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sexta-feira, 27 de maio de 2022

Com história criativa e protagonistas carismáticos, "Quanto Mais Vida, Melhor!" se mostrou uma deliciosa novela das sete

 A estreia de Mauro Wilson como autor de novelas corria sérios riscos em virtude da pandemia do novo coronavírus. Por causa dos protocolos sanitários, a trama foi ao ar já quase toda gravada. O mesmo aconteceu com "Nos Tempos do Imperador" e "Um Lugar ao Sol", duas produções que foram incontestavelmente prejudicadas. Porém, "Quanto Mais Vida, Melhor!" conseguiu driblar bem as dificuldades e a história, que chegou ao fim nesta sexta-feira (27/05), somou todos os bons ingredientes de um folhetim das sete com uma premissa que fugiu do mais do mesmo. 

A ideia de quatro protagonistas tendo um encontro com a Morte e recebendo a notícia de que um deles morreria em um ano foi genial para uma novela. Ainda mais levando em consideração que todos trocariam de corpos perto da metade da história. Vale lembrar que Mauro escreveu a série "Os Amadores" (2006/2007), protagonizada por um quarteto masculino que tinha a mesma essência. O autor chegou a dizer que pegou a inspiração dali. Só que o seriado teve dois episódios, um em cada ano. O desafio que desenvolver algo do tipo em mais de 150 capítulos era muito maior. E o risco de cair no ridículo era alto. Afinal, tudo beirava o absurdo até para a ficção. Mas tudo foi tão bem desenvolvido que foi fácil comprar a trama e embarcar na fantasia. 

Até porque a escalação do quarteto principal foi certeira. Mateus Solano, Valentina Herszage, Giovanna Antonelli e Vladimir Brichta tiveram sintonia logo na primeira cena e ganharam perfis cativantes que foram conquistando o telespectador aos poucos, à medida que a história avançava e os dramas de cada um eram apresentados. Guilherme, Flávia, Paula e Neném reuniam qualidades e defeitos que os tornavam críveis e de fácil identificação.

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Trama de Rose com Neném foi o maior equívoco de "Quanto Mais Vida, Melhor!"

 A novela que marcou a estreia de Mauro Wilson como autor solo, e está em sua última semana, teve muitos acertos. "Quanto Mais Vida, Melhor!" foi um clássico folhetim das sete com todas as boas características das produções da faixa da Globo. O autor ainda foi muito feliz na trama dos quatro protagonistas. Porém, o maior erro da trama foi a condução dos conflitos de Rose, interpretada por Bárbara Colen. 


É importante ressaltar que a atriz não teve culpa de nada e fez o que era proposto. Mas a saga da personagem peca pela repetição e influencia a história negativamente. Mauro conseguiu algo difícil em se tratando de novela: dinamismo. A trama foi ágil e o autor mesclou bem os núcleos a ponto de quase todos os perfis terem algum momento de destaque através de bons conflitos ou viradas. Só que errou muito no desenvolvimento de Rose, o que afetou as situações que a cercavam. 

A personagem, teoricamente, prejudica os dois casais principais da novela. Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Herszage) demoraram um longo tempo até se acertarem porque o médico tinha um casamento de mais de 20 anos com Rose e não esquecia a mulher de jeito nenhum.

terça-feira, 19 de abril de 2022

Quarteto central honra o protagonismo de "Quanto Mais Vida, Melhor!"

 A novela das sete escrita por Mauro Wilson e dirigida por Allan Fiterman é constantemente elogiada neste espaço. É difícil não parar de elogiar "Quanto Mais Vida, Melhor!". A trama vem se desenvolvendo tão bem e com tantos acertos que os poucos erros da obra acabam irrelevantes. É um folhetim que reúne todas as características que a faixa precisa. E um dos principais êxitos da produção foi a escalação dos quatro protagonistas. 


Vladimir Brichta, Valentina Herszage, Mateus Solano e Giovanna Antonelli estão geniais. Ter uma história protagonizada por quatro personagens exige o entrosamento dos atores. Não tem como. E a sintonia aconteceu logo no início da produção. Vale lembrar que a novela foi quase toda gravada em plena pandemia do novo coronavírus, antes mesmo de ir para o ar, e com muitas cenas fora de ordem, incluindo momentos com corpos trocados. A peculiar situação não deve ter sido nada fácil para os intérpretes. 

Porém, os quatro fazem parecer simples. Há uma química boa de ver em cena. Tanto que a novela cresce muito quando os personagens se juntam. Normalmente, Flávia e Guilherme contracenam mais, assim como Neném e Paula. Quando o quarteto se encontra é porque alguma coisa está prestes a dar errado, o que rende alguma virada na trama.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

"Quanto Mais Vida, Melhor!" ganha fôlego com a impagável troca de corpos dos protagonistas

 A ousada nova fase da novela das sete da Globo teve início com o gancho do capítulo de sábado, dia 26. Após o primeiro encontro com a Morte (A Maia), os protagonistas receberam o aviso de que todos teriam uma segunda chance na vida, mas um deles morreria em um ano. Nenhum pareceu ligar muito para o ultimato. Não demorou para cada um, ao invés de amadurecer e evoluir, enfiar os pés pelas mãos e piorar tudo o que já estava ruim. Agora, para se vingar e dar uma lição no quarteto, a 'toda poderosa' os trocou de corpos. 

Mauro Wilson sempre deixou claro que a história que ele queria contar é a que começa a ir ao ar a partir de agora. Tudo o que já foi apresentado de Flávia (Valentina Herszage), Neném (Vladimir Brichta), Paula (Giovanna Antonelli) e Guilherme (Mateus Solano) era, nas palavras do autor, uma preparação para a nova fase. Vale ressaltar que o recurso da inversão de papéis é algo corriqueiro no cinema, vide "Se Eu Fosse Você 1 e 2" (2006 e 2009), com Tony Ramos e Gloria Pires, e "Sexta-Feira Muito Louca", de 2003, citando apenas alguns. Mas é a primeira vez que ocorre em uma novela. 

E, com o perdão do trocadilho, "Quanto Mais Vida, Melhor!" ficou ainda melhor com a deliciosa novidade. Todo o processo para a mudança na vida de cada um dos protagonistas foi feita de forma habilidosa e caprichada.