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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Pioneira inúmeras vezes, Glória Maria era uma das maiores referências do jornalismo

 Nesta quinta-feira, dia 2, faleceu um dos maiores ícones do jornalismo brasileiro e uma referência de profissional. Glória Maria partiu e deixou o país de luto. A jornalista tinha sido diagnosticada com um câncer de pulmão e fez um bem-sucedido tratamento de quimioterapia. Tempos depois, ocorreu metástase no cérebro e foi necessária uma nova cirurgia. Já em meados de 2022 novas metástases ocorreram e o tratamento deixou de surtir efeito. 

Glória foi pioneira várias vezes. Na Globo desde 1970, foi a primeira jornalista a aparecer na TV (antes, os repórteres não apareciam no vídeo) e primeira aparecer e entrar ao vivo e em cores no "Jornal Nacional", em 1977. Em 2007, realizou a primeira transmissão em HD do Brasil. E também a primeira repórter negra da televisão brasileira. Serviu de referência para muitas jovens pretas que sonhavam em fazer jornalismo em uma época onde a representatividade praticamente inexistia. Aliás, seguiu na televisão por muitos anos sendo a única profissional negra com destaque, em meio a uma 'branquitute' que dominava (e ainda domina) os canais abertos e fechados. 

Ao longo de cinco décadas de carreira, Glória Maria mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos. Entrevistou chefes de Estado e inúmeras celebridades de prestígio internacional, como Michael Jackson, Madonna, Jon Bon Jovi, Shakira, Freddie Mercury, entre tantos mais. Também cobriu a Guerra das Malvinas, em 1982; a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista, em 1996; e a Copa do Mundo de 1998, na França.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

"Central das Eleições" promove o melhor debate político da atualidade

 A GloboNews estreou no dia 15 de agosto o "Central das Eleições" como uma espécie de aquecimento para o início das eleições de 2022. Foram edições semanais nos dias 15, 18, 22 e 29 de agosto. Já a partir do dia 5 de setembro o formato passou a ser diário, entre 18h e meia noite. Desde então, o programa virou uma das maiores audiências do canal por assinatura e vem se mostrando a melhor opção para um debate político de qualidade.


O jornalístico tem cerca de três horas de duração, mas é intercalado pela programação do canal. Vai ao ar ocupando a hora final do "Edição das 18h", "Em Pauta" e "Jornal das Dez". A primeira edição começa por volta das 19h, a segunda às 21h e a última às 23h. Parece muito tempo para debater as campanhas dos candidatos e os índices das pesquisas eleitorais. Mas não é. Pelo contrário, muitas vezes falta tempo. Isso porque o bate-papo é tão bom que nem dá para sentir as horas passarem. 

Até porque com a proliferação de canais de notícias ficou possível fazer comparativos e há vários debates onde o desrespeito reina, assim como a desinformação. E não tem a ver com diferença de ideias e, sim, com ofensas mesmo. Nem vale a pena citar o principal veículo responsável pela maior baixaria do atual período eleitoral.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Pandemia do novo coronavírus expõe a soberania do jornalismo da Globo

A pandemia do novo coronavírus vem provocando um caos no mundo e inúmeras mortes. Praticamente todos os países adotaram várias medidas de emergência para conter a contaminação e o isolamento social é a principal delas. No Brasil não é diferente. Mas esse momento tão preocupante tem algo positivo: a volta da valorização da imprensa no país, após um período onde a maioria das pessoas confiava mais em notícias falsas de correntes em WhatsApp. E a soberania da Globo novamente ficou em evidência.


A emissora foi a primeira a interromper os trabalhos no entretenimento em prol da segurança de seus funcionários e maior importância do jornalismo. Não demorou para as concorrentes copiarem as medidas. A maior surpresa foi o fim das novelas inéditas. Fato jamais visto desde o surgimento da Globo em 1965. Mas os programas também foram suspensos, como "Mais Você", "Se Joga" e "Encontro com Fátima Bernardes". Todos os telejornais tiveram suas durações estendidas, inclusive os locais, para preencher o tempo de grade com mais informação para o público.

"Bom Dia Brasil", "Jornal Hoje" e "Jornal Nacional" têm durado costumeiramente quase duas horas diárias. É muita notícia sobre o Brasil e o mundo em meio ao caos da pandemia. Claro que Record, Band, SBT e Rede TV! têm feito coberturas sobre o coronavírus com bastante intensidade, mas não tem como estabelecer um comparativo com a Globo.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Série do "Jornal Nacional" sobre os 50 anos do jornalismo da Globo mesclou bem comemoração e informação

Em meio aos especiais de comemoração dos 50 anos da Rede Globo, o "Jornal Nacional" apresentou uma ótima série (em cinco episódios), que relembrou a história do jornalismo da emissora e os fatos mais marcantes que aconteceram ao longo destes anos. O especial reuniu vários jornalistas renomados da empresa em uma mesa redonda para um debate sobre os acontecimentos, notícias e polêmicas das últimas décadas.


Mediado por William Bonner, o bate papo descontraído contou com a presença de Sandra Passarinho, Fátima Bernardes, Galvão Bueno, Glória Maria, Caco Barcellos, Ernesto Paglia, Orlando Moreira, Pedro Bial, Ilze Scamparini, Renato Machado, Tino Marcos, Heraldo Pereira, Marcelo Canellas, Francisco José, Luiz Fernando e André Luiz Azevedo. Ao todo, foram 16 profissionais que ajudaram a narrar os principais fatos da história, relembrando as matérias jornalísticas que fizeram ao longo dos anos de trabalho na Globo.

Os episódios, inseridos no "Jornal Nacional", tiveram 20 minutos e foram divididos em décadas. O primeiro capítulo abordou o período entre 1965 (ano da fundação da emissora) e 1974. O segundo exibiu fatos marcantes ocorridos entre 1975 e 1984, enquanto o terceiro relembrou principais notícias entre 1985 e 1994.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

"Hora Um" se torna uma ótima opção de telejornal para o início das manhãs

Com o intuito de aumentar a audiência da faixa, que andava em baixa com o "Globo Rural" ---- que agora passa a ir ao ar somente aos domingos ----, a Globo estreou o "Hora Um", no dia 1º de dezembro, das 5h da manhã às 6h. O novo telejornal da emissora tem uma hora de duração e seu principal objetivo, como o próprio slogan diz, é informar os brasileiros que estão acordando da vez mais cedo para trabalhar.


Apresentado por Monalisa Perrone, o telejornal faz um apanhado das notícias já exibidas nos jornais noturnos do dia anterior, mas apresenta também novas informações, além de cobrir o trânsito, muitas vezes ainda sem grandes engarrafamentos em virtude do horário. A âncora também lê as manchetes dos principais jornais do país, fazendo lembrar o que sempre costuma ocorrer nas rádios, com o locutor lendo para os ouvintes os assuntos do dia.

A repetição de notícias é uma das características do "Hora Um", até mesmo em virtude do tempo que fica no ar. A cada 15 ou 20 minutos, a jornalista noticia e faz um resumo rápido de tudo o que foi apresentado no jornal, sem esconder do público que aquilo já foi exibido.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Fernanda Gentil: a musa da Copa

Basta ser um bom observador para constatar que Fernanda Gentil é a maior representante da Copa do Mundo de 2014 na Rede Globo. A repórter aparece durante toda a programação da emissora, através de pequenos plantões, onde ela conta a rotina da seleção brasileira na Granja Comari, sempre esbanjando simpatia e falando muito bem. Mas, por incrível que possa parecer, sua onipresença não cansa. Isso porque o talento e a desenvoltura da profissional fazem a diferença.


Fernanda é muito carismática e o jeito que fica à vontade diante das câmeras (por mais que fique nervosa de vez em quando, o que é normal) transmite intimidade com o público. A forma como a jornalista apresenta as notícias é outro ponto a seu favor, uma vez que ela raramente gagueja e ainda consegue contar tudo o que é necessário de forma concisa, sem aparentar a correria sempre constante nos links 'ao vivo' de qualquer emissora. 

A sua ascensão é merecida e a repórter conquistou seu espaço na Copa das Confederações de 2013, cuja função era a mesma: cobrir a seleção. Graças ao seu bom trabalho, virou um dos destaques do jornalismo da Globo e chegou até a ser classificada como a 'Musa da Copa'.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Matérias exclusivas evidenciam o acerto do "Fantástico" e o equívoco do "Domingo Espetacular"

O "Fantástico", da Globo, e o "Domingo Espetacular", da Record, não são apenas concorrentes diretos nas noites de domingo. São programas que apresentam formatos muito semelhantes. Aliás, o "DE" foi criado pela emissora de Edir Macedo com esse intuito: ser parecido com a revista eletrônica da líder. Porém, no último domingo (28/07) ---- por causa da coincidência em relação ao tratamento dado a uma entrevista exclusiva ----, ficou evidente o êxito de uma reportagem e o equívoco da outra, deixando de lado qualquer similaridade às vezes presente entre as atrações.


Enquanto o jornalístico da Globo anunciava uma entrevista com o Papa Francisco, representando um furo de reportagem de repercussão mundial, o programa da Record anunciava com destaque uma matéria repercutindo a traição de Tony Salles (marido de Scheila Carvalho, participante de "A Fazenda", que foi traída por ele recentemente). O que chamou atenção foi justamente a diferença do nível de reportagem de dois programas teoricamente semelhantes.

O "Fantástico" há tempos tem deixado a desejar, fazendo por merecer muitas críticas pela falta de matérias que realmente chamem atenção do público. Entretanto, o programa acertou quando estreou o polêmico quadro "Vai fazer o quê?", no domingo passado (21/07), e deu um banho de jornalismo ao conseguir

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Globo Repórter: 40 anos e a necessidade de voltar às origens

No dia 3 de abril de 1973 estreava o "Globo Repórter", programa que ainda permanece no ar e que completou na última quarta-feira 40 anos de existência. O jornalístico foi criado com o objetivo de apresentar matérias mais detalhadas e que não poderiam ser exibidas nos tradicionais telejornais devido ao tempo. Apresentado pelo competente Sérgio Chapelin, a atração ainda tem fôlego para mais 40 anos e merece aplausos por conseguir se manter por tanto tempo no ar. Entretanto, nos últimos anos, tem ficado claro que há a necessidade de uma volta às origens.


O jornalístico coleciona inúmeros prêmios e muitos deles em virtude de matérias investigativas e de utilidade pública. Como por exemplo o "Prêmio Líbero Badaró" pela reportagem sobre roubo de automóveis; o "Prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social pela matéria de desaparecidos políticos e também extermínio de menores; "Prêmio Criança e Paz" a respeito da matéria sobre trabalho infantil, enfim, são muitas premiações. E é justamente nesse ponto que o programa tem falhado.

Nos últimos anos, o "Globo Repórter" tem se acomodado e acabou se transformando em uma atração com temáticas previsíveis. Meio ambiente, viagens e saúde são temas que viraram única a preocupação do programa. Nada contra essas

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Jornal Nacional mais uma vez dá uma aula de jornalismo

O Brasil viveu mais uma tragédia no último domingo, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O incêndio ocorrido na boate Kiss deixou 231 mortos e milhares de feridos. Impossível não se chocar com essa grande desgraça que já entrou na lista das piores do país. E em meio a todo esse sofrimento, os telespectadores puderam se inteirar dos fatos por meio da imprensa, que fez uma extensa cobertura a respeito. Porém, é nessas horas que o público constata a supremacia do "Jornal Nacional".


O telejornal de maior audiência do país apresentou excelentes reportagens e mesmo cobrindo o fato depois do "Fantástico" --- que já havia feito uma grande abordagem no próprio domingo ---, conseguiu exibir matérias diferenciadas e informativas a respeito do incêndio, mostrando o desespero dos adolescentes, a inadimplência dos responsáveis e as medidas que estavam sendo tomadas a respeito dos culpados. Tudo sem apelação e com responsabilidade. 

William Bonner foi até o local da tragédia e de lá mesmo apresentou o jornal. É bom lembrar que fato semelhante --- com um dos âncoras saindo do estúdio --- já aconteceu em outras ocasiões, como no caso da ida da Fátima Bernardes até o local onde ocorreu o assassinato de várias crianças dentro do Colégio Tasso da Silveira, em Realengo, no

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Domingo Espetacular ultrapassa os limites do constrangimento ao responder aos ataques de diretor do TV Xuxa

A polêmica ocorreu há duas semanas, mas ainda repercute. O diretor do "TV Xuxa", Mario Meirelles, postou em sua conta do Twitter que todos os telespectadores que preferem assistir ao Pica-Pau, na Record, ao invés da atração que dirige na Globo, são retardados e idiotas. Obviamente que a declaração não foi bem aceita e o diretor recebeu uma avalanche de merecidas críticas. No último domingo (2/12), o "Domingo Espetacular" apresentou uma matéria em 'resposta' aos comentários de Mario. A reportagem foi tão constrangedora que o próprio diretor global deve ter dado boas risadas.


O jornalístico da Record sempre funcionou como objeto de ataque e isso não é novidade. O programa já falou mal do ibope, da Globo, da Veja, enfim, foram vários os alvos. Mas dessa vez a situação beirou o ridículo. A reportagem apresentou dados que comprovavam que o desenho ganhou várias vezes do "TV Xuxa" e ainda exibiu entrevista com populares elogiando o Pica-Pau e a qualidade do mesmo. Chegaram até a dizer que o desenho é muito 'saudável'. E, claro, além de enaltecer o conhecido pássaro que marcou a infância de muita gente e ainda agrada a todas as crianças, o "Domingo Espetacular debochou de Mario Meirelles. A futilidade da matéria ficou visível.

Brigas à parte, a verdade é que nesse caso ninguém tem razão. O diretor perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado e agredir quem prefere prestigiar uma atração da concorrente chega a ser patético e infantil. Afinal, todos têm o direito de ver o que bem quiser e o controle-remoto existe para isso. No dia da polêmica, o "TV Xuxa" apresentou uma

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Evaristo Costa e Sandra Annenberg formam a dupla mais entrosada e simpática do jornalismo da Globo

A Globo é uma emissora que tem a novela como produto mais apreciado, mas, verdade seja dita, o jornalismo não fica muito atrás. Tendo vários jornais sendo exibidos ao longo de sua programação, e todos com muita qualidade, a empresa conta com uma grande equipe de jornalistas e profissionais competentes. Entre tantos jornalísticos, o "Jornal Nacional" sempre foi o principal e dificilmente algum outro tomará esse posto, afinal, é exibido no horário nobre. No entanto, após algumas modificações, o "Jornal Hoje" acabou virando o produto mais querido por grande parte dos telespectadores.


Sempre sendo alvo de muitas críticas por apresentar um formato de telejornal engessado e até robótico, a Globo, há alguns anos, finalmente resolveu mudar e dar um ar de maior naturalidade aos seus jornalistas. Aos poucos, todos os jornais foram tendo modificações e os apresentadores começaram a se soltar um pouco mais. O jornalístico que menos apresentou mudanças na conduta de seus âncoras foi o "Jornal Nacional", enquanto que o "Jornal Hoje" foi o que mais sofreu modificações e para melhor. Juntou um formato mais leve com uma dupla de apresentadores segura e simpática: Evaristo Costa e Sandra Annenberg.

Sandra é uma jornalista de extrema competência e já esteve presente em diversos jornais da Globo. Assumiu o comando do "JH" em 1998 e, entre idas e vindas, acabou se fixando no telejornal vespertino em 2003 --- ano em que mudanças mais significativas começavam a alterar o formato do jornalístico ---,  fazendo dupla com Carlos Nascimento. Com a ida do apresentador para

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Profissão Repórter apresenta um jornalismo de qualidade

O que era apenas um quadro do tradicional "Fantástico", o "Profissão Repórter" --- devido ao sucesso e à repercussão positiva que sempre teve --- , acabou entrando para a grade da Globo em 2008, onde se mantém até hoje e com fôlego de sobra, apresentando um jornalismo de imensa qualidade.


O programa é comandado pelo experiente Caco Barcellos e conta com uma equipe de jornalistas iniciantes, uma espécie de estagiários digamos assim. Em cada edição há um tema, que é abordado com muita competência, onde os repórteres se empenham em busca da notícia, mostrando uma visível paixão pela profissão. Há várias abordagens e as equipes são divididas em duplas. As reportagens são apresentadas de diversos ângulos e cada repórter é acompanhado por um cinegrafista.

Apesar do tempo curto

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CQC: humor X jornalismo

Na semana passada, mas especificamente na terça-feira (17/04), o "CQC" se envolveu em mais uma polêmica, após alguns meses de aparente tranquilidade com o afastamento de Rafinha Bastos. Agora a confusão foi com os jornalistas. Isso porque durante o encontro --- transmitido ao vivo pela Globo News --- entre Hillary Clinton (secretária de Estado dos EUA) e o Ministro de relações exteriores do Brasil, Antonio Patriota, o repórter Maurício Meirelles gritou "I love you, Hillary" e ainda ofereceu uma máscara juntamente com um charuto, fazendo referência a uma festa em que a secretária participou e ao conhecido caso que Bill Clinton teve com Monica Lewisky há anos atrás.




Embora Hillary não tenha se sentido nem um pouco ofendida pela brincadeira, os jornalistas presentes se aborreceram e iniciaram uma discussão com o repórter, onde teve gritaria e até tentativas de agressão física. O fato foi publicado no blog do jornalista Maurício Stycer, colunista do Uol. Fotógrafos e cinegrafistas endossaram as reclamações dos jornalistas, alegando que Maurício atrapalhou o trabalho deles. Um detalhe importe a ser destacado: o repórter do CQC estava autorizado a cobrir o evento, portanto, não foi nenhum penetra.

A grande questão é: humor e jornalismo podem caminhar juntos? O integrante de um programa humorístico pode participar de um evento onde só há a presença de jornalistas? Durante uma coletiva de imprensa onde se discute assuntos importantes para o país, cabe uma piadinha ou

quarta-feira, 21 de março de 2012

Enquanto Fantástico dá uma aula de jornalismo, Domingo Espetacular faz o oposto

No último domingo (18/03/2012), vimos dois programas jornalísticos concorrentes apresentarem reportagens que continham denúncias gravíssimas. Enquanto que o "Fantástico" denunciava um esquema de fraudes nas licitações, através do pagamento de propina para um hospital carioca; o "Domingo Espetacular" mostrava o esquema de enriquecimento ilícito do pastor Valdemiro Santiago, presidente da Igreja Mundial do Poder de Deus.


A Globo deu uma aula de jornalismo investigativo (e obviamente que não foi a primeira vez). O repórter Eduardo Faustini ocupou o lugar do gestor de compras do Hospital de Pediatria da UFRJ por dois meses e,  com ajuda de câmeras escondidas, filmou tudo o que acontecia em 'sua sala'. Durante esse tempo, "negociou" várias licitações para a compra de serviços, onde os representantes de diversas empresas faziam suas propostas e revelavam o esquema de corrupção e desvio de dinheiro público. O escândalo estourou imediatamente, gerando uma imensa repercussão. No dia seguinte, todos os jornais e sites estamparam a matéria em suas páginas principais. O governo precisou agir rápído para prestar esclarecimentos sobre como iria agir para repreender esse tipo de esquema.

Já a Record denunciou