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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Com início decepcionante e final empolgante, "Além do Horizonte" era uma história certa no formato errado

Para o alívio da Globo, a novela dos estreantes Carlos Gregório e Marcos Bernstein fechou seu ciclo nesta sexta-feira (02/05). Em mais uma tentativa de sair da mesmice e ousar para apresentar algo diferente ao telespectador, a emissora aprovou a sinopse da dupla de autores que resolveu contar uma história bem diferente das comédias românticas do horário das sete. Mas lamentavelmente a ideia não funcionou e nada saiu como o esperado. O resultado foi um conjunto de erros que prejudicou o desenvolvimento da trama, ainda que tenha sido amenizado após algumas mudanças ao longo dos meses.


A premissa da história era o mistério que envolvia o desaparecimento de várias pessoas, que sumiam após a busca de um suposto caminho para a felicidade. Paralelamente a isso, havia Tapiré, uma cidade interiorana (vizinha da Comunidade onde habitavam todos os 'desaparecidos'), dominada por uma espécie de milícia, liderada por Kleber (Marcello Novaes), que amedrontava o povo espalhando boatos de uma 'besta' que vivia na mata e assassinava todos que iam até a floresta. Mas a tal besta era ele, um sujeito que não tinha pena de eliminar suas vítimas.

Ou seja, o enredo principal da novela não era nada leve e muito menos cômico, como o público do horário estava acostumado. Portanto, para prender a atenção e conquistar novos telespectadores, a história precisava envolver quem assistia através de vários conflitos, bom ritmo e ganchos interessantes. Porém, não foi o que aconteceu.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Troca de casais beneficia história e transforma Marlon e Lili no par principal de "Além do Horizonte"

Entre os primeiros erros de "Além do Horizonte", havia a ausência de um casal que tivesse uma boa história e despertasse atenção do telespectador. Além da trama ter sido conduzida de forma enigmática demais, os poucos casais formados não funcionaram. Não tinha um envolvimento que convencesse o público da relação. Mas ao mexer na trama para tentar alavancar os pífios índices de audiência, os autores ---- depois de acelerar a história ---- resolveram mudar o par principal. E o resultado dessas alterações foi positivo.


Marcos Bernstein e Carlos Gregório separaram Lili (Juliana Paiva) de William (Thiago Rodrigues) e Celina (Mariana Rios) de Mathias (Begê Muniz). Os casais (sendo um deles o protagonista) não deram certo e foram rejeitados pelo telespectador. A saída mais fácil foi aproveitar a imensa química do casal Bruno e Fatinha da temporada passada de "Malhação". Ou seja, os autores juntaram Marlon (Rodrigo Simas) com Lili, praticamente desapareceram com o personagem de Begê e conduziram a trama para que William e Celina se envolvessem.

Essa nova formação foi benéfica para "Além do Horizonte", que já havia melhorado em virtude da aceleração da história envolvendo a Comunidade comandada por LC (Antônio Calloni). A união de Marlon e Lili transformou o casal no par principal da trama. Ela já era a mocinha, mas ele virou o mocinho,

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Apesar dos equívocos persistirem, "Além do Horizonte" acerta ao aperfeiçoar seu núcleo principal

Só um milagre salvará "Além do Horizonte" do desastre que se encontra. A novela das sete da Globo está com uma média geral de 18 pontos e será impossível reverter esse grande fracasso. Entretanto, são perceptíveis as alterações feitas na história para conquistar o telespectador. E, apesar dos equívocos continuarem nas tramas paralelas, não há como negar que os esforços funcionaram no núcleo principal.


A história envolvendo a Organização que, em teoria, é responsável pela felicidade buscada pelos que chegam, está interessante e começou a ser bem desenvolvida, sem maiores enrolações. Já está claro que a comunidade é na verdade um esquema para ganhar muito dinheiro, mantendo pessoas presas para usá-las em experiências obscuras.

A presença de Lili (Juliana Paiva) no local comandado por seu pai (LC - Antônio Calloni) e a chegada de outros personagens em Tapiré, cidade próxima ao tal paraíso ---- como Heloísa (Flávia Alessandra) e Thomaz (Alexandre Borges) ---- foram benéficos para o núcleo, que ficou mais movimentado. Outro ponto