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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ao fragmentar "Gonzaga - de pai pra filho", Globo repete o erro cometido em "Xingu"

Estreou nessa terça-feira (15/01), a versão televisiva do filme "Gonzaga - de pai pra filho". Com roteiro de Patrícia Andrade, colaboração de George Moura e dirigida por Breno Silveira, a produção fala da história do Rei do Baião, que por sua vez é contada através de gravações feitas por Gonzaguinha. O filme fez sucesso e alcançou mais de 2,5 milhões de telespectadores. Entretanto, ao optar novamente pela transformação de um filme em microssérie, a Globo acaba cometendo os mesmos erros de "Xingu".


Apesar de ter feito bem mais sucesso no cinema do que o filme dirigido por Cao Hamburguer, "Gonzaga - de pai pra filho" não é superior na qualidade. Afinal, há tanto capricho quanto na produção exibida e adaptada pela Globo no fim do ano passado. Elenco composto por grandes atores, direção e fotografia impecáveis, enfim, não há nada que mereça críticas. Mas da mesma forma que apresenta os mesmos acertos, a trama do Rei do Baião, assim como a história dos irmãos Villas Bôas, não é apropriada para ser dividida em quatro capítulos.

A produção, apesar de grandiosa, não prima pela agilidade e nem há grandes reviravoltas ou cenas impactantes, o que acaba dispersando o público. Até porque é exibida depois das 23h. Além desse fato, o filme foi exibido nos cinemas há pouquíssimo tempo. Como será que se sentiram as pessoas que pagaram ingresso para

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Globo erra ao transformar "Xingu" em microssérie

A Globo transformou "Chico Xavier" e "O Bem Amado", filmes que foram um sucesso de bilheteria, em microsséries de quatro episódios. Os exibiu em 2011 e o público percebeu que foi apenas uma divisão do filme em capítulos. As cenas foram quase as mesmas, com alterações praticamente imperceptíveis. A emissora resolveu fazer a mesma coisa com "Xingu", um longa-metragem que não fez o mesmo sucesso que as duas produções anteriores --- apesar de ter alcançado 500 mil telespectadores, esperava-se muito mais ---, e estreou a série em plena terça-feira natalina, após o especial do Roberto Carlos.


Em 1944, os irmãos Orlando (Felipe Camargo), Cláudio (João Miguel) e Leonardo (Caio Blat) Villas Bôas se alistaram na expedição Roncador-Xingu para facilitar o processo de interiorização do Brasil. Embora a intenção inicial fosse viver apenas uma aventura, acabaram se envolvendo em várias experiências marcantes e viraram os maiores defensores dos costumes indígenas do país. A história desses lutadores, e que posteriormente foram os criadores do Parque Nacional do Xingu, foi contada nos cinemas pelo diretor Cao Hamburguer. Agora, ao estrear o formato de microssérie na televisão, contou com a ajuda do experiente Guel Arraes, diretor de núcleo da Globo.

Quem ainda não viu o filme, pôde acompanhar as belas imagens e as grandes atuações do trio protagonista no primeiro capítulo. Felipe Camargo, João Miguel e Caio Blat são ótimos atores e a escalação não poderia ter sido melhor. Porém, é bom o telespectador não esperar