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sábado, 27 de abril de 2024

A vovó e a irmã sumiram em "Família é Tudo"

 A atual novela das sete vem elevando os índices do fiasco de "Fuzuê" e faz por merecer. Daniel Ortiz é um autor que domina bem o horário das sete (até hoje só escreveu para a faixa) e são vários os personagens carismáticos. É uma trama gostosa de acompanhar, ao menos por enquanto. Porém, a maior mentira propagada pela Globo em cima da produção foi o sobre o suposto protagonismo de Arlete Salles.

Tanto nas chamadas quanto nas coletivas de imprensa a maior informação sobre a história era a respeito da presença da atriz vivendo gêmeas, aos 85 anos, pela primeira vez na carreira. Já era sabido que Frida desapareceria no mar para o enredo dos cinco netos ter todos os desdobramentos em cima da herança. O que ninguém sabia era que a gêmea 'sumiria' junto com a irmã. Isso porque Arlete Salles dominou os primeiros capítulos da produção e conseguiu diferenciar as personagens com talento. Enquanto uma era solar e extrovertida, a outra era sombria e amarga. 

No capítulo em que Frida sumiu no mar, no entanto, ficou claro que Catarina, apesar de tudo, amava aquela irmã e fez de tudo para que seu filho, Hans (Raphael Logam), a salvasse. Até agora nada foi divulgado a respeito da ação do vilão e é um dos mistérios do enredo.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Após início problemático, "Deus Salve o Rei" chega ao fim de forma digna

O objetivo da Globo era claro: investir pesado na divulgação de uma novela medieval e proporcionar todo o capricho que uma produção deste porte necessitava. A emissora pelo menos cumpriu a sua parte. Nunca se viu uma divulgação tão intensiva quanto a de "Deus Salve o Rei". A trama das sete teve uma forte campanha e até a criação de um fã-clube da produção foi elaborada para interações nas redes sociais, visitas aos estúdios e participações em conversas ao vivo na internet diretamente dos Estúdios Globo. A escalação de atrizes com forte apelo entre os adolescentes como protagonistas foi claramente intencional e gerou repercussão. A qualidade dos cenários e figurinos também impressionou. Todavia, o mais importante, a história foi o maior obstáculo.


O estreante Daniel Adjafre, após um período na função de colaborador, enfrentou dificuldades no desenvolvimento de seu primeiro enredo como autor principal. A lentidão da narrativa afastou o público e o telespectador podia se dar ao luxo de acompanhar a produção a cada quinze dias que não perdia nada de relevante. Isso porque a limitação da história ficou evidente nos meses iniciais. O conflito em torno do rompimento do acordo entre os reinos de Artena e Montemor, unidos anteriormente por uma troca de interesses, demorou demais para acontecer e a vilã Catarina (Bruna Marquezine) ficou um longo tempo apenas planejando seus passos, sem agir. 

Já o romance entre o rei Afonso (Rômulo Estrela) e a plebeia Amália (Marina Ruy Barbosa) encantou no começo em virtude da incontestável química entre os atores. Porém, acabou cansando pela ausência de maiores obstáculos. É inevitável: casal que fica muito tempo feliz perde destaque ou relevância. Os dois viviam bem em quase todos os momentos e o motivo da primeira separação expôs a fragilidade do roteiro.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Mistério em torno das herdeiras movimenta reta final de "Deus Salve o Rei"

"Deus Salve o Rei" está em plena reta final e Daniel Adjafre reservou bons enigmas para as últimas semanas de novela, despertando a curiosidade do público. Não por acaso, os índices de audiência aumentaram e o folhetim chegou a picos de 30 pontos recentemente. A trama, dirigida por Fabrício Mamberti, agora ficou voltada para o passado de três personagens: Catarina (Bruna Marquezine), Amália (Marina Ruy Barbosa) e Brice (Bia Arantes). Passado que implica em grandes viradas no enredo.


 A identidade da filha de Brice passou a ser um dos trunfos do roteiro e a procura da bruxa por sua herdeira proporcionou boas cenas para Bia Arantes, que emociona nos momentos de dor da personagem até então maquiavélica. Esse sofrimento serviu para humanizar a parceira de Selena (Marina Moschen) e Agnes (Mel Maia). Havia uma intencional dúvida em torno de Amália e Catarina. Quem seria a filha da bruxa? E quem seria o pai? O questionamento sobre o amor do passado da feiticeira também gerou outro possível conflito, pois o canalha Otávio (Alexandre Borges) passou a mencionar com mais frequência a filha que perdeu anos atrás.

Seria ele o homem com quem a bruxa se relacionou? Mas então Catarina não poderia ser a filha, pois teve relações sexuais com o rei e engravidou. Para uma novela das sete, uma situação pesada demais. Ou seja, tudo indicava que Amália era a herdeira.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Briga de Catarina e Amália destaca atrizes em "Deus Salve o Rei"

A melhora de "Deus Salve o Rei" é evidente desde que Afonso (Rômulo Estrela) assumiu o trono de Montemor. Mais dinâmica e com conflitos bem amarrados, a novela de Daniel Adjafre deixou para trás o período de marasmo, expondo a intervenção acertada de Ricardo Linhares. E nesta quinta-feira (07/06), a trama, dirigida por Fabrício Mamberti, exibiu a aguardada briga de Catarina (Bruna Marquezine) e Amália (Marina Ruy Barbosa).


Após um longo tempo de troca de ironias e provocações, as rivais finalmente partiram para o confronto direto. Afonso não conseguiu um empréstimo de Conselho de Cália porque os reis não aceitam seu casamento com uma plebeia e exigem que a majestade se case com Catarina. Como Montemor sofre uma grave crise financeira, o rapaz chegou a considerar essa possibilidade, mas Amália flagrou sua dúvida no exato momento em que conversava com seu conselheiro. Foi o bastante para dar um basta naquela situação, expulsando a rival do castelo.

No entanto, ao segurar Catarina pelo braço e arrastá-la para fora do palácio, diante do povo, a mocinha deu toda a munição que a vilã precisava. A rainha de Artena bancou a vítima e não revidou os ataques de Amália. Ainda fez questão de provocá-la em voz baixa, dizendo que Afonso seria dela, implicando em uma bofetada da inimiga, que partiu para cima a enchendo de tapas e puxões. Um barraco que mancharia a imagem de qualquer reino.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Volta de Afonso promove ótima e aguardada virada em "Deus Salve o Rei"

A atual novela das sete da Globo tem claros problemas de desenvolvimento e a ausência de maiores conflitos sempre foi o principal ponto negativo da trama de Daniel Adjafre, dirigida por Fabrício Mamberti. Porém, é uma injustiça classificá-la como uma novela ruim. Não é. Sempre teve potencial para deslanchar e prender o telespectador com bons desdobramentos. Infelizmente, demorou bastante para apresentar uma boa virada, mas ela veio na última semana, rendendo ótimas cenas e despertando curiosidade em torno dos próximos acontecimentos.


A escolha do centésimo capítulo para apresentar a maior reviravolta do roteiro até agora foi apropriada, iniciando a retomada de poder de Afonso (Rômulo Estrela), após um longo (e arrastado) período vivendo como um plebeu ao lado de Amália (Marina Ruy Barbosa). O mocinho, na verdade, é o grande culpado por toda a desgraça que Montemor tem vivido por ter abdicado do trono pela mocinha, que também tem sua parcela de culpa, uma vez que não aguentou nem 24 horas dentro do castelo, preferindo voltar para sua vida de pobre. Esse mote, inclusive, foi um dos graves equívocos do roteiro, transformando os mocinhos em dois egoístas. Entretanto, a retirada do incompetente Rodolfo (Johnny Massaro) do poder era a única saída para consertar a bobagem feita pelo protagonista.

Afonso tentou retirar o irmão do trono antes, mas o plano não funcionou, resultando em sua prisão em uma padreira distante. Enquanto isso, Amália e Levi (Thobias Carrieres) eram feitos de refém por Virgílio (Ricardo Pereira), que também tentava "protegê-la" da ira de Catarina (Bruna Marquezine), cujo objetivo sempre foi matá-la para ficar com Afonso assim que ele destituísse seu atual marido. Todos esses novelos finalmente começaram a ser desmembrados, tirando o enredo do marasmo que se encontrava.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

"O Cravo e a Rosa": um inesquecível sucesso das seis

A estreia de Walcyr Carrasco na Globo foi com o pé direito. Sua primeira novela na emissora foi "O Cravo e a Rosa", um sucesso estrondoso que marcou o horário das seis e foi reprisado duas vezes no "Vale a Pena Ver de Novo" ----- entre 13  de janeiro e 1 de agosto de 2003 e entre 5 de agosto de 2013 e 17 de janeiro de 2014 -----, repetindo o êxito da primeira exibição.


A história era baseada na peça "A Megera Domada", de William Shakespeare, e com algumas referências das novelas "A Indomável", de Ivani Ribeiro, e "O Machão", de Sérgio Jockman. Dirigida pelo saudoso Walter Avancini, a trama era uma comédia romântica da melhor qualidade e ambientada em São Paulo, no ano de 1920; portanto, de época, que sempre foi uma especialidade do autor.

A novela exibiu o tumultuado romance entre Petruchio, um caipira rude e dono de uma fazenda produtora de queijo, e Catarina, filha de um poderoso banqueiro (Nicanor Batista - Luis Melo), que tinha ideias feministas e era extremamente geniosa ----- colocava todos seus pretendentes para correr.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Juliana Paes convence na pele da descompensada Catarina em "Meu Pedacinho de Chão"

Logo no primeiro capítulo de "Meu Pedacinho de Chão", já foi possível perceber que Juliana Paes se destacaria na novela. E de fato se destacou com o papel de Catarina, esposa descompensada do vilão Coronel Epaminondas (Osmar Prado), e mãe da Pituca (Geytsa Garcia). Optando por um tom exagerado (sendo condizente com a proposta deste remake), a atriz consegue se sobressair em todas as cenas e sua personagem é um dos pontos fortes da trama.


Catarina é uma espécie de Rainha Branca (inspirada no filme de Tim Burton, "Alice no país das maravilhas"), ou seja, é avoada ao mesmo tempo que tem sinais de histeria e emoção, mesclando estas características a todo instante. Transmite bondade e bom humor, ao mesmo tempo que chora de tristeza após aguentar as grosserias de seu marido. É praticamente um tipo bipolar, que fascina justamente por causa dos extremos. Seu principal 'tique' é o tremelicar dos dedos, que virou uma marca da personagem.

As cenas de Catarina com Epaminondas são sempre ótimas e os atores têm muita sintonia cênica. O mesmo vale para as sequências envolvendo a esposa do coronel com sua filha, Pituca, que primam pela emoção e delicadeza. E os momentos que ela tem com seu enteado, Ferdinando (Johnny Massaro), há um clima de sedução no ar e a troca de olhares dos personagens provoca a dúvida a respeito de uma possível

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Entrada de Alessandra Negrini movimenta Lado a Lado

Infelizmente a atual novela das seis da Rede Globo não está tendo uma boa audiência. Mas quem perde mais não é a emissora, que continua líder isolada, e sim o público, que se nega a prestigiar uma obra tão bem cuidada e escrita. Na última semana, os telespectadores de "Lado a Lado" puderam acompanhar uma virada na história, antes mesmo do início de sua segunda fase. A talentosa e linda Maria Fernanda Cândido --- vivendo a moderna Madame Jeannete Dorleac --- mexeu positivamente na história, mas foi a entrada de Catarina, vilã interpretada por Alessandra Negrini, que movimentou a trama de fato.


Mesmo quando ainda não havia entrado na história, a personagem já tinha criado a primeira crise do casamento de Laura e Edgar, o par mais querido da trama. A mocinha escondeu do marido a carta enviada pela vilã --- onde revelava que o rapaz tinha uma filha e que a criança estava enferma ---, o que acabou gerando uma forte discussão entre o casal. A viagem de Edgar, que foi conhecer a menina, só ajudou a piorar a relação. Laura enviava cartas, mas não obtinha respostas, ficando cada vez mais aflita. A protagonista ainda descobriu que estava grávida sem ter a presença do companheiro ao seu lado. Para culminar, acabou perdendo o filho após uma forte discussão com Constância.

Todos esses dramas vividos pelos personagens centrais movimentaram a trama e empolgaram os telespectadores. Quando finalmente Catarina apareceu, acompanhando Edgar de volta ao Brasil, a vida de Laura piorou muito, mas a história ficou ainda melhor. A comprovação desse fato é a quantidade de cenas ótimas que começaram a surgir, justamente devido