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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Decepcionante, "Órfãos da Terra" só tinha história para um mês

A missão de "Órfãos da Terra", que chegou ao fim nesta sexta-feira, era aumentar a audiência da faixa das seis, após os índices insatisfatórios da maravilhosa "Espelho da Vida", de Elizabeth Jhin. Duca Rachid e Thelma Guedes cumpriram o objetivo da emissora: a trama elevou a média em quatro pontos. Um sucesso. Todavia, a repercussão não chegou nem perto da produção anterior e é preciso mencionar o ótimo momento que a Globo atravessa nos números. Todas as produções estão dando um Ibope altíssimo. E infelizmente o retorno da audiência não fez jus ao que foi apresentado pelas autoras.


A história começou arrebatadora. A temática sobre refugiados atraiu pela importância de uma abordagem tão atual na teledramaturgia e o contexto envolvendo os personagens se mostrou muito bem introduzido. O romance impossível da corajosa Laila (Julia Dalavia) e do destemido Jamil (Renato Góes) despertou atenção, assim como as maldades do implacável vilão Aziz Abdallah (Herson Capri) e a sofrida vida da justa Soraia (Letícia Sabatella). A guerra na Síria proporcionou cenas impactantes e a fuga dos sobreviventes emocionou. A complexidade da filha do sheik, Dalila (Alice Wegmann), também provocou interesse e todo o conjunto parecia promissor.

Até mesmo o núcleo cômico, alvo costumaz de críticas ferrenhas de parte da imprensa em qualquer folhetim, proporcionou uma ótima impressão através da divertida guerra entre uma família árabe e outra judia.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Mocinhos de "Órfãos da Terra" perderam o brilho e a relevância

Nunca foi fácil criar mocinhos que conquistem o público. Um dos maiores desafios dos autores, principalmente nos últimos anos, é criar personagens cativantes e um casal principal que tenha química e uma boa trajetória. Duca Rachid e Thelma Guedes, por exemplo, iniciaram "Órfãos da Terra" com protagonistas ótimos. Jamil (Renato Góes) e Laila (Julia Dalavia) tiveram sintonia, os perfis eram convidativos e a saga do par prometia. Porém, tudo se perdeu com a morte do vilão e a passagem de tempo.


O risco do amor à primeira vista é sempre alto na teledramaturgia --- deixando de lado os enredos espíritas onde isso é fundamental. Vale muito mais a pena a construção do casal ao longo dos capítulos. No entanto, em algumas situações o clichê funciona em virtude da química dos atores. Jamil e Laila se apaixonaram subitamente logo na estreia da novela. As autoras, todavia, foram inteligentes, pois se apoiaram na química já vista entre os atores na primeira fase de "Velho Chico" (2015). E deu certo. 

Apesar da rapidez na junção do casal, a trama que os cercava era interessante e a sintonia dos atores se fazia presente em todas as cenas. O assustador Aziz Abdallah (Herson Capri) como grande empecilho para a concretização desse amor era outro irresistível clichê que marcava o par.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Encontro dos sete irmãos em um parque de diversões emociona e proporciona uma das cenas mais lindas de "Sete Vidas"

A sensibilidade de "Sete Vidas" pôde ser sentida logo na estreia da novela e quem acompanhou a série "Tudo Novo de Novo" e a novela "A Vida da Gente" não ficou surpreso com esta facilidade que Lícia Manzo tem de emocionar. Mas, ainda assim, a autora conseguiu surpreender com a tocante sequência do reencontro dos sete irmãos em um parque de diversões, exibida no capítulo de quinta- feira (14/05) desta semana ----- o vídeo pode ser assistido aqui.


Antes da reaproximação, houve um sério desentendimento entre eles. Isso porque Laila (Maria Eduarda de Carvalho) falsificou a carteira de identidade de Bernardo (Ghilherme Lobo) para 'ajudá-lo' a arrumar um emprego, uma vez que ele só tem 16 anos. Júlia (Isabelle Drummond) e Felipe (Michel Noher) não aprovaram, mas foram cúmplices do plano. Só que Marlene (Cyria Coentro), mãe do garoto, descobriu, brigou com o filho e ainda contou para Pedro (Jayme Matarazzo), que se indignou ---- aumentando ainda mais a raiva que o mesmo vem sentindo de tudo e de todos. Para culminar, Bernardo ainda desapareceu por um tempo, causando preocupação e despertando a indignação de Luiz (Thiago Rodrigues).

O resultado foi uma briga generalizada entre os irmãos, com direito a uma sucessão de verdades vomitadas por Laila, atingindo principalmente o malandro Durval (Cláudio Jaborandy). Esta cena, aliás, foi uma das melhores da novela, evidenciando bem a preciosidade do drama familiar que a autora inseriu em seu folhetim. Depois de tantos desencontros e muita procura, parecia que a reunião de todos aqueles parentes terminaria com um drástico rompimento e inúmeras feridas emocionais.