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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Valeu muito a pena rever "Torre de Babel" no Viva

O Viva vem reprisando "Torre de Babel" desde 10 de outubro de 2016 e a trama está em plena reta final. A problemática novela de Silvio de Abreu obteve ótimos índices de audiência no canal a cabo, comprovando que a produção deixou uma boa memória no público. E esse resultado acaba refletindo a qualidade da bem estruturada história do autor, que conseguiu reverter a rejeição inicial dos telespectadores em 1998, transformando a obra em um grande sucesso, com direito a várias cenas marcantes.


A reprise expõe bem todas as modificações que o enredo sofreu ao longo dos meses, mas também mostra a habilidade que Silvio teve para mexer em tudo sem descaracterizar os personagens e a sua história. Inicialmente, a produção foi voltada exclusivamente para a vingança de Clementino, o papel mais complexo e desafiador da carreira de Tony Ramos. O protagonista assassinou a esposa com golpes de pá, foi preso por 20 anos, e saiu da cadeia disposto e destruir a vida do poderoso César (Tarcísio Meira), que testemunhou o assassinato, sendo o maior 'responsável' pela sua condenação.

A explosão do Tropical Tower Shopping foi a sequência mais marcante da novela e entrou para a história da teledramaturgia, até porque os efeitos especiais ficaram primorosos, principalmente considerando toda a infraestrutura de um produto da década de 90.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Reprise de "Torre de Babel" no Viva comprova a coragem e a ousadia de Silvio de Abreu

O Viva começou a reprisar a polêmica "Torre de Babel" no dia 10 de outubro e desde então tem sido possível observar com mais clareza o quanto a novela de Silvio de Abreu, dirigida por Denise Saraceni, era ousada e corajosa para época. Aliás, seria ousada até nos tempos atuais, levando em consideração o politicamente correto e a rejeição do público por questões mais complexas. A novela, exibida originalmente em 1998, teve um início muito conturbado e problemas de audiência. No entanto, o autor conseguiu reverter a situação, a transformando em um imenso sucesso. E são várias as razões que explicam o porquê da resistência inicial do telespectador 'médio', assim como expõem a riqueza do enredo e a coragem do autor.


As primeiras semanas da história foram muito pesadas e não havia um casal protagonista parta torcer. O enredo se baseava primeiramente em três pontos: a vingança do agressivo Clementino (Tony Ramos), o romance de Rafaela (Christiane Torloni) e Leila (Silvia Pfeifer) e as implicações provocadas pelo vício em drogas de Guilherme (Marcelo Antony). Três situações consideradas polêmicas. Para culminar, as cenas do primeiro capítulo foram muito fortes e hoje em dia só poderiam ir ao ar em uma novela das 23h. O personagem vivido magistralmente por Tony flagrou a sua mulher com dois homens e a matou com golpes de pá. Ele também chegou a matar um dos amantes. Uma sequência chocante e grandiosa, toda ambientada em 1978. Já no final da estreia da novela, após uma passagem de vinte anos, houve uma invasão de traficantes na mansão dos pais do rapaz viciado, iniciando um tiroteio no meio de uma luxuosa festa.

Ou seja, foi um início nem um pouco 'suave'. E isso não foi um demérito, pelo contrário. Mostrou a coragem do autor em sair do mais do mesmo, apostando em um enredo denso e repleto de situações extremamente dramáticas. Porém, quem arrisca muitas vezes paga um preço e Silvio pagou com a rejeição do público, que considerou tudo pesado demais.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O talento de Adriana Esteves

Somente pelas chamadas de "Avenida Brasil", antes mesmo da novela estrear, já dava para perceber que Carminha seria a melhor personagem da carreira de Adriana Esteves. Ao mesmo tempo, a atriz mostrava o quanto havia se entregue ao personagem e que a vilã seria muito marcante. Dito e feito. Assim que a trama de João Emanuel Carneiro estreou, vimos o quanto que Adriana iria brilhar ao longo dessa forte história.


Revelada no "Domingão do Faustão", Adriana sempre mostrou competência em seus trabalhos. Apesar de não ter acompanhado o início de sua carreira, vi muitos vídeos de seus trabalhos e é admirável o seu talento. Estreou em "Top Model" (1989), viveu sua primeira protagonista em "Pedra Sobre Pedra" (1992) e viveu sua pior crise quando foi escalada para o elenco de "Renascer" (1993), onde viveu a espevitada Mariana. Massacrada pela crítica, ficou muito abalada e pensou em desistir da carreira. Chegou a aceitar o papel de Babalu ("Quatro por Quatro" - 1994), mas logo após algumas gravações desistiu --- pois enfrentava uma forte depressão em virtude das pesadas críticas sofridas em sua última novela --- e foi substituíta por Letícia Spiller.

Após um período de aproximadamente dois anos, Adriana voltou à televisão. Participou