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sábado, 29 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: os piores do ano

O ano de 2012 está acabando, e esse blog fará uma grande retrospectiva do que tivemos de melhor. Mas primeiramente é necessário fazer uma lista com os erros e os grandes constrangimentos ocorridos em nossa televisão no ano que passou. Não foi feita uma votação popular. Eu mesmo fiz a lista e fiquem à vontade para discordar ou concordar. Então vamos lá.




Encontro com Fátima Bernardes: Cercado de expectativas, o programa acabou sendo uma grande decepção. Após a saída da jornalista da bancada do Jornal Nacional, muito se especulou a respeito de seu novo programa que seria exibido na grade matutina. Como a atração demorou muito para ir ao ar, o telespectador e a crítica começaram a achar que seria algo revolucionário. Mas era apenas mais um programa de entrevistas, com uma plateia bastante tediosa e alguns famosos que são chamados para palpitar sobre assuntos quase sempre irrelevantes. E Fátima, apesar de ter melhorado, ainda está muito ansiosa e passa a impressão de que está querendo que todos falem rápido para o programa acabar logo. Costuma sempre interromper os convidados, irritando quem assiste.


Casseta & Planeta Vai Fundo: O humorístico da Globo voltou sem ter deixado saudades. E para piorar, os humoristas fizeram questão de dizer que fariam um programa totalmente reformulado e diferente. Era mentira. As mesmas piadas de duplo sentido e quadros que perderam a graça há tempos haviam voltado. Ainda resolveram insistir no erro, criando uma segunda temporada. Ao menos, a emissora acordou e cancelou a atração,

sábado, 22 de dezembro de 2012

2012: um ano para a Record esquecer

O mundo não acabou e os Maias erraram a previsão que gerou inúmeras piadinhas nas redes sociais. Mas se por um lado o apocalipse não chegou, por outro pode-se dizer que 2012 foi um ano para a Rede Record simplesmente apagar de sua memória. Estreias fracassadas, audiência em baixa, produções equivocadas, vice-liderança abalada, crise financeira, demissões e situações que transformaram o jornalismo da empresa em uma piada de mal gosto. Foram muitos os fatores que deixaram a emissora em uma péssima situação no ano que está prestes a terminar.


O ano parecia promissor para a emissora dos Bispos, afinal, tinham conseguido comprar os direitos de transmissão das Olimpíadas e com exclusividade. Um verdadeiro carnaval foi feito em cima desse fato. Várias ironias direcionadas à Globo, propagandas a todo instante se vangloriando da compra, enfim. No entanto, o resultado passou longe do que era esperado pela empresa. As Olimpíadas de Londres não conseguiram deixar a Record líder em audiência e muitas vezes a colocava até em terceiro lugar. Para piorar, uma gafe de Ana Paula Padrão --- onde a jornalista diz que está apresentando o "Jornal da Globo" e não o "Jornal da Record" ---  foi parar em todos os sites, gerando uma situação constrangedora para a vice-líder.

Outro grande fiasco do ano foi a novela "Máscaras". Escrita por Lauro César Muniz, a trama abusou das novidades dramatúrgicas e o resultado foi um desastre. A história precisou ser encurtada e os índices de audiência foram os piores obtidos pela emissora no ramo da teledramaturgia. Para aumentar o desespero, a novela substituta, "Balacobaco", não tem

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Máscaras: terminou um dos maiores fracassos da Rede Record

Nesta terça-feira (2/10), foi exibido o último capítulo da problemática novela da Record.  Muito provavelmente a trama que será a última do grande Lauro César Muniz, "Máscaras", saiu de cena sendo um dos maiores fracassos da emissora, tendo derrubado a audiência do horário e obtendo uma média geral de 6 pontos no Ibope.


Assim que estreou, o telespectador pôde notar que a história contada não seria fácil de ser compreendida. Apresentando um primeiro capítulo marcado pela ousadia --- afinal, foi praticamente voltado exclusivamente para uma única personagem, que sofria de bipolaridade ---, "Máscaras" prometia muita inovação, mas não conseguiu o principal: manter o interesse do público. Contar uma história cheia de mistérios é muito atraente, mas demorar para informar a respeito do que está se passando é fatal. Além da lentidão inicial em explicar, pelo menos um pouco, os fatos da novela, foram perceptíveis os erros de direção, exageros dos atores e cenas artificiais.

Lauro César Muniz se decepcionou ao perceber que, além do ibope não ter reagido, o diretor não estava compreendendo o que ele queria passar. Resultado, com a crise instaurada e o desespero pela baixa audiência sentida, saiu Ignácio Coqueiro e entrou Edgar Miranda na direção. Para piorar,

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A crise da Rede Record

Após muitos investimentos e até ter conseguido ameaçar a Rede Globo em alguns momentos, a Rede Record enfrenta um período crítico na sua programação. Se antes a emissora planejava ficar em primeiro lugar de audiência e havia conseguido tirar a vice-liderança do SBT sem maiores contratempos, agora há grandes dificuldades para conseguir permanecer na segunda colocação.


O retumbante fracasso da novela "Máscaras" foi apenas o estopim de uma crise que já estava anunciada. A trama de Lauro César Muniz estreou de uma forma confusa e pouco atrativa, o que apenas piorou ainda mais uma situação que não andava muito satisfatória. A história anterior (Vidas em Jogo), embora não tenha fracassado, passou longe de ser um sucesso e apenas teve uma audiência razoável. Ou seja, a missão era ao menos manter isso. Não teve como. Somando os problemas da obra com as constantes mudanças de horário (nem os próprios atores sabem que horas começa a novela) e a reprise de "Vidas Opostas" --- que ao concorrer com o sucesso de "Avenida Brasil" foi um grande fiasco, 'obrigando' os responsáveis a condensar os capítulos e terminar a novela com meses de antecipação ---, o naufrágio desse barco foi inevitável. Para piorar, Luiza Tomé reclamou no Twitter do pouco destaque de sua personagem e não fez questão de esconder que pretende abandonar o projeto. Segundo colunistas, como Flavio Ricco e Patrícia Kogut, a própria emissora jogou a tolha e encurtará a novela. Apesar de Lauro César Muniz ter dito que está tendo apoio e desmentir qualquer antecipação do encerramento de sua obra, a autora Gisele Joras já foi procurada pela empresa e está escrevendo o décimo-quinto capítulo da trama substituta.

Nem a quinta temporada de "A Fazenda" conseguiu melhorar os índices da Record. Se nos primeiros programas houve um significativo aumento de audiência, agora os índices do reality

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Máscaras tem uma estreia ousada e confusa

Nesta  terça-feira (10/04/2012) estreou a nova novela das 22 horas da Rede Record. Substituta de "Vidas em Jogo", a trama escrita pelo competente Lauro César Muniz --- "Cidadão Brasileiro" e "Poder Paralelo" foram suas duas últimas novelas na Record --- despertava interesse através de suas chamadas. O autor contava um pouco sobre a abordagem que fará e sua intenção em falar sobre as máscaras sociais que muitos utilizam e como isso pode enganar muita gente. Porém, com dois capítulos exibidos, quase nada foi explicado ao telespectador.


A trama começa mostrando imagens de um navio onde estão os personagensque mais apareceram até então: Maria (Miriam Freeland), o psiquiatra Décio (Petrônio Gontijo), Olivia (Iris Bruzzi) e Otávio (Fernando Pavão). Maria sofre de depressão pós-parto e é casada com um rico fazendeiro (Otávio). O primeiro capítulo foi praticamente dela. A personagem --- muito complexa e interessante --- Ã© depressiva, bipolar e apresenta um sofrimento que, ao mesmo tempo que comove, deixa o telespectador desconfiado. O autor foi ousado em escolher esse papel para dominar o capítulo inicial. Miriam Freeland brilhou e convenceu nas cenas, mesmo havendo o péssimo áudio da Record atrapalhando, onde em vários momentos houve a impressão que a atriz estava sendo dublada por ela mesma.

Enquanto a víamos voltando para