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sábado, 31 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016: os destaques do ano

A última retrospectiva do blog, como já virou costume, é sobre tudo o que se destacou ao longo de 2016. Tivemos duas novelas (uma das seis e outra das sete) que foram fenômenos de audiência e repercussão, duas minisséries primorosas, uma participante que virou a protagonista do "BBB", uma boa surpresa da teledramaturgia da Record, mais um acerto infantil do SBT, a transmissão impecável das Olimpíadas, enfim... Vários acertos que merecem ser listados e relembrados. Vamos a eles.





"Ligações Perigosas":
A minissérie da até então estreante Manuela Dias primou pelo capricho, tanto da produção de arte, quanto da direção de Vinícius Coimbra. A interpretação precisa do elenco brilhantemente escalado foi outro acerto, sendo necessário citar Selton Mello, Patrícia Pillar, Marjorie Estiano, Alice Wegmann, entre outros. A trama, baseada no clássico da literatura francesa "As Ligações Perigosas", de Chordelos de Laclos", foi a primeira grande produção da Globo em 2016. Foram 10 capítulos primorosos, repletos de cenas instigantes.






"Totalmente Demais":
A novela de Rosane Svartman e Paulo Halm, dirigida por Luiz Henrique Rios, foi um fenômeno de audiência e repercussão. Chegando a marcar 33 pontos de audiência na reta final, a novela atingiu índices que o horário não alcançava desde "Cheias de Charme". Os autores emplacaram o terceiro sucesso seguido, após o êxito das temporadas "Intensa" (2012) e "Sonhos" (2014) de "Malhação". A trama da florista Eliza, do humilde Jonatas, da arrogante Carolina, do ambicioso Arthur e da atrapalhada Cassandra conquistou o público, destacando nomes como Marina Ruy Barbosa, Felipe Simas, Juliana Paes, Fábio Assunção, Juliana Paiva, entre tantos outros.



sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

Foram muitas grandes cenas ao longo de 2016. Portanto, isso implica em ótimas atuações, sendo mais do que necessário listar as melhores atrizes e atores do ano que está perto do seu fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, minisséries e séries. Vamos a eles.


Melhores Atrizes:



1- Patrícia Pillar.
Um nome que engrandece qualquer produção. E não foi diferente em "Ligações Perigosas", primeira grande produção da Globo em 2016. A atriz se destacou na pele da ardilosa Isabel, figura que representava a manipulação e a sedução na minissérie de Manuela Dias. Sua parceria com Selton Mello foi maravilhosa e as cenas da personagem exigiam um toque de sarcasmo que Patrícia soube imprimir com maestria.





2- Selma Egrei.
O grande nome feminino de "Velho Chico". A atriz, veterana no teatro, mas com poucas participações na televisão, ganhou seu melhor papel na carreira na novela de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi. A amargurada Encarnação participou das suas fases da trama e chegou aos 100 anos, graças ao trabalho primoroso da equipe de caracterização. Selma brilhou em todos os momentos e mostrou o seu imenso talento ao longo dos meses. Foi um prazer vê-la em cena. Ela, por sinal, já ganhou dois prêmios merecidos: "Prêmio Extra" e "APCA".


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016: as melhores cenas do ano

Mais um ano se passou e foram muitas cenas merecedoras de elogios exibidas ao longo de 12 meses. Vários atores se destacaram, protagonizando sequências repletas de drama, tensão e comicidade. Teve momento para todos os gostos e uma retrospectiva dessas grandiosas interpretações (incluindo, claro, direção e texto) merece ser feita. Vamos, então, relembrar tudo o que aconteceu de mais marcante na teledramaturgia em 2016.





Cena final do penhasco em "Além do Tempo":
Elizabeth Jhin foi muito feliz nessa sua novela e o último capítulo foi em grande estilo, reproduzindo a sequência mais marcante do final da primeira fase, mas com um desfecho diferente. Pedro (Emílio Dantas) matou Melissa (Paolla Oliveira) e os mocinhos Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) na vida passada, só que mais de cem anos depois foi ele quem pagou por tudo o que fez. Melissa matou o vilão com um tiro e se regenerou, salvando a vida dos até então inimigos, os retirando do precipício com a ajuda do anjo Ariel (Michel Melamed). A sequência ficou tão boa quanto a da primeira fase e os atores deram um show.




Mariana morre de tristeza em "Ligações Perigosas":
Após descobrir que Augusto (Selton Mello) era um galanteador e estava apenas a usando, Mariana começa a definhar. A religiosa que adorava a vida perdeu a alegria que tinha e mergulhou em uma profunda depressão, vivendo praticamente estática em uma cama. Apesar dos cuidados das freiras e de pessoas próximas, não conseguia mais comer e mal andava. Só tinha força para chorar. No final, se entregou para a morte. A interpretação visceral de Marjorie Estiano impressionou e a atriz mais uma vez mostrou a grande atriz que é. Foi impossível não ter se emocionado vendo a personagem naquele estado deplorável.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016: os melhores casais do ano

Os romances foram e sempre serão fundamentais em qualquer obra ficcional. Ter um ou mais casais para torcer é vital para o desenvolvimento de uma novela ou série. E em 2016 tivemos vários pares ótimos, implicando em muitos nomes de "shippers" (combinações de nomes de casal). Aliás, o termo "shippar" já entrou no vocabulário do brasileiro, o que só comprova a importância dos romances na ficção. Vamos, então, aos melhores pares do ano.





Romero e Atena ("A Regra do Jogo"):
O único casal atrativo da novela de João Emanuel Carneiro. Os bandidos que tinham um lado humano protagonizaram as melhores cenas da novela ao lado do divertido Ascânio (Tonico Pereira). Alexandre Nero e Giovanna Antonelli transbordaram química em "Salve Jorge", quando viveram Stênio e Helô, e repetiram a boa sintonia com Romero Rômulo e Francineide. O nome "Romena" se proliferou nas redes sociais e os personagens caíram no gosto do público, apesar dos vários problemas que a trama apresentou ao longo de sua exibição.




Mariana e Augusto ("Ligações Perigosas"):
A minissérie exibida em janeiro, escrita por Manuela Dias e baseada no romance de Choderlos de Laclos, foi primorosa e um dos acertos foi a relação intensa desse casal. O frio Augusto seduziu a religiosa Mariana com o intuito de vencer uma aposta, mas acabou se apaixonando perdidamente por ela, caindo na própria armadilha. Marjorie Estiano e Selton Mello protagonizaram grandes cenas, onde o drama e a química se fizeram presentes até o fim. A morte trágica dos personagens também merece menção, fechando o ciclo desse romance de uma forma sombria e muito triste.


terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016: os piores do ano

Como já virou tradição no blog, a última semana do ano será voltada exclusivamente para as retrospectivas. A primeira foi sobre os artistas que nos deixaram e essa é sobre tudo de ruim que a televisão nos apresentou em 2016. Infelizmente, todas as emissoras estão inseridas na lista e tivemos novelas, séries e programas que pecaram em vários aspectos. É melhor citar os piores primeiro para depois priorizar apenas os produtos de qualidade que foram apresentados ao longo do ano. Vamos a eles.





Segunda temporada de "Os Dez Mandamentos":
Provando que não sabe lidar com o sucesso, a Record resolveu esticar tanto o fenômeno de audiência "Os Dez Mandamentos" que criou uma nova fase de 66 capítulos. Isso após já ter estendido a novela original, passando de 150 capítulos para 176. O resultado foi catastrófico. Além de ter prejudicado o final da trama (que ficou incompleto), a emissora exibiu uma segunda fase com bem menos recursos financeiros que a primeira. Ou seja, os efeitos toscos se fizeram presentes e a enrolação da história foi inevitável. Não havia mais nada de relevante para contar. E o mais constrangedor foi a caracterização do elenco idoso. Como os atores não foram substituídos, tiveram que envelhecer todos e ficou ridículo. Ver nomes como Guilherme Winter, Gisele Itiê e Marcela Barrozo (que nem 30 anos tem) com rugas artificiais e fazendo voz de velhinhos foi triste. É preciso citar ainda o talco branco jogado nas perucas, deixando o conjunto ainda mais vergonhoso. A emissora poderia ter terminado no auge e colhendo elogios, mas preferiu prejudicar a qualidade em virtude de uns números a mais na audiência.




"Sol Nascente":
Após uma trinca de ouro no horário das seis da Globo ("Sete Vidas", "Além do Tempo" e "Êta Mundo Bom!"), a emissora viu a qualidade da sua faixa cair bruscamente. A novela escrita por um acomodado Walther Negrão, além de Suzana Pires e Júlio Fisher, é uma das piores que a faixa já apresentou e apresenta um conjunto de equívocos. A trama é simplória, os personagens cansativos, o elenco equivocado em grande parte, os conflitos insossos e o ritmo arrastado. Apesar da audiência não ser considerada ruim para os parâmetros (embora tenha derrubado os índices expressivos da anterior), é um folhetim de repercussão nula e assim que acabar será completamente esquecido. Sem dúvida, é a pior novela de 2016 (e provavelmente será a de 2017, pois só acaba em abril).


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016: os artistas que deixaram saudades

O ano de 2016 não foi nada fácil. Aliás, foi um dos anos mais complicados para o Brasil. Além dos inúmeros problemas voltados para o meio político e economia do país, teve ainda a partida de muitas figuras queridas que deixaram o meio artístico mais vazio. Atores, diretores, jornalistas, enfim, foram várias perdas dolorosas ao longo do ano e vale a pena lembrar (e homenagear) todos os que faleceram.





Domingos Montagner (1962 - 2016):
A morte mais chocante do ano. O ator mais talentoso da sua geração brilhava protagonizando "Velho Chico", quando se afogou nas águas do Rio São Francisco no dia 15 de setembro, durante o intervalo das gravações. A novela estava em plena reta final e o elenco acabou tendo que contracenar com uma câmera representando o querido Santo dos Anjos. Ele nos deixou cedo demais e essa tragédia jamais será esquecida. Ainda tinha uma legião de personagens para interpretar e emocionar o público. Tinha apenas 54 anos. O sentimento de inconformismo ainda permanece vivo.




Umberto Magnani (1941 - 2016):
O grande ator faleceu em abril, aos 75 anos, e também estava no elenco de "Velho Chico". Interpretando com competência o afetuoso padre Romão, Umberto participou de toda a linda primeira fase da novela e também participaria da segunda. Mas não deu tempo. Logo nos primeiros capítulos da nova fase, ele sofreu um Acidente Vascular Encefálico e não resistiu. Deixou um legado de ótimos personagens e muita saudade no coração do telespectador.


sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal!


Quero desejar aos leitores um Natal cheio de paz, saúde, luz e realizações. Agradeço a presença constante de todos no blog. Não só aqueles que comentam os textos, como também os que apenas leem as postagens. Esse espaço (bem simples, por sinal) não existiria sem vocês e foi criado exatamente para isso. Que o espírito natalino se mantenha vivo sempre, pois nunca precisamos tanto dele quanto agora. Felicidades a todos!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Mudanças no "The Voice Brasil" foram válidas, mas não surtiram efeito

A quinta temporada do "The Voice Brasil" estreou excepcionalmente em uma quarta-feira (05/10), a primeira de outubro, iniciando mais um ciclo de apresentações de novos talentos da música. O conjunto, após cinco anos, precisava urgentemente de novidades. E ficou perceptível a tentativa de alterações nesta edição. Os técnicos continuaram os mesmos ---- Cláudia Leitte, Lulu Santos e Carlinhos Brown seguem no time, além de Michel Teló que estreou na função em 2015 ----, mas as mudanças em relação aos anos anteriores ocorreram a partir da segunda fase da atração, que é justamente a mais atrativa: a das batalhas.


Ivete Sangalo virou a supertécnica, a novidade da edição. Ao invés de quatro assistentes (um para cada técnico), a etapa das batalhas teve a cantora como auxiliar geral. Ela foi a conselheira de todos, participando do 'treinamento' dos cantores. Essa alteração se deve, com toda certeza, ao imenso sucesso do "The Voice Kids", onde Ivete se destacou como técnica ao lado de Carlinhos, Victor e Leo. A novidade foi mais do que bem-vinda, até porque o formato está desgastado, principalmente pela permanência dos mesmos jurados por tanto tempo. Porém, não surtiu efeito.

Ao contrário do que se esperava, Ivete não esteve no palco junto dos técnicos participando das avaliações. Ela apenas aparecia rapidamente na hora em que os candidatos ensaiavam. E foi só. Ou seja, além de ter sido uma espécie de propaganda enganosa, a cantora de 'supertécnica' não tinha nada.

domingo, 18 de dezembro de 2016

As justiças e as injustiças do "Melhores do Ano" de 2016

A vigésima primeira edição do "Melhores do Ano" foi ao ar neste domingo, dia 18 de dezembro. Repetindo o que ocorre em todos os anos, a premiação comandada por Faustão foi uma grande confraternização do elenco da Globo e o evento contou com algumas indicações justas, alguns esquecimentos graves e vencedores que fizeram jus ao troféu na maioria das categorias. A edição de 2016, por sinal, contou com uma nova categoria (Melhor Personagem) com o claro intuito de corrigir injustiças frequentes envolvendo atores veteranos, muitas vezes esquecidos vergonhosamente.


Foi o programa mais longo do ano, começando às 17h30 e terminando às 21h25. Quase quatro horas de premiação. Foi uma bonita festa. A categoria de Melhor Ator ou Atriz Mirim contou com JP Rufino (que convenceu como Pirulito em "Êta Mundo Bom!", se consagrando vencedor), Mel Maia (que fez a primeira fase de "Liberdade, Liberdade") e Gabriel Palhares (que deu um show como Caju em "Liberdade, Liberdade"). Gabriel era o mais merecedor e Mel, embora seja um poço de talento, não merecia a indicação pois participou apenas de um capítulo. Xande Valois (Claudinho de "Êta Mundo Bom!"), Tobias Carrieres (Jesus de "Justiça") e Giovanna Rispoli (Jojô de "Totalmente Demais") mereciam a vaga dela.

Em Atriz Revelação houve um merecimento triplo. As três indicadas tiveram ótimos desempenhos em sua respectivas produções. Amanda de Godoi surpreendeu como Nanda na fraca "Malhação - seu lugar no mundo", Giullia Buscacio emocionou com a sua Olívia em "Velho Chico" e Lucy Alves deu um verdadeiro show na pele da complexa Luzia em "Velho Chico", ganhando importância de veterana.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Felipe Simas e Sophia Abrahão elevaram o nível da "Dança dos Famosos" de 2016

A décima terceira temporada da "Dança dos Famosos" estreou no dia 28 de agosto e chegou ao fim neste domingo, dia 11 de dezembro. A competição deveria acabar no dia 18, mas a final foi antecipada em virtude do adiamento da última rodada do campeonato brasileiro ---- por causa da tragédia que abalou o país, envolvendo a queda do avião que levava o time da Chapecoense. A alteração fez com que a última rodada contasse com três casais, ao invés de dois previstos inicialmente. E a disputa de 2016 teve um diferencial, comparada aos anos anteriores: o nível de igualdade de dois participantes: Sophia Abrahão e Felipe Simas.


Os dois se mostraram dançarinos natos desde a primeira rodada. Tanto que viraram favoritos logo na primeira apresentação, quando ainda havia a divisão de grupo feminino e grupo masculino. Ela era a melhor das mulheres e ele o melhor dos homens. Além dos dois, participaram Solange Couto, Marcelinho, Nego do Borel, Rainer Cadete, Brenno Leone, Leona Cavalli, Valesca, Lisandra Souto, Letícia Lima e Sidney Magal. Nenhum deles conseguiu chegar perto da dupla, que parecia até profissional, sem exagero. Ficava claro que neste ano duas competições ocorriam separadamente: Sophia e Felipe disputavam entre eles e os demais faziam um enfrentamento paralelo pelo terceiro lugar.

E foi isso mesmo que aconteceu, sem maiores surpresas. O agraciado pela terceira posição foi Rainer Cadete, que se mostrou um bom competidor, conseguindo com méritos a vaga na final. Mas, como já era previsto, ele foi figurante na última rodada. Sophia Abrahão e Felipe Simas tiveram o placar zerado, como sempre ocorre, mas mesmo se mantivessem as colocações nada mudaria simplesmente porque ambos estavam rigorosamente empatados em primeiro lugar.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Entre honrosos vencedores, "APCA" reconhece o êxito de "Justiça"

Os vencedores da "APCA" (Associação Paulista de Críticos de Artes) foram anunciados na noite da última quarta-feira (30/11), na Sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Como sempre ocorre em todos os anos, foram vários segmentos, incluindo teatro, Literatura, Dança,Artes Visuais, Moda, Rádio, cinema e televisão. Foram sete categorias para eleger os melhores da TV e a justiça mais uma vez prevaleceu, pois os vitoriosos fizeram jus aos troféus através de grandes trabalhos ao longo de 2016, ainda que muitos dos derrotados também merecessem.


"Justiça" ganhou como Melhor Série/Minissérie e a vencedora não poderia ser outra. O enredo ousado de Manuela Dias, que interligava quatro histórias independentes ao longo de quatro capítulos por semana, foi primoroso e arrebatou o público. O sucesso foi merecido e o trabalho do elenco merece inúmeros aplausos, sendo necessário destacar Adriana Esteves, Jesuíta Barbosa, Débora Bloch, Antônio Calloni, Leandra Leal, Marjorie Estiano, Enrique Diaz, Drica Moraes, entre outros. Das concorrentes, só uma também fez jus ao troféu: "Ligações Perigosas", da mesma Manuela Dias, exibida em janeiro. Já "Supermax", "A Garota da Moto" e "Me Chama de Bruna" (da Fox), embora boas, não chegaram a merecer premiações.

Ainda em cima da excelente minissérie vencedora, José Luiz Villamarim ganhou como Melhor Diretor e com total mérito. Seu trabalho em "Justiça" confirmou mais uma vez a sua extrema competência, já vista em obras excepcionais como "O Canto da Sereia", "Amores Roubados" e "O Rebu".

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Os vencedores do "Prêmio Extra" de 2016

A edição de 2016 do "Prêmio Extra" aconteceu nesta (29/11), no Vivo Rio. Apresentada por Tatá Werneck e Gabriel Godoy, a premiação teve Glória Pires como a grande homenageada da noite e distribuiu troféus em 13 categorias ---- Melhor Novela, Programa, Atriz, Ator, Atriz Coadjuvante, Ator Coadjuvante, Revelação Feminina, Revelação Masculina, Série, Apresentador, Tema de Novela, Ator/Atriz Mirim e Programa de Humor ----, onde algumas delas pecaram pela ausência de nomes que brilharam no ano, ao mesmo tempo que fizeram justiça com outros profissionais. Por sinal, quase todos os vencedores foram merecidos.


A categoria Ator/Atriz Mirim teve finalistas justos em sua maioria. Giovanna Rispoli se destacou como a rebelde gótica Jojô em "Totalmente Demais", Larissa Manoela é o maior nome de "Cúmplices de um Resgate", Xande Valois brilhou como Claudinho em "Êta Mundo Bom", Tobias Carrieres emocionou como Jesus em "Justiça" e Gabriel Palhares fez jus ao troféu, pois foi uma grata surpresa de "Liberdade, Liberdade", divertindo na pele do carismático Caju. Já a indicação de João Guilherme, cujo desempenho em "Cúmplices de um Resgate" deixa bem a desejar, deveria ser substituída por JP Rufino em "Êta Mundo Bom" ou Letícia Braga pela Mayara de "Justiça".

No quesito Revelação Feminina, vale destacar a indicação da maravilhosa Lucy Alves, que impressionou pelo seu desempenho em "Velho Chico". Parecia uma veterana vivendo a Luzia e sua vitória foi incontestável. Giullia Buscacio foi outra boa selecionada, uma vez que emocionou vivendo a Olívia na mesma novela de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Terceira temporada do "MasterChef" mantém o fôlego do formato e repete o sucesso

O ano de 2016 está sendo bem difícil para a Band. Após um longo tempo transmitindo o Campeonato Brasileiro junto com a Globo, a emissora desistiu dos direitos para cortar custos, despertando um clima de preocupação em vários profissionais, uma vez que o canal sempre teve o esporte como identidade. Para culminar, ainda cancelou o "CQC" no início do ano, humorístico que já estava em crise e sem audiência. Porém, apesar das várias dificuldades enfrentadas, a Bandeirantes só tem motivos para sorrir com a versão nacional do "MasterChef".


O reality estreou sua terceira temporada em março (dia 15) e contou com 21 participantes, três a mais que a edição anterior. O número maior de candidatos teve justamente o intuito do programa durar mais tempo no ar, se beneficiando da ótima audiência das duas temporadas anteriores. A emissora chegou até a inserir a atração em dois dias da semana (terça e quarta), na metade de julho, com a intenção de encerrá-lo antes das Olimpíadas. No entanto, a medida (bastante amadora) foi logo cancelada, voltando a ser uma vez por semana como sempre foi.

A competição de aspirantes a chefs se encerrou nesta terça-feira (23/08) e ficou praticamente seis meses no ar. Uma duração digna de novela e não de reality. Entretanto, mesmo tendo uma longa jornada, com direito a mais de duas horas de programa semanal (começando sempre por volta de 22h30 e terminando quase uma da manhã), a atração não se desgastou, mantendo um impressionante fôlego.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Merecida vitória de Julianne Trevisol foi o ponto alto de um "Super Chef Celebridades" que deixou a desejar

A quinta edição do "Super Chef Celebridades" estreou na primeira segunda-feira de julho (04) e chegou ao fim nesta sexta-feira (29/07). Mais uma vez o reality do "Mais Você" se mostrou um acerto do programa de Ana Maria Braga, embora a produção do formato siga se equivocando ao manter o esquema de votação popular, que sempre comete várias injustiças ao longo da competição. Porém, apesar da temporada ter sido agradável de ser acompanhada (assim como as anteriores), a disputa deste ano se mostrou inferior por alguns motivos.


E o principal fator que deixou a edição pior foi a ausência de Ludmilla Soeiro no juri fixo. A chef fazia parte da equipe desde a época em que o "Super Chef" estreou no "Mais Você", quando ainda nem era composto por celebridades. A sua saída foi uma surpresa negativa e nem se deram ao trabalho de explicar para o público a razão da 'quebra de vínculo'. Para culminar, o seu substituto não fez jus ao cargo. O chef Rafael Costa e Silva se mostrou apático e suas críticas pesadas não tinham o humor sarcástico da colega, o que muitas vezes causava a impressão de 'cansaço' por estar ali julgando os pratos.

A comparação entre os jurados, aliás, é inevitável. Se o "MasterChef", da Band, por exemplo, mudasse os três chefs causaria o mesmo estranhamento e perderia muito sem Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça. Foi exatamente o que houve com o "Super Chef Celebridades" sem a Ludmilla.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Segunda temporada de "Os Dez Mandamentos" foi um erro e provou que a Record não sabe lidar com o sucesso

A segunda temporada de "Os Dez Mandamentos" estreou no início de abril, após um intervalo de quatro meses ---- a 'primeira fase' chegou ao fim em 23 de novembro de 2015. A autora Vivian de Oliveira tinha o desafio de contar a continuação da saga dos hebreus, mas sem o atrativo das dez pragas do Egito e dos embates entre os egípcios e o povo liderado por Moisés (Guilherme Winter). Para culminar, ainda tinha que inserir novos conflitos para os personagens que seguiram na história e interligá-los aos novos perfis que entraram. Não era uma tarefa fácil e a dificuldade pôde ser sentida ao longo dos três meses de exibição.


A Record, ao criar a continuação da trama, prejudicou todo o conjunto da obra. Primeiramente porque retalhou o último capítulo da novela, deixando em aberto todo o aguardado acontecimento envolvendo a entrega da tábua dos dez mandamentos para Moisés e tudo que isso implicaria posteriormente. O mínimo que o público merecia era a conclusão daquele instante tão esperado, o que não aconteceu, decepcionando e muito. O desfecho da 'primeira temporada' foi frustrante e não deixou de ser uma propaganda enganosa, pois só viu o final quem pagou (ou ganhou dos pastores) o ingresso do filme de mesmo título que a emissora lançou em todo país ---- na verdade um compacto dos capítulos do folhetim.

E, além de ter perdido a oportunidade de encerrar o vitorioso ciclo da novela em grande estilo ---- até porque a mesma foi o maior sucesso da história do canal ----, a Record ainda deixou a autora limitada na 'segunda temporada', que não conseguiu fazer milagres no roteiro. Afinal, não tinha muito o que ser contado ao longo dos três meses de exibição.

domingo, 3 de julho de 2016

"Criança Esperança" soube se atualizar e apresentou uma de suas melhores edições

A edição de 2016 do "Criança Esperança" foi uma grata surpresa. Após a ótima mudança no formato no ano passado, quando o evento completou 30 anos em 2015 ---- o tempo ficou menor e os shows bem mais intimistas, sem a estrutura de um grande espetáculo ----, a equipe conseguiu se superar, apresentando um programa ainda melhor e muito mais preocupado em exibir campanhas relacionadas aos atuais problemas da sociedade.


Comandado por Lázaro Ramos, Dira Paes, Leandra Leal e Flávio Canto, o programa teve pouco mais de uma hora de duração e soube preencher este tempo muito bem. Ao contrário de apresentações frias e desnecessárias que fizeram parte do formato ao longo dos anos, a atração mesclou shows intimistas com necessárias campanhas sociais, divertindo e emocionando. Ficou clara a inspiração no Teleton, do SBT, e, assim como ocorre na concorrente, funcionou do início ao fim, com a vantagem de não ser tão longo e exaustivo.

A bancada com os atores da emissora atendendo os telefonemas mais uma vez deu certo, despertando atenção do público e aumentando a motivação das doações. Eles, inclusive, também interagiam com os apresentadores, que faziam questão de interpelá-los com frequência.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Volta do "TV Mulher" é mais uma ótima iniciativa do Canal Viva

O Canal Viva acertou em cheio quando resolveu trazer de volta, através de especiais, vários programas clássicos da Globo. A sua empreitada melhor sucedida foi a produção dos quatro episódios de "Sai de Baixo", exibidos em 2013, gravados especialmente pelo canal. Depois ainda houve o "Globo de Ouro Palco Viva" ---- que segue sendo exibido em temporadas temáticas ----, além da "Escolinha do Professor Raimundo - nova geração" (2015). Agora, a 'novidade' foi a volta do emblemático "TV Mulher", atração pioneira comandada por Marília Gabriela e Ney Gonçalves Dias na década de 80.


O programa, até hoje lembrado pelo público e pela crítica, ousou ao se dedicar exclusivamente ao sexo feminino, ainda mais em uma época (em pleno regime militar) onde o machismo era quase uma regra na sociedade e os direitos da mulher eram muitas vezes deixados em segundo plano. Marília Gabriela foi a apresentadora mais icônica da atração, que também contou com Irene Ravache, Esther Góes, César Filho, entre outros, no time de apresentadores ao longo dos anos. O formato saiu do ar em 1986 e voltou em 2016, na última terça-feira de maio (31/05), às 22h30, 36 anos depois de sua estreia em 1980.

E foi um ótimo reinício. Marília abriu o 'novo' programa lendo uma carta para Elis Regina, a madrinha da atração, pois foi a primeira entrevistada e voltou várias outras vezes, levando até a filha Maria Rita, que ficou brincando no palco enquanto a mãe conversava com a apresentadora.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Os vencedores da 58ª edição de um obsoleto "Troféu Imprensa"

A 58ª edição do "Troféu Imprensa" foi ao ar neste domingo (22/05), tendo Silvio Santos como o grande protagonista, fazendo jus aos anos anteriores da premiação, que contou com praticamente o mesmo time de jurados já conhecidos das outras edições: Sônia Abrão, Leão Lobo, Décio Piccinini, Flávio Ricco, Ricardo Feltrin, José Armando Vanucci, Cristina Padiglioni, Nelson Rubens, entre outros. O esquema de votação seguiu da mesma forma equivocada (selecionando apenas cinco jurados por categoria) e a escolha dos finalistas se mostra a cada ano mais absurda por conta do método utilizado (votos pela internet).


Portanto, fica claro o quanto que a premiação perdeu a sua relevância ao longo do tempo, não conseguindo evoluir e ficando estagnada. Até porque uma das poucas mudanças feitas durante os últimos dez anos, por exemplo, foi justamente a seleção dos finalistas por escolha popular, conseguindo deixar o conjunto ainda pior e mais injusto. Afinal, é natural que o produto ou o artista que tenha fãs mais dedicados seja beneficiado com larga vantagem. E é exatamente isso que acontece. Vide, por exemplo, Alexandre Nero ter como concorrentes na categoria de Melhor Ator Caio Castro e Guilherme Winter (cujos desempenhos foram apenas medianos).

Ou seja, embora costume ser considerado mais justo por abranger todas as emissoras, o "Troféu Imprensa" insiste em manter falhas nas votações que já deveriam ter sido corrigidas há tempos. E outro fato que comprova a obsolescência da premiação é a categoria Melhor Programa Infantil. Todas as emissoras abertas já extinguiram seus eventos infantis e a única emissora que ainda mantém é justamente o SBT. Não por acaso o "Bom Dia e Cia" ganhou a estatueta mais uma vez, pois seus concorrentes eram de bem menos relevância ---- "Mundo Disney" (formato comprado de fora pelo mesmo SBT) e o ótimo "Cocoricó" (que deixou de ser produzido há um bom tempo) .

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Terceira temporada do "SuperStar" deixa muito a desejar

O "SuperStar" estreou em 2014 e não demorou muito para ficar desacreditado. Isso porque, exibido logo após o "Fantástico", a atração não foi um sucesso de audiência e perdia várias vezes para o "Programa Silvio Santos", do SBT. Entretanto, independente dos números, o formato funcionou no quesito entretenimento e ainda alcançou um feito que o "The Voice Brasil" nunca conseguiu: lançar vários talentos no mercado musical. E, apesar de alguns erros pontuais, o programa se firmou na grade da Globo com méritos. Mas, infelizmente, a terceira temporada não se mostrou muito atrativa.


Após duas ótimas temporadas ---- embora com alguns problemas no juri, pois Ivete Sangalo, Fábio Jr. e Dinho Ouro Preto foram muito bonzinhos na primeira temporada e a presença de Thiaguinho na segunda foi um equívoco completo ----, a atração não vem apresentando uma competição interessante neste terceiro ano. Ao contrário dos anos anteriores, não houve uma quantidade boa de bandas promissoras. Poucas se destacaram realmente e não há uma franca favorita. Isso até poderia ser bom se fosse por causa do alto nível, mas é justamente ao contrário. São muitas bandas parecidas e sem identidade.

O nível da competição caiu e as rodadas não empolgam, principalmente se comparadas com as duas outras temporadas. Claro que há alguns grupos bons e de talento, porém, não são o bastante para deixar o programa realmente convidativo. Tanto que a produção inseriu uma novidade nessa edição, com a atração já em andamento (ou seja, evidentemente criada de última hora): a presença de uma banda convidada, encabeçada por algum ator ou atriz que tem também uma carreira musical.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Segunda temporada de "Os Dez Mandamentos" é bem menos atrativa que a primeira

Entre março e novembro de 2015, a Record exibiu a sua novela de maior sucesso: "Os Dez Mandamentos". O primeiro folhetim bíblico da emissora superou as expectativas até dos mais otimistas e chegou a vencer a Globo algumas vezes, algo impensável. Claro que o imenso êxito fez o canal esticar a trama. Porém, não foi só isso. Antes da produção de "A Terra Prometida", que inicialmente seria a segunda novela bíblica e seguiria a cronologia da passagem da Bíblia, fizeram uma segunda temporada de "Os Dez Mandamentos", que estreou na primeira segunda-feira de abril (04/04).


A nova 'temporada' terá cerca de 60 capítulos e a autora Vivian de Oliveira começou apresentando a história do ponto que havia parado no último capítulo, exibido em novembro do ano passado. Aliás, o grande final da novela foi uma decepção, pois não mostraram a conclusão em torno da saga de Moisés (Guilherme Winter) com os tão falados mandamentos de Deus e era o mínimo que se esperava, após tanta espera --- até mesmo para honrar o título do folhetim. Entretanto, problemas à parte, os desdobramentos foram expostos logo na estreia e já haviam sido mostrados no filme lançado pela Record com o intuito de aproveitar ainda mais o sucesso da novela.

O enredo, agora, mostra a união dos hebreus em busca do objetivo de chegar a Canaã. Não há mais o chamariz das pragas e dos efeitos especiais para atrair o público. Será apenas a história mesmo a responsável pelo interesse do telespectador, que já está acompanhando a saga pelo deserto. E os vilões Ramsés (Sérgio Marone) e Nefertari (Camila Rodrigues) também não fazem mais parte da trama, que continua com a maioria do elenco.