A primeira novela de Walcyr Carrasco no horário nobre ---- dirigida impecavelmente por Mauro Mendonça Filho e Wolf Maya ---- fechou seu ciclo com um histórico beijo gay e um final emocionante. Foram 221 capÃtulos com muitas histórias, várias reviravoltas, cenas antológicas, polêmicas e situações nunca antes abordadas em folhetins, como o casal gay que virou protagonista. Prevista inicialmente para ter 179 capÃtulos (mesmo número das antecessoras "Salve Jorge e Avenida Brasil"), a trama foi esticada pela emissora, devido ao bom resultado perante o público, e acabou terminando como uma das obras mais longas do horário dos últimos 10 anos.
Porém, não é a primeira vez que Walcyr se vê obrigado a esticar uma novela. "Alma Gêmea" (18h - 227 capÃtulos) e "Caras & Bocas" (19h - 232 capÃtulos) também ficaram mais tempo no ar devido ao sucesso alcançado. No caso de "Amor à Vida", até a duração dos capÃtulos ficou maior. Era praticamente um filme por dia, o que não deixou de ser uma dificuldade para o autor manter a história movimentada. Entretanto, os muitos personagens acabaram sendo úteis para que houvesse sempre um rodÃzio de acontecimentos, evitando a tradicional 'barriga'. Ou seja, enquanto um núcleo 'esperava sua vez', o outro ficava repleto de conflitos e assim por diante.
"Amor à Vida", por ter ficado muito tempo no ar, apresentou ao telespectador uma grande quantidade de histórias fortes, com apelo dramático, e também com boas doses de humor. E por não guardar conteúdo, o autor desenvolveu sua trama sem maiores enrolações. Entre os núcleos principais apresentados,