairro da zona sul do Rio de Janeiro). Então tenho uma experiência com isso. Mas mergulhei no texto da novela e o primeiros capítulos são um deleite. Clarice começa a novela em 1942 e em 1958 é outra mulher. Ela perdeu a memória, mas não perdeu a essência. Ela tem um senso de justiça forte e o pai da Beatriz morreu porque foi confundido com um bandido. Clarice tem coragem de bater de frente com a Maristela, é a única que tem essa coragem. É uma personagem que é um sol no início e tentam apagar esse sol. Ela tem forte dores de cabeça, toma remédios, enfim... E fico me imaginando quando ela descobrir toda a verdade. Um prato cheio para qualquer atriz". </p><p>Maria Flor também adiantou sobre seu novo papel: "Faço uma dona de casa típica da época. É casada com o Nelson, vivido pelo Felipe Abib, e tem dois filhos. Ela não trabalha, cuida da casa, e é feliz com a família que tem. Tem orgulho dos filhos e leva o casamento da forma que acredita. Anita é uma sonhadora, tem esperança e amor pela vida. Está tentando fazer daquele copo meio vazio um copo meio cheio. Não vou dar spoiler, mas ao longo do tempo vai realizar os sonhos dela. Ela vai ser a pioneira em ensinar receitas na televisão e não tenho os talentos culinários da minha personagem".</p><p>Felipe Abib analisou seu personagem: "Nelson acredita que os filhos não têm o direito de tranformá-lo. É um sujeito machista e permeia entre a vilania e aquela coisa retrógada de uma pessoa que realmente existe. Ele acha que pode fazer o que quiser. Tem até uma mitomania. É uma representação vanguardista da época e bem representativas. Um retrato de uma família branca classe média baixa". </p><p>Caio Manhente comparou seu novo personagem com seu papel de sucesso em 'Vai na Fé': "O Rafa foi um personagem muito especial e agora, fazendo o Edu, tem as coisas parecidas e diferentes. O que era ser um jovem em 1958 é diferente de ser um jovem hoje. São dois personagens românticos sonhadores, mas o Rafa tinha depressão e o Edu é cheio de vida. É um cara progressista para a época, estudioso, ligado em poesia e nas estrelas. Quando me chamaram para esse personagem eu tinha acabado de me mudar e tinha colocado na porta da minha entrada um poema do Olavo Bilac das estrelas. É curioso isso. Edu vê o relacionamento dos pais como algo muito tóxico, ainda que na época fosse algo naturalizado. Ele é apaixonado pela mãe e a aconselha muito. Meu personagem terá um romance com a Celeste, vivida pela Debora Ozório, e os dois começam a se comunicar com cartas. É uma maneira bonita de viver uma juventude que eu não vivi". </p><p>Pedro Goifman falou sobre sua estreia na teledramaturgia: "Estou estreando minha primeira novela. Uma linguagem nova que não estou acostumado. O Guto é um personagem que quer prestar medicina e foca nos estudos, ao mesmo tempo que faz parte da gangue da lambreta. Ele causa muitas coisas. Mas é um cara determinado e está inserido em uma família de sonhadores. Nelson sonha em ter mais grana, o Edu com as estrelas e a Anita também sonha. O Guto é um menino muito sensível e junto com o irmão têm uns embates com o pai. Está sendo muito gostoso fazer essa novela de época", finalizou.</p><p>"Garota do Momento" estreia nesta segunda-feira, dia 4 de novembro. </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]4tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-76968720743052977052024-11-01T19:20:00.003-03:002024-11-02T03:00:37.102-03:00"No Rancho Fundo" repetiu todos os erros de "Mar do Sertão" <p> A novela das seis de Mário Teixeira, dirigida por Allan Fiterman, chegou ao fim nesta sexta-feira (01/11). "No Rancho Fundo" marcou o início de um novo planejamento da atual gestão de teledramaturgia da Globo, comandada por Amauri Soares, que planeja apostar em um novo segmento, além dos tradicionais remakes: o das continuações de novelas. Tanto que ano que vem será a vez da continuação de "Êta Mundo Bom!". Porém, pode ser uma ideia não muito promissora diante do resultado atual. O autor da trama que fechou seu ciclo hoje repetiu todos os erros de "Mar do Sertão". </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjVe-TCzpHtEbbrNKx6aYYfDhqgUZh1vDBhjteuOHb1bIu-LJthkf6_HZULAG_X2KjEyrZZaUnCNFB0B4YBjoofb5spMvHwMUclZidPLpWAduU7hy90F3FUSBoJq6_D52UhaptamCQH-Sr2JlpAy4aK8Ql9WbOFe-3wULEHL0GSrteff585V04Ts92czK0" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img data-original-height="3176" data-original-width="3176" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjVe-TCzpHtEbbrNKx6aYYfDhqgUZh1vDBhjteuOHb1bIu-LJthkf6_HZULAG_X2KjEyrZZaUnCNFB0B4YBjoofb5spMvHwMUclZidPLpWAduU7hy90F3FUSBoJq6_D52UhaptamCQH-Sr2JlpAy4aK8Ql9WbOFe-3wULEHL0GSrteff585V04Ts92czK0=w400-h400" width="400" /></a></div><p></p><p>É verdade que "No Rancho Fundo" foi um sucesso de audiência e conseguiu reerguer os números da faixa das seis, após o imenso fiasco do remake de "Elas por Elas". Mas é importante ressaltar que uma parte do êxito se deve ao fenômeno "Alma Gêmea", que vem sendo reprisado no "Vale a Pena Ver de Novo" e foi iniciado praticamente junto da produção das 18h. A história de Walcyr Carrasco é a melhor e mais exitosa da atual grade da Globo. O folhetim anterior herdava os péssimos índices da reprise fracassada de "Paraíso Tropical". Ainda assim, é inegável a boa aceitação da obra de Mário Teixeira, que até chegou a trabalhar com Walcyr em "O Cravo e a Rosa", de 2001.</p><p>O autor de "No Rancho Fundo" sabe criar personagens carismáticos, escalar um ótimo elenco e tem um texto excelente. Esse conjunto ajuda a explicar a trajetória bem-sucedida. Porém, baseado em seus trabalhos anteriores, Mário ainda estava devendo uma trama desenvolvida com competência. E infelizmente seguiu devendo. <span></span></p><a name='more'></a>O escritor não conseguiu apresentar um enredo estruturado, a ponto de manter o interesse de quem assiste ao longo dos meses. A trama andou em círculos e dá para contar nos dedos de uma só mão a quantidade de acontecimentos relevantes durante todo o período em que esteve no ar. Muitas vezes havia a sensação de assistir ao mesmo capítulo diariamente. <div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj4S06ckrQgDfSnfyDyZ-Dz_fvDogjzHa0OaJfWt8GZJW2_OcDhaNfA93ASFTV83mAUsstSgsHgQ7Jx6NPFKdknZn6Jo5sYPYLG0Ds5-XhY6viRIMT6PNFhn3DiKybiLtHG-fwpItzhkeyXmIY1D3LdnOvo-tTCdwGZFx7mSu1yuaYv6maDWxe3TKFSzZQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="558" data-original-width="830" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj4S06ckrQgDfSnfyDyZ-Dz_fvDogjzHa0OaJfWt8GZJW2_OcDhaNfA93ASFTV83mAUsstSgsHgQ7Jx6NPFKdknZn6Jo5sYPYLG0Ds5-XhY6viRIMT6PNFhn3DiKybiLtHG-fwpItzhkeyXmIY1D3LdnOvo-tTCdwGZFx7mSu1yuaYv6maDWxe3TKFSzZQ" width="320" /></a></div><p>"Mar do Sertão" teve índices satisfatórios de audiência, mas a história se esgotou em menos de três semanas por conta da pressa do autor, que atropelou todos os acontecimentos importantes do núcleo central, diluiu qualquer tipo de impacto e anulou todas as promissoras catarses de seu folhetim. A trama em torno da revanche de Zé Paulino (Sérgio Guizé), que foi dado como morto e depois voltou para se vingar, foi concluída em um mês e nem teve vingança alguma. Os meses seguintes foram sustentados por esquetes nos núcleos secundários, onde Xaviera (Giovana Cordeiro) e Timbó (Enrique Diaz) eram protagonistas. Problema semelhante foi visto em "O Tempo Não Para", novela das sete do escritor, que tinha potencial, mas teve seu drama principal esgotado em poucas semanas. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiKtq0G2LvzwPnPiUA7zTfdtljGbYdaFp5XFR38zI4Di8E9C1eBnBkOgJPm9DQgyf-_pBuc9hCWAEHbDESBT_D8U0kzjp_NJJDEcat-ExeX8BJRzjdVT5GKy9VwOJCa54m6439v5LAIS1EVHBK7Lg5NaL2dOdw3BQBgf6lX-TYf-6e2W0ZG3QGcmriUQRw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiKtq0G2LvzwPnPiUA7zTfdtljGbYdaFp5XFR38zI4Di8E9C1eBnBkOgJPm9DQgyf-_pBuc9hCWAEHbDESBT_D8U0kzjp_NJJDEcat-ExeX8BJRzjdVT5GKy9VwOJCa54m6439v5LAIS1EVHBK7Lg5NaL2dOdw3BQBgf6lX-TYf-6e2W0ZG3QGcmriUQRw" width="320" /></a></div><br />A continuação de "Mar do Sertão" era a chance do autor se redimir e provar que sabia contar uma história. No início, houve até a impressão positiva a respeito de uma mudança. Afinal, a premissa de "No Rancho Fundo" era o enriquecimento da família Leonel, que vivia em plena miséria, através da descoberta de turmalina paraíba na Gruta Azul. E não teve correria para a virada acontecer. Houve uma preocupação para o público se afeiçoar aos personagens e torcer para uma nova vida. Durante um mês de novela no ar, parecia tudo bem encaminhado. Mesmo depois que Zefa Leonel (Andrea Beltrão) achou a pedra valiosa, houve uma saga da matriarca para vender a preciosidade a um preço justo, incluindo uma tentativa de golpe dada pelo ambicioso Ariosto (Du Moscovis). Houve até uma importante missão para provar que as terras da Gruta Azul eram da família, encabeçada pelos mocinhos Quinota (Larissa Bocchino) e Artur (Túlio Starling). Mas, lamentavelmente, tudo começou a naufragar quando uma passagem de tempo foi inserida.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-fk2kg9PieLTg8WUZENihv-cMsfQb2PIRpKHccEK_1UTBrCqNsqLZugfj-_FjRXrbUfs8Myjw_zBMldwlM90_EBu15wiC_FrHZmLuEU3SPOUim1HJkosMoBumfTqanpcQOyd1KG9m5OqKHV7SXVP8kpyJhParOh1isnqzasUzqekaLFe9yWDAOLEBsD8" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="542" data-original-width="1024" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-fk2kg9PieLTg8WUZENihv-cMsfQb2PIRpKHccEK_1UTBrCqNsqLZugfj-_FjRXrbUfs8Myjw_zBMldwlM90_EBu15wiC_FrHZmLuEU3SPOUim1HJkosMoBumfTqanpcQOyd1KG9m5OqKHV7SXVP8kpyJhParOh1isnqzasUzqekaLFe9yWDAOLEBsD8" width="320" /></a></div><br />O autor não mostrou para quem Zefa vendeu a turmalina e nem achou relevante exibir a família comemorando o recebimento da fortuna, que até hoje nunca foi explicado. Um corte brusco aconteceu com todos indo para o Grande Hotel São Petersburgo e exigindo quartos, mostrando dinheiro vivo. A tão esperada cena deles se deparando com uma riqueza que nunca sequer imaginaram jamais aconteceu. E depois tudo só piorou. É importante lembrar que a novela foi massacrada nas redes sociais, antes mesmo da estreia, por conta da forma estereotipada na retratação dos nordestinos. As fotos de divulgação da trama viraram motivo de chacota por conta da cor amarronzada na pele de atores brancos e das vestimentas simplórias, como se na região só tivesse gente passando fome. Claro que ainda há muita pobreza no Brasil diante de tanta desigualdade social, mas a indignação teve motivo, já que não foi a primeira vez que o lugar teve essa 'roupagem' na ficção. No entanto, a família protagonista realmente era composta por miseráveis. A família morava em um casebre sem luz elétrica, água encanada e mal tinham dinheiro para comer. Só que com o enriquecimento era a chance do autor exibir uma verdadeira virada na vida de todos. Mas isso não aconteceu. <p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEixXUivoqMt6FvXXUoHYqLd2kYxVANmvcfPGG9p4BntUPS_4BAEXAzgKJo_z1REFeS2vTsGQDoaEYGMpwldun5G35iyri_vKcjY7jpNi6LsfWtybgJVkki7ZZAdjL6VBlxyRPdqfq7ldrDz6bDxdtbn1FzH0tBd6zi6HZvexMRgzyZdU7aBdwwxn6YJyzY" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="595" data-original-width="900" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEixXUivoqMt6FvXXUoHYqLd2kYxVANmvcfPGG9p4BntUPS_4BAEXAzgKJo_z1REFeS2vTsGQDoaEYGMpwldun5G35iyri_vKcjY7jpNi6LsfWtybgJVkki7ZZAdjL6VBlxyRPdqfq7ldrDz6bDxdtbn1FzH0tBd6zi6HZvexMRgzyZdU7aBdwwxn6YJyzY" width="320" /></a></div><br />Os personagens principais seguiram se vestindo praticamente da mesma forma e não teve impacto algum a rotina de todos no hotel de luxo. A desculpa para a estadia era uma reforma no 'Rancho Fundo', local da antiga moradia e motivo para o título do folhetim. Porém, quando todos voltaram, para a surpresa do público, não havia nenhuma alteração condizente com uma fortuna de milhões. Apenas pintaram as paredes, instalaram luz elétrica e compraram eletrodomésticos. Ou seja, o básico que toda família deveria ter em um país justo. Nem carro adquiriram e seguiram andando de carroça, explorando a coitada da burra, nomeada de Inez de Castro. Qual o sentido daquilo, a não ser uma romantização da pobreza? Usar a desculpa da trama ser uma 'fábula' não convence, pois até mesmo a fantasia precisa de credibilidade. Nem mesmo um espaço digno para as galinhas, cabras e cachorros que tinham foi criado. Parece um questionamento bobo, mas é vital para a narrativa de uma história que tem como essência o enriquecimento de uma família que passava necessidades. O quanto de cenas deliciosas a novela teria com os personagens morando em uma mansão e tendo todos aqueles animais como pets, incluindo a burra? Não houve mudança na vida dos personagens e nem mesmo impacto no roteiro. Isso porque os vilões seguiram tramando para roubar a fortuna dos Leonel, mas nunca agiram. <p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgExHdCDytZSQPYakZDBReCBrwEuIUXS5XO-_NNm-ejzfaNadbQpo1Kdkgp-_42cLkmSuaW7TgbcBwwRF3yVZ-3TWgo9MiGGFlhCyMxP7ueK2LpVAs6BnDyCUFDaIBjetewLpf4Yiuz0sLo6ScM1yeOp8nEOM0GQCJJPec8szfsvJ006JYIeJsJCEHuI4k" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="577" data-original-width="984" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgExHdCDytZSQPYakZDBReCBrwEuIUXS5XO-_NNm-ejzfaNadbQpo1Kdkgp-_42cLkmSuaW7TgbcBwwRF3yVZ-3TWgo9MiGGFlhCyMxP7ueK2LpVAs6BnDyCUFDaIBjetewLpf4Yiuz0sLo6ScM1yeOp8nEOM0GQCJJPec8szfsvJ006JYIeJsJCEHuI4k" width="320" /></a></div><br />Deodora (Debora Bloch) foi uma vilã desperdiçada em "Mar do Sertão" e ficou ainda mais deslocada em "No Rancho Fundo". Nem mesmo a dupla formada com Ariosto funcionou, já que os dois passaram mais tempo discutindo do que fazendo algo contra os protagonistas. Aliás, quase todos os deliciosos personagens da novela anterior acabaram desperdiçados na continuação. Praticamente nenhum conseguiu ganhar mais destaque. Sabá Bodó (Welder Rodrigues), Nivalda (Titina Medeiros) e Dona Escolástica (Ana Maria Mangeth) seguiram formando um impagável trio, mas protagonizaram apenas esquetes aleatórias e não tiveram relevância no enredo central, assim como não tinham no enredo de 2022. Quintilha (Ju Colombo) teve bem menos espaço agora e nem a chegada de Fubá Mimoso, interpretado pelo genial Marco França, deu mais destaque para a personagem. Cira (Suzy Lopes) foi mais uma que ficou deslocada na história. Nem mesmo Vespertino, vivido pelo talentoso Thardelly Lima, conseguiu mais importância e ficou boa parte do tempo servindo de ponto de apoio para as grosserias de Deodora. O fato do ex-agiota ser o ex de Tia Salete (Mariana Lima), que a abandonou grávida, tinha tudo para destacá-lo, mas a descoberta da identidade do pai de Margaridinha (Heloísa Honein) ficou muito aquém do esperado. Os únicos perfis que realmente cresceram na continuação foram o padre Zezo (Nanego Lira) e o delegado Floro Borromeu (Leandro Daniel), que formou um ótimo casal com Tia Salete (Mariana Lima). <p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgUHt9AL1KiOgYxz3U2UI4qXSIioyTbmahHm_u1BktuG4o4nMLQinocviknaLWpqV_AF2qxZigsuGic1mkqjlrrWw7EqqyIkTl0-gx6_DjjNNfBS3ZFlsUwWoLcU6DsU9gNUi9YBMOVGiu56kSs0R_gwuXw4Je-2nurBK5XEM0A7TfBdUf0BSd_L_dOf_A" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="495" data-original-width="743" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgUHt9AL1KiOgYxz3U2UI4qXSIioyTbmahHm_u1BktuG4o4nMLQinocviknaLWpqV_AF2qxZigsuGic1mkqjlrrWw7EqqyIkTl0-gx6_DjjNNfBS3ZFlsUwWoLcU6DsU9gNUi9YBMOVGiu56kSs0R_gwuXw4Je-2nurBK5XEM0A7TfBdUf0BSd_L_dOf_A" width="320" /></a></div><br />A dupla vilanesca formada por Marcelo Gouveia e Blandina foi outro ponto que não funcionou na história. O autor tentou vender um tipo complexo, mas a atuação de José Loreto não ajudou e as inúmeras brigas e reconciliações entre Marcelo e Artur logo ficaram repetitivas. Já a vilã ambiciosa teve um início promissor e Luisa Arraes esteve muito bem em cena, mas a personagem foi se apagando com o tempo, até virar uma chata obcecada pelo mocinho, algo que nunca teve sentido. A paixão por ele se mostrou rasa e teria sido muito mais interessante um foco na relação da personagem com Dracena (Nina Tomsin), sua melhor amiga, por quem nutria amor e ódio. Mário preferiu juntar Dracena com Zé Beltino (Igor Fortunato), que até resultou em um bonito casal, ainda que sem muito destaque. Aliás, o golpe que Blandina deu em Beltino não provocou qualquer virada na história e pelo mesmo motivo visto no enriquecimento da família Leonel: a não exibição da riqueza. A vilã ficou rica, mas seguiu morando no hotel e manteve sua rotina de planos infalíveis que nunca eram colocados em prática. Um telespectador mais desavisado nem percebeu que um golpe aconteceu. Vale citar também o pouco aproveitamento da mãe de Blandina, a ingênua Dona Castorina (Fátima Patrício), que passou boa parte do tempo sumindo e reaparecendo no enredo sem qualquer explicação plausível ---- um problema que também foi observado com vários outros personagens, como Corina Castelo (Isis Broken), Tobias Aldonço (Duda Rios), Guilherme Tell (Rafael Saraiva), Emi (Eloise Yamashida), Torquato Tasso (Jorge Ritchie), Blanchette (Vitória Rodrigues), Lola (Vitória Falcão), Aldenor (Igor Jansen), Anastácio (Guthierry Sotero) e Jordão Nicácio (Alejandro Claveaux), assim como ocorria com muitos tipos em "Mar do Sertão".<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgYq81UgUJXqm9ciIvwKXHBY1xzthxjmrP93pPuROFy1brdoXGtYq6UVOlO_qUafcw9-hEzTpxc7svne6MlUkrnOhBYuL4EZIxOdKgAd0i1aNx1aSKvQe74rsYdhMuPjTUYJp5kOJ-08wQgIV3NicLQJVPgJ8SGtMmvKn1vS_nuR6InvvYy7oe52KtBRu0" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="590" data-original-width="900" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgYq81UgUJXqm9ciIvwKXHBY1xzthxjmrP93pPuROFy1brdoXGtYq6UVOlO_qUafcw9-hEzTpxc7svne6MlUkrnOhBYuL4EZIxOdKgAd0i1aNx1aSKvQe74rsYdhMuPjTUYJp5kOJ-08wQgIV3NicLQJVPgJ8SGtMmvKn1vS_nuR6InvvYy7oe52KtBRu0" width="320" /></a></div><br />Vale citar também o desperdício de talento de Clara Moneke. Caridade parecia um tipo promissor, mas foi ficando perdida na história e nem o autor sabia muito bem o que fazer com ela. Inicialmente, até houve um romance bonitinho da personagem com Guilherme Tell, mas Mário mudou de ideia no meio do caminho e a juntou com Anastácio, outro perfil que ficou perdido no roteiro. Nem mesmo a criação de um restaurante chique deu mais destaque para a menina. O pior foi o ódio gratuito que Deodora passou a sentir pela prima de Quinota, uma vez que a vilã até simpatizava com ela no começo da trama. Nunca teve sentido a perseguição da cafetina, a ponto de prejudicar o estabelecimento da chef de cozinha. E não resultou em qualquer virada para o roteiro. É preciso mencionar ainda a saga de primo Cícero, vivido pelo ótimo Haroldo Guimarães, que nunca teve um bom rumo. Nem mesmo quando tentou tomar as terras da Gruta Azul. O breve conflito com a família Leonel se mostrou uma pura enrolação de roteiro. Não havia algo atrativo para o personagem. Tanto que o coitado encarou uma falsa morte duas vezes, e a segunda virou o único acontecimento relevante da reta final. A vilania de Esperança (Andréa Bak), que tramou o sequestro do próprio pai, também decepcionou.<p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjFbaSNEOLGf8tJEtYK0r2y9_h5nYX_paxlWlVjvYYxAMegdyWOCBYknR8Cap7cHUEPoiq9YrTR_J5teyTrp8-afmK6KXSHdA4V2lnSJbFQ5nHKPZfenbV-vJC2vsEYXGebws7FW8VOO9-ytkDTwzPYHTWkaPRAOJyeZ7PH_a2k1aRngCGovranuOfjp0c" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="600" data-original-width="800" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjFbaSNEOLGf8tJEtYK0r2y9_h5nYX_paxlWlVjvYYxAMegdyWOCBYknR8Cap7cHUEPoiq9YrTR_J5teyTrp8-afmK6KXSHdA4V2lnSJbFQ5nHKPZfenbV-vJC2vsEYXGebws7FW8VOO9-ytkDTwzPYHTWkaPRAOJyeZ7PH_a2k1aRngCGovranuOfjp0c" width="320" /></a></div><br />Porém, a produção teve qualidades que merecem reconhecimento. A direção de Allan Fitermann foi competente e muitas vezes driblou bem o corte de custos da Globo, que vem prejudicando todo o setor de teledramaturgia. Alexandre Nero e Andrea Beltrão ganharam um protagonismo merecido e a dupla deu um show na pele de perfis totalmente diferentes de tudo o que já interpretaram ao longo da carreira. Outra atriz que brilhou na pele de uma personagem que a desafiou do início ao fim foi Mariana Lima. Após uma sucessão de mulheres elegantes de classe média alta na televisão, a intérprete emocionou e divertiu com a sua carismática Tia Salete, uma católica fervorosa que não controlava sua libido. Já os mocinhos da história ficaram nas mãos dos competentes Túlio Starling e Larissa Bocchino, que os defenderam com talento, mesmo durante a pior fase do casal, quando houve a separação por um motivo que desafiou os limites da lógica. Rhaisa Batista é outro nome que precisa ser elogiado porque também aproveitou a chance com um papel que em nada lembrou as várias loiras sensuais que já viveu em diversas novelas e séries. A fofoqueira Fé pode ser considerada seu grande momento na tevê. E a produção ainda teve gratas revelações, como Dandara Queiroz, que fez de sua Benvinda um encanto e tem um futuro promissor; Tomás de França, que deu um show de carisma com seu espevitado Juquinha; além dos já mencionados Igor Fortunato, Rafael Saraiva, Isis Broken, entre outros. A volta dos repentistas para o anúncio das cenas dos próximos capítulos foi mais um êxito e muitas vezes era mais interessante assisti-los do que a história que nunca saía do lugar. Lukete e Juzé de novo divertiram como Palmito e Totonho. Outro retorno bem-vindo foi o de Timbó e Xaviera na última semana, o que destacou o talento de Enrique Diaz e Giovana Cordeiro. <p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVSsFiKfJ7AGYauXWab4uxErnMncaPHIAruInaijq-17w8_Z0oWi9ZsM1XCTGusE8dwXLOQcMoe6w3N_P3YTfnFSttCvXUzMDLA-cW8gipk_210j-pB_1bO2AtjzP9jxWLAeouNlTtEtQf6hM6zZguYJQHLp1AHonfBisBNcN1n5iWcX_51xHLYVdk1Is" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="450" data-original-width="800" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVSsFiKfJ7AGYauXWab4uxErnMncaPHIAruInaijq-17w8_Z0oWi9ZsM1XCTGusE8dwXLOQcMoe6w3N_P3YTfnFSttCvXUzMDLA-cW8gipk_210j-pB_1bO2AtjzP9jxWLAeouNlTtEtQf6hM6zZguYJQHLp1AHonfBisBNcN1n5iWcX_51xHLYVdk1Is" width="320" /></a></div><br />Já o final da novela foi marcado pela correria e atropelo de acontecimentos, um erro cada vez mais comum em muitas produções. O pior é que no caso da trama das seis foram muitos meses sem qualquer acontecimento relevante no roteiro. Qual o sentido de ter matado Ariosto no penúltimo capítulo? Não deu nem tempo de explorar os desdobramentos da morte do vilão. Aliás, Deodora ter sido a assassina expôs a falta de criatividade do autor. A vilã passou boa parte de "Mar do Sertão" sem ação e somente no penúltimo capítulo que resolveu agir, o que ocasionou a morte acidental de Tertulinho (Renato Góes), seu próprio filho e vilão da história. Agora aconteceu a mesma coisa: a personagem matando o outro vilão, só que desta vez intencionalmente. E o motivo foi bem bobo: a declaração de amor que Ariosto fez a Zefa Leonel. Ela nunca demonstrou um sentimento genuíno pelo comparsa a ponto de cometer um crime passional. Também não deu para engolir o desfecho corrido de Marcelo e Blandina, que tiveram a turmalina roubada por garimpeiros que surgiram do nada. <p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEifK0KFS0wrIoJUY2T52pQ68zBTCFeuznS0XiNfcr-t03fU0BJs8wmqUYeAAOfW36X6LpZlnwGDbwUvoQ9R_JNtr6LqVGXwOR4DSAj5PCF8mErHu7s1nwHf208ARsfAoI-I3_Rz3FwRKT-8g83BqgHP1ex2rp1SsifYi8GpX5fE1w94l-HExdJk-xA0ses" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEifK0KFS0wrIoJUY2T52pQ68zBTCFeuznS0XiNfcr-t03fU0BJs8wmqUYeAAOfW36X6LpZlnwGDbwUvoQ9R_JNtr6LqVGXwOR4DSAj5PCF8mErHu7s1nwHf208ARsfAoI-I3_Rz3FwRKT-8g83BqgHP1ex2rp1SsifYi8GpX5fE1w94l-HExdJk-xA0ses" width="320" /></a></div><p>O último capítulo, que passou em brancas nuvens, contou com a revelação de que Elias (André Luiz Frambach) era da Polícia Federal. O filho de Ariosto entrou na reta final da história e essa trama poderia ter rendido bem mais, mas acabou deixada apenas para o fim. Benvinda descobriu a farsa do então namorado nos 45 minutos do segundo tempo. Sabá Bodó e Nivalda foram presos em uma cena burocrática e o mesmo resultado foi visto na prisão de Deodora. Desfechos sem emoção ou catarse. E não teve qualquer sentido a explosão da Gruta Azul. Zefa resolveu destruir o lugar depois que os vilões foram presos? Uma solução digna de livro de autoajuda: 'dinheiro não traz felicidade'. Já Blandina e Marcelo Gouveia caíram em um penhasco, mas sobreviveram e voltaram a dar golpes. O casamento de Tia Salete e Floro Borromeu foi escolhido para encerrar a trama e a foi única sequência digna de um final. A foto da família, agora maior, marcou o congelamento derradeiro. E os repentistas cantando e dançando com o elenco e a equipe da produção foi uma despedida exatamente igual a de "Mar do Sertão". </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhHzlF93PbwmnjWpkIYk-2bcPXcisKued46KY30FJlpcnIjCs5faXTheBVWIbCCOeehmWSlxao8VPRIYOtxmxqx-eY6i3lSRDZ4kpEdjYqfEIBfwxRAs3T9MFdtZkIZYp47pDaOy9My33Rl_G2yEE-Bd1SKp8qCzzMugpLmsDZDGJShUCjn99evDrVOnHU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhHzlF93PbwmnjWpkIYk-2bcPXcisKued46KY30FJlpcnIjCs5faXTheBVWIbCCOeehmWSlxao8VPRIYOtxmxqx-eY6i3lSRDZ4kpEdjYqfEIBfwxRAs3T9MFdtZkIZYp47pDaOy9My33Rl_G2yEE-Bd1SKp8qCzzMugpLmsDZDGJShUCjn99evDrVOnHU" width="320" /></a></div><br />"No Rancho Fundo" chega ao fim marcada pelo elenco repleto de talentos e como um grande sucesso de audiência (foram cinco pontos a mais na média geral que a trama anterior), mas com repercussão bastante baixa e problemas visíveis no roteiro. A chance de consertar os problemas de sua obra anterior foi jogada fora. No entanto, no saldo geral, cumpriu sua missão e deu alegrias para a Globo. Só que no quesito história, Mário Teixeira mais uma vez deixou a desejar e mostrou que seus roteiros não têm fôlego para mais de um mês no ar. <p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgAsQ0u_F82fXD-fdoZ2lIG8z_GmP9HeMURoT3iPCG-2AWbIHsiVWUSsUcA2rdhipga9HRncil0JfQD-_hvW8H2pHyuLmNkYIIo3oPEZ5h2Albw1n-dk3b5b3GX32D2-LN70zZYCGHjeatXKfaLX5yC0XeCMx0aOX8-RXHIlv5KgdytGr0Ouhu5NBvyqxo" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgAsQ0u_F82fXD-fdoZ2lIG8z_GmP9HeMURoT3iPCG-2AWbIHsiVWUSsUcA2rdhipga9HRncil0JfQD-_hvW8H2pHyuLmNkYIIo3oPEZ5h2Albw1n-dk3b5b3GX32D2-LN70zZYCGHjeatXKfaLX5yC0XeCMx0aOX8-RXHIlv5KgdytGr0Ouhu5NBvyqxo=w400-h225" width="400" /></a></div><p></p><p></p></div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]26tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-8436978467633094962024-10-30T20:30:00.001-03:002024-10-30T22:17:58.494-03:00Flávia Alessandra e Ana Lucia Torre formaram uma dupla irretocável em "Alma Gêmea" <p> A reprise de "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo" está em plena reta final. A novela das seis exibida em 2005 foi um dos maiores fenômenos de Walcyr Carrasco. Muitas vezes tinha mais audiência que a trama das nove na época. Por ironia do destino, o mesmo tem acontecido com a atual reprise, que se tornou o maior sucesso da Globo e já chegou a picos de audiência maiores que os de "Mania de Você". O canal acertou em cheio ao reprisá-la e um dos maiores trunfos da história é a dupla formada por Flávia Alessandra e Ana Lucia Torre. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjl0XSbgWpSsR9r14LJEpGJC9kL6NlgXBYkNdXRVcBwPicBNbKLhhdScS6sYBhlUc502ERReBE5GYtDyajjJYuMg0tSzMf0__exIdsL7jkgyDVgrhaz5RZ90hIO3lII35FXonMBsT6BpUeHjZ--DACuYuYCpLaOQtxatJzkoTD6IehWzZZCNJfEmPm8TQ4" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjl0XSbgWpSsR9r14LJEpGJC9kL6NlgXBYkNdXRVcBwPicBNbKLhhdScS6sYBhlUc502ERReBE5GYtDyajjJYuMg0tSzMf0__exIdsL7jkgyDVgrhaz5RZ90hIO3lII35FXonMBsT6BpUeHjZ--DACuYuYCpLaOQtxatJzkoTD6IehWzZZCNJfEmPm8TQ4=w400-h225" width="400" /></a></div><br /><span style="text-align: left;">Não é exagero afirmar que Débora e Cristina foram as vilãs mais perversas da história do horário das 18h. As maldades cometidas por mãe e filha eram dignas de horário nobre. Aliás, algumas vilanias não seriam exibidas nem às 21h atualmente em meio a tantas restrições (algumas infundadas). A vilã brilhantemente interpretada por Flávia foi a responsável indireta pelo assassinato de Luna, já que mandou seu comparsa Guto (Alexandre Barillari) roubar as joias da prima e o crime resultou em um tiro fatal na mocinha. </span></div><p></p><p>Cristina era movida pela passionalidade. Não pensava nas consequências dos seus atos na hora de agir. Sempre o impulso falava mais alto e a morte de Luna foi a maior prova. Já sua mãe representava a frieza. Calculista e ambiciosa, Débora usava a filha para realizar seus planos.<span></span></p><a name='more'></a>O maior deles era ter uma vida financeira bem-sucedida para não depender mais do sustento da irmã, Agnes (Elizabeth Savalla). Então, de forma inteligente, utilizava a obsessão doentia que Cristina tinha por Rafael (Eduardo Moscovis) a seu favor. Conseguiu livrar a filha de qualquer culpa pelo assassinato e ainda a colocou para ser governanta do mocinho. <p></p><p>Após muitos anos convivendo com Rafael, Cristina estava quase conseguindo ter algo a mais quando surgiu Serena (Priscila Fantin), a reencarnação de Luna, e aniquilou suas chances. A nova rival uniu ainda mais a vilã e sua mãe, que foram chegando cada vez mais longe em seus planos maquiavélicos. Em meio a tantas armações, Cristina acabou triunfando quando se casou com Rafael. Débora ainda foi morar com eles na mansão e passou a fazer da vida da empregada, Zulmira (Carla Daniel), e do mordomo, Eurico (Ernesto Piccolo), um inferno. Quando o mocinho descobriu a armadilha que a vilã preparou para separá-lo de Serena, logo exigiu o divórcio, mas Cristina, em um surto psicótico, incendiou o ateliê de Luna, que provocou um grave acidente com Rafael. Um lustre caiu em sua cabeça e o deixou em uma espécie de coma. A partir dali, o empresário passou a ser torturado pela esposa, que o estapeou, abusou sexualmente e queimou sua boca quando lhe deu sopa fervendo. Foram cenas fortes e brilhantemente interpretadas por Flávia Alessandra. Aliás, foi o melhor papel da sua carreira. Um divisor de águas. O mesmo vale para Ana Lucia Torre. Débora foi sua melhor personagem na televisão. E vale lembrar que as duas já tinham sido mãe e filha em "A Indomada", de 1997.</p><p>As atrizes tiveram sintonia logo na primeira cena. A parceria deu tão certo que foram ganhando cada vez mais destaque. E as vilãs tinham camadas. Cristina era má, mas tinha raros lampejos de fragilidade e quando expunha esse lado era logo reprimida por sua mãe. Só que Débora, do jeito torto, amava muito a filha. A tinha como uma tábua de salvação, mas era praticamente uma sombra e cuidava dela o tempo todo. Era uma relação tóxica ao extremo, só que havia um sentimento entre mãe e filha. E todo o conjunto enriquecia ainda mais a dupla. Tanto que algumas das cenas mais emblemáticas da novela são protagonizadas pelas duas. O resgate de Rafael, promovido por Serena e seus amigos, que o tiram da mansão para curá-lo do estágio de coma, resultou em grandes sequências de Flávia e Ana. Já a morte trágica de Débora, morta pelo próprio veneno que usou para matar Rafael, virou um meme que até hoje se prolifera nas redes sociais: "Ah, finalmente os refrescos". E o que dizer sobre a impactante morte de Cristina no último capítulo, sendo sugada pelo diabo para dentro do espelho com suas famigeradas joias? Um show de Flávia Alessandra. </p><p>"Alma Gêmea" colocou Débora e Cristina na lista das vilãs mais marcantes da teledramaturgia e a melhor dupla vilanesca da faixa das seis. Nunca mais o horário teve personagens tão diabólicos. Ana Lucia Torre e Flávia Alessandra foram extraordinárias e vê-las juntas em cena é uma delícia. </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]10tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-76523764654833919452024-10-28T00:00:00.001-03:002024-10-28T01:55:26.188-03:00Tudo sobre a primeira coletiva online de "Garota do Momento", a próxima novela das seis<p> A Globo promoveu na terça-feira retrasada, dia 15, a primeira coletiva online de "Garota do Momento", próxima novela escrita por Alessandra Poggi e dirigida por Natalia Grimberg. Participaram a autora, a diretora, o diretor Jeferson De e os atores Fábio Assunção, Letícia Colin, Solange Couto, Tatiana Tibúrcio, Cridemar Aquino, Phillipp Lavra, Gabriel Milane, Rebeca Carvalho, Carla Cristina Cardoso, Bete Mendes, Debora Ozório, Maisa, João Vitor Oliveira, Ícaro Silva, Klara Castanho e Palomma Duarte. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgzA4N9EwpT04peBkxrMDMIMaXO6z-NYoNvsW0n5xmcWKLQUeYyDlvrymU1rFiEQrh-JhdkqXo8KtUbFhhlgWS-eLIyOrBEYsHd4yah2Yq5QvdtkhQTcMzdowihozZyC36qMF_lw4nB3TQHF6E31Uwzc9z182IHn9Ww_OrfY6_fnWBVa43Mg53aLkjXHuw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="1979" data-original-width="1979" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgzA4N9EwpT04peBkxrMDMIMaXO6z-NYoNvsW0n5xmcWKLQUeYyDlvrymU1rFiEQrh-JhdkqXo8KtUbFhhlgWS-eLIyOrBEYsHd4yah2Yq5QvdtkhQTcMzdowihozZyC36qMF_lw4nB3TQHF6E31Uwzc9z182IHn9Ww_OrfY6_fnWBVa43Mg53aLkjXHuw=w400-h400" width="400" /></a></div><br />Alessandra Poggi explicou sua nova novela: "É uma fábula de esperança. Queremos dar essa sensação de quentinho no coração. Copacabana de 1958. Queria fazer uma novela anos 50 e decidi por 1958 pelo ano de otimismo com o Brasil sendo campeão da Copa do Mundo, da Bossa Nova, quando Adalgisa Colombo ganhou o Miss Brasil, a população comprando mais aparelhos de TV, Brasília sendo construída, o Cinema Novo, tem rock, as lambretas, enfim. Procuramos fazer o resgate dessa época. Na época, ainda vigorava o código civil de 1916. A mulher era considerada incapaz, não tinha CPF, não tinha divórcio. A gente vai trazer questões que ainda conversam com os dias de hoje. Vamos ter mulheres que dão um grito de liberdade, mas prefiro falar que a novela é feminina e não feminista".<p></p><p>Natalia Grimberg comentou sobre a trilha sonora: "No horário das seis o público quer sonhar junto. Trazemos brasilidade na nossa trilha e optamos em colocar metade da nossa trilha com regravações de artistas pretos, tanto nacionais como internacionais. <span></span></p><a name='more'></a>Temos Iza cantando "Cry Me a River", além de Gloria Groove, Leo Santana, Gaby Amarantos, Péricles, enfim, um time muito potente e diverso. <p></p><p>Jeferson De falou da representatividade: "Cabe a nossa novela dar vida, imagens em movimento, a histórias pretas em uma época branca. A escravidão tinha acabado há 70 anos. A gente quis que cantores pretos e pretas regravassem canções da época para a trilha da novela. É um período efervescente para a trilha. A maiores dos personagens pretos e pretas tem casa, tem família. Isso é uma vitória. E isso é bem colocado na nossa trilha sonora".</p><p>Letícia Colin falou de sua parceria com Fábio Assunção e de sua nova vilã: "O Fábio segue cada vez mais lindo e mais jovem. Ele já foi meu pai, meu padrasto e agora teremos algo mais próximo. E estamos debaixo da asa de uma manipuladora. Não é passando pano para nossos personagens, mas a malvada mesmo da história é a Maristela, interpretada pela Lilia Cabral. É uma personagem complexa que tem muitos mistérios, ela me intriga. Não sei tudo o que vai acontecer e isso me estimula. As cartas não estão marcadas, o que é mérito da Alessandra. Tem muito plot twist e não achem que na primeira semana de novela já vão saber de tudo. Temos uma caracterização que invoca a Marilyn Monroe e é a referência estética da Zélia. Estou construindo ela. Tenho um marido e um enteado. É através deles que conhecemos mais do passado dela. Ela tenta ter uma relação com o enteado, que é muito rebelde, e não dá conta daquele garoto. É uma boneca russa, tem camadas infinitas. E tem uma força feminista nessa novela". </p><p>Fábio Assunção acrescentou: "Alessandra vem com uma trama bem arredada, mas tem uma leveza e não é aquele vilão da maldade. Ele é mais uma vítima da condição. É uma elite privilegiada com pouca consciência de onde estão. Na década de 1950, havia uma naturalização da pouca liberdade. Meu personagem se considera bom porque deixa a esposa trabalhar e ter conta em banco. Era uma época em que a etiqueta social contava muito e tem uma beleza na trama que não deixa a gente não ir para um lugar tão sombrio. É uma história que tem uma falha trágica logo no início que forja o destino e o Juliano tem uma mãe muito manipuladora. Fiz 'Força de um Desejo', 'Os Maias' e 'Dalva e Herivelto', que foram produções de diferentes épocas, e está sendo muito bom pra mim mergulhar na história da década de 1950".</p><p>Gabriel Milane, intérprete do Topete, resumiu sobre sua experiência: "A troca com a Letícia tem sido muito boa, é uma excelente atriz. É uma família divertida e excêntrica. Estou super feliz de fazer um trio com esses atores talentosos". E Phillipp Lavra complementou: "Estamos ficando íntimos dos personagens ainda. Orlando tem muito mistério pra mim. Tem sido um prazer trabalhar com o Gabriel e a Letícia. Acho que vai ser um núcleo bem divertido".</p><p>Maisa comentou sobre o desafio de estar na trama: Cresci assistindo novelas e elas sempre fizeram parte da minha vida. O universo da atuação entrou na minha vida pelas novelas. Essa nova personagem entrou na minha vida de forma surpreendente. A Nathalia é geminiana como eu e é muito animada. Ela já veio com o texto da Bia pra mim e são muitos desafios. Fazer uma personagem que está em um núcleo tão incrível quanto o meu, em uma família tão complexa e tóxica, é um aprendizado permanente. Bia tem uma condição cardíaca, morou uns anos fora com a família e todos os ídolos dela são de fora. Ela mistura inglês com português e é um desafio achar um humor nessa personagem que é chata porque vai pegar no pé da protagonista o tempo inteiro. A princípio ela pode ser muito odiada, mas o texto da 'Ale' tem muitos caminhos. Logo no começo da novela o público vai saber mais da história da Bia do que a própria Bia. E quero destacar os looks porque ela faz maldades muito bem vestida".</p><p>Solange Couto também falou de sua personagem: "Carmem está sendo um grande presente e fiquei fascinada quando me sugeriram a ideia desse trabalho. Os primeiros quinze anos da minha carreira fiz mulheres amorosas, feministas e sofridas. Da Dona Jura para cá que passaram a me dar outros tipos, bem mais fortes. A Carmem me traz esse resgate de mostrar minha arte de outro jeito, que boa parte do público não conhece. Só a Dona Jura tem 23 anos de existência. Então os mais jovens não conhecem meu passado. Estou muito feliz e honrada com esse trabalho e com a beleza dessa novela, que está tão bem estruturada. A novela está impecável".</p><p>Tatiana Tibúrcio, intérprete de Vera, falou da representatividade no enredo: "A importância de retratar um clube de pessoas negras na década de 50. É um golaço da equipe toda. Uma ousadia trazer isso da forma como está sendo trazido, de uma forma naturalizada e humanizada. Estão sendo retratados como seres humanos e não como estereótipos militantes, mas nada contra a militância. É uma história de Brasil e da sociedade para além da ficção e foi isso que me seduziu muito a aceitar o convite. Minha ascendência sendo retratada como participante do conjunto. É uma parte da história não muito retratada, mas é parte da história. Poder ver isso sendo retratado com leveza, discurso e humanidade é muito bacana e todo mundo ganha, não só a gente que está sendo retratado". E Cridemar Aquino, que vive Sebastião, fez questão de complementar: "A gente vai ter a possibilidade de mostrar as relações afetivas do povo preto da década de 50, tão presentes na sociedade, mas apagados da história e da mídia. A gente sabe que a televisão é um veículo muito importante na construção do país e estamos com a possibilidade de reviver esse momento da população negra da época da novela. É uma família afetuosa e o Clube Gente Fina é uma pérola, vocês vão amar".</p><p>Carla Cristina Cardoso se divertiu falando de sua personagem: "Iolanda vai ser muito admirada. Alessandra tem isso de colocar as mulheres à frente do seu tempo. Iolanda é divertida, feliz, é dona do próprio nariz, chefe do seu negócio e com uma filha babadeira. Iolanda é uma safada, gente. Mas para a sociedade é recatada e do lar. A safadeza dela é posta devagarinho. Ela vive das fantasias que tem. Acho que ela deu para muitos novinhos na cidade. Só sei que a pensão é um sucesso e linda. Sonhei que a novela vai ser um sucesso e só faço novela com a coxia feliz, o que faz a novela ser um sucesso". </p><p>Rebeca Carvalho de Souza, que interpreta a filha de Iolanda, complementou: "Ana Maria não é como as outras meninas. A única coisa que ela faz é beijar o namorado dela, mas a mãe não gosta dele porque é um mulherengo. Minha personagem se mostra forte o tempo todo por causa da relação de gato e rato que tem com a mãe. Mas no fundo ela só queria que a mãe sentisse orgulho dela". </p><p>Ícaro Silva se emocionou falando de seu papel: "Ulisses tem um senso de coletividade parecido com o meu. Vejo a empolgação com a novela e tenho sentido isso desde o começo. Essa novela tem esse privilégio em que todos estão focados na mesma coisa e assim que vejo o Ulisses. Ele está sempre buscando o melhor para sua comunidade e quer honrar sua ancestralidade. Ele tem consciência que tem muito chão para percorrer e ele está apenas no caminho. Me vejo nele porque também me via capaz de mudar o mundo e hoje em dia sei que não é mais possível, o que nem é um pessimismo. Ulisses tem uma vontade de viver muito grande. O personagem é muito interessante e está em muitos núcleos, tendo trocas ótimas com vários personagens. Ele é amigo da Bia e da Beatriz, que a Duda Santos interpreta. E me emociona ver a Duda em cena e ainda mais em ver que ela é a garota do momento. Acho que é assim que o Ulisses também olha para a Beatriz".</p><p>Bete Mendes falou da alegria de estar no elenco: "Só podia dizer que estou muito feliz porque quando recebi o convite fiquei encantada. Os diálogos são maravilhosos, as circunstâncias, enfim, tudo. O texto da Alessandra é muito bom. A Arlete é uma costureira do teatro de revistas, tem toda uma nobreza na função que ela exerceu na vida e também na tristeza de sua vida porque ela perdeu a filha e a neta, que foram para longe dela. Nessa novela, vivencio esse carinho que todos têm pelo trabalho, pela obra e uns pelos outros. Estou muito orgulhosa em fazer essa personagem".</p><p>Klara Castanho falou de seu retorno aos folhetins: "Fiquei longe das novelas por sete anos e dizem que é o número da sorte. A Eugênia me faz acessar lugares muito diferentes, tanto no arco da personagens quanto nas reviravoltas. Tenho 24 anos e zero conhecimento do que foi 1950, mas nos estudos vejo muitas possibilidades. Esse meu corte de cabelo mudou todos os parâmetros que tinha com caracterização. Vivi experiências diferentes no streaming e volto com mais bagagem, mas uma obra aberta tem muita diferença. A história é muito bem amarrada e vocês vão ver que as coisas acontecem muito rápido. Estou feliz em voltar a fazer parte desse universo. Estou rodeada de gente muito talentosa". </p><p>Debora Ozório falou da diferença entre sua nova personagem e do seu recente sucesso em 'Terra e Paixão': "Amo a forma como a Ale escreve. Fiz um filme no meio tempo de Petra e Celeste e estou tendo a possibilidade de trabalhar com mais leveza. Apesar de ter conflitos bem atuais, minha personagem é romântica, um novo visual, outra temperatura. Retomo minha parceria com a Palomma Duarte e estou amando trabalhar com Danton Mello", relembrou a atriz de seu trabalho em 'Além da Ilusão'.</p><p>Palomma Duarte explicou como é o seu novo papel: "A Lígia é uma mãe que tem muito amor, mas não tem o talento de ser mãe. Ela tem amor pelos filhos, mas falta a habilidade cotidiana. Lígia não se enquadra na vida que nasceu. Não tem talento para viver como dona de casa, enfim, não tem talento para aquele lugar em que colocavam a mulher. A gente ainda vive em uma sociedade machista e trazem números assustadores. Tem uma diferença entre 'Além da Ilusão' e essa novela porque agora tem algo mais colorido, mais lúdico. Mas temos a oportunidade de mergulhar em terrenos relevantes, como é o da minha personagem, unindo o entretenimento com uma discussão útil". </p><p>João Vitor Oliveira explicou um pouco sobre o universo de seu personagem: "Mauro está dentro de um ambiente criativo de uma agência de propaganda. Tenho o 'The Office' como grande inspiração e agrega essa leveza que tanto falam nesse nosso horário das seis. É um universo muito legal esse do escritório e tenho o prazer de estar com atores que tanto admiro, como o Fábio Assunção e o Danton Mello, além do João Vitor Silva, que é quase meu homônimo e meu amigo desde a infância. Os personagens pensam em como vão vender os produtos para os mercados e trabalhar isso tem sido muito interessante. É muito legal de brincar", finalizou o ator.</p><p>"Garota do Momento" estreia no dia 4 de novembro.</p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]17tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-84534363196948688642024-10-25T00:00:00.001-03:002024-10-25T01:38:40.736-03:00Andrea Beltrão e Alexandre Nero brilharam em "No Rancho Fundo"<p> A atual novela das seis, escrita por Mário Teixeira e dirigida por Allan Fiterman, tem no elenco a sua maior qualidade. "No Rancho Fundo" apresenta vários atores talentosos, incluindo muitos nomes que estão estreando na televisão. O autor também acertou quando colocou o peso dos personagens mais importantes nos profissionais mais experientes. Embora a trama seja protagonizada por mocinhos defendidos por dois novatos, o enredo está todo voltado para Zefa e Tico Leonel, interpretados por Andrea Beltrão e Alexandre Nero. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg-YPvqp2MUHnAZnRooLLU06KkXM9B06VKXPOOygp-DR_uWQsfZBuWQ6WR47B77rjYjwWDOstXH5QylJX1MwXqXBrAD00QLKl4DOAbzLYWqfvhFZbbY4HFnwh75UQiVfSAuAUeWuTKT3TWTqXvqR-4ugj5RrsY5AMFgxvLHRCAr-5q2316Ey4KxlylLltQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="506" data-original-width="900" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg-YPvqp2MUHnAZnRooLLU06KkXM9B06VKXPOOygp-DR_uWQsfZBuWQ6WR47B77rjYjwWDOstXH5QylJX1MwXqXBrAD00QLKl4DOAbzLYWqfvhFZbbY4HFnwh75UQiVfSAuAUeWuTKT3TWTqXvqR-4ugj5RrsY5AMFgxvLHRCAr-5q2316Ey4KxlylLltQ=w400-h225" width="400" /></a></div><br /><span style="text-align: left;">Zefa Leonel é a figura central da produção das seis. Todos os conflitos passam por ela e havia a necessidade de uma veterana no papel. Felizmente, ao contrário do que tem acontecido em tantos folhetins, houve a preocupação na escolha da atriz. É verdade que o acaso também ajudou Mário Teixeira. Andrea estava reservada por Lícia Manzo para o elenco de "O País de Alice", novela que a autora preparava para a faixa das 18h e acabou cancelada abruptamente por Amauri Soares e José Luiz Villamarim, responsáveis pelo setor de teledramaturgia da Globo, que consideraram o enredo elitista. Mariana Lima, que agora brilha como Tia Salete, foi outro nome transferido de uma produção para outra. </span></div><p></p><p>A atriz vem honrando a importância de sua personagem em "No Rancho Fundo" e fica perceptível o cuidado maior do autor até no texto de Zefa Leonel, que chega a ser mais rebuscado, engrandecendo ainda mais a interpretação irretocável de Andrea Beltrão. A matriarca da família Leonel é uma mulher íntegra, vivida, humana, extremamente rígida e fiel cuidadora dos seus. <span></span></p><a name='more'></a>Por já ter sofrido muito ao longo da vida, acaba evitando sorrir na maior parte do tempo e transborda timidez e desconfiança diante de desconhecidos ou em ambientes novos. É um perfil muito difícil de ser interpretado. O risco de cair na caricatura ou na artificialidade é constante. Mas é impressionante como parece algo fácil para a intérprete. <p></p><p>Vale lembrar que a atriz deu um show na pele de Rebeca em "Um Lugar ao Sol", folhetim de Lícia Manzo, exibido em 2021. A obra foi ao ar toda gravada por conta da pandemia, o que impediu a autora de mexer no enredo de acordo com a recepção do público. Mas parece até que Lícia sabia que a personagem seria uma das mais queridas e a fez crescer durante a trama, o que só valorizou a profissional. Foi um dos maiores acertos da trama e a saga daquela mulher bem-sucedida, que precisava lidar com o etarismo na vida e no trabalho, parecia a de uma Helena de Manoel Carlos. Andrea estava afastada das novelas desde 2001, quando esteve em "As Filhas da Mãe", trama das sete de Silvio de Abreu. Depois foram várias séries ao longo dos anos, onde fez mais sucesso no humor, como em "A Grande Família" e "Tapas & Beijos". Após 20 anos longe dos folhetins, voltou em grande estilo. Agora, na faixa das seis, segue valorizada e brilhante.</p><p>Já Alexandre Nero é uma figura frequente nos folhetins e produções da Globo. Um presente para o público sempre poder contar com seu talento. Após ter interpretado um vilão asqueroso em "Nos Tempos do Imperador" e revivido o carismático advogado Stênio em "Travessia", citando apenas as novelas mais relativamente recentes, o ator ganhou um tipo diferente de tudo o que já tinha vivido na ficção. Nero me contou na festa de lançamento de "No Rancho Fundo" que inicialmente foi convidado para interpretar o Ariosto, mas, como já tinha defendido um sujeito parecido, pediu para trocar de personagem com Du Moscovis, que seria o Tico Leonel. A produção aceitou a proposta, assim como Du, e o resultado no ar ficou o melhor possível. O vilão sovina vem sendo bem interpretado por Moscovis e Tico parece escrito sob medida para Alexandre, que dominou a cena desde a sua primeira aparição. O inocente patriarca da família Leonel é um dos tipos mais carismáticos da trama e o ator faz uma linda parceria com Andrea Beltrão, além de protagonizar bonitas e divertidas cenas com Larissa Bocchino (Quinota), Mariana Lima e todos os seus colegas de cena. Vale destacar que em 2025 o intérprete voltará a viver um personagem sem escrúpulos, no caso o icônico Marco Aurélio, no remake de "Vale Tudo". Com certeza será mais um grande desempenho.</p><p>"No Rancho Fundo" está a poucos capítulos de seu fim e um dos êxitos da novela das seis foi o destaque que Andrea Beltrão e Alexandre Nero tiveram. Vê-los em cena é sempre um privilégio e não foi diferente na trama de Mário Teixeira, dirigida por Allan Fitermann.</p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]4tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-78599290306120146472024-10-23T23:00:00.001-03:002024-10-23T23:00:15.867-03:00Tudo sobre a coletiva online de "Turma da Mônica - Origens", nova série do Globoplay<p> O Globoplay promoveu nesta segunda-feira, dia 21, a coletiva virtual de "Turma da Mônica - Origens", nova série da plataforma de streaming, baseada na saga de sucesso de Maurício de Souza. Participaram a diretora geral Isabel Valiante, a roteirista chefe Marina Maria Iório e os atores Daniel Dantas, Malu Valle, Dhu Moraes, Paulo Betti, Louise Cardoso, Rocco Pitanga, Felipe Rica, Fafá Renó, Fe Ross, entre outros. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjIx-9OpyyVL_nYaLQb9b_oguvHK0dwSu3Xas5h0tMdjDburLwpJDxkCz0ZPj2fWpGpBWzlPSAR5u7M-gKlaNFVfVIrNTwTOPYRZHTvpBjR7jD9R7d7lLubCjDHz6S28r4l120iW1NncFEl3H0xhmc2_Ge38U5YkZn4fh8E8l95WbLoFvZkXSHrKmO1wrU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="1985" data-original-width="1985" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjIx-9OpyyVL_nYaLQb9b_oguvHK0dwSu3Xas5h0tMdjDburLwpJDxkCz0ZPj2fWpGpBWzlPSAR5u7M-gKlaNFVfVIrNTwTOPYRZHTvpBjR7jD9R7d7lLubCjDHz6S28r4l120iW1NncFEl3H0xhmc2_Ge38U5YkZn4fh8E8l95WbLoFvZkXSHrKmO1wrU=w400-h400" width="400" /></a></div><br />Isabel Valiante comentou: "São crianças de 70 anos. É a mesma turma. O Cascão toma banho agora, mas é um craque de bola, o Cebolinha ainda quer ser o dono da rua. Os atores mais velhos estão parecidos com aquelas crianças e foi muito bonito de ver. Foram muitos testes e o desafio foi chegar em crianças que fossem parecidas com os atores da temporada anterior. A gente quis respeitar isso. E as crianças vêm com arquétipos dos personagens. A gente está contando como tudo aconteceu, como tudo surgiu. E é emocionante em muitos momentos, como a primeira vez que cada coisa aconteceu. A primeira vez que a Mônica rodou o coelho, enfim". <p></p><p>Marina Maria acrescentou: "O mais difícil é tirar o tom infantilizado da história porque não são mais crianças. Mas dona Mônica não vai deixar de ser Mônica e o seu Cebolinha vai continuar implicando com ela. Foi preciso muita reescrita para trazer a leveza para a série até acertarmos o tom. Não é fácil carregar um grupo de amigos a vida inteira e procuramos mostrar esse processo. Porque todo mundo já conhece os personagens e as histórias. <span></span></p><a name='more'></a>Mostramos como se formou essa turma e qual o segredo para que estejam juntos para sempre. O que a gente traz de novo na série é contar como todos ficaram amigos. Mostramos a origem do Sansão, do plano infalível do Cebolinha, enfim, vamos responder tudo isso. As crianças têm mais tempo de tela que os adultos e o público infantil está garantido. A gente tenta conquistar agora o público adulto e acho que conseguimos". <p></p><p>Louise Cardoso falou da responsabilidade de viver uma personagem tão conhecida: "Eu amava 'Turma da Mônica'. Lia 'Luluzinha' e 'Turma da Mônica'. Mas acabei me esquecendo de tudo com o tempo. Quando me chamaram para fazer a Mônica voltei a ler os gibis e fiquei viciada legal. Os nossos ensaios com as crianças foi ótimo. Tomei um grande susto quando a minha empresária falou que eu seria a Mônica. Mas a Mônica é uma criança de 7 anos, como assim? Aí li o roteiro e fiquei encantada porque a ideia é incrível. Me identifico com a Mônica porque eu batia nos meninos quando era pequena. Cheguei a apanhar do meu pai porque batia em um menino. E eu sou forte fisicamente. E me identifico com ela porque a Mônica luta pelos seus direitos. Luta pelo muque, mas luta. A Mônica faz parte da nossa cultura, da cultura brasileira. Maurício de Souza sempre foi à frente do tempo dele". </p><p>Paulo Betti divertiu a todos com sua declaração: "Achei a ideia do roteiro muito bacana e dá uma certa melancolia com o passar do tempo. A direção foi muito bacana em nos integrar com as crianças. A gente gravou todos juntos em Poços de Caldas (MG) e quero parabenizar a produção do elenco. Quando saiu a primeira foto do elenco para a série, as crianças já vieram falar comigo. Como vocês descobriram que eu era o Cascão? Minha mãe raspava meus calcanhares com caco de telha de tão cascudo que ficava. Até hoje não gosto muito de tomar banho".</p><p>Daniel Dantas resumiu sobre o seu estudo para compor seu personagem: "Veio um inconsciente coletivo de tudo o que você já ouviu sobre a história. Foi fácil fazer porque estava tudo no texto. Foi muito tranquilo e gostoso fazer o Cebolinha. A produção no todo e os roteiristas estão de parabéns".</p><p>Malu Valle também a comparou com a personagem que interpreta: "Sempre amei comer e me chamavam de Magali. Acho que nasci para ser a personagem. E todos são personagens icônicos. É uma série sobre amizade. A Louise me deu um presente que era a carta da estrela que vocês vão entender quando ver a série. Todos nós somos amigos que nem os personagens são. Foi importante para somar ao roteiro".</p><p>Dhu Moraes se emocionou durante seu relato: "Foi um prazer ter sido convidada para esse projeto. Fazer um trabalho direcionado a crianças e adolescentes é divino. O retorno é verdadeiro e gostoso do público. E a importância da representatividade em fazer a Milena e mostrando uma negra porque agora tem na 'Turma da Mônica'. Foi maravilhoso e espero que seja um sucesso".</p><p>Érico Brás falou sobre a produção: "O espírito da criança está em todo mundo, uns mais e outros menos. Na série, as crianças e os adultos estão fundidas em uma história que te leva para um lugar em que você é tocado e conduzido por essa história. É para qualquer idade e todo mundo vai se divertir".</p><p>Fafá Renó relembrou algo da sua época: "A gente na infância esperava sair o 'Almanacão de Férias da Turma da Mônica'. E nas provas, que tinham o cheirinho do mimeógrafo, sempre tinha alguma questão relacionada aos gibis. É algo muito legal e até hoje faz parte da nossa vida".</p><p>Fe Ross encerrou falando da representatividade na trama: "Lia muito 'Turma da Mônica' e na minha época ainda não tinha a Milena. Meu pai falava 'Ô minha filha você fica lendo essas histórias que não mostram nosso povo'. E eu falava que devia ser histórias de outro planeta. E agora faço a mãe da Milena e meu pai me disse 'Lembra quando eu te falei na época?'. E agora faço parte disso". </p><p>"Turma da Mônica - Origens" estreia nesta quinta-feira, dia 24, no Globoplay. </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]10tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-19022252192089483552024-10-21T18:30:00.003-03:002024-10-23T01:29:29.689-03:00Vilões de "No Rancho Fundo" foram um bando de inúteis<p> A menos de duas semanas para seu final, "No Rancho Fundo" andou em círculos por boa parte do tempo. A história de Mário Teixeira, dirigida por Allan Fitermann, se esgotou em pouco mais de um mês e o pior foi o time de vilões criado pelo autor. Todos, sem exceção, se mostraram uns inúteis e pouco fizeram ao longo dos meses. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhiO6F_KbXYFjX1Lk76wiNTivNryxXSVqh8KTQbNDo-qXagU8lRjzhP1r7pwYX3JwwIt0I6FySjpSDhRmpVtuL8I0kv5tMnxFUYzm1dUf8hY1jAHz1VtXpK_2YbZkZ12ddR672RKLr1pdzGbu3ICBItNgtKc64x_obw2ZvlejntG-oP65erql7YUR_2J00" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="577" data-original-width="984" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhiO6F_KbXYFjX1Lk76wiNTivNryxXSVqh8KTQbNDo-qXagU8lRjzhP1r7pwYX3JwwIt0I6FySjpSDhRmpVtuL8I0kv5tMnxFUYzm1dUf8hY1jAHz1VtXpK_2YbZkZ12ddR672RKLr1pdzGbu3ICBItNgtKc64x_obw2ZvlejntG-oP65erql7YUR_2J00=w400-h235" width="400" /></a></div><br />Todo mundo sabe que a figura do vilão representa a movimentação do enredo de qualquer folhetim. As únicas histórias que não necessitam de figuras maquiavélicas para provocar viradas ou conflitos são aquelas em que os autores preferem colocar a 'vida' ou o cotidiano como obstáculo dos personagens, vide a talentosa Lícia Manzo, que prefere outro estilo de narrativa. Mas todo escritor que opta pelo DNA mais tradicional do folhetim utiliza as vilanias como artifício de reviravoltas. <p></p><p>No caso da atual novela das seis, o autor fracassou em todos os seus supostos vilões. Marcelo Gouveia (José Loreto), Blandina (Luisa Arraes), Deodora (Debora Bloch) e Ariosto (Du Moscovis) foram de uma inutilidade sem precedentes. Todos passaram a novela inteira reclamando e se lamentando e nunca agiram, de fato, contra da família Leonel. <span></span></p><a name='more'></a>As poucas ações não resultaram em virada alguma para o roteiro, até porque o enriquecimento dos protagonistas com a tal descoberta da turmalina paraíba em nada alterou a vida deles. Ficou um jogo de gato e rato monótono que nunca saiu do lugar. Foram muito mais ameaças do que vias de fato. <p></p><p>O pior de tudo foi a volta de Deodora. A vilã em "Mar do Sertão" ficou avulsa por boa parte do tempo e só agiu no penúltimo capítulo, quando tentou matar Candoca (Isadora Cruz) envenenada e acabou matando o filho, Tertulinho (Renato Góes), por engano. Ou seja, quando resolveu fazer algo ainda se mostrou uma idiota. O autor garantiu que a personagem voltaria "ainda pior" na continuação da trama, que ele odeia que seja chamada de continuação. Mas não era verdade. Deodora ficou tão deslocada quanto e seu ódio mortal por Zefa Leonel nunca foi algo convincente. As duas passaram a novela toda brigando, discutindo e se ameaçando, mas ficou por isso mesmo. Embates que até empolgaram no início, mas logo ficaram repetitivos. Nem mesmo a sua aliança com Ariosto resultou em algo mais atrativo para o enredo porque o pai de Artur (Túlio Starling) foi outro que nunca teve qualquer atitude relevante. Aliás, a sua única maldade foi ter planejado o sequestro do próprio filho e ainda assim por conta de uma razão sem qualquer nexo: impedir o rapaz de descobrir que ele estava tendo um caso com Deodora. Uma situação que beirou o ridículo. </p><p>E o que dizer de Marcelo Gouveia e Blandina? O autor tentou colocar o "melhor amigo" de Artur como um tipo complexo, mas falhou na missão. O sujeito está sempre com uma cara de cachorro sem dono e com uma fixação sem sentido por Quinota, ao mesmo tempo que tenta demonstrar que ama muito Artur. Nunca conseguiu separar os mocinhos e muito menos dar qualquer tipo de golpe. A sua aliança com Blandina não teve qualquer serventia. A 171, no entanto, teve um começo promissor através de sua marra e a forma como tratava todos os homens que ficavam aos seus pés. Também havia uma interessante relação da vilã com Dracena (Nina Tomsic), a melhor amiga que era a única pessoa que conseguia desarmá-la. Mas tudo mudou quando o escritor a colocou como sombra de Marcelo e piorou assim que a deixou 'apaixonada' por Artur. A personagem perdeu o seu carisma e virou uma chata. Para culminar, nem o golpe que deu em Zé Beltino (Igor Fortunato) provocou alguma virada. Ela o fez assinar procurações lhe dando direito sobre a gruta azul, mas nada mudou na trama quando tirou a máscara diante de Zefa Leonel (Andrea Beltrão). Teoricamente, a vilã 'enriqueceu', mas o telespectador nem viu. Blandina seguiu morando no hotel, como já morava antes, e tudo ficou na mesma. Até o plano besta de separar Quinota e Artur se mostrou sem sentido. Não ganhou nada com aquilo. </p><p>"No Rancho Fundo" está perto de seu fim e é uma pena que tantos vilões aparentemente promissores tenham sido tão decepcionantes. O resultado fica ainda mais vergonhoso quando comparado com o fenômeno "Alma Gêmea", reprisado atualmente no "Vale a Pena Ver de Novo", e que antecede a produção inédita. Os 'malvados' da trama atual não chegam nem aos pés de Cristina (Flávia Alessandra), Débora (Ana Lúcia Torre), Ivan (Thiago Luciano) e até Raul (Luigi Barricelli), da história de Walcyr Carrasco, exibida em 2005. A novela das seis ficou sem enredo por boa parte do tempo e uma das causas foi a falta de ação dos personagens sem caráter. Ninguém merecia algo assim. Nem os atores e nem o público. </p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]15tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-40548628636193958142024-10-17T21:00:00.001-03:002024-10-17T21:02:09.905-03:00"Tributo" faz linda homenagem a Fernanda Montenegro<p> <span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small;">Uma das artistas mais celebradas do país, Fernanda Montenegro acumula várias paixões ao longo da vida: pela arte, família e por seu eterno companheiro, o também ator Fernando Torres, falecido em 2008. Todos esses temas são revisitados no episódio de ‘Tributo’ que ficou disponível no Globoplay nesta quarta-feira, 16 de outubro – dia em que a atriz faz aniversário –, e hoje, dia 17, foi exibido na TV Globo, após "Mania de Você". </span></p><p><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi8537iNxPwlIJtKdyHlkwnJcuSGRdcMIYkictpJZ-RYeE3CRcKvIBOqC-oKwJjaI7lhMJmN6uMMYtj7nqNOwtNialrqQhLHVi_5mUZAaUHc1dUp4HwB7un2YmyblbCrgYPiF0lziqR80rVvs1oj5tcB6XfdXBHFKqRCI_ZFS-ys4S6VjrERVkAEs8SFXo" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="675" data-original-width="1200" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi8537iNxPwlIJtKdyHlkwnJcuSGRdcMIYkictpJZ-RYeE3CRcKvIBOqC-oKwJjaI7lhMJmN6uMMYtj7nqNOwtNialrqQhLHVi_5mUZAaUHc1dUp4HwB7un2YmyblbCrgYPiF0lziqR80rVvs1oj5tcB6XfdXBHFKqRCI_ZFS-ys4S6VjrERVkAEs8SFXo=w400-h225" width="400" /></a></div><p></p><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Após a adoção de um nome artístico – que ela mesma criou, ainda no início da carreira – a homenageada revela o segredo para equilibrar a convivência entre a celebridade e a pessoa física. “Sou, ao mesmo tempo, Arlette Pinheiro Monteiro Torres e Fernanda Montenegro. Uma é a chamada de uma arte, de uma profissão. A outra, sou eu de porta fechada, sólida, dentro de casa. Será que isso é sadio? Não sei! Mas é desafiador. E já que estou com essa idade, tenho sobrevivido”.</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Embora tenha sido uma das pioneiras da televisão, Fernanda não esconde a sua identificação com o palco. Ou, como definiu a filha, Fernanda Torres, uma “devoção pelo teatro”. “Ela é um ser totalmente do presente. E trabalha mais do que nós todos: é chamada para filme, novela, peça, debate e comerciais. É requisitadíssima. E dá conta. Ao mesmo tempo, há atrás dela uma corrente de pessoas e de experiências. <span><a name='more'></a></span>Como traduzir isso? Talvez seja o preço de viver muito, lucidamente”, elogia Fernanda Torres.</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">"Tributo" repassa acontecimentos importantes como a fundação da Companhia Teatro dos Sete – da qual também faziam parte Fernando Torres, Sergio Britto e Ítalo Rossi, além do diretor Gianni Ratto – em 1959; e sua atuação como Dora em 'Central do Brasil' (1998), de Walter Salles, que lhe rendeu a indicação para o Oscar de melhor atriz no ano seguinte. Em seu depoimento, ela pondera que a derrota [para Gwyneth Paltrow, por 'Shakespeare Apaixonado'] não se tornou um trauma. Pelo contrário. “Jamais pensei que iria levar esse negócio. Mesmo que não pegue a estatueta, aquilo já bota você no noticiário. Eu assisti como se estivesse em uma fantasia. Sabia que não ia levar nada, mas estive lá. Eu sou obediente, às vezes”, brinca.</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">O episódio, costurado pela leitura de poemas e trechos de autores renomados, traz ainda uma declaração para o inesquecível companheiro. “Sem Fernando, a minha vida não se cumpriria. Do nosso mais profundo pacto de existir, vieram dois filhos maravilhosos [além de Fernanda Torres, ela é mãe do cineasta Claudio Torres], que também são referências dentro do nosso processo artístico. Tenho que agradecer, viu Fernando, a você”.</div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">O especial tem uma hora de quinze minutos de duração e nem dá para sentir o tempo passar. Fernanda tem o dom de prender a atenção através de sua voz potente e figura majestosa. Dá gosto ouvi-la e o programa conta com trechos de várias entrevistas excelentes da atriz, além de um bate-papo ótimo de Fernandona e Fernanda Torres. Uma conversa gostosa de mãe e filha que o telespectador tem o privilégio de acompanhar. Fica perceptível a cada minuto a paixão da veterana pelo teatro e seu ofício de atriz. Não por acaso, virou uma das maiores representantes das artes dramáticas e uma das figuras mais admiradas do país. Seu próprio nome já tem uma força gigantesca. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">"Tributo" é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni. O especial sobre Fernanda Montenegro representa toda a grandeza de uma profissional que nasceu para interpretar. Vida longa a ela.</div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]19tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-84568394483646582532024-10-15T23:30:00.008-03:002024-10-15T23:57:17.055-03:00"Rensga Hits!" segue deliciosa em sua segunda temporada <p> A primeira temporada de "Rensga Hits!" foi lançada em agosto de 2022 no Globoplay e foi um imenso sucesso. A confiança no êxito da produção era tão grande que mais duas temporadas foram anunciadas antes mesmo do encerramento da exibição da primeira. No entanto, houve um hiato de dois anos até a estreia da segunda temporada, que teve seus primeiros episódios disponibilizados no dia 26 de setembro na plataforma de streaming da Globo e seus dois últimos, de um total de oito, no dia 10 de outubro. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjtmYLQXMd-VS7N614mnX384Y4RncXOCFIsXG_ah-BE8l6isQA6c6f-o-Fa9862u0pLVt-Zm6BXno810q1SwzoKUTg1YSu38TDqPLwhIhTMFamWtm4Uodt1d77znHQWvc_p0kyr4Di3KL34Ed44Xow2FlhMdoFptF4w1LsooC6LBDJKjUeRrQKYp49g14g" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="1900" data-original-width="1900" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjtmYLQXMd-VS7N614mnX384Y4RncXOCFIsXG_ah-BE8l6isQA6c6f-o-Fa9862u0pLVt-Zm6BXno810q1SwzoKUTg1YSu38TDqPLwhIhTMFamWtm4Uodt1d77znHQWvc_p0kyr4Di3KL34Ed44Xow2FlhMdoFptF4w1LsooC6LBDJKjUeRrQKYp49g14g=w400-h400" width="400" /></a></div><br />A segunda temporada não foi tão boa quanto a primeira, o que já virou quase um padrão em todas as séries nacionais. No entanto, ao contrário de várias produções que se perdem por completo diante de uma continuação, "Rensga Hits!" manteve a qualidade e a história seguiu coesa e muito convidativa. Como cada episódio tem menos de quarenta minutos de duração, é fácil de maratonar e o clima gostoso da trama convida o telespectador a se manter fiel até o final. Há uma mescla competente de humor e drama, sem exagerar em nenhum lado. <p></p><p>Após o sucesso no Goiânejo com o hit "Desatola Bandida" e do acidente de deixou Guarariba (Ernani Moraes) sem memória, Raíssa (Alice Wegmann) e Gláucia (Lorena Comparatto) têm o desafio de superar as diferenças para lançar uma carreira como dupla, com a ajuda de Marlene (Deborah Secco) e Helena (Fabiana Karla). <span></span></p><a name='more'></a>É uma premissa que se desenvolve muito bem ao longo dos episódios, o que honra o desfecho da primeira temporada, marcado pela consolidação da descoberta sobre o laço sanguíneo das até então rivais. <p></p><p>Há a inserção de novos personagens que movimentam o enredo, como Luane (Julia Gomes), assistente contratada por Marlene e Helena para cuidar de Gláucia e Raíssa. Ela é boa e prestativa e logo ganha a confiança de todos. Porém, aos poucos, fica claro que está cheia de segundas intenções e perto da reta final provoca um caos na carreira das protagonistas, além de se lançar como cantora ao lado do ambicioso Enzzo (Maurício Destri). Já o outro novo integrante do elenco é Leonardo Bittencourt, que interpreta Cauã, um produtor musical determinado a transformar as músicas de Gláucia e Raíssa nos maiores sucessos do Brasil, ao mesmo tempo que se apaixona de imediato por Raíssa e acaba correspondido. Ainda tem outro novo perfil na trama, o cantor de pagode baiano Nenê (Jean Pedro), que conhece Thamy (Jeniffer Dias) desde a infância e os dois têm um 'revival'. </p><p>O hit da segunda temporada é "Detox de Macho", que tem até um clipe estrelado pelas irmãs, e a música é tão chiclete quanto "Desatola Bandida" e todas as demais lançadas especialmente para a série. Aliás, a qualidade das canções é bem maior que a de muitos sucessos do mercado sertanejo da 'vida real'. A sintonia entre Alice Wegmann e Lorena Comparatto é um dos grandes trunfos da série e todas as cenas da dupla são ótimas, especialmente os momentos em que as irmãs estão felizes juntas, o que era algo impensável. As atrizes também se destacam na reta final, quando há um rompimento graças ao plano de Luane, que expõe anonimamente sobre o futuro plano de Raíssa em seguir carreira solo. Vale destacar também a química que Alice teve com Leonardo Bittencourt, que finalmente ganhou um bom moço para interpretar e não um sujeito cretino. Ele segura bem o papel de mocinho da temporada e o passado de Cauã (um alcoólatra em tratamento) enriqueceu o personagem. Já Lorena protagoniza sequências bem-humoradas com Mouhamed Harfouch, que segue impagável como o xucro Isaías. </p><p>Já o maior acerto da segunda temporada foi o aprofundamento do passado de Marlene e Helena. As personagens foram apresentadas como rivais e concorrentes na primeira temporada, mas ao longo do tempo foi ficando claro que havia uma história mal resolvida. O fato das duas terem formado uma dupla sertaneja de sucesso foi uma brilhante sacada, assim como terem sido um casal. Um plot twist de respeito, incluindo o motivo para o rompimento da parceria de trabalho e amorosa: Guarariba era o produtor musical e não aceitou expor o romance das contratadas através de uma música. Helena acabou aceitando a decisão, mas Marlene se indignou e rompeu com ambos. As personagens mais jovens foram interpretadas por Maria Maud (Marlene) e Laura Simões (Helena), que honraram o desafio. E a semelhança física das atrizes deixou o contexto bem verossímil. Maria foi uma escolha precisa e Laura é filha de Fabiana Karla, o que ajudou bastante. Aliás, Fabiana teve química com Deborah Secco e a reconciliação das personagens, com direito a mais de um beijão, o que é uma vitória na ficção, foi linda. Ainda fechou o ciclo das duas com um merecido final feliz, uma vez que as atrizes não puderam participar da terceira temporada.</p><p>Outros nomes do elenco merecem elogios, como Alejandro Claveaux na pele de Deivid Cafajeste. O versátil ator teve menos destaque em comparação ao papel na primeira temporada, mas brilhou em todas as suas aparições durante a fase assumida do cantor, que enfrentou uma crise na relação com Kevin (Samuel de Assis). Já Jeniffer Dias teve mais importância na história através do problema vocal de Thamy, além do rompimento de seu quase casamento com Enzzo. Também foi divertida sua relação com o irmão, Theo (Sidney Santiago), que passou um período no "Big Brother Brasil" e depois se viu com um filho. Está mais do que da hora da atriz ganhar mais oportunidades na televisão, com direito a protagonismo. Há talento de sobra, tanto no drama quanto na comédia. É preciso citar ainda Tia Má, impagável como Carol, além de Lúcia Veríssimo como Maria Abadia, Stella Miranda como Maria Alvina e Guida Vianna como Maria Amália ---- mas uma pena que as três veteranas tenham aparecido tão pouco. </p><p>A segunda temporada de "Rensga Hits!" ---- produzida pela Glaz Entretenimento, de criação de Carolina Alckmin e Denis Nielsen e desenvolvida e escrita por Renata Corrêa, com Bia Crespo, Marina Luisa Silva, Guilherme Freitas, Victor Rodrigues, Otavio Chamorro e Lucas Calmon ----- cumpre sua missão de entreter despretensiosamente o telespectador e deixa um gostinho para a terceira e última parte. A série ---- com direção geral de Natalia Warth, que também assina a direção com Carol Durão e Isabella Gabaglia ---- segue deliciosa.</p>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]10tag:blogger.com,1999:blog-3993810379067770849.post-10001616331088772922024-10-10T23:30:00.001-03:002024-10-10T23:34:27.333-03:00Início de "Volta por Cima" causa uma boa impressão<p> O início da nova novela das sete, escrita por Claudia Souto e dirigida por André Câmara, vem causando uma boa impressão. Ao contrário de vários folhetins recentes, não houve correria no primeiro capítulo de "Volta por Cima" e todos os personagens foram apresentados de forma coesa, com direito a um excelente gancho, que causou tensão e despertou curiosidade para o que aconteceria no dia seguinte. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhKosETj4GqiJg8HwAztKTj8mjqpOwU5qlShTCBnujJgILnX32U8rebUc-MauLP_hzOSmmeC1-QO_P7zXQXbs6PVJXpOP_jDobvxjCE3jzwcAo0jhX0GOq31gYIxDZuphrpM0ajx27FpuuqbFNns8b46Yj0AWlLFKufpsthzd3bXgHDrRS_bDuGssQDbLs" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhKosETj4GqiJg8HwAztKTj8mjqpOwU5qlShTCBnujJgILnX32U8rebUc-MauLP_hzOSmmeC1-QO_P7zXQXbs6PVJXpOP_jDobvxjCE3jzwcAo0jhX0GOq31gYIxDZuphrpM0ajx27FpuuqbFNns8b46Yj0AWlLFKufpsthzd3bXgHDrRS_bDuGssQDbLs=w400-h225" width="400" /></a></div><br /><span style="text-align: left;">A autora acerta ao focar em uma história familiar clássica e com cara de novela, deixando os mistérios e enigmas que tanto abordou no sucesso "Pega Pega" e no fracasso "Cara e Coragem" de lado. A família central conquistou logo de cara e muito por causa da forma delicada de sua apresentação. O</span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: small; text-align: left;"> motorista Lindomar (MV Bill) acordou cedo para trabalhar. Na sala, sua esposa Doralice (Teresa Seiblitz) fez o café da manhã, enquanto as filhas Madalena (Jéssica Ellen) e Tati (Bia Santana) se preparavam para mais um dia. No sofá da sala, Osmar (Milhem Cortaz), irmão de Doralice, ainda dormia. Era cedo na Vila Cambucá, bairro fictício do subúrbio do Rio de Janeiro, e esse era mais um despertar de uma família que vislumbra por dias melhores.</span></div><p></p><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Uma fatalidade, no entanto, mudou para sempre a vida da família de Madalena. Lindomar estava prestes a se aposentar, mas no seu último dia de trabalho, o motorista sofreu um infarto no volante do ônibus, causando um grave acidente. Tudo poderia ter sido pior se não fosse pela liderança do Jão (Fabrício Boliveira). Amigos na Viação Formosa, Jão decidiu fazer companhia para Lindomar em sua última viagem no ônibus. Madá também acabou no veículo, já que foi ao encontro do pai para lhe entregar o escapulário que ele esquecera em casa. Ainda sentou ao lado de Gigi (Rodrigo Fagundes), integrante de uma família falida que vive de aparências. <span><a name='more'></a></span>A sequência final da estreia teve como protagonista o desespero de todos passageiros e os efeitos especiais impressionaram pelo nível de realismo. Ainda mais diante de uma sucessão de acidentes porcamente realizados pelas direções das novelas e também por causa da corte de orçamento da Globo. O exemplo mais recente é "Família é Tudo", folhetim das sete recém-terminado, cujas cenas de ação causaram constrangimento de tão ruins. O que antes era uma rotina na maior emissora do país, acabou virando uma exceção. O ônibus perdendo o controle, batendo na mureta de proteção e depois ficando pendurado no que restou do viaduto da Perimetral resultou em imagens incríveis e fez toda a diferença para o nível de adrenalina daquele momento que iniciou, de fato, a história principal. </div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Se antes a relação de Madá e Jão era marcada por constantes desentendimentos e implicâncias, o momento de tensão que viveram juntos pacificou a convivência entre os dois. A verdade é que Jão é um cara gente boa, amigo de todos. Ele bem que sente atração por Madá, embora se irrite com as constantes críticas que recebe dela, o que desperta ainda mais sua curiosidade. Entre Jão e Madá há uma tensão subjacente, que pode esconder sentimentos mais profundos e deixa todos ao redor intrigados sobre o que realmente se passa entre os dois. A moça, porém, não tem o caminho livre, já que vive uma relação duradoura com Chico (Amaury Lorenzo). Outro acerto da trama até o momento: não ter iniciado o romance dos mocinhos logo no começo. </div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="background-color: white;">Aliás, os protagonistas são muito carismáticos e de fácil identificação. A casa de Madalena é como a de muitos brasileiros. O retrato de pessoas que acordam todos os dias para batalhar o presente e construir o futuro guiados por seus valores e sonhos. Madá ainda quer encontrar o seu propósito na vida, mas quando sua mãe descobre uma grave doença no coração, ela passa a ajudar no sustento de casa, vendendo as roupas de ginástica feitas por Doralice e cuidando da irmã adolescente. A história da mocinha começa quando a de seu pai termina. Com a partida de Lindomar, Madá passa a chefiar a casa com coragem e resiliência. Para ela, não há lugar para a tristeza quando se é filha de um cara que tinha tanta alegria na vida.</span></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="background-color: white;"><br /></span></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><div style="background-color: white;"> A mesma resiliência está em Jorge Correa, conhecido por todos como Jão. Ainda jovem, ele começou a trabalhar na Viação Formosa como trocador de ônibus. Criado apenas pela mãe Neuza (Valdineia Soriano), Jão se habituou desde cedo a ser o responsável pela casa. Sua dedicação na empresa o faz subir de posto, chegando ao cargo de fiscal. E, depois do esforço para conquistar o tão sonhado diploma no curso de Administração, ele passa a almejar um cargo melhor na empresa, mas é preterido pela indicação do melhor amigo da mulher do patrão, Edson Bacelar (Ailton Graça), que tem tudo para ser o seu pai biológico ---- um clichê de todo bom folhetim. Madalenas e Jãos existem aos milhares no Brasil: são pessoas que buscam diariamente uma vida melhor para si e suas famílias e precisam ‘se virar’ diante dos desafios que o destino muitas vezes impõe. </div><div style="background-color: white;"><br /></div><div style="background-color: white;">É preciso citar ainda o núcleo da família falida composta por Belisa (Betty Faria), Joyce (Drica Moraes) e Gigi, três irmãos que não aceitam que mudaram de condição e não fazem mais parte da elite. O trio é cuidado pelo mordomo, motorista e faz-tudo Sebastian (Fábio Lago). É um clichê que costuma funcionar na teledramaturgia e está gostoso de assistir. Outra trama com potencial é a de Roxelle (Isadora Cruz), a amante de Chico (Amaury Lorenzo), noivo de Madalena. É aquela clássica personagem gostosona e desbocada que rouba a cena. </div></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></div><div style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Vale citar também mais um ponto que contou a favor do início da nova novela: o foco na reação dos personagens com o acidente que vitimou Lindomar. Não cortaram as cenas e nem colocaram uma passagem de tempo inapropriada, o que provocaria uma perda de impacto. Todos acompanharam o resgate das vítimas e a morte do patriarca foi recebida com muita dor por Doralice, Madá, Pati, Osmar, e os amigos da família. Somente depois que houve a inserção de uma passagem de tempo, mas sem uma superação inverossímil. A mocinha surgiu chorando a perda do pai e desabafando com a amiga. Já Osmar se mostrou desesperado com o dinheiro que Lindomar ainda tinha direito por conta das ameaças que sofreu do filho de sua amada, o bicheiro Baixinho (Rodrigo Garcia). E aí que entrou o outro plot do enredo, uma vez que o cunhado descobriu que o falecido apostou na loteria pouco antes do acidente e ganhou uma bolada. O sujeito roubou o bilhete, depositou uma fortuna em uma conta que abriu no banco e tentou quitar a dívida com o filho de Violeta (Isabel Teixeira). No entanto, o vilão seguiu querendo matá-lo. Só que algo inesperado aconteceu: Baixinho forçou a mãe a assinar um acordo de casamento com um bicheiro que é seu aliado como condição para deixar Osmar vivo. Quando tudo parecia resolvido, o vilão não viu o fosso do elevador e caiu. Osmar até tentou segurá-lo, mas não adiantou. A autora arrisca ao eliminar um tipo que tinha tudo para render na trama, até porque foi uma ótima sacada o personagem ser tão parecido com Bernardo Bello, conhecido contraventor do Rio de Janeiro. Mas resta aguardar as cartas que tem na manga. </div><div style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><div><br /></div><div>"Volta por Cima" é uma trama sobre conquistas e o preço que as pessoas estão dispostas a pagar por elas. É também sobre dinheiro, e se ele pode estar acima dos laços familiares. Criada e escrita por Claudia Souto, a novela tem potencial para conquistar cada vez mais o público com uma história simples e cativante. Basta saber desenvolvê-la bem.</div></div>Sérgio Santoshttp://www.blogger.com/profile/08618403814260942496[email protected]14