A cena teve quase seis minutos e a direção competente de Vinicius Coimbra se evidenciou, havendo uma preocupação em explorar o ambiente e os corpos daqueles homens assustados com a situação que se encontravam. Inicialmente, a aproximação se deu como nas outras vezes, com André apoiando Tolentino, após o coronel ter sido mais uma vez humilhado por Rubião (Mateus Solano). No entanto, o instante de afeto resultou em um intenso beijo, representando claramente a explosão daquela gama de sentimentos reprimidos por tanto tempo.
Depois do beijo, André se afastou e se despiu, enquanto Tolentino tomava coragem e fazia o mesmo. Os dois ficaram nus e se aproximaram, cedendo ao desejo e ao amor que sempre nutriram um pelo outro. A sequência foi muito delicada e nada ficou explÃcito. O texto que antecedeu esse momento merece menção, pois fez uma complementação perfeita.