Ao inserir Shirlei no contexto de "Haja Coração", o autor se viu obrigado a criar uma trama e não simplesmente seguir com a obra original. E foi algo bem positivo, ainda mais levando em consideração os erros que Daniel Ortiz cometeu com vários perfis e enredos da sua história, muitas vezes tentando repetir situações de 1987 que não funcionaram ---- vide o sumiço de Teodora (Grace Gianoukas) e toda a trajetória de AparÃcio (Alexandre Borges).
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Reprise comprova que Shirlei e Felipe foram os verdadeiros mocinhos de "Haja Coração"
Ao inserir Shirlei no contexto de "Haja Coração", o autor se viu obrigado a criar uma trama e não simplesmente seguir com a obra original. E foi algo bem positivo, ainda mais levando em consideração os erros que Daniel Ortiz cometeu com vários perfis e enredos da sua história, muitas vezes tentando repetir situações de 1987 que não funcionaram ---- vide o sumiço de Teodora (Grace Gianoukas) e toda a trajetória de AparÃcio (Alexandre Borges).
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
"BBB 20": babaquice é entretenimento?
Logo na primeira semana ficou visÃvel que o elenco masculino tinha sido muito mal escalado em se tratando de integridade ou inteligência. Quase todos os homens se mostraram machistas, ignorantes, sexistas e alguns praticaram assédio (Pétrix, Pyong e Felipe). Claro que a consequência foi uma maior quantidade de embates com as mulheres e uma natural movimentação do jogo através de ótimos conflitos e rivalidades declaradas. Por isso mesmo, uma parcela do público era contra a eliminação precoce dessas pessoas.
Porém, algumas atitudes de vários participantes vão além do mero jogo. São comentários asquerosos e atitudes repugnantes que jamais seriam toleradas na 'vida real'. Hadson foi um dos mentores do plano de seduzirem as mulheres compromissadas da casa para a imagem delas ser destruÃda perante o público.
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
"Malhação - Viva a Diferença" retrata homofobia com muita coragem
A entrada do irmão de Keyla (Gabriela Medvedovski) no enredo serviu para inserir essa questão, pois o menino não tem problema algum de se assumir gay. Fala com naturalidade e sem nenhuma vergonha, como realmente tem que ser. Esse jeito dele, inclusive, até resultou em momentos cômicos, como a hora em que Roney (Lúcio Mauro Filho) soube pelo filho que não existia nenhuma 'namoradinha' e sim um namorado. Era o inÃcio da abordagem em torno da homossexualidade do menino.
Mas o drama de Gabriel (Luis Galves) começou mesmo na escola, despertando a fúria de um grupo de alunos preconceituosos, que se indignaram quando o viram se assumir gay durante um debate em sala de aula ---- promovido pelo professor Bóris (Mouhamed Harfouch) ----, levantando a temática do preconceito.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Retrospectiva 2016: os melhores casais do ano
Romero e Atena ("A Regra do Jogo"):
O único casal atrativo da novela de João Emanuel Carneiro. Os bandidos que tinham um lado humano protagonizaram as melhores cenas da novela ao lado do divertido Ascânio (Tonico Pereira). Alexandre Nero e Giovanna Antonelli transbordaram quÃmica em "Salve Jorge", quando viveram Stênio e Helô, e repetiram a boa sintonia com Romero Rômulo e Francineide. O nome "Romena" se proliferou nas redes sociais e os personagens caÃram no gosto do público, apesar dos vários problemas que a trama apresentou ao longo de sua exibição.
Mariana e Augusto ("Ligações Perigosas"):
A minissérie exibida em janeiro, escrita por Manuela Dias e baseada no romance de Choderlos de Laclos, foi primorosa e um dos acertos foi a relação intensa desse casal. O frio Augusto seduziu a religiosa Mariana com o intuito de vencer uma aposta, mas acabou se apaixonando perdidamente por ela, caindo na própria armadilha. Marjorie Estiano e Selton Mello protagonizaram grandes cenas, onde o drama e a quÃmica se fizeram presentes até o fim. A morte trágica dos personagens também merece menção, fechando o ciclo desse romance de uma forma sombria e muito triste.
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Sérgio Santos
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sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Melhor casal da trama, Shirlei e Felipe esbanjam quÃmica e se sobressaem em "Haja Coração"
Os personagens interpretados com competência por Sabrina Petraglia e Marcos Pitombo protagonizam um dos enredos mais clássicos dos contos de fadas: o da gata borralheira em busca do seu prÃncipe encantado. à uma situação que transborda clichê, mas sempre funciona quando bem construÃda. E foi o caso da novela. Aliás, embora seja um remake de "Sassaricando" (1987), Shirlei não pertencia ao folhetim das sete de Silvio de Abreu. Mas fazia parte de outra novela do autor, do horário das nove: "Torre de Babel" (1998). A menina ingênua que tinha um problema na perna foi vivida na época por Karina Barum, fazendo um grande sucesso ---- a música "Corazón PatÃo", de Alejandro Sanz (tema da personagem), estourou, inclusive.
Ao inserir Shirlei no contexto de "Haja Coração", o autor acabou se vendo obrigado a criar uma trama para ela e não simplesmente seguir com a obra original. E isso foi algo bem positivo, ainda mais levando em consideração os erros que Daniel Ortiz vem cometendo com vários perfis e enredos da sua história, muitas vezes tentando repetir situações de 1987 que não funcionaram agora ---- vide o sumiço de Teodora (Grace Gianoukas) e toda a trajetória de AparÃcio (Alexandre Borges), por exemplo.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Enquanto Alinne Moraes e Rafael Cardoso esbanjam quÃmica em "Além do Tempo", LÃvia e Felipe honram o tÃtulo da novela das seis
A clássica história do amor de outras vidas, desta vez, foi contada de forma diferente, mantendo a essência folhetinesca. Ao contrário do que sempre costuma ocorrer em obras espÃritas ---- através de flashbacks inseridos durante a história, quase sempre frutos de regressões ----, a vida passada do casal foi contada, na Ãntegra, ao longo de 87 capÃtulos na primeira fase e sem final feliz. Tudo para que o novo ciclo do amor pudesse ser reiniciado com o público já sabendo de todos os meandros daquele romance.
E a estratégia ousada de Elizabeth Jhin foi muito benéfica para a novela, que nada mais é do que duas obras em uma. Já a imensa quÃmica entre os atores e a ótima construção dos personagens foram vitais para que tudo funcionasse e conquistasse o telespectador. Até porque um dos maiores desafios para um autor hoje em dia é justamente conseguir criar um casal principal que empolgue e desperte torcida do público.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
A nova fase de "Além do Tempo"
Elizabeth Jhin ousou ao produzir dois folhetins em um e a atitude corajosa da autora fica clara no começo da segunda fase, iniciada após um final trágico da primeira, onde LÃvia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) morreram juntos e Melissa (Paolla Oliveira) acabou assassinada por Pedro (EmÃlio Dantas). A primeira imagem já despertou curiosidade pela nova saga, uma vez que mostrou os mocinhos se olhando em uma estação de metrô, como costuma ocorrer em filmes românticos, simbolizando ainda o amor além da vida.
E a estratégia de ir apresentando as demais tramas aos poucos, priorizando neste inÃcio as explicações para os novos arranjos familiares, foi inteligente. Até porque realmente a mudança brusca foi sentida e era inevitável. DifÃcil não sentir falta do requinte da trama de época, dos linguajares, dos figurinos, enfim...
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Sérgio Santos
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
"Além do Tempo" finaliza a primeira fase de forma primorosa e inicia um novo ciclo promissor
Elizabeth Jhin foi muito corajosa e pela primeira vez na teledramaturgia foi apresentado para o público toda uma saga de personagens que reencarnam juntos e têm suas vidas novamente cruzadas séculos depois. A situação, analisada friamente, é absurda até mesmo na doutrina espÃrita, pois é inconcebÃvel um 'renascimento grupal'. Entretanto, a licença poética ---- que inclui no caso até mesmo a permanência dos nomes dos personagens ---- é mais do que bem-vinda, até mesmo em virtude da ousadia da autora.
Todos os folhetins que abordam o tema da reencarnação e vidas passadas utilizam dos conhecidos flashbacks para detalhar as histórias, inseridos ao longo dos meses de trama. A própria Elizabeth fez isso no sucesso "Escrito nas Estrelas" e na fraca "Amor Eterno Amor". Mas, agora, o telespectador pôde acompanhar um enredo com começo, meio e fim. Ou seja, "Além do Tempo" representa duas novelas em uma, proposta arriscada e inovadora.
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terça-feira, 14 de julho de 2015
"Além do Tempo" estreia com trama clássica, belas imagens e tom teatral
Passada no século XIX, a primeira fase terá cerca de 70 capÃtulos, ou seja, será bem longa. Principalmente se comparar com "Sete Vidas", que apresentou apenas 106 capÃtulos. A nova trama terá praticamente esta duração antes da passagem de tempo. Esta mudança, aliás, é um dos principais atrativos da novela. Não serão 10 ou 20 anos e sim 150. E a proposta da autora é justamente reencarnar todos os personagens da trama principal para mostrar a força do amor do casal protagonista, que resiste além do tempo ----- honrando o tÃtulo do folhetim. Porém, claro que há um risco. Será uma alteração brusca, praticamente uma outra novela. Mas a ousadia é válida.
E o enredo ainda tem um passado que influi diretamente no desenvolvimento do inÃcio da história. Isso porque EmÃlia (Ana Beatriz Nogueira) trabalhava e vivia com um grupo de espetáculos mambembes. Seu codinome era Allegra e, em uma de suas apresentações, conheceu Bernardo (Felipe Camargo), por quem se apaixonou, sendo correspondida. Mas o rapaz era filho único da Condessa Vitória (Irene Ravache), que não aceitou o romance de seu filho (ligado à nobreza italiana) com uma 'plebeia'.
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sexta-feira, 26 de junho de 2015
Triângulo amoroso protagonizado por Pedro, Júlia e Felipe é um dos trunfos da reta final de "Sete Vidas"
A menina é o grande elo de ligação dos irmãos (todos filhos de Miguel - Domingos Montagner) e foi a responsável, direta ou indiretamente, pela aproximação de todos. E, ironicamente, ela é a única que não é filha do doador 251, uma vez que a mãe Marta (Gisele Fróes) mentiu a respeito de sua origem, provocando uma verdadeira avalanche sentimental em sua vida. O triângulo amoroso que a tem como protagonista, inclusive, é consequência de toda esta rede de mentiras.
Júlia e Pedro (Jayme Matarazzo) se apaixonaram perdidamente assim que se conheceram e logo tiveram que 'interromper' este forte sentimento em virtude da descoberta do laço sanguÃneo ---- que nunca existiu, mas, na época, eles sequer imaginavam que não eram irmãos. Os dois tentaram seguir suas respectivas vidas até que ela descobriu toda a verdade e foi correndo contar a ele.
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sexta-feira, 15 de maio de 2015
Encontro dos sete irmãos em um parque de diversões emociona e proporciona uma das cenas mais lindas de "Sete Vidas"
Antes da reaproximação, houve um sério desentendimento entre eles. Isso porque Laila (Maria Eduarda de Carvalho) falsificou a carteira de identidade de Bernardo (Ghilherme Lobo) para 'ajudá-lo' a arrumar um emprego, uma vez que ele só tem 16 anos. Júlia (Isabelle Drummond) e Felipe (Michel Noher) não aprovaram, mas foram cúmplices do plano. Só que Marlene (Cyria Coentro), mãe do garoto, descobriu, brigou com o filho e ainda contou para Pedro (Jayme Matarazzo), que se indignou ---- aumentando ainda mais a raiva que o mesmo vem sentindo de tudo e de todos. Para culminar, Bernardo ainda desapareceu por um tempo, causando preocupação e despertando a indignação de Luiz (Thiago Rodrigues).
O resultado foi uma briga generalizada entre os irmãos, com direito a uma sucessão de verdades vomitadas por Laila, atingindo principalmente o malandro Durval (Cláudio Jaborandy). Esta cena, aliás, foi uma das melhores da novela, evidenciando bem a preciosidade do drama familiar que a autora inseriu em seu folhetim. Depois de tantos desencontros e muita procura, parecia que a reunião de todos aqueles parentes terminaria com um drástico rompimento e inúmeras feridas emocionais.
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quinta-feira, 25 de abril de 2013
Quarteto amoroso se transforma no grande trunfo da reta final de Guerra dos Sexos: Afinal, quem vai ficar com Nando?
Já tinha ficado claro que esse clássico conflito romântico seria o maior acerto da novela desde que o triângulo protagonizado por Roberta, Nando e Juliana começou a se desenhar. Em meio a uma 'guerra' entre homens e mulheres, as relações amorosas do trio acabaram ganhando cada vez mais destaque, sendo muito bem recebidas pelo telespectador. O motorista fiel do Otávio sempre foi apaixonado por Juliana, mas acabou se envolvendo com Roberta. Após inúmeras situações, Nando acabou terminando tudo com a ricaça e finalmente começou um relacionamento com a mulher de seus sonhos. Novos conflitos surgiram e agora, na reta final, Felipe entrou no meio desse imbróglio amoroso, transformando o triângulo em um quadrilátero e disputando Roberta com Nando; enquanto que sua filha vive uma crise no relacionamento com o motorista.
Ou seja, no último capÃtulo, o grande trunfo guardado por Silvio de Abreu é justamente como toda essa situação será desenvolvida. Afinal, com quem Nando vai ficar? O autor vai manter o final da versão de 1983, o deixando com a
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