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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Renata Gaspar expõe o retrocesso da Globo com a causa LGBTQIAP+

 Hoje, dia 20 de novembro, a atriz Renata Gaspar postou em seu Twitter (agora chamado de X) que sua personagem em "Terra e Paixão" não terá mais história até o final da novela escrita por Walcyr Carrasco e Thelma Guedes. Isso porque o lindo e até então bem construído romance entre Mara e Menah (Camilla Damião) foi simplesmente sumindo do enredo até desaparecer quase que por completo. 


As personagens despertaram interesse logo no começo da história por conta do nascimento da amizade entre elas. Mara vivia um casamento abusivo. Além de ser muito maltratada e desrespeitada, o marido (Elias - Lourinelson Vladimir) sempre costumava roubar parte do seu salário, já que ela ganha mais do que ele como motorista de caminhão. Menah é professora da escolinha da fictícia Nova Primavera e se aproximou da então conhecida justamente por conta dos desabafos a respeito de seu relacionamento. 

As duas estavam com um ótimo desenvolvimento e despertando cada vez mais atenção do público, incluindo as reações positivas nas redes sociais. Tanto que a amizade acabou originando um flerte mútuo, onde um novo sentimento se fez nitidamente presente. A aproximação cada vez maior despertou o incômodo de Jonatas (Paulo Lessa), irmão de Menah, e o ciúmes de Elias.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Até quando o beijo gay será um tabu na teledramaturgia?

O título do texto parece bem ultrapassado. Afinal, essa inútil polêmica em torno do beijo entre iguais foi desfeita em 2013 com o inesquecível desfecho de Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) em "Amor à Vida". A novela de imenso sucesso de Walcyr Carrasco entrou para a história da teledramaturgia e abriu as portas para outros romances homoafetivos com direito a beijo. O próprio termo "beijo gay" nem vale mais ser usado. É só beijo e pronto. No entanto, um retrocesso aconteceu em "Órfãos da Terra".


Duca Rachid e Thelma Guedes estão totalmente perdidas na história atual das seis e é uma lástima que a produção tenha se perdido por completo. Em meio a tantos equívocos, todavia, surgiu um acerto: o romance de Valéria (Bia Arantes) e Camila (Anaju Dorigon). As patricinhas interesseiras tiveram a amizade estreitada e o envolvimento das duas virou amor. A construção foi rasa porque as autoras claramente inventaram a situação de última hora, mas funcionou e o público das redes sociais comprou o par.

A novela que nunca teve repercussão, apesar da ótima audiência, começou a despertar um pequeno burburinho nas redes somente por conta do futuro casal lésbico. As demais situações deixaram de interessar há tempos. E o próprio GShow, site de entretenimento da Globo, chegou a divulgar uma entrevista com Bia Arantes a respeito do beijo que as personagens dariam.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

"Meu Pedacinho de Chão" e a hipocrisia do Ministério da Justiça

Recentemente, foi noticiado em vários veículos da imprensa que o Ministério da Justiça passou a 'monitorar' "Meu Pedacinho de Chão", ameaçando proibi-la de ser classificada como 'Inadequada para menores de 10 anos', alterando para 'Inadequada para Menores de 12 anos', o que implicaria na proibição de sua exibição antes das 20h. A notícia é absurda por si só e acaba expondo a hipocrisia que reina nas vigilâncias em cima de atrações televisivas, que nada mais são do que uma espécie de censura disfarçada com um nome mais pomposo.


O argumento do Ministério da Justiça para a nova classificação do remake é a exibição de cenas de drogas lícitas (no caso o álcool). Isso porque há algumas sequências onde personagens, como Pedro Falcão (Rodrigo Lombardi) e Coronel Epaminondas (Osmar Prado), bebem cachaça enquanto conversam em casa ou no bar. A Globo se comprometeu a tomar 'cuidado' para evitar a reclassificação.

Mas de acordo com o histórico do Ministério, toda esta 'polêmica' não dará em nada, até porque o remake escrito por Benedito Ruy Barbosa e dirigido por Luiz Fernando Carvalho chegará ao fim em agosto. Então nem haverá tempo hábil para qualquer medida e ainda que houvesse, ela também não seria tomada.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

"Amor à Vida" e a maldição do politicamente correto

Há muito tempo que a censura foi extirpada do Brasil. Com o fim da Ditadura Militar, a liberdade de expressão reinou absoluta. Obviamente que todo o país foi beneficiado com isso, inclusive a televisão. As novelas, por exemplo, não precisavam mais passar por duros cortes do governo e nem corriam o risco de serem canceladas por causa de algum tema mais 'polêmico'. Entretanto, o politicamente correto (ou censura disfarçada) foi se intensificando nos últimos anos e muitas vezes acaba ultrapassando todos os limites do tolerável. Quase sempre há, independente do tema em questão, uma tentativa de impedir que algo seja exibido na teledramaturgia e o alvo da vez é "Amor à Vida", a trama das nove da Globo.


A obra de Walcyr Carrasco vem sofrendo críticas de inúmeras categorias de profissionais, ou as chamadas 'classes representativas', desde o início de sua exibição. Nas primeiras semanas, houve uma revolta de algumas ex-chacretes depois que Márcia (Elizabeth Savalla, que pegou várias dicas com Rita Cadillac para compor o papel) declarou ter tido a necessidade de se prostituir quando saiu do programa do Chacrinha. As ex-dançarinas se revoltaram e se sentiram extremamente ofendidas.

Não demorou muito para que a classe das enfermeiras se indignasse com o autor, chegando ao ponto de reclamar no Conselho Regional de Medicina. O motivo foi o fato de Perséfone (Fabiana Karla) ficar assediando todos os médicos e enfermeiros do hospital. Segundo elas, as cenas denigrem a imagem da profissão e

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Rafinha Bastos e o humor sem limites

O assunto da semana foi o afastamento do Rafinha Bastos da bancada do "CQC". Após fazer mais uma piadinha infeliz, e de péssimo gosto, ao comentar que 'comeria a Wanessa Camargo e seu bebê', a cúpula da Band resolveu tomar providências e punir o humorista de alguma forma. O afastamento temporário foi a única solução.

Essa não foi a primeira vez que Rafinha disse uma piada extremamente ofensiva. Quem não lembra da frase dizendo que mulher feia deveria agradecer caso fosse estuprada, pois estariam lhe fazendo um favor. Porém, nesse caso, a emissora não fez absolutamente nada.

O caso envolvendo o jornalista Boris Casoy também acaba vindo Ã  tona. Ainda está na memória de todos o 'incrível' comentário do jornalista sobre os garis após ouvi-los desejando uma mensagem de fim de ano: "Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho". Alguma medida foi tomada em relação a isso? Não.