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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A sina de "Malhação"

Mais uma temporada de "Malhação" (cujo nome foi "Malhação - Viva a Diferença") está chegando ao fim. O seriado adolescente, que completou 20 anos em 2015, segue revelando talentos e ocupando o posto de uma das produções mais longevas da Globo. Porém, há uma espécie de sina que vem perseguindo o formato desde 2010: uma temporada ótima é sempre substituída por uma muito ruim. Claro que a conjuntura é apenas uma mera coincidência. Todavia, é algo que, involuntariamente, desperta atenção.


Entre 2002 e 2004, por exemplo, foi possível observar a alternância de qualidade entre uma estreia e outra. A fase de 2002 foi protagonizada por Juliana Silveira (Júlia) e Henri Castelli (Pedro), entrando para a lista de melhores temporadas do seriado. A trama tinha um enredo principal forte (famílias que passaram a se odiar em virtude de um erro médico) e um casal protagonista repleto de química. A vilã vivida por Bárbara Borges (Thaíssa) também era ótima, assim como os núcleos paralelos, vide a dupla cômica formada por Maumau (Cauã Reymond) e Cabeção (Sérgio Hondjakoff). Fez um merecido sucesso.

Já a temporada substituta, a de 2003, decaiu visivelmente. Ao contrário da anterior, o casal principal era insosso. Manuela do Monte e Sérgio Marone não convenceram e todo o drama do par cansava pelo nível de infantilidade. A vilã obsessiva, interpretada por Nathalia Rodrigues, também não empolgou e o conjunto era fraquíssimo.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Canal Viva relembra a época da Vagabanda e acerta ao reprisar uma das melhores temporadas de "Malhação"

A décima primeira temporada de "Malhação" é até hoje uma das mais lembradas. Isso porque foi a fase de maior sucesso do seriado adolescente, chegando a alcançar 42 pontos de média, índice que hoje em dia nem novela das nove tem conseguido. Exibida entre 19 de janeiro de 2004 e 14 de janeiro de 2005, a trama de Paula Amaral, Ricardo Hoftetter e Izabel de Oliveira, dirigida por Roberto Vaz e Mário Márcio Bandarra, marcou época. Portanto, nada mais acertado do que o Viva reprisá-la ---- o canal a cabo, da Globosat, vem exibindo a história desde outubro de 2015, substituindo a décima temporada (ou seja, seguindo a ordem normal da série).


O enredo central não fica devendo aos bons folhetins. Tem muito drama, música e um toque de humor. A trama gira em torno do romance de Gustavo (Guilherme Berenguer) e Letícia (Juliana Didone), onde o principal empecilho da relação é justamente uma situação complicada: o rapaz se envolveu em uma brincadeira perigosa, que resultou no grave acidente de Fabrício (Pedro Necerssian), menino que entra em coma após uma queda provocada pelo empurrão de Catraca (João Velho). A questão é que o irmão de Letícia (Cadu - Bruno Ferrari) também estava no grupo e só ele foi para a cadeia, justamente por ser o mais pobre. Gustavo escapa da prisão graças ao pai, um influente advogado (Marcelo - Eduardo Lago), e tem a pena revertida em serviços comunitários.

O casal ainda precisa lidar com as armações de Catraca e Natasha (Marjorie Estiano), integrantes da banda de Gustavo: a inesquecível Vagabanda. Aliás, essa foi a primeira temporada de "Malhação" que contou com uma banda e deu tão certo que acabou virando rotina as próximas fases também contarem com grupos musicais. No entanto, nenhum outro chegou perto do sucesso e repercussão do trio.