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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Com início decepcionante e final empolgante, "Além do Horizonte" era uma história certa no formato errado

Para o alívio da Globo, a novela dos estreantes Carlos Gregório e Marcos Bernstein fechou seu ciclo nesta sexta-feira (02/05). Em mais uma tentativa de sair da mesmice e ousar para apresentar algo diferente ao telespectador, a emissora aprovou a sinopse da dupla de autores que resolveu contar uma história bem diferente das comédias românticas do horário das sete. Mas lamentavelmente a ideia não funcionou e nada saiu como o esperado. O resultado foi um conjunto de erros que prejudicou o desenvolvimento da trama, ainda que tenha sido amenizado após algumas mudanças ao longo dos meses.


A premissa da história era o mistério que envolvia o desaparecimento de várias pessoas, que sumiam após a busca de um suposto caminho para a felicidade. Paralelamente a isso, havia Tapiré, uma cidade interiorana (vizinha da Comunidade onde habitavam todos os 'desaparecidos'), dominada por uma espécie de milícia, liderada por Kleber (Marcello Novaes), que amedrontava o povo espalhando boatos de uma 'besta' que vivia na mata e assassinava todos que iam até a floresta. Mas a tal besta era ele, um sujeito que não tinha pena de eliminar suas vítimas.

Ou seja, o enredo principal da novela não era nada leve e muito menos cômico, como o público do horário estava acostumado. Portanto, para prender a atenção e conquistar novos telespectadores, a história precisava envolver quem assistia através de vários conflitos, bom ritmo e ganchos interessantes. Porém, não foi o que aconteceu.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Reviravoltas e ótimas sequências marcam reta final de "Além do Horizonte"

A novela de Carlos Gregório e Marcos Bernstein está em sua última semana e a Globo com certeza está aliviada, uma vez que a novela dos estreantes autores foi repleta de problemas e amargou uma baixíssima audiência. No entanto, "Além do Horizonte" apresentou significativos sinais de melhora já há alguns meses e sua reta final está empolgante. Os capítulos das duas últimas semanas estão repletos de adrenalina e reviravoltas atraentes.


O núcleo da Comunidade passou a ser o foco central e é justamente esta situação que tem mobilizado a história. Desde a estreia da novela, ficou claro que os mistérios envolvendo a tal organização de LC (Antônio Calloni) eram o grande atrativo do enredo. Portanto, não chega a ser uma surpresa que a reta final esteja voltada exclusivamente para esta situação. 

Os autores tiveram uma grande sacada quando resolveram colocar todos os personagens de maior importância viajando para Tapiré, com o intuito de salvar Lili (Juliana Paiva), Marlon (Rodrigo Simas) e os demais que estão presos na Comunidade. Heloísa (Flávia Alessandra), Thomaz (Alexandre Borges), Inês (Maria Luisa Mendonça), Jorge (Cássio Gabus Mendes), Priscila (Laila Zaid), Marcelo (Igor Angelkorte),

sexta-feira, 7 de março de 2014

Na pele do perverso LC, Antônio Calloni se destaca em "Além do Horizonte"

O melhor personagem de "Além do Horizonte" atende pelo nome de LC. O grande idealizador da Comunidade, que aparentemente tem como objetivo 'buscar a felicidade', é um vilão muito bem construído pelos autores Carlos Gregório e Marcos Bernstein e está sendo brilhantemente interpretado por Antônio Calloni.


Inicialmente, LC parecia uma boa pessoa e o telespectador foi induzido a achar que ele na verdade estava sendo enganado por Hermes e Tereza (Alexandre Nero e Carolina Ferraz ótimos), dois vilões clássicos que só pensam em dinheiro. Mas ao longo dos capítulos, foi sendo mostrado que Luis Carlos Barcelos era um sujeito ambicioso, frio e extremamente calculista.

A tal máquina da felicidade é na verdade um aparelho que provoca uma lavagem cerebral nas pessoas, que são transformadas em bobas e ficam sem personalidade. LC usa quase todos que ficam presos na Comunidade