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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Aziz foi assassinado em "Órfãos da Terra" e ninguém se importa

A atual novela das seis da Globo começou muito empolgante e elogiada por público e crítica. Isso já é sabido. Todavia, também é de conhecimento geral que "Órfãos da Terra" se perdeu completamente e não apresenta mais qualquer atrativo ou resquício do que era em seu primeiro mês. A verdade é que a história morreu junto com Aziz Abdallah (Herson Capri). E o mais estranho é justamente a razão dessa morte. Afinal, por que mataram o maior vilão do enredo se nem um mistério em torno do crime foi criado?


A identidade do assassino não é revelada, mas parece um mero detalhe a ser descoberto na última semana  de folhetim. Ninguém se importa com o crime e as investigações simplesmente acabaram. Não se toca mais no assunto e nem o famigerado recurso do "quem matou" vem sendo explorado por Duca Rachid e Thelma Guedes. Esse fato, inclusive, poderia até ser uma atitude ousada das autoras. Afinal, fugiram de um dos grandes clichês da teledramaturgia. Mas não é o caso. Isso porque ambas seguem abusando do artifício dos vários sequestros para o roteiro se movimentar.

E se o recurso do mistério em torno de um assassinato não seria usado, fica difícil compreender o objetivo da retirada de um personagem de vital importância para a novela. Evitar que o sheik poderoso caísse na armadilha da repetição de sequestros (como ocorre com todos os vilões das escritoras, vide "Cama de Gato", "O Profeta", "Cordel Encantado" e "Joia Rara") com certeza não foi, pois essa missão ficou para a filha, Dalila (Alice Wegmann).

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

João Emanuel Carneiro e o assassinato dos personagens queridos de suas histórias

Todo autor tem a sua marca ou ao menos uma identidade. Isso no cinema, no teatro e na televisão. Quem começa a acompanhar a carreira de vários deles consegue captar tranquilamente isso. E não é diferente com João Emanuel Carneiro. Embora seja considerado ainda um 'novato' como escritor solo ("A Regra do Jogo" é apenas a sua quinta novela na carreira), ele já apresenta algumas características peculiares, como o assassinato de perfis queridos do público, por exemplo.


Claro que a sua maior identidade é a mescla entre suspense e humor popularesco, entretanto, esse pequeno detalhe em torno da morte de personagens cativantes tem se sobressaído nos seus trabalhos. O seu primeiro folhetim foi "Da Cor do Pecado", em 2004, supervisionado por Silvio de Abreu. E essa produção marcou não só o início de sua carreira solo, como também o começo da 'saga' de fins trágicos de tipos que caem no gosto popular.

Afinal, é impossível não se lembrar o triste assassinato de Afonso Lambertini (Lima Duarte em um de seus melhores desempenhos). O personagem, inicialmente, se mostrou um empresário frio e calculista, que só se preocupava com os negócios e fazia questão de controlar o seu filho Paco (Reynaldo Gianecchini).

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Com episódios repletos de tensão e ótimo elenco, "Dupla Identidade" segue prendendo a atenção do público

A estreia de "Dupla Identidade" agradou e a primeira impressão foi a melhor possível. Após algumas semanas de exibição e ótimos episódios no ar, pode-se constatar que a série de Glória Perez, dirigida por Mauro Mendonça Filho, é uma produção merecedora de uma sucessão de elogios. A história do serial killer tem prendido cada vez mais a atenção e os desdobramentos da trama estão repletos de adrenalina.


Os episódios estão cada vez melhores e a tensão aumenta a cada semana. Desde que Edu (Bruno Gagliasso) passou a provocar os policiais Dias (Marcello Novaes) e Vera (Luana Piovani), iniciando uma espécie de jogo de gato e rato, a série ganhou uma nova dinâmica. Os assassinatos cometidos pelo psicopata, agora, além de servirem para satisfazer o prazer mórbido do rapaz, são utilizados também para aguçar os investigadores que estão cada vez mais desesperados em busca do criminoso.

Ao mesmo tempo que o cerco em cima de Eduardo Borges vai se fechando, a audácia do personagem vai aumentando. Isso porque ele é tão seguro de si que se orgulha dos cadáveres que 'produz' e entra em estado de êxtase ao observar a dificuldade que a polícia tem de encontrá-lo.

sábado, 13 de setembro de 2014

Com fortes cenas e grandes interpretações, "O Rebu" chega ao fim considerada uma das novelas mais caprichadas da Globo

Após 36 capítulos de muito luxo, qualidade, fortes embates, grandiosas interpretações e uma intensa investigação policial, chegou ao fim "O Rebu", uma das mais caprichadas novelas já produzidas pela Globo. O remake baseado na obra de Bráulio Pedroso impressionou logo no primeiro capítulo e manteve a boa impressão durante toda a sua exibição, prendendo o telespectador através de uma trama instigante, bem entrelaçada e repleta de tipos ambíguos.


Escrita primorosamente por Sérgio Goldenberg e George Moura, a novela teve uma direção impecável de José Luiz Villamarim e uma fotografia de encher os olhos de Walter Carvalho ---- mesma competente equipe de "O Canto da Sereia" e "Amores Roubados". Todo este belo conjunto foi acrescido de uma gama de personagens cheios de nuances e de um elenco maravilhoso. Para culminar, a trilha sonora era repleta de clássicos nacionais e internacionais. Com tantas qualidades reunidas, ficou difícil não se encantar por esta produção, que engrandeceu o horário das onze.

Aos poucos, foi sendo possível perceber que a história era muito mais que um simples 'Quem matou?'. Os autores fizeram questão de construir um enredo riquíssimo, inserindo fortes dramas na vida de todos os personagens, valorizando automaticamente a interpretação dos atores que fizeram parte deste tão bem escalado time.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

"O Rebu": quem matou Bruno Ferraz?

O mistério de um assassinato sempre desperta interesse em novelas. Algumas tramas tem este recurso como foco central e outras usam o 'Quem matou?' na reta final para dar uma movimentada a mais. No caso de "O Rebu", o crime é o grande protagonista da história e também responsável pela exposição do passado nebuloso de todos os personagens. Com a trama em plena reta final, as investigações da polícia estão cada vez mais avançadas, mas o enigma em torno do criminoso é difícil de ser desvendado.


George Moura e Sérgio Goldenberg desenvolveram muito bem a história e todas as cenas da novela são necessárias para que as peças deste tão complicado quebra-cabeças sejam montadas. E como todos os personagens são ambíguos e complexos, é humanamente impossível descartar qualquer um como o assassino. Mas, obviamente, as pistas que estão sendo deixadas desde o primeiro capítulo ajudam a eliminar alguns perfis e focar mais em outros, ainda que não exista santo na história.

Na versão original, a identidade do corpo só foi desvendada após cinquenta capítulos. A partir de então, começou-se a investigação em torno do responsável pela morte. Já no remake, logo na estreia foi mostrado que Bruno Ferraz (Daniel de Oliveira) tinha sido a vítima. Porém, a novela é tão bem emaranhada de subtramas, que há muitos outros mistérios em torno do crime.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Salve Jorge: uma novela que se destaca pela inverossimilhança

Na última segunda-feira (18/03), o telespectador presenciou um festival de sequências constrangedoras em "Salve Jorge". Após assassinar Jéssica (Carolina Dieckmann) com uma seringada letal, chegou a vez de Lívia (Cláudia Raia) executar outra vítima. E a assassinada da vez foi Rachel, personagem que mal aparecia na novela e que era interpretada pela grande Ana Beatriz Nogueira. Mas o que deveria ser uma cena tensa e pesada acabou se transformando em uma grande piada devido aos acontecimentos absurdos que a envolveram.


Rachel ficou escondida na garagem de um hotel cinco estrelas em Istambul e conseguiu ouvir Lívia conversando com Wanda (Totia Meirelles), deduzindo imediatamente que havia encontrado a chefe da quadrilha. Mas, curiosamente, a perua cometeu exatamente o mesmo 'erro' de Jéssica: ao invés de sair do local para denunciar o esquema, resolveu enfrentar a vilã e dizer que descobriu tudo. Como se não bastasse essa situação absurda, a personagem vai embora e encontra seu atual namorado (Elcio - Murilo Rosa) dando entrevistas no saguão do hotel. Porém, ela não conta nada pra ele e nem para os jornalistas presentes, simplesmente pega seu celular para falar com a delegada Helô (Giovanna Antonelli).

Como se não bastasse essa sequência totalmente inverossímil, havia ainda um  complicador: o sinal do celular estava fraco. E Rachel, buscando ouvir a delegada melhor, vai para um elevador! A situação é tão constrangedora que nem uma comédia rasgada arriscaria produzir esse tipo de cena. Que ser humano iria a um

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ao entrevistar Guilherme de Pádua, Domingo Espetacular revolta telespectadores e desperta dúvidas a respeito da verdadeira intenção da reportagem

No domingo passado (3/12), o "Domingo Espetacular" já havia ultrapassado os limites do constrangimento ao exibir uma reportagem a respeito do Pica-Pau para atacar o diretor da "TV Xuxa", Mario Meirelles. Mas nesse último domingo, o jornalístico conseguiu se superar e desceu ainda mais fundo. Exibiu uma reportagem relembrando o assassinato de Daniella Perez e o jornalista Marcelo Rezende ainda fez uma longa entrevista com Guilherme de Pádua, o assassino.


O criminoso confessou que tramou o assassinato da atriz e que queria o perdão de Glória Perez. Também contou que tinha interesse em se aproximar de Daniella para aumentar sua participação na novela "De Corpo e Alma", trama da autora, mãe da vítima, que era exibida na época. O rapaz, hoje convertido, também se fez de vítima: disse que está arrependido e entregou sua vida para Cristo. Em suma: a entrevista não serviu para absolutamente nada e não trouxe fato novo algum. Então qual a razão para a Record apresentar uma matéria desse nível?

Coincidência ou não, a mãe da moça brutalmente assassinada é autora de "Salve Jorge", que foi massacrada pelo Bispo Edir Macedo, dono da Record, antes mesmo de ter estreado, justamente por 'falar' de um santo. Várias matérias difamando a novela e o conteúdo da mesma eram postadas na internet, gerando muita

domingo, 21 de outubro de 2012

Avenida Brasil: oito fatos que comprovam que Jorginho matou Max, demonstrando a genialidade de João Emanuel Carneiro

Todos os sites, jornais, revistas, enfim, toda a imprensa televisiva se vangloriou por ter conseguido descobrir antecipadamente que Carminha era a assassina de Max. Porém, embora ainda muito se discuta sobre isso e haja algumas discordâncias, ficou claro que João Emanuel Carneiro conseguiu ousar e apresentar um desfecho genial para o 'quem matou?". Mas muitos não se deram conta do verdadeiro criminoso: Jorginho. O mocinho foi o responsável pela morte do próprio pai e o autor deixou vários fios soltos para que o público pudesse juntá-los no último capítulo.


1- Por que Jorginho ficou tão incomodado com as investigações de Nina a respeito do assassinato? Por que o rapaz exigiu que a namorada parasse de tocar no assunto? Por que estava tão conformado em ver a mãe do lixão assumir o crime mesmo sabendo que ela não seria capaz de tal ato? Simples, porque se Mãe Lucinda fosse inocentada, Nina voltaria a ser a principal suspeita e correria o risco de ser presa no lugar do namorado.

2- Quando Nina está sendo coagida por Max, ela grita por Jorginho e leva a primeira pancada na cabeça, esta dada por Max. Ou seja, o rapaz ouve o chamado da mocinha e vai até lá para salvá-la.

3- Após Max dar a primeira pancada em Nina, Lúcio chega e luta com  Max, mas acaba levando a pior e desmaia. Logo depois, Ivana chega ao local dá um coronhada nele e sai correndo. O vilão a persegue e dá de cara com Janaína. A empregada pega uma faca, tenta matá-lo, mas não consegue e foge. Max volta, com a faca em mãos, para o local onde