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segunda-feira, 20 de junho de 2022

Patricia Pinho mostra em "Além da Ilusão" que merece mais oportunidades na TV

 A atual novela das seis tem um elenco muito bem escalado e há vários nomes que não costumam participar de muitas novelas. Certamente por falta de oportunidades. É comum ver quase sempre os mesmos intérpretes participando e emendando vários folhetins. "Além da Ilusão" tem um time de rostos bastante conhecidos do grande público, mas há também profissionais não tão 'famosos' vivendo ótimos personagens. É o caso de Patricia Pinho. 


A atriz está incrível na pele da sofrida Fátima. A personagem, inicialmente, parecia irrelevante para a história. Mas, aos poucos, a trama da mãe que faz de tudo por sua filha foi sendo exposta e desenvolvida. Até ficar claro que está presente no maior 'plot' da trama das 18h. Isso porque Olívia (Debora Ozório) é a filha perdida que Heloísa (Paloma Duarte) procura desesperadamente desde o primeiro capítulo da novela. 

Fátima sempre sonhou em ter um filho, mas não conseguiu ter biologicamente. Até que seu marido, um dia, chegou trazendo uma menininha. Os dois adotaram a criança, mas a personagem nunca soube que Benê (Claudio Jaborandy) fez um acordo com Afonso (Lima Duarte). O coronel tirou a bebê dos braços de Heloísa e deu para seu empregado de confiança, exigindo o segredo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Narrativa ousada, elenco de peso e tramas fortes marcaram o sucesso de "Justiça"

"Toda justiça termina em castigo? Quem busca justiça aceita o perdão? Justiça a qualquer preço é justiça?" A minissérie escrita por uma inspirada Manuela Dias e dirigida por um brilhante José Luiz Villamarim respondeu essas perguntas na última semana, e ao longo da trama --- ambientada em Recife, fugindo do eixo RJ/SP ---, que já é uma das melhores produções do ano. Foram 20 episódios, exibidos durante cinco semanas, que apresentaram histórias extremamente fortes, prendendo o telespectador através de situações cruelmente reais e com personagens muito bem construídos pela autora.


A ousadia da narrativa foi a principal característica da minissérie, que apresentava um protagonista por dia e interligava os dramas de forma eficiente, exigindo uma maior atenção do público. A personagem principal da segunda era coadjuvante na terça e quase figurante na quinta e na sexta, por exemplo. Todos os perfis acabavam sendo vistos sempre, mas em diferentes posições e ângulos. A mesma cena era assistida várias vezes ao longo da semana, dependendo da mudança de foco do enredo. A 'novidade' bastante arriscada se mostrou um dos pontos altos de "Justiça", destacando o trabalho minucioso do diretor e sua equipe.

José Luiz Villamarim (que novamente teve o grande Walter Carvalho como parceiro, após as primorosas "O Canto da Sereia", "Amores Roubados" e "O Rebu") se preocupou em cada detalhe, valorizando a atuação do elenco, expondo a complexidade, a solidez e a controvérsia de todos aqueles personagens. O grau de dificuldade em gravar várias sequências de ângulos distintos era alto, mas o resultado foi o melhor possível.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Interpretando a personagem mais dramática de "Justiça", Adriana Esteves tem atuação irretocável

"Justiça" é uma produção recheada de histórias fortes e isso ficou perceptível nas primeiras chamadas, se confirmando na semana de estreia. São muitos temas pesados, cujos desdobramentos provocam várias reflexões em quem assiste. E um dos dramas mais dilacerantes da minissérie, escrita por Manuela Dias e dirigida por José Luiz Villamarim, é o de Fátima. A sofrida mulher enfrenta uma sucessão de desgraças e Adriana Esteves vive um grande momento, protagonizando uma cena mais difícil que a outra.


A personagem é a mais pobre da trama e a mais íntegra também. Logo no primeiro episódio, o público viu a empregada doméstica trabalhando na casa de luxo de Elisa (Débora Bloch) e se preocupando com a greve na empresa de ônibus onde o marido trabalhava. No segundo capítulo, ela saiu da condição de figurante e virou protagonista. Foi a partir de então que o telespectador pôde acompanhar o verdadeiro calvário daquela mulher trabalhadora.

Apesar da vida humilde, Fátima vivia uma vida feliz com seu marido, Waldir (Ângelo Antônio), e os filhos Mayara (Letícia Braga) e Jesus (Bernardo Berruezo). Porém, a família passa a viver um inferno com a chegada dos novos vizinho, o policial Douglas (Enrique Diaz) e a periguete Kellen (Leandra Leal).

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ousada e caprichada, "Justiça" mostra a força de sua história logo no início

"Existe justiça na vingança? Fazer silêncio é fazer justiça? A justiça é mais cega do que a paixão? Se a lei não faz justiça, então ela serve para quê? Falta de justiça tem cura?" Baseada nessas premissas bastante pertinentes, estreou nesta segunda-feira (22/08) a nova minissérie da Globo. "Justiça" ---- escrita por Manuela Dias (responsável pela elogiada "Ligações Perigosas" no início do ano) e dirigida por José Luiz Villamarim (diretor das primorosas "O Canto da Sereia", "Amores Roubados" e "O Rebu") ---- estava cercada de expectativas em virtude das suas chamadas arrepiante. E o início da produção já honrou toda a ansiedade pela estreia, expondo a força de sua história (ambientada em Recife, fugindo um pouco do eixo RJ/SP) logo na primeira semana.


A minissérie conta o enredo de uma forma bem ousada, já observada nas séries "Sessão de Terapia", no canal a cabo GNT, e "Os Experientes", na Globo. São quatro histórias independentes que se cruzam, mudando a condição de destaque dos personagens de acordo com o dia. O protagonista de segunda é o coadjuvante de terça e quase uma figuração na quinta, servindo ainda de elenco de apoio na sexta, ou vice-versa. Mas todos acabam sempre presentes, independente do episódio. Na estreia, por exemplo, o público foi apresentado ao drama de Elisa (Debora Bloch), mulher que planeja se vingar do homem que matou sua filha.

O primeiro capítulo expôs o conjunto muito bem entrelaçado da minissérie, mesmo contando somente o enredo daquela mãe dilacerada por dentro. Isso porque já foi possível ver o estopim das três outras tramas: Rose (Jéssica Ellen) e Débora (Luisa Arraes) comprando drogas --- perfis centrais das quintas ---, e o pânico de Maurício (Cauã Reymond) --- protagonista das sextas ---, assim que sua esposa (Beatriz - Marjorie Estiano) é atropelada. O chocante atropelamento foi visto por Elisa, que saía de um restaurante com um rapaz mais novo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Encerrando um ciclo vitorioso, "Tapas e Beijos" sai de cena na hora certa

Foram quase cinco anos no ar, levando em consideração os 'períodos de férias da grade', quando não foi exibido. "Tapas & Beijos" estreou em abril de 2011 e chegou ao fim nesta terça-feira (15/09/2015), fechando um vitorioso ciclo. O roteirista Cláudio Paiva, o diretor Maurício Farias e equipe conseguiram produzir um seriado de comédia que emplacou logo no início e conseguiu manter os bons índices ao longo de toda sua trajetória. Entretanto, já estava na hora encerrar a produção.


A história protagonizada por Fátima (Fernanda Torres) e Sueli (Andrea Beltrão) teve um ótimo início e não foi difícil cativar o público. As melhores amigas (que dividiam um apartamento no Méier) sonhavam em se casar, mas nunca encontravam o homem ideal e, para aumentar a frustração compartilhada, ainda trabalhavam em uma loja (localizada em Copacabana) que vendia e alugava vestidos de noiva ---- comandada por Djalma (Otávio Muller). As desventuras da dupla divertiam e a boa sintonia entre as atrizes foi um dos acertos da série.

Ao longo do tempo, os coadjuvantes foram ganhando mais importância na trama, o que contribuiu para o fôlego do enredo. Tipos como Jurandir (Érico Brás), Seu Chalita (Flávio Migliaccio), Armane (Vladimir Brichta), Tavares (Kiko Mascarenhas, que interpretou um Santo Antônio imaginário no primeiro ano), Djalma e Flavinha (Fernanda de Freitas) cresceram, ficando tão atrativos quanto as protagonistas.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

"Tapas & Beijos" apresenta claros sinais de esgotamento

Mais uma temporada de "Tapas & Beijos" entrou no ar. A boa audiência, como não poderia deixar de ser, foi a principal motivação da Globo para continuar investindo no seriado protagonizado por Fátima (Fernanda Torres) e Sueli (Andrea Beltrão). Para trazer uma certa renovação na fase de 2014, algumas mudanças aconteceram: Sueli e Jorge (Fábio Assunção) agora moram juntos e o advogado picareta Tavares (Kiko Mascarenhas) virou mendigo. Já a abertura passou a ser cantada por Sidney Magal no lugar da banda Calypso. Entretanto, está cada vez mais difícil evitar o evidente desgaste do seriado.


As situações caíram na repetição e por mais que haja algum tipo de renovação envolvendo alguns personagens, a história parece ter se esgotado. Até mesmo as brigas (que sempre foram o ponto alto da série, por render momentos engraçados) ficaram cansativas e o roteiro, que havia se perdido em 2012, mas teve as origens retomadas em 2013, acabou preso em suas próprias limitações. Não é preciso assistir ao programa, por exemplo, para saber o que vai acontecer.

Mas não é culpa de Cláudio Paiva (roteirista), nem de Maurício Farias (diretor) e muito menos da equipe. O formato do "Tapas & Beijos" não permite que a história tome muitos rumos sem que automaticamente perca sua essência. É um roteiro que limita os personagens a viverem sempre os mesmos

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Tapas & Beijos perdeu sua identidade em 2012 e precisará reencontrá-la em 2013

A série de Cláudio Paiva agradou logo que foi exibida pela primeira vez, em 2011. Tanto que não demorou muito para que decidissem mantê-la na grade global por um longo tempo. Dirigida por Maurício Farias e protagonizada por Andrea Beltrão e Fernanda Torres, "Tapas & Beijos" ainda faz muito sucesso e já teve sua terceira temporada confirmada para o ano que vem. No entanto, pelo que foi visto em 2012, o seriado perdeu sua identidade e precisará de mudanças.


A história sempre se baseou na vida de duas solteironas que são vendedoras de uma loja de vestido de noivas. Ambas se envolviam em relacionamentos sem futuro e viviam frustradas, pois nunca conseguiam achar a alma gêmea; havendo assim um contraponto em relação ao fato de trabalharem em um local que se sustenta graças aos casamentos de terceiros. Porém, no final da primeira temporada, Fátima (Fernanda Torres) e Sueli (Andrea Beltrão) se casaram com seus respectivos namorados. Assim, na segunda, em 2012, a série mudou o foco, e passou a retratar os conflitos da vida conjugal que ambas enfrentavam.

No início, parecia que haviam acertado em cheio ao apresentar essa novidade ao telespectador. No entanto, com o passar dos episódios, se pôde notar que as alterações não foram benéficas para a série. A entrada de Fábio Assunção (Jorge) foi ótima, mas, infelizmente, acabou ofuscando personagens que já tinham ocupado um considerável espaço na história; Seu Chalita e Jurandir. Flávio Migliaccio e Érico Brás viraram