"Qual o limite entre o certo e o errado?" "Até que ponto você condena ou absolve alguém?" "No jogo da vida, quais são as regras para você?" "Herói? Bandido? Certo? Errado? Depende de que lado você está." Estes são os principais questionamentos que nortearão a nova novela das nove, que abordará injustiça, vingança, trambique, crime organizado, entre outros temas inseridos por João Emanuel Carneiro em "A Regra do Jogo". A trama, dirigida por Amora Mautner, estreou nesta segunda-feira (31/08) e todos os holofotes estarão voltados para este folhetim, afinal, a responsabilidade de substituir "Babilônia" (o maior fracasso do horário nobre global) e reerguer a audiência da faixa mais cobiçada da emissora é imensa.
Para culminar, a última novela do autor foi "Avenida Brasil", um fenômeno que fez um grande sucesso, se tornando, inclusive, uma das novelas mais vendidas da Globo. Porém, pressões à parte, João Emanuel não tem obrigação de emplacar uma 'nova versão' do seu trabalho bem-sucedido de 2012, e precisa justamente evitar qualquer tipo de comparação. Outro ciclo foi iniciado e uma distinta história será contada. Ao menos é o que se espera. Mas as chamadas já deixavam claro que o escritor manterá toda a sua essência, ou seja, uma trama central forte e núcleos paralelos bem popularescos. A estreia, portanto, foi apenas a comprovação.
Fazendo jus ao que já virou uma espécie de 'tradição' em estreias (recentemente houve até em "Malhação - Seu Lugar no Mundo"), foi exibida uma cena do futuro, com a mocinha presa por ter furtado dinheiro da sua chefe, para depois voltar ao passado, mostrando como aquela situação tinha chegado naquele ponto.