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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

"Nos Tempos do Imperador" falhou na construção dos casais protagonistas

 A atual novela das seis da Globo, dirigida por Vinícius Coimbra, começou enfrentando muitas críticas a respeito de distorções históricas em torno do período imperial do Brasil. Porém, folhetim não é documentário e licenças poéticas são compreensíveis. Afinal, é ficção. Nenhuma novela que retrata períodos reais do país agradará todo mundo, principalmente historiadores. O grande problema do roteiro envolve os romances centrais. Algumas observações são necessárias sobre os dois casais principais da história de Alessandro Marson e Thereza Falcão. 

Os romances são vitais em milhares de folhetins. Os autores foram muito felizes na construção dos casais em "Novo Mundo", de 2017. Até conseguiram contornar bem todas as controvérsias em torno da relação de Dom Pedro I (Caio Castro) e Leopoldina (Letícia Colin), ao mesmo tempo que conquistaram o público com um casal aventureiro que representou o lado mais lúdico do roteiro: Anna (Isabelle Drummond) e Joaquim (Chay Suede). Já em "Nos Tempos do Imperador" houve um equívoco na condução dos dois casais.

Tanto Pilar (Gabriela Medvedovski) e Samuel/Jorge (Michel Gomes), quanto Pedro II (Selton Mello) e Luísa (Mariana Ximenes) foram formados através do amor à primeira vista. Nada contra o clichê, mas esse tipo de situação só emplaca quando há uma química gigantesca entre os atores. Às vezes nem assim. Isso porque não há construção.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Susana Vieira volta aos bons tempos em "Amor à Vida"

Antes de "Amor à Vida", Susana Vieira estava afastada das novelas há um bom tempo. Sua última trama foi "Duas Caras", em 2007, e sua última aparição na televisão foi na fraca série "Lara com Z", em 2011. E na atual história de Walcyr Carrasco, o telespectador tem visto a atriz que se consagrou na teledramaturgia, graças aos seu bom trabalho, de volta à ativa.


Isso porque, Susana, há algum tempo, tinha perdido sua desenvoltura em cena. Seu último grande desempenho havia sido em "Senhora do Destino" (2004), quando interpretou brilhantemente a batalhadora Maria do Carmo, eterna rival de Nazaré Tedesco (Renata Sorrah). Porém, depois da novela de Aguinaldo Silva, a atriz passou a 'interpretar' Susana Vieira, digamos assim. Talvez até por ter feito muitas participações vivendo ela mesma ---- vide "Minha Nada Mole Vida", "A Turma do Didi", "Casseta & Planeta", "Caminho das Índias" e "Zorra Total". 

Na equivocada "Duas Caras", Susana não foi feliz e suas cenas sempre soavam artificiais. E, verdade seja dita, sua personagem não era nada interessante. A Branca ficou mais lembrada pelo seus cabelos loiros platinados do que pelas suas atitudes. Em "Cinquentinha" (2009), ela exagerou na caricatura, mas

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Núcleo principal volta a se destacar, atores brilham e nova virada ocorre em "Amor à Vida"

Após dedicar algumas semanas para o desenvolvimento de núcleos secundários --- vide o crescimento da participação de Linda (Bruna Linzmeyer), o drama do alcoolismo vivido por Vivian (Ângela Dip), a descoberta do golpe de Amarilys (Danielle Winits) e seu grave acidente, o casamento de Daniel (Rodrigo Andrade) e Perséfone (Fabiana Karla), e o choque de Gina (Carolina Kasting) ao descobrir que sua mãe e Herbert (José Wilker) tinham se envolvido no passado ----, Walcyr Carrasco voltou a destacar o núcleo central de "Amor à Vida", iniciando uma nova reviravolta na novela.


Félix (Mateus Solano) armou um jantar em família para que César (Antônio Fagundes) ficasse sem saída e acabasse confessando que Jonathan (Thalles Cabral) é filho dele com Edith (Bárbara Paz). Pilar (Susana Vieira), Bernarda (Nathalia Timberg), Lutero (Ary Fontoura), Tamara (Rosamari Murtinho), Bruno (Malvino Salvador), Paloma (Paolla Oliveira), Aline (Vanessa Giácomo) e Glauce (Leona Cavalli) -- que ajudou o vilão na investigação ---, participaram da 'reunião' e presenciaram o tenso momento entre pai e filho.

Foi mais uma grandiosa sequência da novela. A direção mais uma vez acertou em todos os detalhes, as atuações foram impecáveis e os embates recheados de emoção, como tinha que ser. E as brigas durante o jantar já viraram uma marca da Família Khoury, afinal, não há como esquecer a antológica

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Intensos conflitos e constantes reviravoltas marcam capítulos de "Amor à Vida"

Uma novela que evita enrolar o telespectador é merecedora de elogios. Por isso mesmo, "Amor à Vida" merece ser valorizada pela grande quantidade de acontecimentos que cercam seu enredo. As últimas semanas da trama têm sido repletas de reviravoltas e os capítulos mais recentes presentearam o telespectador com excelentes cenas.


Após o fim do sequestro de Paulinha (Klara Castanho), Paloma (Paolla Oliveira) começou a sofrer uma sucessão de desgraças. Alejandra (Maria Maya) colocou drogas na bolsa da rival e a denunciou para a Polícia Federal, que a prendeu em flagrante. A mocinha viveu dias de terror na prisão e ainda foi espancada por uma presa que a assediou. As cenas foram fortes e Paolla se entregou totalmente. Brilhou absoluta. Mas era apenas o início do sofrimento da filha de César (Antônio Fagundes). 

Félix acabou convencendo a família que seria melhor internar a irmã para que ela respondesse ao processo em uma clínica, no lugar de um presídio. Ainda alegou que via claramente o quanto que 'seu doce' estava perturbado. Apesar das boas atuações dos envolvidos, é preciso dizer que todo esse contexto foi totalmente

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Falência de Cadinho melhora um núcleo marcado pelas críticas negativas em Avenida Brasil

Desde que o atual sucesso do horário nobre estreou, um núcleo destoava da qualidade da novela e recebia inúmeras críticas, desde a primeira aparição. Era o núcleo da Zona Sul do Rio de Janeiro, representado por Cadinho (Alexandre Borges) e suas três mulheres (Alexia - Carolina Ferraz, Noêmia - Camila Morgado e Verônica - Débora Bloch) em "Avenida Brasil". No início, até este que vos escreve  não poupava 'xingamentos' quando algum destes personagens aparecia, interrompendo a trama de Nina X Carminha. Porém, verdade seja dita, há um bom tempo, desde a entrada de Betty Faria vivendo a hilária Pilar, que muitas melhorias foram percebidas na história. E tudo ficou ainda mais interessante após a falência do milionário.


João Emanuel Carneiro obviamente soube da rejeição que o núcleo sofria e tratou de promover mudanças, todas muito bem-vindas. Começou quando resolveu solucionar logo o dilema das traições e escreveu cenas onde as duas mulheres traídas descobriram a existência da terceira e também que uma estava 'casada' com o marido da outra. Posteriormente, Paloma (a ótima Bruna Griphao) soube que era filha biológica de Cadinho e se revoltou. Para melhorar, essa fase de indignação da menina coincidiu com a vinda da Pilar, mãe de Alexia. A entrada de Betty Faria deixou a trama muito mais divertida e agradável de ser acompanhada. Difícil não rir com o jeito 'non sense' da personagem e nem com suas tiradas impagáveis. O autor ainda criou uma situação um tanto que absurda, mas que originou boas cenas: as três peruas toparam dividir o marido em um esquema de rodízio, o transformando em uma espécie de vibrador com pernas.

Porém, o maior acerto até então foi a falência do milionário, que caiu no golpe de seu assistente e fiel escudeiro: Jimmy (Felipe Abib). Desde que o personagem se viu sem dinheiro nenhum que o telespectador tem visto várias sequências divertidas, com frases geniais, principalmente vindas da Verônica. Débora Bloch está maravilhosa no papel e desde o início que

sábado, 14 de julho de 2012

A volta triunfal de Betty Faria

Uma grande atriz e com várias novelas no currículo, Betty Faria dispensa maiores apresentações. Após viver uma personagem que não teve o destaque merecido --- a Bárbara de "Duas Caras", trama de Aguinaldo Silva, exibida em 2007 --- a atriz sumiu da telinha por três anos e, para a surpresa de todos, saiu da Globo e assinou contrato com o SBT em 2010, participando, assim, de "Uma Rosa com Amor" (inspirada na obra de Vicente Sesso e adaptada por Thiago Santiago), novela que a emissora de Silvio Santos exibiu e que poucos se lembram. Após o término deste trabalho, a atriz preferiu se dedicar ao teatro e deixou a tevê de lado. Dois anos depois, Betty finalmente volta ao ar em "Avenida Brasil", atual sucesso do horário nobre, vivendo a perua Pilar.


Antes de ganhar esta personagem de "João Emanuel Carneiro", Betty fez uma pequena participação na série "As Brasileiras", no episódio 'A Doméstica de Vitória, protagonizada por Dira Paes. Coincidência ou não, após declarar que era fã e viciada em "Avenida Brasil", a atriz recebeu a Pilar de presente. Mãe de Alexia (Carolina Ferraz), a excêntrica senhora não tem 'papas na língua' e proferiu diversas pérolas, mesmo estando há tão pouco tempo na trama.

Se o núcleo do Cadinho (Alexandre Borges) já tinha ficado mais interessante e rendendo bons momentos de Deborah Bloch e Camila Morgado; com a chegada desta excelente atriz, a história ficou ainda melhor. Pilar é quase uma nova versão de Copélia, da extinta série   "Toma Lá Dá Cá"--- uma avó que foge totalmente dos 'padrões', vivida pela Arlete Salles. Além de