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segunda-feira, 22 de julho de 2013

"Amor à Vida" e a maldição do politicamente correto

Há muito tempo que a censura foi extirpada do Brasil. Com o fim da Ditadura Militar, a liberdade de expressão reinou absoluta. Obviamente que todo o país foi beneficiado com isso, inclusive a televisão. As novelas, por exemplo, não precisavam mais passar por duros cortes do governo e nem corriam o risco de serem canceladas por causa de algum tema mais 'polêmico'. Entretanto, o politicamente correto (ou censura disfarçada) foi se intensificando nos últimos anos e muitas vezes acaba ultrapassando todos os limites do tolerável. Quase sempre há, independente do tema em questão, uma tentativa de impedir que algo seja exibido na teledramaturgia e o alvo da vez é "Amor à Vida", a trama das nove da Globo.


A obra de Walcyr Carrasco vem sofrendo críticas de inúmeras categorias de profissionais, ou as chamadas 'classes representativas', desde o início de sua exibição. Nas primeiras semanas, houve uma revolta de algumas ex-chacretes depois que Márcia (Elizabeth Savalla, que pegou várias dicas com Rita Cadillac para compor o papel) declarou ter tido a necessidade de se prostituir quando saiu do programa do Chacrinha. As ex-dançarinas se revoltaram e se sentiram extremamente ofendidas.

Não demorou muito para que a classe das enfermeiras se indignasse com o autor, chegando ao ponto de reclamar no Conselho Regional de Medicina. O motivo foi o fato de Perséfone (Fabiana Karla) ficar assediando todos os médicos e enfermeiros do hospital. Segundo elas, as cenas denigrem a imagem da profissão e

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Big Brother Brasil 13 estreia com o pé direito e acerta ao apostar na volta de participantes polêmicos

Para a alegria dos fãs e para o ódio dos intelectuais, o reality show mais importante e longevo do país estreou sua décima-terceira edição na última terça-feira (08/01). O "Big Brother Brasil", como acontece em todos os anos, já estava despertando polêmica e repercussão antes mesmo de ter estreado. Especulação a respeito de ex-participantes que voltariam, casa de vidro, divulgação de novos selecionados, enfim, não faltou assunto nas redes sociais desde que as chamadas do programa começaram a ir ao ar. E pelo que foi visto até agora, Boninho resolveu apostar na reunião de tipos polêmicos e com personalidade forte para despertar o interesse do público.


Após uma edição marcada por um suposto estupro, ocasionando uma forte campanha negativa na mídia e consequentemente uma queda do número de anunciantes, o "Big Brother Brasil" voltou prometendo muito para quem é fã do reality. Boninho apostou logo de cara na casa de vidro, dando a opção para o público escolher um homem e uma mulher para entrar na casa. Outra jogada de mestre foi trazer de volta seis ex-BBBs para a décima-terceira edição. Todas essas medidas aumentaram o interesse pela atração e o próprio Pedro Bial --- que continua apresentando com competência e desenvoltura --- não escondia a empolgação pelas 'novidades'.

O diretor optou pelos mais polêmicos, o que já despertou ódio e torcida dos telespectadores e incômodo dos novos BBBs. Ao escolher Bambam, Dhomini, Ana Mara, Fani, Natália e Eliéser, fica claro que a intenção é causar barracos, intensificar a rivalidade e ocasionar fortes discussões entre os grupos. Todos os ex-participantes