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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Candinho, de "Êta Mundo Bom!", foi o melhor papel de Sérgio Guizé

Um dos maiores desafios de Walcyr Carrasco, Jorge Fernando e equipe era a escalação do protagonista de "Êta Mundo Bom!". Afinal, a novela conta a história de Candinho, personagem do clássico "Cândido, ou o otimismo", do filósofo Voltaire, que ainda foi interpretado pelo grande e saudoso Mazzaropi na adaptação da sátira para o cinema em 1954. Era uma responsabilidade imensa a escolha do intérprete para o folhetim. Mas, desde o primeiro capítulo, ficou perceptível que a produção se saiu muito bem na escalação e a escolha foi certeira. Sérgio Guizé esteve impecável e a reprise no "Vale a Pena Ver de Novo" comprova.


O caipira ingênuo coube perfeitamente na figura do ator, que conseguiu incorporar o personagem de uma forma impressionante. O papel exige muitos riscos, pois qualquer deslize implica em uma caricatura desnecessária e prejudicial ao protagonista. A figura central da novela tem um peso ainda maior do que um perfil 'normal'. Há sempre uma linha tênue a ser seguida e Sérgio conseguiu atingir o objetivo com louvor. Muitas vezes pareceu o Mazzaropi, até mesmo no jeito de andar e em alguns trejeitos, enquanto em outras imprimiu um tom particular para Candinho. Uma mistura mais do que bem-vinda.

O protagonista é o grande fio condutor da novela das seis e a representa tudo o que o enredo quer transmitir: o otimismo e a alegria de viver. Tendo como lema "Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é para melhorar" ---- frase dita várias vezes pelo professor Pancrácio (grande amigo e praticamente pai do rapaz) ----, Candinho nunca perdeu o encanto pela humanidade, mesmo tendo sido separado de sua mãe assim que nasceu e virado um mero empregado rejeitado na família que o adotou.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Sérgio Guizé e Eliane Giardini protagonizaram a cena mais linda de "Êta Mundo Bom"

Êta Mundo Bom!" foi um fenômeno de audiência em 2016 e a reprise tem repetido o êxito no "Vale a pena Ver de Novo". A novela de Walcyr Carrasco vem marcando mais de 20 pontos de audiência quase todos os dias, ultrapassando os índices das reprises de "Malhação - Viva a Diferença" e "Novo Mundo". Até a média da reexibição anterior, o sucesso "Avenida Brasil", o folhetim despretensioso do autor já ultrapassou. E a cena que marcou a grande virada da história foi reprisada nesta sexta-feira (18/06): o encontro de Candinho (Sérgio Guizé) e Anastácia (Eliane Giardini).


Era justamente a sequência mais aguardada do enredo: o encontro de mãe e filho. A dura saga de Candinho em busca de sua mãe, e de Anastácia procurando seu filho, começou a ser contada logo na estreia da produção. Era, inclusive, o eixo central do enredo. Tanto que, seguindo a lógica do desenvolvimento de uma trama longa, a esperada revelação só deveria acontecer lá para o meio da história. Porém, Walcyr mostrou que não estava disposto a enrolar o telespectador e fez questão de presentear o público com o tocante momento bem antes da metade da sua novela. 

A cena fez jus à expectativa e a emoção foi a grande protagonista daquele instante tão delicado. Candinho e Anastácia já haviam se encontrado algumas vezes na igreja, onde trocavam rápidas palavras. E a sintonia entre os dois sempre esteve presente. Não só entre os personagens, como entre os atores também.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Reprise de "Êta Mundo Bom!" foi uma boa escolha para o atual momento do país

"Tudo que acontece de ruim na vida da gente é "pa meiorá". A premissa de "Êta Mundo Bom!" é perfeito para o crítico atual momento do Brasil e do mundo, em virtude de uma pandemia assustadora do novo coronavírus. A maior parte população mudou sua rotina para diminuir os estragos e ainda assim muitas mortes vêm sendo registradas por conta da doença. Nada melhor que um produto leve para distrair quem está em casa por conta da quarentena. Por isso a escolha da novela de Walcyr Carrasco para o "Vale a Pena Ver de Novo" foi um acerto.


A Globo tinha escolhido o sucesso exibido em 2016 para substituir "Por Amor". Sérgio Guizé até gravou chamadas especiais com o burro Policarpo para anunciar a reexibição. Mas havia uma preocupação para manter os elevados índices que a reprise do clássico de Manoel Carlos alcançou. Embora Walcyr seja uma fábrica de sucessos em todas as faixas, a emissora mudou de ideia no meio do percurso. Silvio de Abreu, responsável pelo setor de teledramaturgia do canal, acabou convencido por outros colegas a selecionar "Avenida Brasil" para a missão. E funcionou. O fenômeno de João Emanuel Carneiro repetiu o êxito de 2012, ainda mais com a chegada da quarentena que implicou em um aumento ainda mais expressivo da audiência.

Era previsível, portanto, que a substituta seria "Êta Mundo Bom!". Já havia um planejamento. O fato é que o (trágico) acaso da pandemia transformou a escolha em algo perfeito para o atual momento. O folhetim reúne tudo o que Walcyr Carrasco apresentou na faixa das 18h: uma fazenda, guerra de comida, caipiras, quedas em chiqueiro, vilã muito diabólica, vários animais e bordões.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Fenômeno de audiência, "Êta Mundo Bom!" trouxe otimismo e a essência de Walcyr Carrasco no horário das seis

A missão de "Êta Mundo Bom!" não era simples, afinal, tinha a 'obrigação' de manter a qualidade da faixa das seis, que vinha de duas novelas anteriores primorosas: "Sete Vidas" e "Além do Tempo". Mas, ao voltar para o horário que o consagrou, Walcyr Carrasco tinha noção da responsabilidade e conseguiu cumprir o objetivo com louvor. Ainda superou as expectativas no quesito audiência, pois a sua trama saiu de cena com uma média geral de 27 pontos (sete a mais que a anterior), atingindo índices expressivos ao longo dos meses ---- sempre acima dos 30 pontos (chegou até a 36 de média) ----, alcançando marcas não obtidas na faixa desde o remake de "O Profeta", em 2006 ---- coincidentemente, um folhetim que contou com sua supervisão.


Foi o próprio autor que pediu para voltar ao horário das seis e, após o fenômeno "Verdades Secretas", teve o pedido atendido pela Globo. Após os imensos sucessos "O Cravo e a Rosa", "Chocolate com Pimenta" e "Alma Gêmea", Walcyr trouxe de volta para a faixa absolutamente tudo o que deu certo nessa trinca, deixando de lado qualquer tipo de 'novidade' ou 'surpresa'. Ou seja, o objetivo dele era justamente reutilizar o que o público tinha amado: muita guerra de comida, quedas no chiqueiro, um núcleo de caipiras vivendo em uma fazenda, vilões maniqueístas e situações dramáticas sendo mescladas com humor pueril. Pois funcionou de novo, confirmando um fato incontestável: o telespectador estava com saudades de acompanhar uma história do escritor às 18h.

A novela, ambientada na década de 40, estreou no dia 18 de janeiro e teve seu último capítulo exibido no dia 26 de agosto, ou seja, ficou quase oito meses no ar. Foram 190 capítulos, sendo uma das produções das seis mais longas, levando em consideração a diminuição da duração das obras dessa faixa nos últimos anos. As Olimpíadas influenciaram o esticamento, pois a Globo já havia pedido para o autor desenvolver um folhetim maior para não estrear nada durante os jogos, cujos horários ficam tomados de competições e variações na grade.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Perfeito como Candinho, Sérgio Guizé honra o protagonismo de "Êta Mundo Bom!"

Um dos maiores desafios de Walcyr Carrasco, Jorge Fernando e equipe era a escalação do protagonista de "Êta Mundo Bom!". Afinal, a novela conta a história de Candinho, personagem do clássico "Cândido, ou o otimismo", do filósofo Voltaire, que ainda foi interpretado pelo grande e saudoso Mazzaropi na adaptação da sátira para o cinema em 1954. Portanto, era uma responsabilidade imensa a escolha do intérprete para o folhetim. Mas, desde o primeiro capítulo, ficou perceptível que a produção se saiu muito bem na escalação e a escolha foi certeira. Sérgio Guizé está impecável.


O caipira ingênuo coube perfeitamente na figura do ator, que conseguiu incorporar o personagem de uma forma impressionante. O papel exige muitos riscos, pois qualquer deslize implica em uma caricatura desnecessária e prejudicial ao protagonista. Portanto, a figura central desta novela tem um peso ainda maior do que um perfil 'normal'. Há sempre uma linha tênue a ser seguida e Sérgio tem conseguido atingir o objetivo com louvor. Muitas vezes ele parece o Mazzaropi, até mesmo no jeito de andar e em alguns trejeitos, enquanto em outras imprime um tom particular para Candinho. Ou seja, é uma mistura mais do que bem-vinda.

O protagonista é o grande fio condutor da novela das seis e a representa tudo o que o enredo quer transmitir: o otimismo e a alegria de viver. Tendo como lema "Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é para melhorar", frase dita várias vezes pelo professor Pancrácio (grande amigo e praticamente pai do rapaz), Candinho nunca perdeu o encanto pela humanidade, mesmo tendo sido separado de sua mãe assim que nasceu e virado um mero empregado rejeitado na família que o adotou.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

"Êta Mundo Bom!" tem todos os ótimos ingredientes de uma novela das seis de Walcyr Carrasco

A atual novela das seis estreou em janeiro e emplacou logo na estreia. O público estava sentindo saudades de ver Walcyr Carrasco no horário das seis, após três tramas de imenso sucesso ("O Cravo e a Rosa", "Chocolate com Pimenta" e "Alma Gêmea"). E "Êta Mundo Bom!" agradou imediatamente. A partir de então, os números do Ibope foram só aumentando até a produção se transformar em um fenômeno de audiência, repetindo o feito dos outros três êxitos do autor na faixa. E não é difícil perceber as razões para o sucesso do folhetim.


A trama reúne absolutamente tudo o que Walcyr já apresentou no horário das seis, cujos resultados foram os melhores possíveis: um núcleo de caipiras, muita guerra de comida, várias quedas no chiqueiro, animais que se destacam, dramas que se misturam com comédia pastelão e vilões que são simplesmente maus, sem maiores dubiedades. Há anos que a faixa não apresentava esse conjunto. Aliás, curiosamente, desde "Alma Gêmea", do mesmo autor. O folhetim ainda marca o retorno da parceria bem-sucedida do escritor com o diretor Jorge Fernando, que dirigiu quatro novelas suas.

Porém, apesar de reunir todos os ótimos ingredientes o que o escritor já apresentou na faixa ---- e o objetivo do Walcyr ter voltado ao horário das seis foi realmente esse ----, a novela tem suas particularidades, pois se baseia na obra de Voltaire ("Cândido ou o otimismo") e tem um protagonista muito cativante: o Candinho, vivido pelo ótimo Sérgio Guizé, cujo papel parece ter sido criado especialmente para ele.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Sérgio Guizé e Eliane Giardini emocionam na cena mais aguardada de "Êta Mundo Bom!"

"Êta Mundo Bom!" tem sido um grande fenômeno de audiência. Após o imenso sucesso de "Verdades Secretas" no ano passado, Walcyr Carrasco emplaca mais um grande êxito em sua carreira com a atual novela das seis. A trama tem quebrado recordes, conseguindo números impressionantes que nem os mais otimistas previam. E a história do autor tem muitos méritos para tal. Tanto que o público foi presenteado na última terça (13/04) com uma linda cena, onde Sérgio Guizé e Eliane Giardini brilharam absolutos.


Era justamente a sequência mais aguardada do folhetim: o encontro de mãe e filho. A dura saga de Candinho em busca de sua mãe, e de Anastácia procurando seu filho, começou a ser contada logo na estreia da produção. Era, inclusive, o eixo central do enredo. Tanto que, seguindo a lógica do desenvolvimento de uma novela longa (essa só termina em setembro), a esperada revelação só deveria acontecer lá para o meio da história. Porém, Walcyr mostrou que não está disposto a enrolar o telespectador e fez questão de presentear o público com o tocante momento bem antes da metade da sua novela. 

A cena fez jus à expectativa e a emoção foi a grande protagonista daquele instante tão delicado. Candinho e Anastácia já haviam se encontrado algumas vezes na igreja, onde trocavam rápidas palavras. E a sintonia entre os dois sempre esteve presente. Não só entre os personagens, como entre os atores também.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

"Êta Mundo Bom!" tem estreia promissora e traz de volta o humor rasgado ao horário das seis

Após a mediana "Sete Pecados",  a popular "Caras & Bocas" e o universo de dinossauros e robôs em "Morde & Assopra" no horário das sete; a estreia bem-sucedida no horário nobre com a eternizada "Amor à Vida"; o ótimo remake de "Gabriela" e o fenômeno "Verdades Secretas" na faixa das onze, Walcyr Carrasco voltou para o horário das seis, que o consagrou na Globo com os sucessos "O Cravo e a Rosa", "Chocolate com Pimenta" e "Alma Gêmea". "Êta Mundo Bom!", sua nova produção, estreou nesta segunda-feira (18/01), substituindo a excelente "Além do Tempo", de Elizabeth Jhin.


A missão do autor não é nada simples, afinal, ele precisa manter a qualidade da faixa, após a impecável "Sete Vidas" e a elogiada trama recém terminada, que ousou com uma passagem de tempo de 120 anos. Porém, Walcyr tem boas chances de manter o nível, principalmente depois do ótimo e envolvente primeiro capítulo apresentado. Com a direção de Jorge Fernando e um elenco repleto de bons nomes, a nova novela teve um início movimentado e seu enredo está repleto de situações clássicas de um bom folhetim.

Ambientada na capital e no interior de São Paulo, em 1940, a história é inspirada no conhecido conto "Cândido ou o otimismo", de Voltaire, e na versão do clássico para o cinema brasileiro, cujo título foi "Candinho", protagonizado pelo grande e saudoso Mazzaropi, em 1954. O tom caipira da trama vem justamente dessa homenagem do autor.