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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

"Espelho da Vida" ganha ritmo e enredo desperta cada vez mais interesse

A atual novela das seis sempre demonstrou potencial. Todos os enigmas que permeiam a trama central despertam interesse e promovem várias teorias entre os telespectadores. Sinal que o enredo construído por Elizabeth Jhin atrai. O maior problema do folhetim é justamente o ritmo arrastado que impede o desenvolvimento do roteiro. Porém, parece que a autora e a equipe do diretor Pedro Vasconcellos resolveram ouvir as críticas. "Espelho da Vida" ganhou dinamismo nos capítulos mais recentes.


A história ganhou um novo tom de delicadeza através dos encontros dos espíritos André (Emiliano Queiroz) e Vicente (Reginaldo Faria), que têm conversado sobre a vida de Cris (Vitória Strada) de forma enigmática, mas com pistas sobre o que está por vir. As cenas irrelevantes do núcleo do cinema perderam o espaço e o foco passou a ser quase integralmente o enredo principal. As cenas da última semana, por exemplo, engrandeceram a produção e já houve uma resposta da audiência, ainda que não muito expressiva.

O desaparecimento de Priscila (Clara Galinari), que se chocou com o fato de Alain (João Vicente de Castro) ser seu pai, promoveu uma sucessão de acontecimentos atrativos, destacando o elenco e movimentando a novela. A pequena Clara é uma grata revelação mirim e emocionou com o desespero da menina, que não suporta o ex da mãe com motivos de sobra.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

"Espelho da Vida" é uma boa novela, mas precisa avançar

A atual novela das seis ainda nem chegou na metade. Há muito drama pela frente. Elizabeth Jhin novamente aposta em um enredo voltado para reencarnações e, após o êxito da elogiada "Além do Tempo", conseguiu elaborar um enredo central promissor. É o maior trunfo de seu folhetim. Tudo o que envolve o passado da enigmática Júlia Castelo (Vitória Strada) desperta atenção e curiosidade a respeito do desenrolar dos acontecimentos. Mas "Espelho da Vida" precisa avançar.


Todo novelista tem um estilo de narrativa e Elizabeth nunca foi caracterizada pela agilidade. Assim como Lícia Manzo e Manoel Carlos, citando apenas dois exemplos, a autora não tem pressa em contar sua história. No entanto, a novela que aborda uma misteriosa viagem no tempo vem pecando na excessiva falta de ritmo. Até o momento, cada semana apresenta apenas um acontecimento relevante e olhe lá. Normalmente, inclusive, é um gancho de um dia que se desdobra brevemente no no início do capítulo seguinte.

É muito pouco para fidelizar o telespectador. Até porque, inevitavelmente, ocorre uma comparação com o folhetim anterior, "Orgulho & Paixão", de Marcos Berstein, que tinha como principal qualidade o ritmo ágil e o dinamismo dos capítulos, sempre repletos de conflito. O público não podia se dar ao luxo de perder um ou dois dias de novela. Não por acaso fez um merecido sucesso.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Nova fase de "Velho Chico" enfrenta crise de identidade e ritmo arrastado

A segunda fase de "Velho Chico" começou a ser exibida no dia 11 de abril, após 24 capítulos ---- que primaram pela entrega do elenco, belas imagens e cenas emocionantes  ---- da primeira fase. E a sensação é uma só: a novela mudou radicalmente. Começando pelas atuações e indo para o contexto do enredo, o conjunto do folhetim de Benedito Ruy Barbosa ---- escrito por Bruno Luperi e Edmara Barbosa ---- está reiniciando praticamente do zero, após uma passagem de tempo de 28 anos. Apesar das tentativas, fica difícil observar uma continuidade na maioria das situações.


E por incrível que pareça, o grau de fantasia aumentou na mesma proporção que o grau de realismo. Isso porque as mazelas que envolvem o Rio São Francisco e todas as famílias da região começaram a ser retratadas, enquanto todas as consequências da passagem dos anos vêm se mostrando fantasiosas demais. É a primeira vez que há um choque maior entre o enredo do autor e a direção de Luiz Fernando Carvalho. Há uma certa incompatibilidade que pode ser observada ao longo dos capítulos, o que não ocorria na primeira fase ---- afinal, era ambientada nos anos 60, 70 e 80, épocas propícias para a exploração do lado lúdico do diretor.

Agora, teoricamente, a trama é ambientada em 2016. Porém, fica claro que, apesar de ter seguido uma cronologia até então, "Velho Chico" mergulhou em um universo paralelo atemporal, onde os anos se passaram, mas as únicas coisas que mudaram foram os personagens, claramente afetados pelo tempo. Os carros são antigos e o figurino é híbrido, onde há uma espécie de mistura das vestimentas das três décadas passadas.

terça-feira, 17 de março de 2015

Com bom ritmo, "Babilônia" faz ótima estreia e aposta no duelo de vilãs para prender o público

Aguinaldo Silva saiu de cena e cedeu lugar para três colegas. Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga são os autores de "Babilônia", nova novela das nove, que estreou nesta segunda (16/03) com missão de aumentar os índices de "Império", que podem ser considerados satisfatórios depois do fracasso de "Em Família" (aumentou a média em 3 pontos). Dirigida por Dennis Carvalho, a trama apresentou um atrativo e movimentado primeiro capítulo, despertando interesse pelo enredo que aborda os diferentes tipos de ambição.


A história tem três mulheres como protagonistas. Glória Pires vive a poderosa e devoradora de homens Beatriz e Adriana Esteves interpreta a recalcada e infeliz Inês. As duas eram amigas de infância, mas a relação acaba com o tempo e as duas viram inimigas mortais quando se reencontram depois de anos. Já Camila Pitanga é Regina, o vértice deste triângulo feminino ----- afinal, o assassinato do pai dela é o ponto que entrelaça o trio. Ao contrário das outras duas, que transbordam ganância e veneno, a mulher batalha para sustentar a família e não passa por cima de ninguém para atingir seus objetivos. Ou seja, há uma mocinha e duas vilãs no núcleo central.

Através destas três mulheres, a ambição será mostrada das mais diversas formas e, de uma certa maneira, servirá de pano de fundo para basicamente todos os conflitos da nova novela. O primeiro capítulo priorizou o nascimento da rivalidade entre Beatriz e Inês, com a história começando a ser contada no ano de 2005.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Com ritmo ágil e trilha sonora de qualidade, "Boogie Oogie" reúne vários atrativos de uma boa novela

Assim que "Boogie Oogie" estreou, ficou explícito que seria um festival de clichês. Porém, inicialmente, a história foi deixada em segundo plano, pois o foco maior ficou por conta da década de 70, época escolhida para ser o pano de fundo da trama, e da trilha sonora impecavelmente escolhida. Mas, agora, já com algumas semanas no ar, é possível constatar que o folhetim de Rui Vilhena tem um enredo tão atrativo quanto a escolha das músicas e do ano de 1978.


O excesso de temas batidos não é um problema, uma vez que toda novela tem clichês. Basta serem bem desenvolvidos e contados. E o autor tem conseguido atrair a atenção através de vários ganchos interessantes, além de imprimir um bom ritmo à história. Todo este bom conjunto é somado ao elenco talentoso, que interpreta muito bem vários personagens cativantes.

Rui Vilhena parece não temer que sua trama se esgote e segue desenrolando o conteúdo, sem guardar por muito tempo seus trunfos, imprimindo um bom ritmo à novela. Tanto que a trama principal, da troca de bebês, já foi descoberta pelo mocinho (Rafael - Marco Pigossi),

terça-feira, 15 de abril de 2014

"Em Família" se arrasta com capítulos tediosos e cenas irrelevantes

Logo na primeira semana de exibição, "Em Família" enfrentou dificuldades. A audiência não correspondeu e os índices preocupantes fizeram a Globo editar os capítulos com o objetivo de agilizar um pouco a história. A segunda fase da trama teria uma duração um pouco maior, mas acabou sendo encurtada; ou seja, Manoel Carlos perdeu a frente de capítulos que tinha e a terceira fase entrou no ar antes do tempo. Entretanto, ao longo das semanas ficou perceptível que o esforço da emissora havia sido em vão.


A terceira fase da novela não conseguiu empolgar e o ritmo arrastado da produção começou a incomodar. Os novos personagens chegaram a despertar interesse, mas a falta de acontecimentos foi um empecilho para atrair o telespectador. Esta soma de combinações negativas afetou consideravelmente "Em Família", que não tem apresentado sinal de melhora, apesar de já ter passado do capítulo 60.

A história não sai do lugar e a quantidade de cenas irrelevantes impressiona. Maneco é um autor que valoriza o cotidiano e todas as suas obras sempre têm essa característica. Os personagens falam sobre amenidades, o preço dos alimentos, comentam notícias da atualidade, batem papo em elevadores, vão à feira,

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dividida em três fases, "Em Família" estreia com ritmo morno e focada no triângulo central

Nessa segunda-feira (03/02), estreou a última novela de Manoel Carlos. Dirigida por Jayme Monjardim, "Em Família" terá a missão de manter os índices de "Amor à Vida" ou aumentá-los ---- tarefa nada fácil, afinal, o atual momento da Globo não é muito favorável, uma vez que "Malhação", "Joia Rara" e "Além do Horizonte" amargam uma péssima audiência. Mas deixando os números do Ibope de lado e focando na história, já foi possível observar a principal característica do autor logo no começo da obra: os dramas familiares.


Dividida em três fases, a trama é iniciada na década de 80, com o nascimento de Helena ---- a primeira cena foi, inclusive, o batizado. O capítulo foi apresentando os conflitos e as rusgas entre as famílias do núcleo central, cujos atores eram, em sua maioria, desconhecidos do grande público. Porém, o time não comprometeu. Mas a primeira fase pecou no ritmo, que foi arrastado e sonolento. A protagonista foi vivida pela promissora Julia Dalavia, enquanto que Laerte e Virgílio foram interpretados por Eike Duarte e Arthur Aguiar.

A melhor cena desse início foi o afogamento de Helena, graças ao talento de Giovana Rispoli, intérprete da quase-vilã Shirley. O olhar frio e o riso debochado da menina, enquanto via a amiga se afogar sem fazer nada para ajudar, foram assustadores. Entretanto, as demais cenas cansaram e foram entediantes.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Com ritmo ágil, bons personagens e história atraente, "Amor à Vida" estreia devolvendo qualidade ao horário nobre

"Hoje em dia o amor se manisfesta de muitas formas. Existe o amor na sua forma mais pura, mas também existe o amor ao poder, o amor ao dinheiro, o amor ao sucesso, o amor ao corpo, o amor ao belo, o amor ao sexo, o amor ao nada, o amor ao tudo. Mas no fundo, o que todos deveriam ter era amor à vida." Foi com esse texto que o 'teaser' da nova novela das nove foi apresentado ao público. E após o animador e movimentado primeiro capítulo de "Amor à Vida" (exibido nessa segunda-feira - 20/05), ficou bem claro que o título dessa trama não poderia ser outro. As variadas formas de amor e a diversidade das relações humanas é que irão movimentar essa história que marca a estreia de Walcyr Carrasco no horário nobre.


O  primeiro capítulo foi longo e recheado de acontecimentos. O autor realmente parece disposto a fisgar o telespectador pela quantidade de conflitos existentes em sua história. Apresentando um ritmo acelerado, mas sem ser corrido, a estreia contou com um número de situações que poderiam ter sido desenvolvidas em até uma semana, no mínimo. Logo no início, o público viu Paloma (Paolla Oliveira) viajando com a família em Machu Picchu, no Peru, para comemorar sua entrada na faculdade de medicina. Pouco tempo depois, há um forte desentendimento, e a mocinha acaba rompendo com seus familiares e fugindo com um aventureiro (Nino - Juliano Cazarré), por quem se apaixona. Depois de um breve envolvimento, ela descobre que está grávida. Só que seu recém-companheiro é preso pela polícia após ser flagrado traficando drogas pouco antes de embarcar no avião que levaria o casal de volta ao Brasil. Assustada, Paloma viaja sozinha e ao chegar conta para seu irmão Félix (Mateus Solano) que está grávida. Há uma passagem de tempo e o ponto chave da trama central é iniciado.

Bruno (Malvino Salvador), um jovem batalhador, vai do céu ao inferno: sua esposa (Luana - Gabriela Duarte) e seu filho morrem no parto. Enquanto essa tragédia atinge a vida desse personagem, Paloma se encontra desesperada em um banheiro de bar após brigar com Ninho --- que tinha acabado de sair da cadeia. Prestes a ter

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Além da narrativa lenta, excesso de personagens prejudica o desenvolvimento dos núcleos em Salve Jorge

Está cada vez mais difícil acompanhar a nova novela das nove. Glória Perez apresenta um verdadeiro amontoado de histórias já escritas por ela e a falta de criatividade fica evidente. Mas esse não é o único problema de "Salve Jorge". A trama também é lenta demais, não empolga, e o excesso de personagens prejudica o desenvolvimento dos núcleos e o próprio andamento da obra.


São 84 personagens distribuídos em 12 núcleos, números que transformam o elenco de "Salve Jorge" no mais numeroso do horário nobre dos últimos 12 anos. Fica totalmente impossível valorizar todos os profissionais escalados e obviamente que Glória Perez sabe disso. O 'pior' é que o time escolhido pela autora é excelente, recheado de grandes atores. Isso apenas aumenta a decepção do público em ver tanto ator bom desperdiçado e desvalorizado.

A narrativa lenta tem dado sono no telespectador, que acompanha vários capítulos onde a falta de acontecimentos relevantes se encontra presente do início ao fim. Glória nunca foi ágil em suas obras, mas na atual há um abuso, digamos assim. A novela apresenta barriga antes mesmo de

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Salve Jorge desanima o telespectador ao apresentar um ritmo lento, muitos personagens e poucas histórias

Com pouco mais de duas semanas no ar, "Salve Jorge" ainda não disse a que veio. A trama --- que enfrenta o imenso desafio de substituir o fenômeno "Avenida Brasil" --- é lenta demais e Glória Perez tem demonstrado muita falta de imaginação nessa sua nova empreitada. O telespectador tem a clara sensação de déjà vu e a quantidade imensa de personagens assusta. Já a falta de acontecimentos relevantes apenas ajuda a afugentar o público, que está esperando a novela começar até agora, sem sucesso.


A autora tem apresentado um amontoado de personagens que ainda não demonstraram qualquer função e nem há ligação entre os núcleos. Claro que ainda é cedo para observar isso, mas a demora em criar tramas contundentes para cada um dos atores escalados causa estranhamento e deixa o telespectador perdido, com a sensação de estar vendo somente embromação. O elenco é recheado de grandes atores, mas do que adianta quantidade se não há qualidade?

O núcleo da Turquia é totalmente dispensável e parece criado única e exclusivamente para exibir bordões, dancinhas e outros costumes. Para agravar o problema, é impossível não associar as tradições com as exibidas em "O Clone" e "Caminho das Índias". São locais com muitas similaridades, principalmente nas vestimentas da

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Com um último capítulo recheado de obviedades, Amor Eterno Amor termina sem deixar saudades

Nesta sexta (07/09) foi ao ar o último capítulo da atual novela das 18 horas, "Amor Eterno Amor". A segunda novela espírita da autora (a primeira foi "Escrito nas Estrelas") chegou ao fim sem mostrar a que veio. Elizabeth Jhin escreveu uma história com poucos atrativos, ritmo vagaroso, exagerada no didatismo e escalou atores demais. No último capítulo, os erros ficaram ainda mais evidentes, através de situações nada emocionantes e uma verdadeira overdose de clichês.


Após uma luta totalmente boba entre Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) e Fernando (Carmo Dalla Vechia), o mocinho salva o vilão, que cai do penhasco. O rapaz acaba sendo internado em um manicômio. Melissa (Cássia Kiss) sai da prisão e tenta matar seu sobrinho, mas é impedida por um arrependido Dimas (Luis Melo), que mata a esposa e acaba preso. A vilã vai parar em um 'umbral' e recusa a ajuda da irmã Verbena (Ana Lucia Torre). Detalhe para a lama presente no local e o rock pesado como trilha para o 'inferno', ou seja, quem curte este gênero musical não deve ter uma boa índole segundo a premissa da trama. Vírgilio (Osmar Prado) é atropelado por um caminhão e também vai para o 'umbral'. Amparo (Mayana Neiva) e Solange (Sandra Corveloni) são presas enquanto se preparavam para fugir. Miriam (Letícia Persiles) e Rodrigo se casam e o filho que eles terão será Verbena reencarnada. Em suma, todos os vilões foram punidos das formas tradicionais e os bons se casaram e tiveram filhos. Embora pareça que tenha havido muita ação neste encerramento, as cenas foram muito rápidas e pouco impactantes.

Apesar de a trama ter tido uma agilidade maior na reta final, graças aos vilões, o penúltimo e último capítulos foram muito monótonos e fizeram o telespectador logo se lembrar da história lenta que foi exibida ao longo dos últimos meses. E independente do desfecho de cada personagem, ficou claro que muitos atores não foram valorizados. Apesar de

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vilões movimentam reta final de Amor Eterno Amor

A atual novela das seis da Rede Globo entra em sua última semana de exibição. "Amor Eterno Amor" se encerrará no dia 7 de setembro e é uma pena que só tenha começado a apresentar alguma agilidade ao telespectador na reta final. Após meses de muita enrolação e trama estagnadas, a novela engrenou nos últimos dias e este fato se deve exclusivamente aos vilões da história.


A víbora Melissa se encontra cada vez mais encurralada e seus crimes estão vindo à tona. Obviamente que Cássia Kiss Magro está sabendo como ninguém conduzir a personagem e suas cenas estão excelentes. Se no início a atriz estava exagerada e fora do tom, nos últimos meses dominou completamente o papel e tem dado aquele show de atuação que todos conhecem bem.

Já a entrada de Elisa, ou melhor, Amparo, fez com que Mayana Neiva mostrasse uma faceta ainda desconhecida do grande público. Após a desajeitada Desireé em "Ti ti ti", a atriz está muito bem dando vida a esta prostituta, que se fez passar pelo amor de infância de Rodrigo (Gabriel Braga Nunes). Mas esta mau-caráter não

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Separação das empreguetes inicia uma nova fase em Cheias de Charme, mas não altera o ritmo morno

A semana do atual sucesso das sete foi marcada pela separação das empreguetes --- o trio que conquistou o país tanto na ficção quanto na realidade. Rosário (Leandra Leal) acabou se cansando da falta de compromisso de Cida (Isabelle Drummond) e Penha (Taís Araújo), e bastou uma armação da vilã Chayene (Cláudia Abreu) para que a corda arrebentasse, e a relação de harmonia das três amigas ficasse estremecida. Esta situação é o trampolim para o início de uma nova fase em "Cheias de Charme", entretanto, o ritmo permanece morno, sem grandes acontecimentos.


Apesar da briga do trio protagonista, os demais núcleos da trama não sofreram grandes alterações e parecem sem rumo. O telespectador tem a clara impressão de que a novela se encontra em um período de enrolação, a chamada barriga, e que tudo já aconteceu na história, só restando uma conclusão para cada personagem.

A família Sarmento, que ainda se mantinha como um ponto alto da trama, ficou sem função depois da falência. Após algumas boas cenas em que Cida humilha Sônia (Alexandra Richter) e Isadora (Giselle Batista), nada de mais interessante aconteceu. E falando em Maria Aparecida, a volta da personagem com o Conrado (Jonatas Faro), além de

terça-feira, 31 de julho de 2012

Ascensão das empreguetes diminui o ritmo de Cheias de Charme

"Cheias de Charme" continua agradando a todos os telespectadores. Os índices de audiência também permanecem excelentes e superando todas as expectativas. Não é exagero afirmar que a atual novela das sete é uma das melhores dos últimos anos e já entrou para a lista das mais marcantes do horário. Porém, após a passagem de tempo que resultou na ascensão das empreguetes e do início de uma nova fase na vida de cada uma, a trama demonstrou uma clara queda de ritmo.


Se antes a agilidade estava presente e em cada capítulo o público via uma sucessão de acontecimentos, o mesmo não se pode dizer da situação atual. Alguns personagens ficaram avulsos e sem função, enquanto que alguns núcleos enfrentam um período de 'calmaria'. Lygia (Malu Galli), por exemplo, não tem mais grandes conflitos e pouco tem aparecido. Elano (Humberto Carrão) e Otto (Leopoldo Pacheco) não deveriam ter demorado tanto para voltar à trama. Chayene (Cláudia Abreu), embora continue cada vez mais engraçada e cheia de pérolas, está perdida na história e se não fosse a boa presença de Dona Epifânia (Ilva Niño), não haveria algo de atrativo em seu núcleo. O reality show com a presença de Fabian em sua casa não se sustentou por muito tempo e já cansou. Já Rodinei (Jayme Matarazzo) e sua trupe nunca tiveram grande importância, e na segunda fase continuam não tendo. O núcleo é totalmente dispensável e pena que Tainá Muller (Liara) tenha ficado justamente ali.

Se não fosse pela vingança da Cida (Isabelle Drummond), a situação das empreguetes estaria praticamente estagnada. Após muito sucesso, uma repaginada no visual e um crescimento econômico e tanto, quase nada de relevante aconteceu até então. Penha (Taís Araújo) continua

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Com uma agilidade invejável, Avenida Brasil continua empolgando o público

Faltando 77 capítulos para o fim, "Avenida Brasil" continua prendendo os telespectadores através de sua história ágil, recheada de drama, humor e muito suspense. O tão esperado capítulo 100 --- onde teremos a grande virada, quando Carminha (Adriana Esteves) finalmente descobrirá que Nina (Débora Falabella) é na verdade Rita --- irá ao ar no dia 21 de julho e promete grande índices de audiência e muita repercussão.


João Emanuel Carneiro tem se mostrado um autor com muitas cartas na manga e que se preparou bastante  antes de levar sua novela para a televisão. O público tem a impressão de que a história já está completa e totalmente desenvolvida desde o primeiro capítulo. A quantidade de acontecimentos impressiona e a novela parece que está na reta final todo dia. Quem acompanha a trama sabe que não pode deixar de assisti-la diariamente, caso contrário, perderá grande cenas, situações importantes e atuações dignas de muitos aplausos. Um ritmo que impressiona.

"Até onde você iria por justiça?", a pergunta feita no 'teaser' (uma pequena chamada para despertar a atenção sobre a estreia de um determinado produto, nesse caso, a novela), que ia ao ar antes de "Avenida Brasil" estrear, está cada vez mais presente. O cerco em volta de

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Avenida Brasil impressiona pelo ritmo

"Avenida Brasil" estreou há menos de um mês e já pode-se dizer que teve mais acontecimentos que muita novela com meses de duração. O ritmo ágil da trama de João Emanuel Carneiro impressiona. O telespectador não pode perder nenhum capítulo, caso contrário, seu entendimento é comprometido e muitas cenas ótimas serão perdidas.


Rita (Mel Maia/DeboraFalabella) descobriu que seu pai sofreria um golpe da esposa, o alertou, mas ele acabou morrendo atropelado pouco tempo depois de ter recebido a informação da filha. Carminha (Adriana Esteves) se vingou da menina a abandonando em um lixão, e lá a criança sofreu nas mãos do cruel Nilo (José de Abreu), ganhou uma mãe postiça (Lucinda-Vera Holtz), se apaixonou pelo único garoto que lhe estendeu a mão (Batata/Jorginho - Bernardo Simões/Cauã Reymond), foi adotada, passa a se chamar Nina e vai morar na Argentina. Anos se passam, Nina está noiva e vira uma Chef de cozinha, e acaba perdendo o pai adotivo, vítima de um infarte. Termina o noivado para

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Amor Eterno Amor: personagens de mais, história de menos

Há mais de um mês no ar, "Amor Eterno Amor" ainda não conseguiu mostrar a que veio. A falta de ritmo é visível e desanimadora. Isso afasta o telespectador, principalmente quando a novela ainda está em sua fase inicial. Essa é a hora de 'conquistar' quem está assistindo e Elizabeth Jhin, a autora, não está sabendo agir. Para piorar, vemos uma quantidade imensa de atores sem a menor função e totalmente desperdiçados.



A trama central é a única que se desenvolve, mesmo que em passos de tartaruga. Com o falecimento de Verbena (Ana Lucia Torre), Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) tomou posse da empresa da família e os conflitos com os vilões já começaram. Sua química com Miriam (Letícia Persilles) é um ponto positivo. O casal funciona. Cássia Kiss Magro (Melissa, uma vilã que ainda está fora do tom, diga-se), Carmo Dalla Vechia (Fernando) e Luis Melo (Dimas) ajudam a movimentar esse núcleo.

Porém, os núcleos restantes estão totalmente avulsos. A ótima