A novela das onze viveu uma novela própria antes de entrar em produção. Márcia Prates estrearia como autora, mas Silvio de Abreu e sua equipe observaram vários erros históricos no texto da escritora, fazendo muitas modificações. Glória Perez e Alcides Nogueira chegaram a trabalhar como supervisores, mas abandonaram a função. Outros problemas foram detectados, até a responsável pela história ser desligada do projeto, sendo utilizado apenas o seu 'argumento' para o enredo. Mário Teixeira foi chamado às pressas para assumir o controle de um trem que parecia desgovernado e a partir de então finalizaram a escalação do elenco, iniciando de vez a elaboração do folhetim.
Portanto, em virtude de todas as questões mencionadas, a expectativa em torno da novela ---- baseada no livro "Joaquina, filha de Tiradentes", de Maria José de Queiroz ---- não era animadora. Afinal, tudo se encaminhava para um produto retalhado e equivocado. A estreia serviu para diminuir essa 'preocupação', pois a trama promissora, o contexto histórico atrativo, o figurino caprichado e o grande elenco agradaram bastante. Entretanto, as constantes mudanças nos bastidores acabaram refletindo na condução do enredo.