A identidade do assassino não é revelada, mas parece um mero detalhe a ser descoberto na última semana de folhetim. Ninguém se importa com o crime e as investigações simplesmente acabaram. Não se toca mais no assunto e nem o famigerado recurso do "quem matou" vem sendo explorado por Duca Rachid e Thelma Guedes. Esse fato, inclusive, poderia até ser uma atitude ousada das autoras. Afinal, fugiram de um dos grandes clichês da teledramaturgia. Mas não é o caso. Isso porque ambas seguem abusando do artifÃcio dos vários sequestros para o roteiro se movimentar.
E se o recurso do mistério em torno de um assassinato não seria usado, fica difÃcil compreender o objetivo da retirada de um personagem de vital importância para a novela. Evitar que o sheik poderoso caÃsse na armadilha da repetição de sequestros (como ocorre com todos os vilões das escritoras, vide "Cama de Gato", "O Profeta", "Cordel Encantado" e "Joia Rara") com certeza não foi, pois essa missão ficou para a filha, Dalila (Alice Wegmann).