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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Ousada e emocionante, "Espelho da Vida" consagrou o estilo de Elizabeth Jhin

Elizabeth Jhin deixou a melhor das impressões com sua última novela. Após duas tramas baseadas no espiritismo e em reencarnações ---- a ótima "Escrito nas Estrelas" (2010) e a fraca "Amor Eterno Amor" (2012) ----, "Além do Tempo" (2015) arrebatou o público com uma corajosa história de época que apresentou uma passagem de tempo de cerca de 150 anos, com todos os personagens reencarnados nos dias atuais e se 'reencontrando' séculos depois, reescrevendo seus destinos. Portanto, o desafio da autora era complicado em seu próximo trabalho: como surpreender o telespectador depois de um enredo tão ousado? Mas a sensível escritora conseguiu. "Espelho da Vida", que chegou ao fim nesta segunda (01/04), foi um novelão inovador da melhor qualidade.


A trama, muito bem dirigida por Pedro Vasconcelos (que estreou com o pé direito na direção geral sem a parceria com Rogério Gomes), teve uma premissa comum em algumas séries ou filmes estrangeiros, mas não em folhetins: uma viagem no tempo. A mocinha Cris Valência (Vitória Strada) teve como missão voltar ao passado para descobrir quem matou Júlia Castelo, sua vida anterior, e inocentar Danilo Breton (Rafael Cardoso), acusado e condenado pelo assassinato da mulher que tanto amava. A trágica história de um amor infinito que nunca tinha um final feliz precisava ser alterada. Não no passado e, sim, no presente. Mas, obviamente, no início ninguém sabia ainda quem havia cometido o crime e nem se o rapaz era mesmo inocente. Essa curiosidade mexeu com a protagonista e o público.

A forma como o enredo foi sendo desencadeado primou pela preciosa amarração de conflitos e personagens. Aos poucos, tudo foi se encaixando perfeitamente. A grande habilidade da autora de apresentar cada peça do quebra-cabeça impressionou, tanto pelo impacto das cenas quanto pela estruturação do roteiro. Ficou evidente que Jhin já tinha plena consciência da história que iria contar e que não promoveu qualquer tipo de mudança na novela, mesmo diante dos baixos índices de audiência.

terça-feira, 12 de março de 2019

A ousadia de "Espelho da Vida"

A audiência não anda nada boa para as novelas atuais de todas as emissoras. Os baixos índices acabam fazendo jus ao fraco conjunto da obra de muitas produções, mas não todas. "Malhação - Vidas Brasileiras", na Globo, é um fracasso e já perdeu várias vezes para o "Cidade Alerta", da Record, e isso nunca havia ocorrido na história do seriado adolescente. Merece, o enredo é péssimo. "O Tempo Não Para" teve um início de sucesso, mas os índices minguaram junto com a história da trama. "Verão 90 acabou de estrear; é cedo para análises." "O Sétimo Guardião" é um fiasco e a produção, infelizmente, tem contribuído muito para isso. "Jesus", na Record, nunca emplacou e, apesar de alguns bons momentos, a trama se arrasta. Já "As Aventuras de Poliana" enfrenta todos os problemas comuns aos folhetins infantis do SBT: queda de audiência em virtude do excesso de capítulos (serão quase 500). Mas "Espelho da Vida" é a única que tem feito por merecer um Ibope muito maior.


Após um início arrastado e com poucos acontecimentos relevantes, afastando o público, Elizabeth Jhin deslanchou seu enredo --- dirigido com competência por Pedro Vasconcelos --- e a novela tem se mostrado imperdível. A história sempre teve potencial. Apaixonada pela doutrina espírita, a autora já abordou o tema da reencarnação em "Escrito nas Estrelas", "Amor Eterno Amor" e "Além do Tempo". Agora não é diferente. Ou melhor, é. Isso porque Jhin não teve medo de ousar na atual produção e apostou em uma viagem interdimensional como mote central de seu folhetim. Ou seja, inseriu elementos explicitamente fantasiosos em um enredo realista e com grandes doses de espiritismo para explicar a missão/karma de cada personagem. Confuso? Para o telespectador que assiste uma vez ou outra provável. Mas para quem acompanha sempre nem um pouco.

A autora usou a mesma premissa de "Além do Tempo", mas com uma narrativa ainda mais corajosa. Na primorosa novela exibida em 2015, a história se iniciava no século XIX e todos os personagens reencarnavam 150 anos depois. Foi uma ousadia que deu muito certo. Agora, Jhin resolveu contar o passado e presente concomitantemente. Os dois enredos vêm sendo desenvolvidos com maestria e sempre apresentando paralelos que provocam um bom impacto.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Com capítulo eletrizante, "Espelho da Vida" se firma como a melhor novela no ar

O assunto sobre "Espelho da Vida" não acaba. Impressionante como Elizabeth Jhiin conseguiu criar um enredo que prende a atenção através das ótimas amarras do roteiro. A baixa audiência não faz jus ao que é apresentado ao público, mas pelo menos os números vêm reagindo. O movimentado capítulo exibido nesta sexta-feira (08/02) apenas comprovou que a produção é a melhor novela no ar.


Após um impactante capítulo que explorou o talento de Vitória Strada através do surto psicótico de Cris, graças ao plano de Isabel (Alinne Moraes), a autora reservou uma sucessão de acontecimentos catárticos em cima dos personagens do enredo central. Tocante a cena em que André (Emiliano Queiroz) chega para visitar Cris na clínica e diz para a recepcionista que é médico PDH em Psiquiatria pela Universidade de Chicago. O sobrenome dele na carteira ainda fez uma referência a André Luiz, espírito (que era um médico) frequente nas obras do médium Chico Xavier.

O momento em que André confortou sua mãe de outra vida foi lindo e destacou a boa sintonia entre o grande Emiliano e Vitória. O veterano, aliás, vem sendo valorizado como merece por Jhin. O instante em que o espírito confrontou Isabel em plena clínica proporcionou um delicioso jogo de palavras entre os personagens.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Tudo sobre a entrevista com atores de "Espelho da Vida" e o passeio pela mansão da Júlia Castelo

Na quinta-feira passada (24/01), fui convidado para uma entrevista com os atores Vitória Strada, Rafael Cardoso, João Vicente de Castro e Letícia Persiles nos Estúdios Globo, Curicica, Rio de Janeiro. Também para visitar a mansão de Júlia Castelo, principal cenário de "Espelho da Vida", melhor novela da Globo atualmente. Foi um dia muito especial e vou compartilhar tudo com vocês que me acompanham sempre.


Foram onze jornalistas/blogueiros convidados e o primeiro entrevistado foi João Vicente de Castro. Debochado (no bom sentido da palavra), o ator brincou um pouco com todos durante o bate-papo e contou um pouco sobre a dificuldade de interpretar um perfil tão controverso como o Alain. "No início, o personagem era muito difícil de engolir, duro, agressivo. Ele foi mudando aos poucos", disse o ator. Ainda comentou que às vezes é alertado pelo diretor Pedro Vasconcellos quando está gravando como Gustavo Bruno, o grande vilão em 1930: "Esse aí é o Alain, João". Isso porque o tom de voz do vilão é mais baixo que o de Alain.

Letícia Persiles foi a segunda entrevistada. A atriz não escondeu a alegria em trabalhar pela terceira vez com Elizabeth Jhin, autora que a escalou para viver a mocinha de "Amor Eterno Amor" (2012) e a melhor amiga da heroína de "Além do Tempo" (2015). Ficou surpresa pelo convite para entrar na novela já em andamento e adorou o perfil de Maristela, amante de Coronel Eugênio (Felipe Camargo), em 1930.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

"The Voice Brasil" não empolgou e terceira temporada deixou muito a desejar

Após um início promissor, a terceira temporada do "The Voice Brasil" chegou ao fim sendo considerada a mais fraca, em comparação com as ótimas duas anteriores. A competição iniciou apresentando novidades interessantes, como a 'Segunda Chance' (quando um candidato reprovado anteriormente volta) e a 'Audição às cegas' (quando uma cortina impedia o público de ver o participante se apresentando), mas ao longo das semanas o baixo nível da disputa enfraqueceu a atração.


Foram poucos os candidatos que conseguiram atrair alguma atenção por causa do talento vocal ou da performance no palco. A grande maioria representava um 'mais do mesmo' que deixava a competição entediante e pouco atrativa. Tanto que pela primeira vez não houve o surgimento de favoritos. E poderia ser até um ponto a favor, afinal, não ter ideia de quem vai ganhar é sempre bom. Porém, isso só ocorreu por causa dos vários candidatos que não conseguiram cativar. Foi uma grande quantidade.

Claro que muitos cantores talentosos fizeram parte desta edição, porém, os que se sobressaíram perante dos demais foram poucos. Em meio a tantos perfis parecidos e sem maiores atrativos, pode-se dizer que a drag queen Deena Love, a adolescente Nonô Lellis, o talentoso Lui Medeiros e o deficiente visual Edu Camargo se destacaram e foram as gratas surpresas da temporada.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

"The Voice Brasil" estreia terceira temporada mantendo as qualidades e apresentando boas novidades

A terceira temporada do "The Voice Brasil" estreou nesta quinta-feira (18/09), no lugar de "A Grande Família", que chegou ao fim em definitivo. Após duas temporadas de sucesso, o programa, dirigido por Boninho, iniciou a terceira mantendo todas as qualidades vistas nas edições anteriores e com algumas boas novidades também.


Entre as novas ideias, está a 'Segunda Chance', que como o próprio nome diz, abre novamente uma oportunidade de um candidato reprovado nas audições anteriores ser escolhido por algum dos jurados. Outra novidade da edição é a 'Audição às cegas' para o público. Ou seja, o telespectador não conhece o participante e nem sabe da história de vida dele. A pessoa se apresenta escondida por uma cortina vermelha e quem está em casa tem a mesma sensação do juri: apenas ouvir e julgar a voz. Sem dúvida, foram duas novidades acertadas.

A entrada de Fernanda Souza como repórter, substituindo Miá Mello, também foi algo novo na terceira edição. A atriz, inclusive, se saiu bem e não fez feio ----- ela também apresenta um conteúdo on-line exclusivo, o "The Voice Web". Já o restante não foi alterado, até porque não se deve mexer em um formato que deu tão certo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Com a previsível vitória de Sam Alves, "The Voice Brasil" se despede tendo o novo horário como principal acerto

A segunda temporada do "The Voice Brasil", dirigida por Boninho, chegou ao fim com a previsível vitória de Sam Alves (43% dos 29 milhões de votos) e tendo como principal acerto o seu novo horário. Deixar o domingo à tarde e se fixar nas noites de quinta-feira foi uma jogada de mestre da programação da Globo. O reality aumentou sua audiência  e ainda fez uma boa dobradinha com o "Amor & Sexo", que entrava no ar em seguida. Entretanto, nem tudo foi perfeito: o nível da atração foi inferior ao de 2012.


Apesar dos ótimos cantores que se apresentaram, muitos deles acabaram sendo aprovados por falta de uma opção melhor e isso ficou evidente durante algumas audições. O repertório escolhido também não ajudou em vários momentos e apenas corroborou para o equívoco de algumas apresentações. Além desses fatores, o esquema de votação ---- alvo de críticas na primeira temporada ---- continuou errôneo. Os números eram divulgados para o público antes do candidatos se apresentarem. Ou seja, a performance de cada um pouco importava, afinal, o público começava a votar antes mesmo de ver o cantor no palco.

E outro ponto que pesou contra a temporada de 2013 foi a injustiça de algumas eliminações. Foi inadmissível que Dom Paulinho Lima, um dos francos favoritos, não tenha garantido sua vaga na final. Um dos melhores cantores da competição acabou sendo eliminado por Lulu Santos, que não perdoou ver

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Walcyr Carrasco expõe preconceito contra obesos, destaca Fabiana Karla e enriquece drama de Perséfone em "Amor à Vida"

No início de "Amor à Vida", Perséfone (Fabiana Karla) foi apresentada ao público como uma integrante de um dos núcleos cômicos da novela. Se de um lado Valdirene (Tatá Werneck) fracassava em sua tentativas de conquistar um famoso, do outro a enfermeira enfrentava várias complicações para conseguir perder sua virgindade. No entanto, a partir do momento em que as duas situações começaram a ficar repetitivas, Walcyr Carrasco provocou viradas nos núcleos. A periguete já começou a protagonizar seus novos dramas há vários meses, mas a 'gordinha' da novela das nove teve sua história mais aprofundada nas últimas semanas.


Perséfone finalmente desistiu de perder sua virgindade a qualquer custo. Passou a ignorar esse 'trauma' e foi intensificando sua relação de amizade com Daniel (Rodrigo Andrade), com quem sempre saía para se divertir. Aos poucos ele e ela foram vendo que havia um sentimento mais forte os unindo. A partir de então, os dois começaram a namorar e a química do casal ficou nítida. Os atores combinaram perfeitamente em cena e a beleza do romance, muitas vezes tratado com uma certa infantilidade, foi ficando cada vez mais evidenciada.

Mas além de apresentar esse bonito casal, Walcyr quis também levantar um tema polêmico e infelizmente muito comum na sociedade: o preconceito que os gordos sofrem dentro de uma sociedade que preza e valoriza a magreza. Daniel passou a ser ridicularizado no hospital San Magno por causa de seu namoro

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Após uma estreia de sucesso, "The Voice Brasil" volta com a mesma qualidade e acerta ao mudar de dia e horário

A busca pela voz continua. Depois de ter feito um grande sucesso nas tardes de domingo em 2012, o "The Voice Brasil" iniciou sua segunda temporada em novo dia e horário em 2013. Agora, a atração dirigida por Boninho, vai ao ar todas as quintas-feiras, logo após "Amor à Vida". Apesar dessa mudança, o reality musical voltou mantendo todo o bem-sucedido conjunto que conquistou os telespectadores e estreou tão bem quanto no ano passado.


Lulu Santos, Carlinhos Brown, Cláudia Leitte e Daniel continuam fazendo parte do time de jurados/técnicos e Thiago Leifert mantém seu posto de apresentador. Já Daniele Suzuki não é mais repórter e foi devidamente substituída por Miá Mello, que ainda não havia feito nada na Globo depois que acabou o "Casseta e Planeta". As regras, embora não tenham mudado, apresentaram pequenas alterações. A primeira fase ---- quando os jurados ficam de costas apenas ouvindo os candidatos ----, por exemplo, agora terá cinco audições, ao invés de quatro, como em 2012. A fase das batalhas terá novos cenários ---- o ringue virou um octógono, semelhante aos do UFC ----, mas não sofrerá alterações. Porém, a produção prometeu uma 'fase extra e surpresa' mais para frente. 

A estreia da segunda temporada mostrou que o formato tem todas as chances para ser tão longevo quanto o amado e odiado "Big Brother Brasil". Mais uma vez o telespectador foi presenteado com candidatos de algo nível, direção acertada do Boninho e uma edição rápida, que deixou o programa dinâmico e

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Com uma justa vitória de Ellen Oléria, The Voice Brasil encerra sua primeira edição e se consagra como o melhor reality musical do país

Nesse domingo (16/12), com uma final muito bem produzida e uma merecida vitória de Ellen Oléria, o "The Voice Brasil" apresentou o último programa do ano, encerrando sua primeira edição. Tendo oito cantores na disputa derradeira, onde apenas quatro foram selecionados pelos respectivos técnicos para disputar a votação popular, a atração fez jus ao sucesso alcançado e os telespectadores puderam prestigiar a finalíssima do reality que virou mania nacional. 


A final pode até ter sido previsível para todos os que não acompanham realities, mas os que acompanham sabem que nem sempre o melhor vence e muitas vezes triunfa quem tem fãs mais empenhados. Portanto, a consagração de Ellen Oléria deve ser comemorada. A cantora de Brasília sempre foi superior aos concorrentes. Sua maestria no palco era vista a cada apresentação, a cada programa, a cada fase. E a vitória de Ellen, com 39% dos votos, ainda merece ser aplaudida, uma vez que se trata de uma quebra de preconceitos, ainda tão presentes em nossa sociedade: venceu uma negra, gorda e lésbica. Venceu a melhor voz do programa! As concorrentes eram de peso e também mereciam. Os índices das demais não foram divulgados, mas, segundo consta na comunidade oficial do programa, Ju Moraes teve 30%; Liah 21% e Maria Christina 10%. Ainda falando das finalistas, fica claro que não é só na teledramaturgia que as mulheres estão se sobressaindo, no meio musical também. Na primeira etapa da final, apenas um homem marcava presença, e na segunda parte foram quatro mulheres as escolhidas para disputar o prêmio. 

Entre tantos cantores profissionais que se apresentaram e abrilhantaram o palco do "The Voice Brasil", pode-se dizer que o reality foi um conjunto de acertos. Comprar um formato que faz sucesso em outros países nem sempre é garantia de retorno. Depende da competência de quem adquire. Vide o fracasso do Ídolos na Record, ao contrário do que acontece com

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

The Voice Brasil: entretenimento de qualidade aos domingos

O que importa é a voz. Partindo desta premissa, estreou na tarde de domingo o "The Voice Brasil", versão nacional do reality que já faz muito sucesso nos Estados Unidos --- onde programa está em sua terceira temporada --- e Austrália. A competição musical tem basicamente a mesma função do famigerado "Ídolos" (Record), "Astros" (SBT) ou dos finados "Fama" (Globo) e "Popstars" (SBT): lançar um talento. Porém, este formato é um pouco mais atraente: quatro cantores ficam de costas para o palco, apenas escutam a voz do candidato em questão, e caso gostem, apertam um botão, a cadeira gira e pronto; a pessoa é selecionada para a próxima fase e será 'treinada' pelo jurado que a selecionou --- caso mais de um queira o eleito em seu time, cabe ao candidato escolher seu destino.


Daniel, Carlinhos Brown, Cláudia Leitte e Lulu Santos foram escolhidos para compor o juri da atração. Os quatro gostaram da maioria dos cantores e isso se deve ao alto nível dos selecionados. Não é um reality de calouros, uma vez que vários candidatos já têm até CD gravado. No entanto, os poucos que foram rejeitados não receberam críticas, o que acabou deixando o programa politicamente correto demais. A escolha do quarteto para formar o time de jurados é polêmica, pois vai do gosto pessoal de cada um --- e este que vos escreve manteria Lulu Santos e substituiria os outros três por Paula Toller, Rita Lee, e Ana Carolina ou Herbert Vianna. Mas com o tempo todos acabam se acostumando e nas futuras edições é provável que se tenham outros cantores no juri.

Thiago Leifert é um apresentador que pouco falou na estreia e fica difícil saber se sua participação será mesmo ínfima, no entanto, não comprometeu nas vezes que foi exigido e nem tentou fazer gracinhas como o Marcos Mion no "Ídolos". O formato do programa é criativo e Boninho comprova que é mestre na arte da produção de

quinta-feira, 31 de março de 2011

Big Brother Brasil 11 termina com bons saldos positivos e uma justa vitória

Na última terça-feira terminou o reality mais comentado do país. O BBB 11 termina com a sensação de dever cumprido. Maria teve uma vitória justa e emocionante, ao mesmo tempo que vimos o decepcionante terceiro lugar de Daniel. Como o próprio Pedro Bial disse, essas duas figuras levaram a décima primeira edição nas costas e nos divertiram por três meses. O pernambucano foi injustamente punido pelo público pela sua irritação com Maria na reta final da atração. O que é uma pena. Não existe situação mais comum do que um amigo se irritar ou brigar com o outro e depois desabafar sobre seus motivos com um terceiro. Isso é perfeitamente normal. Não há qualquer relação de falsidade nessa situação. Mas parte dos telespectadores não entenderam assim. Daniel merecia pelo menos o segundo lugar com toda certeza.

Mas isso são águas passadas e agora é a hora de analisarmos o programa como um todo. Essa edição realmente começou fraca, mas foi entretendo o público aos poucos,mesmo que muitos negassem o fato. Não achei o elenco mal escolhido,como muitos cansaram de falar. Tivemos figuras que dificilmente serão esquecidas na história do programa. Alguém não vai lembrar das deliciosas tricotadas de Daniel e Lucival, formando a ótima dupla ácida DaLu? E das inteligentíssimas articulações de Talula? Da firmeza de Natália?Da autenticidade de Diana? Da educação de Wesley? Das "mariadas" de Maria? Impossível!

Óbvio que tivemos figuradas degradantes como o Diogo, Maumau e Rodrigão, formando um dos trios mais imbecis que o BBB já teve. Ou então, a idiotice aguda de Adriana ao se submeter às humilhações da Natureza Morta, além de se comportar como uma menina de 12 anos com suas colocações completamente inúteis. Tivemos também a felicidade irritante de Janaína. Era só uma samambaia que ria e clamava por Deus. E a inutilidade de Paulinha ao se comportar como telespectadora dentro do programa? Sua participação só serviu mesmo para o grande público poder ver com melhores precisões as grosserias e impropérios de Diogro.Igor(?) e Cristiano foram duas nulidades. Não serviram para nada e serão os primeiros a serem esquecidos rapidamente (inclusive já estavam sendo com o programa em exibição).Talvez por isso tenham se dado tão bem. Rodrigo teve como única função ficar com Talula. Ariadna poderia render muito,mas saiu antes do tempo. Porém, pela quantidade de bobagens ditas por ela após sua saída,talvez tenha sido melhor a sua eliminação precoce mesmo. Michelly também não foi grandes coisas. Disse que iria se vitimizar e cumpriu o que prometeu. Afinal, beijar o Diogo no primeiro dia já é uma vitimização e tanto, coitada.

A audiência foi a pior de todas as edições. Mas se compararmos os números de todos os demais programas e novelas da emissora, vemos que o decréscimo aconteceu em todos os ramos. Os tempos são outros. Já o faturamento aumentou e muito em relação à edição passada. Na internet o programa repercutiu absurdamente, como sempre. Cada vez cresce mais e mais a quantidade de blogs falando sobre a atração. Sinal de que a fórmula tá longe de estar desgastada.

No geral,esse BBB foi marcado pela justiça (finalmente).Vimos 4 pessoas que realmente mereciam, estarem praticamente na final. Daniel, Diana, Maria e Wesley! O pernambucano era o centro das atenções e engraçadíssimo.Foi a figura central de tudo com certeza. Maria e seus entreveros amorosos idem.A final só não foi perfeita porque vimos Wesley no lugar de Diana e Daniel num injusto terceiro lugar. Mas com tantos BBBs em que só calhordas (com raras exceções) venciam e pesos mortos iam pra final, até que a décima primeira edição foi muito boa. Que venha o BBB12!

domingo, 27 de março de 2011

Os falsos moralistas que assistem ao BBB11

Quem assiste ao Big Brother Brasil é perfeito, nunca fala mal de ninguém, nunca se irritou com nenhum amigo,só pratica a bondade 24 horas e é incapaz de errar. Nesses últimos dias Daniel e Diana demonstraram o cansaço que o confinamento está causando em ambos. O pernambucano se irritou com Maria na prova de resistência e foi dizer para Diana o que estava sentindo. O restante dos acontecimentos todos já sabem.

Daniel agiu certo? Claro que não! Porém,transformá-lo num "vilão" é uma bobagem sem tamanho. Diana idem.Todos os quatro que restaram foram ótimos durante todo o programa e nos entreteram muito. A permanência de todos eles é uma vitória para a amizade e cumplicidade que tiveram ao longo da atração. É uma pena que as torcidas  deles, que sempre foram unidas, resolvam agora partir para a agressão e o desrespeito. Não estou generalizando, claro, até porque há muita gente que pensa como eu e continua gostando de todos eles,mas para uma outra parte que está errando da mesma forma de Daniel errou.

Em nenhum momento Daniel ofendeu Maria ou algo do tipo. É nítido que ele gosta muito dela. Quando ele não vai com a cara de alguém, fica explícito para todos nós que vemos o programa. Vide a relação dele com Diogo, Maumau, Rodrigão e até Jaqueline, esta última mais pra reta final.

Ninguém aqui nunca se irritou com um amigo(a)? Vamos ser sinceros,francamente... Quando alguém briga ou se aborrece com alguém, vai imediatamente desabafar, e isso inclui descer a lenha no dito cujo, com outro amigo seu. Isso quer dizer que vc é falso ou o odeia para todo o sempre? Nem preciso responder. Às vezes ficamos sem olhar na cara de um grande amigo por dias ou semanas, mas depois tudo volta a ser como era antes. Amizade é assim. Não existe felicidade plena. A vida não é uma novela em seu último capítulo.

Daniel, Diana e Maria conquistaram o público porque são humanos e foram errando e acertando desde que o BBB11 começou. Nenhum deles, incluindo Wesley, é santo. E isso é ótimo, porque santinhos não existem. Maria era amiga de Lucival, mas espalhou pra casa inteira o comentário que ele fez  sobre o suposto interesse do Maumau em Adriana e com isso o fez levar seis votos, incluindo o DELA. E ele só foi alertá-la para uma situação, que convenhamos, estava acontecendo sim. Além de todos os problemas envolvendo o Maumala, como quando jogou toda a responsabilidade nas costas do médico e se fez de vítima em relação ao flerte de ambos.Tratou Wesley mal após o show do Capital Inicial.Colocou o médico duas vezes no paredão, e estou excluindo a última vez já que tanto ela quanto Daniel se protegeram.

E Wesley? Muitos já se esqueceram que ele tentou se unir com o trio de babacas,mesmo sabendo que Daniel,seu único amigo até então, os detestava.Disse para Maria que só ficaria com ela para se aproveitar mesmo, num belo troco às investidas dela em Maumau. Não gostava de ir em paredões seguidos (o que é óbvio), mas não pensou duas vezes em votar em Natalia novamente, mesmo ela tendo acabado de voltar de uma berlinda. A autenticidade de Diana também a colocou em maus lençóis a fazendo ficar grosseira sem necessidade, mas não estou falando do momento em que ela colocou Maumau contra a parede,perguntando se ele tinha votado nela. Esse momento foi épico.

Enfim,meus amiguinhos,t odos eles têm defeitos,mas as qualidades desse quarteto é muito superior à qualquer outra coisa. Não façamos tempestade em copo d`água. Daniel, Diana, Maria e Wesley são ótimas pessoas e merecem estar aonde estão. Queria uma final do trio protagonista que vocês sabem bem quem são,mas tudo indica que Diana saia no domingo. Uma pena. E por favor, não banquem os falsos moralistas que nunca erram e que podem apontar o dedo para quem quiser! Menos, bem menos, quase nada.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Daniel, Diana e Maria roubam a cena no BBB

Não considero essa a edição mais fraca do BBB, como muitos acham. Ainda vejo a sexta edição como a pior de todas em seu reino da paz e do amor e do fingimento também. Porém, não podemos negar que os participantes que salvaram essa edição de um fiasco imenso foram Daniel, Diana, Maria e Talula.

Talula, já eliminada, foi a responsável pelas melhores e mais perfeitas análises feitas em todas as edições do reality. Sua visão de jogo era tão perfeita que ela parecia estar assistindo ao programa junto com a gente. Mas como toda  boa jogadora, ela foi vista como falsa e aqueles papinhos de sempre. Se ela fosse homem teriam a mesma visão? Sabemos a resposta, já que Max e Dourado venceram. E olha que Talula em nenhum momento ofendia, era arrogante ou desrespeitava os outros participantes como o ídolo da máfia Dourada fazia,mas enfim...

Daniel começou o programa fazendo uma dupla ácida e engraçadíssima com Lucival, mas ambos não eram bem vistos. Marcados como fofoqueiros, seriam eliminados no primeiro paredão que fossem. Como se ninguém nesse país falasse da vida dos outros. Só tem santo morando aqui, impressionante...
Com a saída do Lucival, Daniel conseguiu se sobressair mais ainda com sua parceira Maria. As tiradas de ambos e suas conversas são sensacionais. Difícil não rir os vendo juntos. Ele, mesmo que sem querer, se aliou com as pessoas certas e que realmente o queriam bem. Talula também foi sua fiel parceira até o fim. Além do simples fato de absolutamente todos os seus indicados terem sido eliminados (Diogo, Maumau e Jaqueline). Serei eternamente grato a ele por ter tido a coragem de mandar esse trio de malas ao paredão. Como ele mesmo diz, é o mais macho dessa edição.

Diana é determinada, leal aos amigos e sempre foi fiel aos seus princípios e nunca foi influenciada por ninguém. Quase sempre jogava sozinha. De umas quatro semanas para cá, se uniu com Daniel, Talula, Wesley e Maria (mesmo ela mariando absurdamente). Com a saída de Talula, houve uma formação automática de um quarteto que se uniu para se defender do grupinho do Maumala. Até agora tem vencido com êxito todos eles.

O único obstáculo ainda é a natureza morta chamada de Rodrigão. Ele que não abria a boca e só se olhava no espelho, resolveu falar e acabou mostrando que era melhor continuar calado mesmo. Seu machismo e o tratamento pífio que deu para Adriana, mostrou como ele só se preocupa com o próprio umbigo. É o típico bonitão que comeria a si próprio. Sua popularidade caiu muito (graças!), mas ainda há as fãs adolescentes que o idolatram e vão lutar para deixá-lo lá e fazê-lo campeão. As fãs,que também amam Fiuk, Restart e Caio Castro, tem conseguido ajudar a lesma, mas já foi notado que seu percentual nos paredões e enquetes tem diminuído. Em suma, ainda há muitas esperanças e cada vez mais concretas desse rapaz não ganhar o programa.

O "namorico" de Wesley com Maria fez crescer a popularidade do médico. De apagadinho, ele passou a ter alguma importância na casa. Sua amizade com o pernambucano Daniel tambem ajudou. O quarteto ganhou muita torcida.

Torço para ver uma final entre Daniel (campeão), Diana (segunda) e Maria, com Wesley em quarto lugar. Se isso vai acontecer, não sabemos, já que também há o fator sorte e como em todos os BBBs tivemos um peso morto na final, nesse há os mesmos riscos. Se as torcidas deles se unirem, tiram Rodrigão fácil. Por que eu não falei de Paula? O que eu falaria dela, vários blogs já disseram. Ela é flutuante sim e pula de galho em galho para conseguir ficar bem com todo mundo. Achou que tinha se aliado ao grupo certo, mas viu Maumau e Jaqueline serem eliminados sem dificuldades. Agora bateu o medo e como boa especialista em BBB que é, já viu sua batata assando.

Em resumo: Daniel, Maria e Diana tem nos entretido nessas semanas finais, assim como fizeram durante toda essa edição. Sem dúvidas, levaram o programa nas costas. Tanto que Boninho demonstra sua gratidão ao sempre colocar cenas positivas do trio. Ele sabe que deve muito aos três. Nada mais justo que chegarem Ã  final, não?