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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Público deve lamentar fim de "Chaves" no Multishow, não no SBT

Uma notícia espantou o público nesta sexta-feira: o cancelamento da exibição de "Chaves" no SBT, após 36 anos na emissora de Silvio Santos. É o fim de uma era. Mas a verdade é que os fãs do seriado icônico de Roberto Gómez Bolaños têm muito mais a lamentar o encerramento da exibição no Multishow, canal a cabo da Globo, que estava exibindo várias episódios até então inéditos no Brasil desde que comprou os direitos em 2018 --- foram comprados 277 episódios de "Chaves" e 250 de "Chapolin". A interrupção da série é fruto de um entrave entre a Televisa e o Grupo Chespirito.


Os telespectadores que acompanhavam as reprises no Multishow já sabiam da não renovação do contrato porque o próprio canal exibiu chamadas de despedidas. Mas o SBT manteve tudo em silêncio, sem ao menos avisar previamente ao público sobre o ocorrido. A emissora de Silvio enviou uma nota justificando que só souberam do rompimento do contrato na última quarta-feira (29/07). A Televisa é detentora dos direitos das fitas, enquanto o Grupo Chespirito é dona dos roteiros escritos por Roberto Gómez Bolaños.

A principal desconfiança é sobre o interesse do grupo chefiado por um dos filhos do saudoso comediante queira vender os direitos para algum serviço de streaming por uma bela fortuna e a Netflix, segundo consta, é a maior interessada. Tanto que essa quebra de contrato provocou o cancelamento do seriado em todos os canais ao redor do mundo que ainda exibiam a turma da vila, como o Las Estrellas, canal de entretenimento da Televisa.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Multishow prova que os fãs de "Chaves" e "Chapolin" foram desrespeitados pelo SBT

No dia 21 de maio, o Multishow estreou "Chaves" e Chapolin" em sua programação. Algo que, teoricamente, não teria qualquer relevância. Afinal, as icônicas sérias mexicanas protagonizadas por Roberto Gómez Bolaños viraram uma espécie de marca do SBT, que começou a exibi-las em 1984 e nunca mais parou.  São anos de reprises e mais reprises. Porém, o canal a cabo conseguiu surpreender em vários aspectos, fazendo a alegria dos inúmeros fãs.


Além da boa qualidade de imagem e som, a emissora se preocupou em exibir as séries em ordem cronológica e conseguiu reunir os dubladores clássicos para algumas redublagens que foram necessárias em episódios que o SBT nunca se preocupou em exibir ---- obviamente, os profissionais já falecidos foram substituídos. Ainda deixou como opção o áudio original através de ícones disponibilizados pelas operadoras de canais pagos. E o melhor de tudo foi a compra de mais de cem capítulos inéditos, incluindo alguns considerados perdidos pelos fãs.

Não por acaso, "Chaves" e "Chapolin" entraram para o topo da lista de programas mais vistos do Multishow. E impressiona a quantidade de episódios que o SBT jamais exibiu. Claro que o anúncio de "cem episódios inéditos" adquiridos pelo canal despertou uma grande expectativa, mas havia a chance de a maioria deles serem da década de 90, quando Roberto chegou a regravar várias histórias com parte do elenco e todos bastante envelhecidos.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Multishow presenteia público com valorização de "Chaves" e "Chapolin"

No ar há mais de 25 anos, o Multishow sempre foi um dos canais a cabo mais prestigiados pelo público. Desde a sua estreia, o canal sempre teve como foco a música, vide o sucesso do "TVZ" (programa de clipes que está no ar desde 1999). Porém, a emissora da Globosat já há alguns anos vem investindo bastante no humor e acabou virando um lugar cativo para inúmeros humoristas, incluindo Paulo Gustavo, Tom Cavalcante, entre outros. Vários humorísticos passaram a fazer parte da grade e o mais popular é o "Vai que Cola". Infelizmente, a maioria é bem fraca e tem pouca graça. O maior acerto é, sem dúvida, o "Lady Night", talk show comandado por Tatá Werneck. E, no dia 21 de maio, houve um novo investimento na comédia: a estreia de "Chaves" e "Chapolin".


Analisando friamente, parecia apenas uma tentativa do Multishow preencher sua grade com reprises que todos já viram trocentas vezes no SBT. Mas o canal conseguiu o que parecia impossível: presentear os fãs do seriado com a exibição dos episódios em ordem cronológica e ainda exibir várias esquetes inéditas com a dublagem original. Há anos os admiradores de "Chaves" e "Chapolin" pedem para a emissora de Silvio Santos passar os chamados "episódios perdidos" e nunca foram atendidos. O canal até chegou a transmitir, em 2012, alguns episódios chamados de "semelhantes", então inéditos, mas foram muito poucos e todos dublados sem as vozes de Nelson Machado, como Kiko, e Carlos Seild, como Seu Madruga.

O Multishow procurou fazer tudo o que os fãs sempre sonharam. Além de ter comprado o pacote da Televisa com todos os episódios de "Chaves" e "Chapolin", a emissora fez questão de contratar todos os atores originais para a dublagem das esquetes inéditas e também as que foram redubladas pelo SBT sem Nelson e Carlos.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Os 45 anos de "Chapolin", um dos grandes sucessos de Roberto Gómez Bolaños

No dia 19 de novembro de 1970, ia ao ar pela primeira vez "Chapolin", um dos muitos personagens de sucesso do genial Roberto Gómez Bolaños. A produção mexicana acabou virando uma febre mundial e surgiu, curiosamente, dois anos antes de "Chaves", outro fenômeno (o maior, diga-se) criado pelo ator, roteirista e humorista. Desde então, o 'herói' virou uma febre mundial e até hoje está vivo na memória dos fãs, sendo que muitos deles são brasileiros.


A saga do super-herói mais covarde que já existiu começou na década de 70 e era um quadro do programa "Los Supergenios de la Mesa Cuadrada". Em virtude do imenso sucesso, a produção foi transformada em série e acabou ganhando um horário fixo, com 30 minutos de duração cada episódio. Processo quase igual ao ocorrido com o "Chaves". O formato foi produzido de forma despretensiosa e virou um grande êxito de audiência.

Roberto produziu uma espécie de sátira dos heróis, criando um que era exatamente o oposto de tudo o que os 'salvadores' representavam. Medroso, atrapalhado, convencido, mulherengo e um tanto quanto burro, o Chapolin Colorado sempre enfiava os pés pelas mãos nas suas tentativas de ajudar os inocentes e punir os bandidos.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Mas tinha que ser o Chaves?

O responsável pelo sorriso de milhares de pessoas se foi na última sexta-feira, dia 28 de novembro. Roberto Gómez  Bolaños faleceu no México, aos 85 anos, vítima de uma parada cardíaca. O criador dos fenômenos "Chaves" e "Chapolin" sofria de insuficiência respiratória, que vinha se agravando desde 2009. Após várias longas internações, o comediante, escritor, ator, compositor, dramaturgo e diretor pôde descansar em paz.


Roberto morreu em casa, em Cancún, para onde se mudou há poucos anos, já que a altitude elevada da Cidade do México agravava seu problema de saúde. Ele deixou 6 filhos e uma legião de fãs. Era casado com Florinda Meza (intérprete da inesquecível Dona Florinda) e, assim como todos os atores do seriado "Chaves", tinha um carinho enorme pelo Brasil. Tanto que, por ironia do destino, seu último tweet em sua conta no Twitter foi para uma fã brasileira dizendo 'Todo mi amor para Brasil.'.

Conhecido como 'Chespirito' (pequeno Shakespeare em espanhol) ---- apelido dado a ele pelo diretor de cinema Agustín P. Delgado -----, Roberto Bolaños criou o atrapalhado herói Chapolin Colorado (El Chapulín Colorado) em 1970, que era apresentando dentro do seu programa (Programa do Chespirito).