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sábado, 30 de dezembro de 2023

Retrospectiva 2023: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

 A teledramaturgia de 2023 presenteou o público com grandes atuações. Portanto, chegou a hora de listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas e séries. Vamos a eles.




Melhores Atrizes: 


1- Sheron Menezzes.

Sol foi a melhor mocinha de 2023 e o sucesso de "Vai na Fé" foi mais do que merecido. A atriz viveu sua primeira protagonista em mais de 22 anos de carreira. Estava merecendo há tempos a oportunidade e soube aproveitar. A personagem teve cenas de forte intensidade dramática ao mesmo tempo que protagonizou momentos leves fazendo shows e realizando sonhos. Fora a química com Samuel de Assis, o que fez toda diferença para o casal de mocinhos ter tido tanto torcida na história de Rosane Svartman.



2- Gloria Pires. 

Nada melhor do que ver uma atriz veterana valorizada como merece e em pleno horário nobre. Gloria está brilhante na pele de Irene La Selva em "Terra e Paixão" e vem se destacando desde o início da trama de Walcyr Carrasco e Thelma Guedes. A personagem é uma vilã fria e calculista, mas tem pontos fracos, como o amor que sempre sentiu por um dos filhos e a culpa que carrega pela morte de Daniel (Johnny Massaro). Não é um tipo fácil, mas nas mãos de Gloria até parece. E que parceria boa com Tony Ramos. A quarta na ficção. 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Dupla formada por Vanessa e Zoé é o maior trunfo de "Todas as Flores"

 A segunda parte de "Todas as Flores" estreou no dia 5 de abril, exclusivamente no Globoplay, no mesmo esquema da primeira parte, exibida ano passado: cinco capítulos por semana, todos disponibilizados na quarta-feira. A novela de João Emanuel Carneiro foi um sucesso no segundo semestre de 2022 e repete o êxito agora. Um dos acertos é justamente o que o escritor tem de melhor: a habilidade de boas vilãs. Vanessa e Zoé são perfis muito bem desenvolvidos e interpretados. 


Letícia Colin e Regina Casé iniciaram a trama fazendo uma dupla perfeita. A 'vilã filha' complementava a 'vilã mãe' e vice-versa. A primeira cena de Zoé é digna de uma malvada clássica: assassinando uma pessoa. No caso, o ex-marido, interpretado por Chico Diaz. A perua foi buscar Maíra (Sophie Charlotte), a filha que abandonou no passado, para forçar uma aproximação e assim conseguir um transplante de medula para curar Vanessa de uma leucemia. Como o pai da mocinha tentou impedir, acabou sufocado pela ex com um travesseiro enquanto tinha uma crise. 

Logo depois, o telespectador conheceu Vanessa e ficou claro de imediato que a filha era muito pior que a mãe. A frieza, o deboche, a arrogância foram expostos sem qualquer pudor, ainda mais por conta da irmã ter deficiência visual. E nada mudou nem depois que Vanessa foi curada graças ao transplante.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Retrospectiva 2022: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

 Com mais de cento e setenta cenas na retrospectiva de melhores cenas da televisão, obviamente não faltou ator talentoso na telinha. Portanto, chegou a hora de listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, séries e minisséries. Vamos a eles.


Melhores Atrizes: 


1- Alinne Moraes. 

 Bárbara foi uma das personagens mais complexas de "Um Lugar ao Sol". Embora algumas atitudes parecessem de uma vilã, a patricinha vivia uma avalanche de sentimentos e tinha uma relação tóxica com Christian/Renato. Alinne esteve irretocável em cena e sua parceria com Cauã Reymond, Ana Beatriz Nogueira e Ana Baird foi incrível. 



2- Alanis Guillen.

A Juma Marruá do remake de "Pantanal" tinha que ser dela. A atriz teve um trabalho de composição fantástico e fugiu do elevado risco de cair na caricatura. A menina-onça que vivia com 'reiva' foi defendida com brilhantismo e a atriz saiu gigante da novela. Um reconhecimento que estava merecendo desde sua estreia na última temporada de "Malhação"

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Retrospectiva 2021: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

 Como já mencionado na retrospectiva anterior, ano de 2021 foi o segundo com pandemia. Após o caos mundial instaurado pelo novo coronavírus em 2020, gravações foram interrompidas e o setor audiovisual foi um dos mais afetados. As reprises viraram as protagonistas da programação. A esperança veio com a chegada da vacina e o avanço da vacinação causou um impacto positivo. Embora os protocolos ainda sejam necessários, os trabalhos vão sendo retomados pouco a pouco. A Globo conseguiu finalizar as novelas interrompidas ano passado e está com três inéditas no ar no segundo semestre. A Record conseguiu produzir uma novela dividida em várias fases ao longo do ano. Vamos então aos eleitos melhores intérpretes: 





Melhores Atrizes: 





1- Regina Casé.

A Lurdes foi o maior acerto de "Amor de Mãe". Tanto que foi a única personagem que se manteve na memória do público. Tirando a procura desesperada da mãe pelo filho Domênico, quase  ninguém lembra mais do restante do enredo. Isso é fruto do carisma da personagem e do talento da atriz, que compôs uma mãe crível e de fácil identificação. Regina despertou risos e lágrimas com grande facilidade no enredo de Manuela Dias. 


 

2- Marjorie Estiano.

Uma atriz que brilha em todo papel. E Carolina segue como uma de suas mais densas personagens. Marjorie continuou emocionando na pele da médica na quarta temporada de "Sob Pressão" e protagonizou várias cenas ótimas com Julio Andrade e Ana Flávia Cavalcanti. A temática central da fase de 2021 foi a disputa pela guarda do filho de Evandro e sua companheira teve vital importância durante todo o processo, o que valorizou a atriz. 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

"As Five" tem boas qualidades, mas não foi feita para quem acompanhou "Viva a Diferença"

 O título do texto parece contraditório. Afinal, todo spin-off que se preza é oriundo de um produto de imenso sucesso com o intuito de agradar aos fãs 'órfãos', após o fim de uma determinada série, novela ou filme. Porém, "As Five" foge da regra. A série, escrita por Cao Hamburger e dirigida por José Eduardo Belmonte, é repleta de qualidades e merece o sucesso que vem fazendo na Globoplay (a primeira temporada, exibida semanalmente pelo serviço de streaming da Globo, chegou ao fim nesta semana). A questão é que os problemas do roteiro ficam evidentes para o telespectador de "Malhação - Viva a Diferença". 

O primeiro e mais perceptível é o arco temporal. A série é exibida seis anos após o encerramento de "Malhação". E a história foi exibida pela Globo (reprisada atualmente, já na reta final) em 2017. Mas a trama de "As Five" é de 2019 (ano em que foi gravada) e as personagens se referem ao passado como se fosse por volta de 2012 ou até na década de 90. Vide uma fala de Keyla (Gabi Medvedovski) dizendo que a última vez que saiu para dançar a banda Jota Quest estava no auge. Parece bobagem, mas é justamente através dos pequenos diálogos que a confusão do período do enredo sobressai. 

Outro fato impossível de não ser questionado é a premissa da série. As cinco protagonistas se reencontram no enterro da mãe de uma delas (Tina - Ana Hikari), após seis anos de afastamento e três sem mensagens enviadas no grupo de WhatsApp. A ideia é ótima, pois retrata o oposto do primeiro encontro do quinteto em "Malhação": o nascimento de uma criança.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Retrospectiva 2020: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

 Todo ano, a retrospectiva de melhores intérpretes fica gigantesca neste blog. Normalmente, em torno de 160 nomes. Mas 2020 foi um ano atípico. A pandemia do novo coronavírus interrompeu as gravações de todas as novelas e séries. Nacionais e internacionais. As reprises viraram as protagonistas do entretenimento. Mas, ainda assim, alguns nomes merecem entrar na lista por produções encerradas no primeiro semestre ou então breves especiais gravados com todos os protocolos de segurança para presentear o telespectador com cultura de qualidade. Vamos a eles. 


Melhores Atrizes:



1- Marjorie Estiano.
Foram apenas dois episódios de "Sob Pressão - Plantão Covid". Mas o especial valeu por uma temporada inteira somente pela entrega do elenco. E a principal foi Marjorie. Magnífica como sempre, a atriz deu um show de emoção em todas as difíceis cenas de Carolina fazendo de tudo para salvar os vários pacientes da covid-19. A cena mais emblemática do especial foi o momento em que a médica precisou tirar a máscara e sorrir para a foto de seu crachá do hospital de campanha. Um rosto cheio de marcas, os olhos vermelhos de tanto chorar e um sorriso que pareceu um pedido de socorro. Marjorie não precisou nem falar. Que cena! 


2- Fernanda Montenegro.
Elogiar Fernandona é chover no molhado. E a veterana esteve em dois especiais gravados em plena pandemia (pela sua própria família). A ranzinza Gilda foi brilhantemente interpretada tanto em "Amor e Sorte" quanto em "Gilda, Lúcia e o Bode", exibido na noite de Natal. A atriz mesclou momentos cômicos e dramáticos com a maestria que só alguém de seu talento consegue. A personagem é tão boa que vale a dica para a Globo fixar a série em sua grade. 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

Com mais de cento e trinta cenas na retrospectiva de melhores cenas da televisão, obviamente não faltou ator talentoso na telinha. Portanto, chegou a hora de listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, séries e minisséries. Vamos a eles.



Melhores Atrizes:



1- Juliana Paes.
Após o imenso sucesso como Bibi Perigosa em "A Força do Querer", exibida em 2017, a atriz ganhou a Maria da Paz de Walcyr Carrasco. A boleira foi o centro das atenções de "A Dona do Pedaço" e Juliana protagonizou várias cenas dramáticas e cômicas com facilidade. Uma avalanche de emoções lindamente expostas por uma profissional cada vez mais reconhecida. O tipo mais popular de sua carreira, segundo a própria.



2- Grazi Massafera.
É inegável que a atriz teve uma virada na carreira em "Verdades Secretas", de 2015, quando impressionou o Brasil na pele da drogada Larissa. Depois teve um papel mais apagado em "O Outro Lado do Paraíso" e agora ganhou uma mocinha brilhantemente construída por Rosane Svartman e Paulo Halm em "Bom Sucesso". A ótima novela das sete vem sendo protagonizada com brilhantismo por uma atriz que empresta seu carisma a Paloma, uma costureira que ama os filhos e luta pelos seus.


sexta-feira, 10 de maio de 2019

Vanessa Giácomo e Elizabeth Savalla emocionam em "O Sétimo Guardião"

A atual novela das nove está chegando ao fim e os problemas foram inúmeros. O fracasso de "O Sétimo Guardião" é um fato consumado e nada mais pode ser feito. Aguinaldo Silva enfiou os pés pelas mãos e não conseguiu reverter a baixa audiência. É lamentável, ainda, observar como o autor subaproveitou um elenco repleto de estrelas. Quase ninguém se destacou em virtude da fragilidade dos personagens tão mal construídos e desenvolvidos. Apesar de tudo isso, Vanessa Giácomo e Elizabeth Savalla emocionaram nos capítulos recentes.


O assassinato de Aranha (Paulo Rocha) acabou unindo Stela e Mirtes, após tantos enfrentamentos ao longo da história. Foi comovente ver a dor das personagens com a perda do médico, que foi a quinta vítima do serial killer que vem exterminando os guardiões da fonte milagrosa de Serro Azul. Absolutamente nada que cerca essa trama tem uma coerência ou um planejamento. Fica evidente que tudo foi criado de última hora pelo autor em virtude da falta de lógica de todo o contexto.

E todos os equívocos que cerceiam esse enredo apenas reforçam o talento das intérpretes. Afinal, fica ainda mais difícil para as atrizes emocionarem diante de uma situação que não convence ninguém. Talvez nem mesmo os profissionais envolvidos. Mas Vanessa e Savalla são experientes e nunca decepcionaram ao longo de suas respectivas carreiras.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

Com mais de cento e vinte cenas na retrospectiva de melhores cenas da televisão, obviamente não faltou ator talentoso na telinha. Portanto, chegou a hora de listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, séries e minisséries. Vamos a eles.



Melhores Atrizes:



1- Fernanda Montenegro.
A vidente Mercedes foi uma das principais personagens de "O Outro Lado do Paraíso" e valeu muito acompanhar a valorização de uma das maiores atrizes brasileiras no fenômeno de Walcyr Carrasco. Fernanda protagonizou várias cenas emocionantes na trama e ainda formou um lindo casal com o também grande Lima Duarte.


2- Marieta Severo.
Sophia foi uma vilã que fez jus ao seu posto em "O Outro Lado do Paraíso". Após a bem-sucedida parceria com Walcyr em "Verdades Secretas", a atriz repetiu o sucesso ao lado do autor e deu show na pele da ambiciosa mulher que matava seus inimigos a tesouradas. Uma de suas melhores cenas, vale lembrar, foi o AVC sofrido pela víbora em pleno julgamento. O trabalho corporal da veterana impressionou.


segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Solange Couto e Bia Montez formam uma ótima dupla em "O Tempo Não Para"

A atual novela das sete vem conseguindo agradar o público com um enredo leve e que rende inusitadas situações em torno da família de 1886 que descongelou em 2018. É verdade que "O Tempo Não Para" tem pecado pela ausência de bons conflitos e Mário Teixeira parece sem rumo em torno dos acontecimentos de sua história. A falta de ritmo já está incomodando. Porém, o folhetim ainda é agradável de se acompanhar e um dos êxitos do autor é dupla formada por Coronela e Januza, duas personagens que pareciam irrelevantes no começo.


Solange Couto e Bia Montez foram escalações certeiras. As duas logo demonstraram um entrosamento cênico e não demorou para a dupla protagonizar momentos engraçadíssimos. Embora se odeiem, uma não vive sem a outra e amam fofocar sobre a vida dos outros. Sempre falando mal, é claro. A equipe de cenografia, inclusive, merece elogios pela ótima ideia de colocar uma janela na cozinha, bem em frente ao refeitório dos clientes da pensão, remetendo aos velhos tempos das vizinhas futriqueiras.

Aliás, Coronela é dona da modesta pensão em São Paulo e Januza trabalha como escrava para a patroa, que lhe deve vários ordenados. A dona do estabelecimento se considera uma pessoa muito requintada e ama dinheiro. Tanto que faz de tudo para se aproveitar dos outros, como, por exemplo, vender lixo reciclável para Eliseu (Milton Gonçalves).

sábado, 22 de setembro de 2018

Irmãs Benedito foram defendidas por um quinteto de talento em "Orgulho e Paixão"

O elenco de "Orgulho e Paixão" foi bem escalado e quase todos os intérpretes tiveram chance de destaque. Mas o time feminino se mostrou impecável. Não teve uma atriz sequer que deixou a desejar ao longo da trama. Todas convenceram. E o quinteto central do enredo se mostrou um dos maiores êxitos do autor Marcos Berstein e do diretor Fred Mayrink, que escolheram nomes perfeitos para os perfis da família Benedito. Todas jovens talentos: Pâmela Tomé, Bruna Griphao, Nathalia Dill, Anaju Dorigon e Chandelly Braz.


Jane, Lídia, Elisabeta, Cecília e Mariana foram tipos que conseguiram conquistar o público com facilidade graças ao bom conjunto em torno da construção habilidosa do escritor e da interpretação das atrizes, que aproveitaram muito bem as oportunidades do roteiro. Carismáticas e corajosas, as personagens honraram o núcleo principal da trama e todas tiveram chance de um ótimo destaque ao longo dos meses. Claro que Elisabeta teve mais por representar a mocinha, mas as outras não foram subaproveitadas. Houve um esquema de rodízio desenvolvido com competência.

E todas tiveram suas peculiaridades, até mesmo na vestimenta. A preocupação da equipe de figurino em cima da cor preferencial de cada uma se tornou evidente, imprimindo um tom lúdico bem-vindo em uma novela solar e açucarada. Pareciam bonecas. Jane adotava tons azulados claros, Lídia um rosa mais patricinha, Elisabeta um vermelho/vinho poderoso, Cecília um verde limão e Mariana tons alaranjados.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Briga de Catarina e Amália destaca atrizes em "Deus Salve o Rei"

A melhora de "Deus Salve o Rei" é evidente desde que Afonso (Rômulo Estrela) assumiu o trono de Montemor. Mais dinâmica e com conflitos bem amarrados, a novela de Daniel Adjafre deixou para trás o período de marasmo, expondo a intervenção acertada de Ricardo Linhares. E nesta quinta-feira (07/06), a trama, dirigida por Fabrício Mamberti, exibiu a aguardada briga de Catarina (Bruna Marquezine) e Amália (Marina Ruy Barbosa).


Após um longo tempo de troca de ironias e provocações, as rivais finalmente partiram para o confronto direto. Afonso não conseguiu um empréstimo de Conselho de Cália porque os reis não aceitam seu casamento com uma plebeia e exigem que a majestade se case com Catarina. Como Montemor sofre uma grave crise financeira, o rapaz chegou a considerar essa possibilidade, mas Amália flagrou sua dúvida no exato momento em que conversava com seu conselheiro. Foi o bastante para dar um basta naquela situação, expulsando a rival do castelo.

No entanto, ao segurar Catarina pelo braço e arrastá-la para fora do palácio, diante do povo, a mocinha deu toda a munição que a vilã precisava. A rainha de Artena bancou a vítima e não revidou os ataques de Amália. Ainda fez questão de provocá-la em voz baixa, dizendo que Afonso seria dela, implicando em uma bofetada da inimiga, que partiu para cima a enchendo de tapas e puxões. Um barraco que mancharia a imagem de qualquer reino.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

"Entre Irmãs" sensibilizou e aproveitou o talento de Marjorie Estiano e Nanda Costa

Já virou uma espécie de ''tradição'' a Globo transformar longas da Globo Filmes em microsséries no início do ano. Nos últimos sete anos, cinco filmes foram adaptados. É um sinal claro de corte de custos e também compensação das bilheterias aquém do esperado. Ao invés de produzir uma minissérie, como fazia antigamente, transforma uma trama já pronta, dividindo em partes. Porém, quase todas essas adaptações se mostraram desnecessárias e em histórias que não despertavam muita atenção. O único acerto havia sido com "O Tempo e o Vento", em 2014. Agora, todavia, há outro êxito da adaptação da emissora: "Entre Irmãs".


O longa é baseado no livro "A Costureira e o Cangaceiro", de Frances de Pontes Peebles. Produzido pela Globo Filmes e Conspiração Filmes, o filme foi escrito por Patrícia Andrade, com colaboração de Nina Crintzs, e dirigido por Breno Silveira. Infelizmente, a bilheteria não fez jus ao primor da trama. Nas três primeiras semanas, por exemplo, foram apenas 39 mil pagantes. Um injusto fracasso. A historia tem um forte potencial dramático e explora o brilhantismo do elenco escalado. Entretanto, é preciso reconhecer que a duração de cerca de 2h40 se mostra bastante excessiva, cansando quem assiste na telona em virtude da narrativa mais lenta. Por isso mesmo a adaptação para microssérie foi um acerto. O enredo fluiu bem melhor e ainda com cenas inéditas inseridas.

A história de Emília (Marjorie Estiano) e Luzia (Nanda Costa) não demora para envolver o público, expondo as diferenças e a cumplicidade entre as irmãs que cresceram juntas, sob os cuidados da tia, a trabalhadora Sofia (Cyria Coentro), uma costureira talentosa que ensina o ofício para as meninas. Luzia sofreu um grave acidente na infância, atrofiando o braço ---- ganhando o cruel apelido de 'vitrola'.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Retrospectiva 2017: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

Com mais de noventa cenas na retrospectiva de melhores sequências da televisão, é óbvio que não faltou ator talentoso na telinha. Portanto, é mais do que necessário listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do seu fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, minisséries e séries. Vamos a eles:



Melhores Atrizes:




1- Juliana Paes.
Após uma participação visceral em "Dois Irmãos", onde emocionou vivendo Zana na segunda fase, Juliana viveu o auge da sua carreira na pele da Bibi Perigosa em "A Força do Querer". Glória Perez lhe deu seu melhor papel da carreira e a atriz se entregou do primeiro ao último capítulo, protagonizando uma sucessão de cenas complicadas dramaticamente. Fantástica.





2- Letícia Colin.
A atriz também viveu seu melhor momento na carreira na pele da cativante Princesa Leopoldina em "Novo Mundo". Os autores Alessandro Marson e Thereza Falcão não poderiam ter escolhido uma intérprete melhor. Letícia imprimiu um sotaque delicioso para a personagem e seu jeito doce deixou um perfil histórico apaixonante, se transformando em um dos grandes trunfos da novela das seis. Tanto que a princesa teve até um final feliz, ao contrário do que aconteceu na vida real, sofrendo nas mãos de Dom Pedro. Os escritores optaram em acabar a trama antes da sucessão de desgraças, deixando um fim 'aberto', em virtude do sucesso da personagem. Que grande momento Letícia viveu. Um divisor de águas.



sexta-feira, 24 de novembro de 2017

"O Outro Lado do Paraíso" presenteia público com Fernanda Montenegro e Laura Cardoso juntas em cena

A nova novela das nove da Globo está no ar há pouco tempo. Porém, já havia ficado claro desde as chamadas que o elenco da trama de Walcyr Carrasco era estelar. O autor escalou vários nomes de peso e impressiona a quantidade de veteranos em papéis de destaque. Isso acaba proporcionando momentos grandiosos para o público, como o encontro de duas damas da teledramaturgia, por exemplo. Foi exatamente o que aconteceu há duas semanas, através do reencontro de Mercedes e Caetana, interpretadas pelas fantásticas Fernanda Montenegro e Laura Cardoso.


A vidente e a cafetina tiveram uma espécie de acerto de contas, após uma armação do passado. A dona do bordel do interior de Tocantins tramou para separar Mercedes de Josafá (Lima Duarte), atingindo o seu objetivo com louvor. Porém, ela acabou não ficando com o seu amor, pois o homem de sua vida sempre foi apaixonado pela rival. Acabou apenas destruindo a relação, modificando o destino dos três. Nada disso foi mostrado, apenas falado. E nem precisava de flashback. A força interpretativa das duas bastou para deixar qualquer um hipnotizado com a longa cena. 

A sequência durou quase dez minutos, uma eternidade na teledramaturgia hoje em dia. Caetana se desculpou pela armação e Mercedes agradeceu pelo ato, pois a separação a fez passar por várias provações, até conseguir 'escutar vozes' que a orientam. A atitude da vidente surpreendeu a cafetina e as duas até se abraçaram.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Irene Ravache e Jeniffer Nascimento formam uma boa dupla em "Pega Pega"

"Pega Pega" é um sucesso, mas não faz por merecer números tão expressivos. A trama de Cláudia Souto se mostra limitada e sem atrativos. Entretanto, há acertos na história, dirigida por Luiz Henrique Rios. E um deles é a improvável dupla formada por Irene Ravache e Jeniffer Nascimento, que começou de forma aleatória, mas acabou virando uma boa dobradinha entre a veterana e a grata revelação de "Malhação Sonhos" (2014).


A poderosa sócia do Carioca Palace entrou no enredo depois e ficou um bom tempo sem função, servindo apenas para produzir frases de efeito, típicas de vilãs clássicas ---- sempre criticando o Brasil ou os pobres. Muito pouco para o talento de uma atriz como Irene. Ainda está muito aquém da grandiosidade da profissional, vale ressaltar. Mas, a condução do perfil melhorou um pouco com o tempo, principalmente quando o conflito em torno do filho adotivo surgiu. Dom (David Júnior) é o menino perdido de Cristóvão (Milton Gonçalves) e Madalena (Virginia Rosa), para o horror de Sabine.

A situação passou a render algumas cenas merecedoras de elogios, como os embates da ricaça com os pais de seu filho. E a maior surpresa acabou sendo justamente o destaque de Tânia. A interesseira camareira do Carioca Palace teve apenas algumas cenas de briga com Sandra Helena (Nanda Costa) no começo da novela, mas não passou disso.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Luisa Arraes e Drica Moraes fizeram um trabalho de composição primoroso em "A Fórmula"

"A Fórmula" se mostrou uma produção despretensiosa, cujo maior objetivo era exibir uma comédia romântica deliciosa de se ver. A história escrita por Marcelo Saback e Mauro Wilson, dirigida por Flávia Lacerda e Patrícia Pedrosa, cumpriu a missão com méritos. Foram apenas dois meses no ar, sempre deixando um gostinho de quero mais a cada final de episódio. E um dos grandes feitos dessa série foi o trabalho primoroso de composição de Luisa Arraes e Drica Moraes.


A empreitada das duas era dificílima: interpretar a mesma personagem com idades distintas, mas sem a facilitação da passagem de tempo para imprimir as devidas características. Isso porque o enredo da série era uma criativa fantasia em torno de uma fórmula milagrosa do rejuvenescimento instantâneo, que durava apenas algumas horas depois de aplicada. Ou seja, a protagonista rejuvenescia e envelhecia a todo momento. Imprimir um tom verossímil em cima de uma proposta tão surreal não era nada simples, mas elas conseguiram graças ao talento.

O resultado ficou impressionante. Primeiramente, em virtude da equipe de caracterização, deixando as atrizes com cortes de cabelo idênticos, assim como maquiagem e figurinos. Já o restante ficou a cargo da dedicação delas, que se prepararam bastante para a composição das características de Angélica.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Talentos de diferentes gerações, Manoela Aliperti e Malu Galli fazem uma ótima dupla em "Malhação - Viva A Diferença"

"Malhação - Viva a Diferença" está cada vez melhor. A temporada, escrita por Cao Hamburger e dirigida por Paulo Silvestrini, é um sucesso e basta assistir para comprovar o porquê dos elevados números de audiência (não obtidos desde 2009). O enredo vem sendo desenvolvido com competência, prendendo a atenção. E nos capítulos mais recentes uma dupla tem se destacado bastante: Manoela Aliperti e Malu Galli.


As duas vêm protagonizando cenas intensas, destacando a ótima cumplicidade entre as personagens. Lica é a mais rebelde e provocadora do quinteto central, sempre lutando pelo que acredita e enfrentando todos que tentam contê-la. Algumas vezes essas características se mostram positivas, mas em alguns momentos se tornam negativas, como costuma ocorrer com qualquer pessoa. Afinal, perfeição não existe. E Marta é a mãe da menina. Uma mulher de fibra que esbanja integridade.

Elas são parecidas e a relação nunca foi muito fácil. Afinal, a garota está em plena adolescência e ficou ainda mais arredia depois que descobriu o caso do pai, Edgar (Marcello Antony), com Malu (Daniela Galli), melhor amiga de Marta e mãe de Clara (Isabella Scherer), sua até então confidente. Lica, inclusive, soube da traição de anos antes da mãe.

terça-feira, 20 de junho de 2017

"Malhação - Viva A Diferença" apresenta protagonistas bem construídas e cinco atrizes talentosas

No ar há pouco mais de um mês (estreou no dia 8 de maio), "Malhação - Viva a Diferença" já pode ser considerada um acerto. A temporada de Cao Hamburger, dirigida por Paulo Silvestrini, vem abordando temas importantes de forma séria e o enredo muito bem escrito pelo autor é repleto de qualidades. A audiência, por sinal, está correspondendo (a média está acima dos 20 pontos, excelente índice e o maior em dez anos de "Malhação"). E um dos muitos êxitos da atual fase é a escolha (e construção) das cinco protagonistas.


Keyla (Gabriela Medvedovski), Tina (Ana Hikari), Ellen (Heslaine Vieira), Lica (Manoela Aliperti) e Benê (Daphne Bozaski) são perfis cativantes e totalmente verossímeis, representando a adolescência de uma forma nada maniqueísta. Não há boazinha e nem malvada, há meninas em busca de seus desejos e com muitos dilemas, repletas de virtudes e defeitos. São todas cem por cento humanas, precisando lidar todos os dias com as diferenças que tinham tudo para separá-las, mas que só as unem mais.

Os perfis foram construídos com extrema habilidade pelo autor e a escalação podia colocar tudo a perder. Afinal, atrizes fracas não conseguiriam passar todas as nuances das protagonistas, aniquilando o DNA do roteiro dessa temporada. E o risco era elevado, pois "Malhação" lança talentos desde a sua estreia, em 1995. Ou seja, os escolhidos são sempre novatos, implicando em uma chance maior de tropeços.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Letícia Colin e Isabelle Drummond repetem a bem-sucedida parceria de "Sete Vidas" em "Novo Mundo"

"Novo Mundo" vem presenteando o telespectador com uma produção caprichada, bons personagens e história convidativa. Não por acaso vem fazendo sucesso. E um dos muitos acertos da novela escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão, dirigida por Vinícius Coimbra, foi a escalação de duas atrizes talentosas: Letícia Colin e Isabelle Drummond. As intérpretes de Leopoldina e Anna Millman estão impecáveis desde o primeiro capítulo e ambas repetem a bem-sucedida parceria que tiveram na primorosa "Sete Vidas", trama das seis, de Lícia Manzo, exibida em 2015.


A princesa e sua professora de português são amigas e cúmplices. A relação próxima das duas foi evidenciada logo na estreia e os autores aproveitaram o dado histórico para beneficiar o folhetim. Afinal, segundo consta, Leopoldina realmente teve uma pessoa para auxiliá-la na língua e os responsáveis pela trama resolveram transformar essa mulher na mocinha do enredo e na confidente da personagem histórica. Deu certo. E uma das causas do êxito é, justamente, o elogiado trabalho anterior das intérpretes.

Em "Sete Vidas", as duas eram Elisa e Júlia. Primas que se consideravam irmãs. As meninas também eram confidentes no enredo envolvente e delicado de Lícia Manzo, protagonizando inúmeras cenas emocionantes e complicadas dramaticamente. O desempenho delas foi admirável, imprimindo toda a carga necessária em cada conflito dos perfis. Até porque as novelas da autora têm muito mais texto do que 'ação'.