sexta-feira, 29 de julho de 2022

"Turma da Mônica - A Série" é uma das melhores ideias do Globoplay

 O sucesso do live action de "Turma da Mônica" no cinema deixou claro que o universo criado por Maurício de Souza segue mais vivo do que nunca. O filme "Laços", lançado em 2019, foi um fenômeno e o lançamento de "Lições", em 2021, em plena pandemia, surpreendeu e mostrou o fôlego da trama. Embalada pela boa aceitação do público na telona, a Globo teve a ideia de lançar na Globoplay uma série de 8 episódios com uma das turminhas mais amadas do universo infantil. A estreia foi no dia 21 de julho e a repercussão tem ultrapassado qualquer expectativa mais otimista. 


A obra traz Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kelvin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo), Cascão (Gabriel Moreira) e Milena (Emilly Naiara) no papel do quinteto protagonista. A história mostra a chegada de Carminha Frufru (Luiza Gattai) ao Bairro do Limoeiro e a sabotagem de sua festa. Mônica e seus amigos se tornam os principais suspeitos e vão precisar superar suas insguranças e reeveelar seus segredos para decifrar o mistério. Com as participações especiais de Mariana Ximenes, no papel de Madame Frufru, mãe de Carminha; e Fernando Caruso como Feitoso Araújo, "Turma da Mônica - A Série tem redação final de Mariana Zatz e direção geral de Daniel Rezende. AA produção é da Biônica Filmes em coprodução com a Maurício de Souza Produções. 

Na trama, as crianças do Bairro Limoeiro marcam presença na festa descolada de Carminha Frufru, que acaba de se mudar para uma mansão no bairro. Quando um balde de lama vira na cabeça de Carminha no meio do evento, Mônica é apontada como principal suspeita. A festa se torna palco de uma investigação, conduzida pela maior fofoqueira do bairro, Denise (Becca Guerra).

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Romance dos mocinhos de "Além da Ilusão" é repleto de situações problemáticas

 "Além da Ilusão" vem se mostrando uma novela das seis com boas qualidades e Alessandra Poggi acertou na condução de vários personagens. Sua primeira novela como autora solo é gostosa de assistir. No entanto, há um fato que desperta questionamentos à medida que a história avança: a relação dos mocinhos. O desenvolvimento em torno do amor que une Davi (Rafael Vitti) e Isadora (Larissa Manoela) teve falhas perceptíveis desde o início e agora, com a produção se encaminhando para a reta final, tudo ficou mais incômodo. 

É preciso ressaltar que o romance do casal necessitaria de um cuidado maior na construção em virtude do drama pesado do enredo. Nada mais chato do que problematizar ficção, mas é um contexto impossível de ignorar. Davi se apaixona perdidamente por Elisa (Larissa Manoela), mas a menina acaba assassinada pelo pai, Matias (Antônio Calloni), que comete o crime por acidente, já que sua intenção era matar o futuro genro, após flagrá-lo tentando fugir com a mocinha. Para culminar, o juiz consegue incriminar o rapaz, que é condenado a 20 anos de cadeia, mas escapa da prisão após dez anos. O mocinho foge com o objetivo de provar sua inocência. Só que, por conta das coincidências novelescas, acaba sofrendo um acidente de trem, rouba a identidade de um passageiro aparentemente morto e começa a trabalhar na tecelagem de sua ex-sogra. 

Com o nome falso de Rafael Antunes, o personagem logo criou vínculos com todos e conheceu Isadora (Larissa Manoela), a irmã de Elisa, de quem era amigo dez anos atrás. Sim, Davi, já adulto, conhecia Dorinha ainda criança. A situação já despertava incômodo. Mas piorou quando o mocinho se apaixonou subitamente assim que a viu.

segunda-feira, 25 de julho de 2022

"Pipoca da Ivete" é uma mistura de "Tamanho Família", "Se Joga" e "Casa Kalimann", mas com o carisma de Ivete Sangalo

 Após muita propaganda e chamadas, a Globo estreou neste domingo, dia 24, o "Pipoca da Ivete". Chamado inicialmente de "Mixto Quente", a emissora mudou o nome depois da reação negativa nas redes sociais. Aliás, o programa parece feito com pressa e pouco planejamento. O anúncio da nova atração foi dado em um comunicado da empresa via e-mail para a imprensa. E muitos foram pegos de surpresa porque até então nada era previsto, até por conta do sucesso de Ivete no comando do "The Masked Singer Brasil". Mas, assim que a notícia foi dada, deram início a uma intensa propaganda. 

A estreia apresentou um programa com muitos quadros e nenhuma identidade. Todas as 'disputas' são cópias de outras atrações, tanto da Globo quanto da concorrência. Aliás, um questionamento se faz necessário: por que, de uns anos para cá, a emissora resolve focar tanto em 'brincadeiras' no palco quando cria um novo formato? O entretenimento se resume a isso? Não há mais nada de diferente na área? Mas a dúvida não diz respeito ao texto sobre a estreia de Ivete, que não tem nada a ver com o setor de planejamento comandado por Boninho. 

À primeira vista, o programa parece uma mistura dos extintos "Tamanho Família", "Se Joga" e "Casa Kalimann", uma atração mediana e duas horríveis, respectivamente. Com a constatação, então, é possível afirmar que o novo formato é péssimo? Não. Porque o carisma de Ivete Sangalo faz a diferença.

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Casamento duplo resulta em sequências emocionantes no centésimo capítulo de "Pantanal"

 A novela das nove da Globo apresentou um capítulo primoroso nesta quinta-feira, dia 21. O remake de "Pantanal" vinha andando em círculos há semanas, consequência da quase nula interferência de Bruno Luperi na obra original do avô, Benedito Ruy Barbosa, que era arrastada em 1990. Tudo vem sendo mantido quase idêntico ao folhetim original, inclusive os defeitos. Mas isso é tema para outro texto. Agora é necessário uma sucessão de elogios ao que foi apresentado no centésimo capítulo da trama. 


O casamento duplo de Muda (Bella Campos) com Tibério (Guito) e de Jove (Jesuíta Barbosa) com Juma (Alanis Guillen) rendeu longas sequências, onde a beleza da fotografia e a sensibilidade do texto dominaram. Após a turbulência envolvendo o temor de Juma com toda aquela situação, o que foi compreensível para uma menina que nunca foi socializada, a chegada da 'onça' foi muito bonita e a música tema do casal, "Amor de Índio", cantada por Gabriel Sater, deu o toque final ao momento. Embora com menos destaque, mas igualmente delicada, a união de Ruth com o peão mais querido de Leôncio (Marcos Palmeira) complementou bem a cena. 

Mas o principal ficou por conta do brilhantismo de Osmar Prado. O toque do berrante do Velho do Rio, deixando todos os convidados surpresos e Leôncio emocionado, foi o instante mais arrepiante do capítulo. Vale ressaltar a emoção de Marcos Palmeira, destacar a direção da equipe de Gustavo Fernandez e o belo texto a respeito da presença de Deus, dito pelo 'véio' em alternância com o padre, vivido pelo ótimo Cacá Amaral.

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Alanis Guillen tinha que ser a Juma Marruá do remake de "Pantanal"

 Bruno Luperi vem adaptando com raras mudanças o sucesso de seu avô, Benedito Ruy Barbosa, exibido em 1990 pela Rede Manchete. O remake de "Pantanal" vem angariando merecidos elogios, tendo a beleza das imagens e a boa escalação do elenco como maiores trunfos. E o principal desafio da produção era encontrar uma nova Juma Marruá, papel que mudou a vida de Cristiana Oliveira há 32 anos. Como selecionar uma atriz que lembrasse a colega, mas ao mesmo tempo tivesse um diferencial? Bem, já está claro que a escolha foi a melhor possível. 

Alanis Guillen vem dominando o papel desde sua primeira aparição no início da segunda fase da trama. Grata revelação de "Malhação - Toda Forma de Amar", a última temporada do seriado adolescente exibida em 2019, a atriz reúne todos os requisitos essenciais para um perfil como o de Juma. Queriam um rosto novo, mas com uma mínima experiência para segurar o peso do papel. Uma jovem intérprete, mas sem procedimentos estéticos que dominam a classe artística hoje em dia, como silicone, lentes nos dentes, harmonizações faciais, etc. E se tivesse uma semelhança com Cristiana Oliveira melhor ainda. 

A atriz representa o conjunto perfeito. Porém, de nada adiantaria todas as características mencionadas  se a profissional deixasse a desejar na atuação. Afinal, Juma é mulher que cresceu isolada do mundo, criada apenas pela mãe superprotetora, e muitas vezes se comporta como um bicho selvagem. É um perfil que exige um intenso trabalho corporal somado ao processo dramático.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

"Avisa Lá que Eu Vou" reforça o talento de Paulo Vieira

 Os frutos que Paulo Vieira vem colhendo desde que foi para a Globo são merecidos. Após o sucesso com o quadro "Big Terapia", no "BBB 22", o humorista ganhou um programa para chamar de seu: o "Avisa Lá que Eu Vou". A atração estreou no dia 3 de maio e já estava sendo gravada por ele enquanto trabalhava no "Big Brother Brasil". O esforço valeu a pena. 

O formato não apresenta nada de novo: o apresentador viaja pelo interior do Brasil atrás de figuras carismáticas e boas histórias. O programa lembra muito um dos quadros mais emblemáticos do "Fantástico": o "Me Leva Brasil", comandado por muitos anos pelo jornalista Maurício Kubrusly. Ficou mais de dez anos no ar e muitas situações divertidas e curiosas foram apresentadas ao público. Outro quadro de sucesso era o "Brasil Legal", com Regina Casé", que também bebia da mesma fonte. Paulo faz algo muito semelhante. Mas com o seu DNA. 

O carisma de Paulo é incontestável. A câmera gosta dele. E sua simpatia conquista qualquer pessoa, da mais extrovertida, passando pela mais desconfiada e chegando até a mais tímida. Não há uma conversa chata ou desinteressante comandada pelo agora apresentador.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

"Páginas da Vida" marcou o início do declínio de Manoel Carlos

 A reprise de "Página da Vida" chegou ao fim nesta sexta-feira, dia 15, no Viva. A reexibição foi um sucesso, o que reforçou a potência das histórias de Manoel Carlos. Na época, entre 2006 e 2007, a trama também teve um ótimo retorno da audiência, após um início conturbado. No entanto, a história marcou o início do declínio do autor, que já não estava mais tão inspirado quanto antes. 

Maneco vinha de três trabalhos que foram, em sequência, um fenômeno de audiência no horário nobre da Globo: "Por Amor", em 1997, "Laços de Família", em 2000, e "Mulheres Apaixonadas", em 2003. A trinca de ouro foi sucesso de público e crítica. Mas "Páginas da Vida" acabou marcada por vários problemas observados pela crítica especializada e uma rejeição inicial do público, o que obrigou o autor a mexer na trama. As alterações surtiram o efeito na audiência. Alguns conflitos receberam mais destaque em detrimento de outros. 

A maior qualidade da novela foi seu núcleo central. A potência do drama protagonizado por Helena (Regina Duarte), Marta (Lilia Cabral), Alex (Marcos Caruso) e Nanda (Fernanda Vasconcellos) arrebatou o público com um clichê irresistível e bem explorado: a gravidez na adolescência que resultou em uma rejeição antológica e um processo de adoção que esbanjou delicadeza. Nanda engravidou fora do país e sua volta ocasionou um embate com sua mãe que nunca foi esquecido pelos telespectadores.

quarta-feira, 13 de julho de 2022

"Filhas de Eva" é uma série agradável e despretensiosa

 A Globo estreou "Filhas de Eva" na Globoplay em março de 2021. Agora, mais de um ano depois, a série, criada e escrita por Adriana Falcão, Jô Abdu, Martha Mendonça e Nelito Fernandes, com direção artística de Leonardo Nogueira, estreou na televisão aberta nesta terça, dia 12. Com dois episódios semanais, exibidos às terças e quintas, a trama pode ser apreciada por um público mais amplo.


Três mulheres fortes e independentes. Recordações de uma vida inteira. Momentos inesquecíveis que parecem ter acontecido há muito tempo e uma pergunta em comum: até onde elas irão para encontrar a felicidade? Esse é o questionamento que dá início à série. Consequências e impactos de decisões importantes são o pano de fundo deste drama leve, com pinceladas de humor cotidiano e que levanta reflexões comuns a todos. A história fala sobre família, amizade e liberdade, suscitando questões que levam a pensar sobre as mudanças, os obstáculos e a coragem necessários para dar um novo rumo à vida, seja em qual fase for. 

A trama se desencadeia a partir das histórias de Stella (Renata Sorrah), Lívia (Giovanna Antonelli) e Cléo (Vanessa Giácomo). As três atrizes dividiram a cena em "A Regra do Jogo", problemática novela de João Emanuel Carneiro, exibida em 2015. O trio honra o protagonismo da série e as personagens têm camadas que proporcionam um tom mais naturalista na interpretação.

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Osmar Prado engrandece "Pantanal" na pele do Velho do Rio

 O elenco de "Pantanal" é repleto de talentos e até hoje vários atores da obra original da Manchete são lembrados. Muitos viveram o auge da carreira na novela de Benedito Ruy Barbosa. Alguns nunca mais conseguiram papeis tão marcantes. A missão do remake produzido pela Globo era manter o alto nível do time escalado. Algo que nunca foi difícil para a emissora, sempre repleta de grandes nomes. E de fato os atores selecionados são excelentes. Um dos maiores é, sem dúvida, Osmar Prado. 

O veterano ganhou um dos perfis mais icônicos da trama: o Velho do Rio. O personagem foi interpretado pelo saudoso Cláudio Marzo na obra de 1990, que também protagonizava na pele de José Leôncio. O ator teve um trabalho duplo na época. Ou seja, ele vivia o pai e o filho. Isso porque o 'veio' é na verdade Joventino (Irandhir Santos), o pai do protagonista que desapareceu na natureza atrás de marruás há muitos anos. A única falha do remake foi ter colocado Osmar aparecendo na primeira fase, o que confundiu o público. Afinal, era para ter surgido apenas após a passagem de tempo. Mas, como é um tipo místico, não afetou tanto a produção. 

O telespectador nunca tem certeza sobre a figura do Velho do Rio. É um espírito? Uma entidade? Uma pessoa comum? E as dúvidas fazem parte da fantasia proposta. Até porque o personagem se transforma na maior sucuri do pantanal para se camuflar ou quando precisa instaurar a ordem no ecossistema. O 'veio' também vira uma espécie de proteção para Juma Marruá (Alanis Guillen) depois que Maria (Juliana Paes) é assassinada.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

"Sob Pressão" fecha ciclo vitorioso com uma temporada memorável e fôlego para mais

 A Globo anunciou a quinta temporada de sua série mais bem-sucedida como a última. O autor Lucas Paraizo e o diretor Andrucha Waddington disseram na coletiva de lançamento que duvidam que a decisão seja definitiva. A dupla tem razão em acreditar que "Sob Pressão" ainda tem um futuro. A emissora disponibilizou dois episódios por semana na Globoplay e a temporada chegou ao fim nesta semana, após 12 episódios impecáveis. O encerramento deixou claro que a produção está longe de acabar ou se esgotar. Aviso: há spoilers no texto. 

A história protagonizada por Evandro (Julio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) teve quatro temporadas repletas de dramas bem construídos em meio a choques de realidade que trouxeram reflexão e questionamento sobre a saúde pública do Brasil. A quarta temporada, exibida ano passado, foi a única que teve altos e baixos, mas ainda assim merecedora de muitos elogios. Só que a quinta conseguiu superar a expectativa dos mais ansiosos pelo 'último ano' da série. Foi quase uma volta às origens, onde os conflitos pessoais de cada médico dominaram a narrativa, tendo como complemento as questões de vários pacientes que ajudaram a engrandecer a o conjunto. 

A trama focou nas feridas psicológicas dos médicos e foi uma avalanche de sofrimento ao longo dos episódios. Os momentos de leveza foram raros, mas não é uma crítica. A densidade dramática fez toda diferença para tornar a temporada inesquecível.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Trama central de "Além da Ilusão" se perde em meio a repetições sem lógica

 Ã‰ importante começar o texto enfatizando que "Além da Ilusão" segue com boas qualidades e recentemente apresentou uma sucessão de cenas lindas referentes ao arco dramático de Heloísa (Paloma Duarte). Era a catarse mais esperada pelo público e honrou a expectativa. O conjunto da obra continua com saldo positivo. Todavia, a trama central se perdeu há meses e só vem piorando a cada capítulo. 

Alessandra Poggi começou sua história de forma criativa. Era muito divertido acompanhar a estupidez dos vilões e a esperteza dos mocinhos. Todos os planos de Joaquim (Danilo Mesquita) e Úrsula (Bárbara Paz) davam errado, enquanto Davi/Rafael (Rafael Vitti) e Dorinha (Larissa Manoela) sempre conseguiam se desvencilhar das maldades. Era uma 'novidade' muito bem-vinda até porque na maioria das novelas os malvados costumam esbanjar inteligência e os 'heróis' se mostram uns idiotas. 

Mas, para manter uma aparente agilidade na narrativa, a autora começou a se perder quando alterou a personalidade de Dorinha. Antes feminista e à frente do seu tempo, a mocinha virou uma chorona que tem medo do julgamento da sociedade de 1945.

terça-feira, 5 de julho de 2022

"No Limite" corrigiu os equívocos da temporada passada e merecia mais reconhecimento

 A edição de 2022 de "No Limite" merecia ter feito sucesso. A edição passou longe de um fracasso, mas a repercussão foi baixa e a audiência mediana. Bem longe do que a Globo planejava. Mas a temporada, que chega ao fim nesta quinta-feira (07/07), não fez jus ao resultado aquém do esperado. A produção soube ouvir todas as merecidas críticas feita ano passado e apresentou um ótimo produto ao público. 


A edição de 2021 marcou a volta do reality após 13 anos de hiato. A terceira edição foi exibida em 2009, depois de outro longo período fora do ar ---- o formato estreou no ano 2000 como um fenômeno e foi encerrado em 2002 com claros sinais de desgaste. Porém, o retorno não deu certo. As provas repetitivas, a falta de foco na convivência dos participantes, a apresentação desanimada de André Marques e o excesso de regalias afastaram o público. Nem mesmo a seleção de um elenco apenas com ex-BBBs gerou repercussão. 

Houve uma avalanche de críticas ao longo da temporada. Nem parecia que o reality voltaria em 2022 diante de tantas opiniões negativas. Não por acaso, o anúncio da nova edição despertou desconfianças. Mas ao longo dos episódios foi ficando claro o quanto a produção se preocupou em melhorar. Todas as situações questionadas ano passado foram corrigidas, o que parecia difícil.

domingo, 3 de julho de 2022

Vitória Strada dominou e se consagrou na "Dança dos Famosos"

 A primeira edição da "Dança dos Famosos" sob o comando de Luciano Huck chegou ao fim neste domingo, dia 03. E o resultado não foi diferente da época de Faustão, tanto na boa audiência quanto na dinâmica das apresentações, o que comprova a força do longevo quadro, independente de quem apresenta. E a consagração de Vitória Strada fechou o ciclo de forma justa e emocionante. 

A atriz foi a melhor competidora desde a primeira apresentação. Logo no início ficou claro que iria longe na disputa e da final ninguém a tirava. Vitória deu um show em todos os ritmos e surpreendeu até na seleção de danças novas neste ano, como a 'Dança Contemporânea'. Foi uma de suas melhores performances. Na final, brilhou na valsa e conseguiu driblar o figurino durante o samba. Deixou a plateia em êxtase. Ganhou dez de todos os jurados e da plateia nas duas apresentações. Nem o 9,9 do público do Gshow no samba a tirou o título porque o mesmo nicho deu 9,8 ao Vitão, o vice-campeão. 

O elenco de 2022 contou com outros destaques, como Jéssica Ellen, que teve uma trajetória com várias apresentações merecedoras de elogios. Engravidou durante a disputa e seguiu desenvolta e competitiva. Acabou eliminada porque contraiu covid. Uma pena. Sérgio Menezes foi outro bom competidor e o ator teve uma evolução visível.

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Brilhante como Heloísa, Paloma Duarte rouba a cena em "Além da Ilusão"

 A novela das seis da Globo apresenta um elenco de peso. São vários nomes talentosos que compõem o time escalado pela autora Alessandra Poggi e pelo diretor Luiz Henrique Rios. Entre tantos bons destaques, há uma personagem que engrandeceu "Além da Ilusão" logo que surgiu em cena e segue até agora despertando uma boa atenção de quem assiste graças ao atrativo arco dramático e ao desempenho de sua intérprete: Paloma Duarte. 


Heloísa se mostrou um perfil interessante logo na primeira semana da novela. Isso porque Afonso (Lima Duarte em uma luxuosa participação especial) deu a neta, Clara, para adoção e nunca contou sobre o paradeiro da criança para a filha. Em seu leito de morte resolveu expor tudo o que sabia, mas faleceu pouco antes de falar. A cena foi forte e Paloma deu um show ao lado de seu avô da vida real. Helô sempre carregou essa dor, jamais perdoou o pai e até hoje nutre a esperança de encontrar a herdeira. 

Recentemente, o público ficou sabendo de outro ótimo 'plot' do roteiro: a filha de Heloísa é fruto de um abuso sofrido ainda em sua adolescência, quando Matias (Antônio Calloni), então casado com Violeta (Malu Galli), a seduziu.