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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Duramente criticada e com audiência abaixo das expectativas, "Segundo Sol" foi uma grande decepção

O fenômeno "Avenida Brasil", exibido em 2012, colocou João Emanuel Carneiro em um outro patamar. Após três novelas de grande sucesso ---- "Da Cor do Pecado", "Cobras & Lagartos" e "A Favorita" ----, o autor conseguiu emplacar uma produção que parou o Brasil e virou um dos folhetins mais exportados da Globo. Parecia a consagração da sua carreira. Porém, a trama que marcou o duelo inesquecível de Carminha e Rita virou uma espécie de "maldição" para o escritor. Desde então, João não consegue mais desenvolver uma boa história que prenda o público. Fracassou com "A Regra do Jogo", em 2015, e agora produziu o seu pior enredo com "Segundo Sol", que chegou ao fim nesta sexta-feira (09/11).


A novela, dirigida por Dennis Carvalho e Maria de Médici, parecia promissora no início, mesmo diante da avalanche de críticas (merecidas) em torno da ausência de atores negros em um enredo ambientado na Bahia. Afinal, a premissa em torno de um fracassado cantor de axé, que se transformava em ídolo nacional quando sua falsa morte era divulgada na imprensa, despertava interesse. Emílio Dantas logo se destacou na pele do carismático Beto Falcão. Porém, logo no segundo capítulo ficou claro que a história verdadeira da novela não era essa e ,sim, sobre Luzia (Giovanna Antonelli), marisqueira que se apaixonava à primeira vista pelo cantor e tinha sua vida arruinada pelas vilãs Karola (Deborah Secco) e Laureta (Adriana Esteves).

Isso não seria um problema se a trama da personagem fosse atrativa e bem conduzida. Mas não foi. A mocinha sofreu o tempo todo e passou a novela inteira fugindo da polícia e das mulheres que a destruíram, enquanto Beto se anulou e teve sua importância bastante diminuída na história. Os ditos protagonistas eram tão burros e passivos que não havia como torcer por eles.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Mocinha em "Sol Nascente" e "Segundo Sol", Giovanna Antonelli não merecia dois papéis tão ruins seguidos

O Sol do título não é a única similaridade entre "Sol Nascente" e "Segundo Sol" ---- a novela das seis encerrada em março de 2017 e o atual folhetim das nove em plena reta final. As duas tramas se mostraram enfadonhas, desinteressantes, repletas de personagens mal construídos e mocinhos sem química. Para o azar de Giovanna Antonelli, a atriz protagonizou as duas produções. Infelizmente, ganhou péssimas mocinhas em sequência.


A intérprete já é uma profissional consagrada e tem vários trabalhos elogiados em seu currículo. Não precisa mais provar nada a ninguém. Porém, é uma pena que tenha sido tão desvalorizada nas duas novelas citadas. E causa até estanhamento falar em subaproveitamento, afinal, são duas heroínas. O problema é que Alice e Luzia representaram absolutamente tudo o que não se espera de uma boa mocinha de novela: passividade, burrice, pouca importância para o andamento do roteiro e falta de química com seus pares.

Ironicamente, as duas ainda enfrentaram outro problema: a inverossimilhança a respeito de sua origem. A protagonista de "Sol Nascente" era filha adotiva de uma família japonesa, cujo patriarca era Kazuo, vivido por Luis Melo, que nunca foi japonês. Embora tenham reforçado várias vezes que a personagem era adotada, houve uma avalanche de críticas em torno da escalação dos atores. O mesmo ocorreu em "Segundo Sol", uma vez que uma inexistente Bahia majoritariamente branca acabou representada pela novela de João Emanuel Carneiro.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

"Segundo Sol" expõe a necessidade de João Emanuel Carneiro se renovar

A vida de um autor de novelas não é fácil, embora muito bem recompensada com gordos salários. Enquanto estão com alguma produção no ar, a vida dos escritores é voltada exclusivamente para a elaboração de capítulos e mais capítulos de trama. E, obviamente, quanto mais folhetins no currículo, maior a chance de ocorrer repetições de histórias. Até porque a tentação de usar novamente um recurso que funcionou anteriormente é imensa. Portanto, todos os autores acabam se repetindo. Inevitável. Mas o caso de João Emanuel Carneiro em "Segundo Sol" desperta uma certa preocupação. Afinal, ele tem ''apenas'' cinco novelas no currículo. Um pouco cedo para tamanha falta de criatividade.


Várias situações na atual novela das nove da Globo, dirigida por Dennis Carvalho e Maria de Médicis, são parecidíssimas com outras produções do escritor e muitas com seu maior sucesso: o fenômeno "Avenida Brasil", de 2012. Mas com um impacto infinitamente menor. Tanto que todas as reviravoltas do folhetim até então não deixaram marcas ou promoveram cenas memoráveis. Pelo contrário, evidenciaram a falta de originalidade de João e a deficiência do enredo, que anda em círculos através de situações repetidas exaustivamente. A tradicional virada do capítulo 100 (ocorrida, na verdade, no 103) foi uma das principais 'provas'.

Luzia (Giovanna Antonelli), para não sair da rotina, caiu em outra armação dos vilões e foi se encontrar com Remy (Vladimir Brichta) para tentar descobrir o paradeiro da filha (que na verdade é filho). Ela acabou sendo vítima do famigerado golpe do "Boa noite Cinderela" e acordou ao lado do corpo do vilão, todo ensanguentado, e segurando uma faca banhada em sangue. A mocinha entrou em desespero e logo depois chegou Beto (Emílio Dantas), flagrando a cena macabra.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Autor copia "Avenida Brasil" com derrocada de Karola e erra feio na condução de Rochelle em "Segundo Sol"

João Emanuel Carneiro resolveu expor a primeira "vingança" de Luzia (Giovanna Antonelli) no capítulo 118, exibido nesta quinta-feira (27/09). Ou seja, demorou todo esse tempo para colocar sua mocinha burra e passiva agindo. Ainda assim, vale ressaltar, a protagonista quase não tem movimentado o roteiro. Roberval (Fabrício Boliveira) e Galdino (Narcival Rubens) são os responsáveis pelo desenvolvimento dos "planos" contra Laureta (Adriana Esteves) e Karola (Deborah Secco). Além da demora em desenvolver esse enredo que anda em círculos, o autor acabou copiando uma das situações mais lembradas de "Avenida Brasil", o maior sucesso de sua carreira, exibido em 2012.


Luzia usou um vídeo íntimo que Laureta tinha de Karola com Remy (Vladimir Brichta) para desmoralizar a inimiga diante do Brasil. Exibiu a transa da ex de Beto (Emílio Dantas) com o cunhado em um show que marcava a volta do cantor aos palcos. O povo se revoltou e jogou latas, bebidas e até milkshake na vilã, que surtou e xingou todos os presentes de "pobres". A situação, claro, foi baseada no clássico "Carrie, a estranha" (1974), já reproduzida em outras novelas, como "Rainha da Sucata" (1990) e "Chocolate com Pimenta" (2003). Porém, a reação dela foi idêntica ao momento em que Carminha (Adriana Esteves) foi expulsa da mansão da família de Tufão (Murilo Benício). Já na rua, ela menosprezou todos os passantes e os xingou com ódio.

Vale lembrar, claro, toda a sequência anterior de "Avenida Brasil". Antes de ir para o olho da rua, a vilã foi confrontada pelos familiares e tirou sua máscara de boa moça. Fez questão de humilhar Tufão, ridicularizar Muricy (Eliane Giardini) e Ivana (Letícia Isnard), e desprezar toda a família de "suburbanos". Levou, ainda, uma bofetada da ex-sogra, que sempre acreditou em todas as suas mentiras.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Mocinhos burros e passivos irritam em "Segundo Sol"

Não é fácil construir mocinhos de novela, ainda mais com um público cada vez mais exigente. "Orgulho e Paixão" e "O Tempo Não Para" conseguiram passar com louvor nessa dura missão e as duas deliciosas novelas de sucesso da Globo estão com protagonistas ativos, carismáticos e que enfrentam os vilões sem qualquer receio. Já "Segundo Sol" foi reprovada. A trama de João Emanuel Carneiro falhou totalmente na missão de criar um casal que desperte torcida ou empatia.


Beto Falcão (Emílio Dantas) e Luzia Batista (Giovanna Antonelli) até pareciam perfis promissores no início da novela, mas logo viraram duas pessoas passivas, burras e covardes. O autor, por sinal, vendeu um folhetim protagonizado por um cantor de axé fracassado que forja sua própria morte e acaba virando um sucesso. Mas esse enredo não se sustentou nem por duas semanas. Logo foi engolido pela trama do roubo do filho da mocinha, praticado por Karola (Deborah Secco) e Laureta (Adriana Esteves), que arruinaram a vida da marisqueira.

O irônico é que as duas histórias se mostram limitadas e andam em círculos. Isso porque os personagens simplesmente não movem o roteiro. Nem mesmo as ditas vilãs. Os núcleos paralelos se mostram bem mais convidativos. Beto é um sujeito omisso e às vezes passa a impressão de não saber nem "em que novela está". Enganado por todos, o cantor seguiu casado com Karola mesmo depois de tudo o que Luzia contou sobre seu passado.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

"Segundo Sol" apresentou primeira fase repleta de acontecimentos e com ótimas viradas

A nova novela de João Emanuel Carneiro tem a missão de manter os altíssimos índices de audiência de "O Outro Lado do Paraíso" e já começou corrigindo o erro da trama anterior, escrita por Walcyr Carrasco: uma primeira fase longa e lenta demais. O autor resolveu condensar a primeira fase de sua história em nove capítulos, ao contrário dos 30 da antecessora. Porém, resolveu apostar em uma avalanche de clichês, repetindo a estratégia de seu colega, que se saiu muito bem (vários elementos, por sinal, lembram a história passada). E todos foram expostos em ritmo ágil, não poupando trama e nem ganchos.


A trama abordou muito bem o drama de Luzia (Giovanna Antonelli) e a bagunça que Beto Falcão (Emílio Dantas) 'provocou' na vida de todo mundo, incluindo a sua. O curioso é que as chamadas da novela focavam no protagonismo do cantor de axé em decadência e mal citavam a mocinha --- provavelmente pelo receio de parecer com a saga de desgraças iniciais da Clara (Bianca Bin) do folhetim recém-terminado. Nessa primeira fase, entretanto, ela é a grande personagem central em virtude da avalanche de tragédias que despencaram na sua cabeça desde que conheceu Miguel ---- nome falso do rapaz, que se fingiu de morto, induzido pelos picaretas Remy (Vladimir Brichta) e Karola (Deborah Secco).

Foram várias situações que movimentaram esse início de enredo, incluindo falsa morte, gravidez relâmpago, assassinato, roubo de bebê, embate de mocinha e vilã, briga entre irmãos, prisão, armações, fim de um coma, fuga de presídio, entre outros mais.

terça-feira, 15 de maio de 2018

"Segundo Sol" tem estreia movimentada e embalada por nostálgica trilha sonora

"Tudo pode ser transformado. Tudo que se perdeu pode existir de novo. De outro jeito. Reinventado. Reconstruído de outra forma. Só depende de você. Só você pode dar uma nova chance para a sua vida". A premissa de "Segundo Sol", nova novela das nove, que estreou nesta segunda-feira (14/05), é bastante interessante. Mas não apenas porque pode render uma boa história e, sim, porque acaba servindo para o próprio autor. João Emanuel Carneiro foi o responsável pelo fenômeno "Avenida Brasil" (2012) e fracassou com "A Regra do Jogo" (2015), seu último trabalho na Globo. Ou seja, essa nova empreitada não deixa de ser uma nova chance para ele mostrar o quão é talentoso.


A última novela do escritor foi um tropeço em sua brilhante carreira e seu novo enredo tem tudo para conquistar o telespectador. João aposta agora no folhetim mais rasgado, deixando maiores complexidades de lado, com o claro objetivo de reconquistar o público. E sua estratégia se mostra bem correta, ainda mais substituindo o fenômeno "O Outro Lado do Paraíso", de Walcyr Carrasco, que arrebatou a audiência com um melodrama rasgado, repleto de clichês. Sai de cena o Jalapão e o lindo cenário de Tocantins, cedendo lugar para as belezas da Bahia. Ambientada em Salvador e na fictícia Boiporã, a trama traz duas fases separadas por 18 anos. A primeira se passa entre 1999, 2000 e 2001.

A vingança de Clara Tavares (Bianca Bin) é substituída pela saga de Beto Falcão (Emílio Dantas), cantor que estourou com o sucesso "Axé Pelô", em 1994, mas enfrenta a decadência no final dos anos 90, se dando conta da diminuição de seu cachê e precisando lidar com dívidas, contraídas pelo seu irmão, o 171 Remy (Vladimir Brichta).

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

"Entre Irmãs" sensibilizou e aproveitou o talento de Marjorie Estiano e Nanda Costa

Já virou uma espécie de ''tradição'' a Globo transformar longas da Globo Filmes em microsséries no início do ano. Nos últimos sete anos, cinco filmes foram adaptados. É um sinal claro de corte de custos e também compensação das bilheterias aquém do esperado. Ao invés de produzir uma minissérie, como fazia antigamente, transforma uma trama já pronta, dividindo em partes. Porém, quase todas essas adaptações se mostraram desnecessárias e em histórias que não despertavam muita atenção. O único acerto havia sido com "O Tempo e o Vento", em 2014. Agora, todavia, há outro êxito da adaptação da emissora: "Entre Irmãs".


O longa é baseado no livro "A Costureira e o Cangaceiro", de Frances de Pontes Peebles. Produzido pela Globo Filmes e Conspiração Filmes, o filme foi escrito por Patrícia Andrade, com colaboração de Nina Crintzs, e dirigido por Breno Silveira. Infelizmente, a bilheteria não fez jus ao primor da trama. Nas três primeiras semanas, por exemplo, foram apenas 39 mil pagantes. Um injusto fracasso. A historia tem um forte potencial dramático e explora o brilhantismo do elenco escalado. Entretanto, é preciso reconhecer que a duração de cerca de 2h40 se mostra bastante excessiva, cansando quem assiste na telona em virtude da narrativa mais lenta. Por isso mesmo a adaptação para microssérie foi um acerto. O enredo fluiu bem melhor e ainda com cenas inéditas inseridas.

A história de Emília (Marjorie Estiano) e Luzia (Nanda Costa) não demora para envolver o público, expondo as diferenças e a cumplicidade entre as irmãs que cresceram juntas, sob os cuidados da tia, a trabalhadora Sofia (Cyria Coentro), uma costureira talentosa que ensina o ofício para as meninas. Luzia sofreu um grave acidente na infância, atrofiando o braço ---- ganhando o cruel apelido de 'vitrola'.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Maior revelação do ano, Lucy Alves é uma grata surpresa de "Velho Chico"

Um dos defeitos de "Velho Chico" (e foram muitos observados ao longo de sua exibição) definitivamente não é o elenco. O time da novela das nove de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, é muito bem escalado e há vários intérpretes talentosos, vide Christiane Torloni, Selma Egrei, Domingos Montagner, Irandhir Santos, Zezita Matos e Dira Paes, por exemplo. Mas entre os ótimos nomes do time, há uma revelação surpreendente e que tem se sobressaído cada vez mais na trama: Lucy Alves.


Ela se revelou para os telespectadores na segunda edição do "The Voice Brasil", onde mostrou seu imenso talento para o canto. A linda voz de Lucy encantou a todos e foi uma das favoritas da competição musical, conseguindo merecidamente chegar à final (Sam Alves foi o vencedor em 2013). Suas apresentações, acompanhada do seu inseparável acordeon, foram inesquecíveis e desde então não saiu mais da mídia. Seus shows triplicaram e sua carreira como cantora deslanchou de vez.

Porém, Lucy ainda não tinha apresentado todas as suas facetas para o grande público. Além de cantar lindamente, ser compositora e multi-instrumentista, ela também tem vocação para as artes cênicas. A finalista do "The Voice" estreou no teatro com o musical "Nuvem de Lágrimas" e angariou elogios pela sua atuação.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Encontro de Miguel e Santo proporciona ótimas cenas em "Velho Chico"

A atual novela das nove segue com audiência indesejável e vários problemas aparentes, como ritmo arrastado e tramas tediosas. Porém, o folhetim de Benedito Ruy Barbosa consegue apresentar alguns bons momentos esporádicos, como foi o caso do capítulo desta segunda-feira (20/06). O esperado encontro de Miguel (Gabriel Leone) e Santo (Domingos Montagner) fez valer a espera, mesmo tendo sido uma 'apresentação' entre quase sogro e quase genro, ao invés de pai e filho, uma vez que ambos ainda desconhecem o laço sanguíneo que os une.


O rapaz tem flertado com Olívia (Giullia Buscacio), filha de Santo e Luzia (Lucy Alves), e a relação cada vez mais próxima deles fez com que o ousado garoto fosse até a casa do inimigo número um de seu avô Afrânio (Antônio Fagundes). O intuito de iniciar uma tentativa de apaziguar as relações se fez presente em todos os momentos e ele ainda fez questão de apresentar seu projeto de ajudar todos que fazem parte da cooperativa da região, comandada por Santo. Esse encontro proporcionou uma sucessão de ótimas cenas.

Primeiramente, Irandhir Santos, Domingos Montagner e Giullia Buscacio se destacaram quando a menina foi avisar que Miguel chegou. A indignação e a fúria de Bento foram mostrados por um sempre brilhante Irandhir, enquanto a surpresa de Santo foi exposta pelo talentoso Domingos.