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sábado, 16 de março de 2013

Manoel Carlos: 80 anos de vida, fechamento de um ciclo e uma novela cercada de expectativas

Na última quarta-feira (14/03), Manoel Carlos completou 80 anos de vida. O consagrado novelista comemorou a nova idade sem festa --- devido à perda de seu filho primogênito ano passado --- e com muito trabalho. Em recente entrevista ao Jornal O Globo, o autor contou que planeja escrever um romance, estrear uma peça e colocar no ar uma minissérie --- "Madame", baseada no livro "Vale Abraão". Mas além desses projetos, Maneco terá como principal missão fechar seu ciclo no horário nobre. Se considerando cansado demais para se dedicar por tanto tempo a um trabalho tão estressante, o autor quer deixar as novelas de lado. Assim sendo, já começou a escrever os primeiros capítulos de sua última novela que estreará em 2014: "Em Família".


Apesar de ir ao ar apenas ano que vem, a última trama do autor já desperta muita curiosidade, tanto da imprensa quanto do público. Após ter emplacado duas grandiosas minisséries --- "Presença de Anita" (2001) e "Maysa - quando fala o coração" (2009) --- e tantas novelas de sucesso como "A Sucessora" (1978), "Baila Comigo" (1981), "Felicidade" (1991), "História de Amor" (1995), "Por Amor" (1997), "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) --- embora não tenha sido feliz em "Páginas da Vida" (2006)  e "Viver a Vida" (2009) ---, é perfeitamente normal que sua última novela gere boas expectativas. Afinal, o novelista faz parte da história da teledramaturgia.

Maneco procura apresentar ao público ricas situações envolvendo conflitos familiares e relações amorosas, mergulhadas no universo do mais puro cotidiano. Não é por acaso que suas obras --- sempre retratadas no Leblon, tradicional bairro do Rio de Janeiro --- costumam exibir personagens entrando e saindo de elevadores, discutindo no

sábado, 20 de outubro de 2012

Com um final ousado e emocionante, Avenida Brasil fecha seu ciclo como um dos maiores fenômenos do horário nobre

Chegou ao fim a melhor novela dos últimos anos. "Avenida Brasil" mobilizou todo o país e seu último capítulo foi tão aguardado quanto  final da Copa do Mundo. Não, isso não é um exagero e nem fanatismo, a novela de João Emanuel Carneiro conseguiu o que jamais era esperado em tempos de internet e novas mídias: fazer todos correrem para assistir ao desfecho da história. Bares, restaurantes, o próprio aconchego do lar e até teatro; não foram poucos os lugares escolhidos para acompanhar o final de Carminha e cia.


Apesar da quantidade absurda de spoilers, o que acabou prejudicando toda a surpresa que o autor havia planejado, "Avenida Brasil" apresentou um último capítulo marcado pela emoção e finalização da vingança de Nina. Logo no início do capítulo, o telespectador viu Carminha arrancar a arma das mãos do pai e enfrentá-lo, protegendo, quem diria, Nina e Tufão, as pessoas que ela mais prejudicou na trama. A parte mais marcante da sequência foi o momento em que a vilã dá a arma para a rival, e a manda acabar logo com sua vingança. Adriana Esteves e Débora Falabella brilharam mais uma vez. Já após o fim do sequestro, sem enrolação, foi desvendado (?) o mistério dessa reta final.

A descoberta do assassino de Max foi primorosa. Conseguiram ousar até mesmo no clichê no 'quem matou'. Toda a construção da morte foi admirável. Max deu uma paulada em Nina, brigou com Lúcio, levou uma coronhada de Ivana e Janaína ainda tentou esfaqueá-lo. Quase todos os suspeitos acabaram contribuindo para o trágico desfecho do malandro. Carminha pegou a enxada e ainda deu a ele a chance de fugir, que foi prontamente recusada. O vilão tentou enfiar uma faca na ex-amante, mas levou uma enxadada na cabeça, o matando na hora. Não, não foi Carminha a autora do crime como pareceu. A enxada da