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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

"The Masked Singer Brasil" é um besteirol delicioso e caprichado

 Na terça-feira passada (10/08), a Globo estreou o "The Masked Singer Brasil", novo talent show, baseado no formato original sul-coreano "King of Mask Singer". Comandado por Ivete Sangalo e tendo Rodrigo Lombardi, Taís Araújo, Simone e Eduardo Sterblitch no júri, a atração --- uma coprodução da Globo com a Endemol Shine Brasil --- tem uma proposta bastante diferente e nunca vista até então no país. Parece uma disputa clássica de calouros, mas não é. 


Nomes de diferentes áreas se enfrentam em um desafio musical com fantasias belíssimas. Na competição, são 12 personalidades já conhecidas pelo público, mas todas fantasiadas, cobertas da cabeça aos pés. Alguns são cantores profissionais e outros não. Resta a cada um dos jurados, além de julgar, tentar adivinhar ---- junto com o telespectador ---- quem é o artista mascarado apenas por sua performance. O mistério em torno do nome do mascarado se dá até o final. Já que a cada semana, apenas o eliminado do dia revela a sua identidade para todos.

Durante cada programa o público pode contar com um espetáculo completo, com apresentações especiais que misturam os convidados, jurados e até a apresentadora. Em seguida, é a vez dos mascarados se apresentarem, sempre em duelos.

quarta-feira, 10 de março de 2021

Juliana Paiva mostrou competência mesmo em um papel secundário em "A Força do Querer"

'Orelha' é um termo usado na teledramaturgia para definir um personagem criado exclusivamente para outro, sempre com maior destaque ou até protagonista, desabafar. O perfil não tem trama própria e vive a vida dos outros. Quase sempre resulta em um subaproveitamento de atores, sejam menos conhecidos ou consagrados. Por isso, muitas vezes os autores optam pela escalação de nomes pouco relevantes. Mas, no caso de Simone, em "A Força do Querer", em sua última semana de reprise, toda essa 'regra' foi deixada de lado.


A filha de Silvana foi escolhida pela própria Lília Cabral, que adorou o trabalho da colega em "Totalmente Demais" (onde viveu a hilária Cassandra, em 2016), e já vinha acompanhando a trajetória de Juliana. A veterana sugeriu o nome para o diretor Rogério Gomes, que prontamente atendeu, recebendo o aval de Glória Perez. E a escalação não poderia ter sido mais certeira. A atriz se sobressaiu logo no começo, mesmo tendo ainda cenas pequenas. Pouco tempo depois da estreia, ficou perceptível que era um tipo promissor no enredo. Uma expectativa acabou gerada.

Todavia, a ausência de uma trama própria frustrou parte do público e da própria crítica, em virtude do conhecido talento da atriz. Não há um conflito para chamar de seu. Realmente, vive o dos outros, principalmente o da mãe e o da prima(o) Ivana/Ivan (Carol Duarte). E nunca foi prometido algo diferente, até porque era uma personagem inicialmente nem pensada para ela --- e, sim, provavelmente, para uma intérprete menos conhecida.

domingo, 14 de abril de 2019

"The Voice Kids" manteve as qualidades na quarta temporada

A quarta temporada do "The Voice Kids" estreou no primeiro domingo de 2019 e logo mostrou a que veio. Crianças carismáticas e talentosas divertiram, emocionaram e encantaram os técnicos. Mas não só eles, claro. A plateia também não escondeu a animação e quem assistia se empolgava com as apresentações. E foi assim ao longo dos meses. As movimentações nas redes sociais eram uma resposta imediata. E isso só comprovou que o formato seguiu atrativo, ao contrário da versão adulta, cada vez mais desgastada.


André Marques continuou ótimo na apresentação e sua interação com as crianças nunca fica nada forçada. Leva jeito pra coisa. Cláudia Leitte e Carlinhos Brown também merecem elogios. Aliás, Brown já deu o que tinha que dar no "The Voice Brasil", que necessita de uma mudança total no juri, mas o "Kids" parece o seu lugar. Funciona, inclusive, como uma espécie de líder dos técnicos. Cláudia é outra que se deu muito melhor no formato infantil. Não por acaso é tão querida pelos pequenos.

Já Simone e Simaria precisam tomar um certo cuidado. Divertidas na terceira temporada, quando estrearam na função no lugar de Victor e Léo, as duas se mostraram repetitivas nos comentários e nas piadas. Para culminar, berraram cada vez mais. Não é necessário transmitir uma alegria tão imensa o tempo todo.

domingo, 1 de outubro de 2017

Mesmo em um papel secundário, Juliana Paiva se destaca em "A Força do Querer"

'Orelha' é um termo usado na teledramaturgia para definir um personagem criado exclusivamente para outro, sempre com maior destaque ou até protagonista, desabafar. O perfil não tem trama própria e acaba vivendo a vida dos outros. Quase sempre resulta em um subaproveitamento de atores, caso os mesmos sejam conhecidos ou consagrados. Por isso, muitas vezes os autores optam pela escalação de nomes menos conhecidos ou relevantes. Mas, no caso de Simone, em "A Força do Querer", toda essa 'regra' foi deixada de lado.


A filha de Silvana foi escolhida pela própria Lília Cabral, que adorou o trabalho da colega em "Totalmente Demais" (onde viveu a hilária Cassandra), e já vinha acompanhando a trajetória de Juliana. A veterana sugeriu o nome para o diretor Rogério Gomes, que prontamente atendeu, recebendo o aval de Glória Perez. E a escalação não poderia ter sido mais certeira. A atriz se sobressaiu logo no começo, mesmo tendo ainda cenas pequenas. Pouco tempo depois da estreia, ficou perceptível que era um tipo promissor no enredo. Ou seja, uma expectativa acabou gerada.

Todavia, a ausência de uma trama própria frustrou parte do público e da própria crítica, em virtude do conhecido talento da atriz. Ela não tem um conflito para chamar de seu. Realmente, vive o dos outros, principalmente o da mãe e o da prima(o) Ivana/Ivan (Carol Duarte). E nunca foi prometido algo diferente, até porque era uma personagem inicialmente nem pensada para ela --- e, sim, provavelmente, para uma intérprete menos conhecida.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sophie Charlotte e Andreia Horta brilham na cena mais emocionante de "Sangue Bom"

A novela das sete está cada vez mais perto do fim e o público que acompanhou a história já começa a sentir saudades. E as últimas semanas estão presenteando o telespectador com ótimas sequências. Mas, ainda que a trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari não tenha terminado, é preciso dizer que a cena mais triste, profunda, bem interpretada e tocante de "Sangue Bom" foi a da morte da Simone (Andreia Horta), exibida nessa quinta-feira (24/10).


Após muito lutar contra a leucemia, a irmã de Amora (Sophie Charlotte) não encontrou um doador de medula compatível e não conseguiu resistir. A semana marcou a piora do estado de saúde de Simone, que recebeu todo o apoio e ajuda da filha adotiva de Bárbara Ellen (Giulia Gam). Bento (Marco Pigossi) também sempre ficou do lado das irmãs, que estavam mais unidas do que nunca, depois da superação de um reencontro recheado de mágoas.

Todas as sequências que envolveram a despedida da personagem foram intensas e muito tristes. A mais tocante foi o momento em que Amora entra esperançosa no quarto da irmã e fala da grande campanha que Bento estava fazendo para encontrar um doador compatível. Simone, sorri e relembra a época em que a 'ex-it girl' cuidava dela quando a via doente e cantava enquanto deitava em seu colo. A partir de então,

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Entrada de Simone destaca Andreia Horta, expõe por completo a ambiguidade de Amora e movimenta "Sangue Bom"

Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari escreveram uma ótima novela das sete e, ao menos por enquanto, estão sabendo conduzir muito bem a história ---- apesar de alguns deslizes, mas que acabam sendo normais em qualquer folhetim. E a entrada de Simone (Andreia Horta) foi mais um acerto dos autores, uma vez que serviu para movimentar o núcleo principal de "Sangue Bom" e evidenciar a ambiguidade de Amora (Sophie Charlotte), a protagonista que move a trama.


No passado, Amora foi abandonada na rua por sua irmã biológica, que sumiu no mundo e nunca mais a procurou. A 'it girl' acabou ficando com uma mulher que a obrigava a pedir esmola e passou por muito sofrimento, sendo que até agora nem todos os percalços foram esclarecidos para o público ----- houve até uma cena onde ficou subentendido que ela chegou a ser abusada. Ou seja, desde que desapareceu, Simone passou a ser uma fonte de mágoa da protagonista, que nunca a perdoou e sempre se desestabilizava quando o assunto vinha à tona.

A chegada da personagem expôs por completo o que apenas havia ficado nas entrelinhas da história: a imensa complexidade de Amora. Após várias semanas tendo somente seu lado arrogante e maquiavélico explorado, a filha adotiva de Bárbara Ellen (Giulia Gam) teve sua fragilidade evidenciada perante os telespectadores,