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quinta-feira, 27 de março de 2014

Manfred de "Joia Rara": um vilão cansativo em uma novela repetitiva

"Joia Rara" está em plena reta final e todos os equívocos na condução do Manfred (Carmo Dalla Vechia) ficaram ainda mais evidentes nas últimas semanas de novela. O vilão é o único responsável pela aparente movimentação da história, que na verdade tem andado em círculos há meses. E essa sensação de que a trama não sai do lugar é reforçada pela repetição de fórmulas já usadas pelas autoras em "Cordel Encantado".


Manfred inicialmente era um sujeito frio, que tinha inveja de Franz (Bruno Gagliasso), e acatava todas as ordens de Ernest Hauser (José de Abreu), o até então grande vilão da história. Mas com o passar do tempo, Thelma Guedes e Duca Rachid resolveram transformá-lo em um lunático obcecado pela Amélia (Bianca Bin) e pelo suposto pai que o renegava. A partir dessa mudança, o personagem virou um novo Timóteo (Bruno Gagliasso), o grande vilão de "Cordel Encantado" que também havia ficado louco.

E para culminar, os demais núcleos foram perdendo a importância e a obra acabou voltada exclusivamente para as grandes maldades de Manfred, que eram quase todas sequestros. Outra similaridade com a história de sucesso das autoras exibida em 2011 ----- Timóteo sequestrou Açucena várias vezes e

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Paulo Betti e Alexandra Richter se repetem em "Malhação"

Infelizmente alguns atores acabam sendo 'vítimas' da repetição de papéis. Isso ocorre porque há autores que têm medo de sair do certo e partir para o 'duvidoso'. Afinal, se um determinado ator já deu certo interpretando um tipo 'X', por que não pode novamente repetir o êxito? O problema é que isso acaba prejudicando o profissional, que fica estigmatizado e algumas vezes tem seu talento questionado. E o caso do 'mais do mesmo' está podendo ser visto na fraca atual temporada de "Malhação".


Embora talentosos, Paulo Betti e Alexandra Richter ganharam papéis praticamente iguais ao últimos tipos vividos por eles. Paulo integrou recentemente o elenco de "Lado a Lado", interpretando um diretor teatral, que foi muito bem defendido por ele. Porém, seu personagem anterior ainda permanece vivo na memória do público; o Jonas, de "A Vida da Gente". O rico empresário que era casado com uma periguete muito mais nova, tinha desvios de caráter, um puxa-saco do lado e pouco se importava com os filhos, foi um dos personagens brilhantemente escritos pela autora Lícia Manzo. O ator se destacou na trama e ainda proporcionou bons momentos cômicos.

Ao observar Caetano, da história de Ana Maria e Patrícia Moretzsohn, o telespectador não consegue notar nenhuma diferença em comparação ao Jonas. O personagem também não é um poço de ética, é casado com Bernardete (Fernanda Souza), uma periguete burra, tem uma excelente condição financeira, não se

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Patrícia e Michel: o casal repetitivo de "Amor à Vida"

Nada pior em uma novela do que repetição. Personagens ou núcleos que não saem do lugar e repetem exaustivamente a mesma situação cansam o telespectador e acabam irritando todas vezes em que aparecem. É exatamente isso que está acontecendo com Patrícia (Maria Casadevall) e Michel (Caio Castro) em "Amor à Vida".


No início da novela, a história de Patrícia parecia atraente. Logo após ter se casado com Guto (Márcio Garcia), a mulher flagra o marido a traindo em plena lua de mel. Traumatizada com a situação, a secretária pede divórcio e passa a dar em cima todos os homens para se vingar da 'classe masculina'. Mas o encontro com Michel acabou sendo um empecilho para essa sua retomada. A atração falou mais alto e o casal passou a transar inúmeras vezes e, involuntariamente, a relação acabou virando uma espécie de namoro, por mais que ambos negassem essa condição.

Entretanto, o que era até interessante no início, acabou ficando extremamente cansativo. O casal perdeu a função na história e o jogo de gato e rato já esgotou todos os recursos. E, para piorar, a trama que os envolve atualmente é simplesmente transar em vários locais diferentes porque o ex-marido de Patrícia voltou a

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Apesar de ser a história mais atraente de Salve Jorge, tráfico humano não deixa de ser mais um déjà vu de Glória Perez

A novela das nove continua sem empolgar. "Salve Jorge" tem enfrentado uma baixa audiência e a rejeição do público tem sido muito grande. Entretanto, o único núcleo que conseguiu despertar um certo interesse dos telespectadores foi o que envolve o tráfico humano, tema escolhido pela autora para retratar situações reais, que infelizmente acontecem no Brasil e no mundo. O drama de Jéssica (Carolina Dieckmann) acabou causando comoção pelo sofrimento personagem e, a partir de agora, Morena (Nanda Costa) também caiu nas mãos do tráfico e a trama tenderá a crescer. Porém, em meio a tantas repetições presentes na novela, a questão do tráfico não deixa de ser mais um déjà vu.


Para o azar de Glória Perez, o "Vídeo Show" está reprisando no quadro "Novelão da Semana" justamente "América", trama da autora exibida em 2005. Através da reprise, os telespectadores mais desatentos podem acompanhar como são parecidas as histórias de Sol (Deborah Secco) e Morena; além da perceptível semelhança entre a imigração e o tráfico humano. Claro que essas comparações já ocorriam, mas ao cometer, digamos, essa 'gafe', o programa vespertino da Globo acaba expondo as fragilidades criativas da autora.

Sol presenciou a casa dos pais ser demolida e precisou se mexer para conseguir dinheiro. A forma mais rápida foi tentar entrar nos E.U.A. para ganhar em dólar e progredir em um novo país. Mas a protagonista não conseguiu o visto e acabou resolvendo entrar em um esquema ilegal, desembolsando cinco mil reais para dar ao chefe do esquema, Alex, interpretado por Thiago Lacerda. Mas a mocinha não esperava que para entrar ilegalmente precisaria se sujeitar a

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Salve Jorge desanima o telespectador ao apresentar um ritmo lento, muitos personagens e poucas histórias

Com pouco mais de duas semanas no ar, "Salve Jorge" ainda não disse a que veio. A trama --- que enfrenta o imenso desafio de substituir o fenômeno "Avenida Brasil" --- é lenta demais e Glória Perez tem demonstrado muita falta de imaginação nessa sua nova empreitada. O telespectador tem a clara sensação de déjà vu e a quantidade imensa de personagens assusta. Já a falta de acontecimentos relevantes apenas ajuda a afugentar o público, que está esperando a novela começar até agora, sem sucesso.


A autora tem apresentado um amontoado de personagens que ainda não demonstraram qualquer função e nem há ligação entre os núcleos. Claro que ainda é cedo para observar isso, mas a demora em criar tramas contundentes para cada um dos atores escalados causa estranhamento e deixa o telespectador perdido, com a sensação de estar vendo somente embromação. O elenco é recheado de grandes atores, mas do que adianta quantidade se não há qualidade?

O núcleo da Turquia é totalmente dispensável e parece criado única e exclusivamente para exibir bordões, dancinhas e outros costumes. Para agravar o problema, é impossível não associar as tradições com as exibidas em "O Clone" e "Caminho das Índias". São locais com muitas similaridades, principalmente nas vestimentas da

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Está na hora de Aquele Beijo mostrar a que veio

A novela do talentoso Miguel Falabella ainda não atingiu a meta para o horário das 19h. Vem marcando em torno dos 27/28 pontos. Nada de desesperador, uma vez que essa dificuldade inicial ocorre em quase todas as obras. O que chama atenção até agora é a falta de acontecimentos de grande relevância na trama. A novela está longe de ser arrastada, mas os núcleos parecem não sair do lugar.

O envolvimento do casal protagonista até agora não aconteceu. Cláudia e Vicente estão comprometidos com seus respectivos parceiros e os conflitos que os rodeiam não são muito empolgantes. Giovanna Antonelli está ótima no papel e Ricardo Pereira tem apresentado seu melhor desempenho até então, mas boas atuações não se garantem sozinhas sem uma situação que realmente desperte um interesse.

domingo, 13 de novembro de 2011

O problema do Zorra Total é a repetição

No dia 25 de março de 1999, estreou na Rede Globo um programa que tinha como objetivo ser uma espécie de "A Praça é Nossa" da emissora. Escolheram um nome que qualifica muito bem a atração : "Zorra Total". Vários humoristas da casa se reuniram e nos apresentavam pequenas cenas (esquetes) --- e normalmente com um bordão incluído para cada personagem. Apesar de ter sofrido algumas reformulações ao longo do tempo, essa característica permanece até hoje.

Desde a sua estreia, o "Zorra Total" vem nos apresentando um tipo de humor que é constantemente criticado. Apesar das duras críticas, a atração sempre foi um sucesso de audiência. Nunca se viu ameaçado pela concorrência (embora a mesma nunca tenha tido competência para enfrentá-lo de igual para igual), e é o programa humorístico que mais gera repercussão no país. Vários talentos já foram revelados ali.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Cordel Encantado peca pela repetição

Que "Cordel Encantado" é uma novela de sucesso e de qualidade ímpar,todos já sabemos. Mas nas últimas semanas, temos visto que a trama das grandes autoras Duca Rachid e Thelma Guedes tem andado em círculos e nos apresentado situações extremamente repetitivas.

Desde que o vilão Timóteo(Bruno Gagliasso, numa interpretação forçada) se tornou 'rei' de Brogodó, temos observado que a novela apresentou uma grande estagnada. Se antes tínhamos uma sucessão de acontecimentos e muita agilidade, agora vemos uma situação completamente oposta.