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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018: os destaques do ano

Após cinco retrospectivas relembrando os artistas que deixaram saudades, os piores do ano, os melhores casais, as cenas mais marcantes e as melhores atrizes e atores de 2018, chegou a hora de listar os destaques do ano que passou. A última retrô do blog é sobre as produções que mais marcaram ao longo destes doze meses e foram vários trabalhos admiráveis que merecem menção. Vamos a eles.





"Orgulho e Paixão".
A melhor novela de 2018 com louvor. Marcos Berstein estreou como autor solo com o pé direito, após um trabalho criticado em parceria com Carlos Gregório, quando escreveu a ousada "Além do Horizonte", em 2013. A novela das seis, baseada em vários livros de sucesso da escritora Jane Austen, foi irretocável. Foram vários casais apaixonantes, um elenco muito bem escalado, personagens construídos com excelência e uma trilha sonora de qualidade. A trama ainda abordou temas importantes, como violência contra a mulher, racismo e homossexualidade, mesmo ambientada em 1910. Vale citar também os lindos musicais e o destaque de vários atores, como Gabriela Duarte, Ary Fontoura, Agatha Moreira, Rodrigo Simas, Nathalia Dill, Alessandra Negrini, Natália do Vale, entre tantos mais. O colorido Vale do Café deixou muita saudade.



"Malhação - Viva a Diferença".
Após duas temporadas repletas de erros escritas por Emanuel Jacobina, Cao Hamburger veio para devolver a qualidade ao longevo seriado adolescente. Com uma direção ótima de Paulo Silvestrini, a trama abordou diversos temas pertinentes com propriedade e presenteou o público com personagens humanos, cheios de qualidades e defeitos. O universo adolescente foi retratado com total realismo, vide festas regadas a drogas e bebidas alcoólicas, além de conflitos verossímeis em torno dos jovens. A história ainda teve o diferencial de não ter sido focada em casais e, sim, na força da amizade do quinteto central, representado por Lica, Tina, Keyla, Ellen e Benê. Mas também houve espaço para bons romances, todos repletos de sensibilidade e química ("Gunê", "Keyto", "Tinderson", "Jotellen", "Limantha", por exemplo). E as cinco atrizes que protagonizaram foram selecionadas a dedo: Manoela Aliperti, Ana Hikari, Gabriela Medvedovski, Heslaine Vieira e Daphne Bozaski deram um show. Pena que a temporada substituta tenha descido tanto o nível.


domingo, 30 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018: as melhores atrizes e os melhores atores do ano

Com mais de cento e vinte cenas na retrospectiva de melhores cenas da televisão, obviamente não faltou ator talentoso na telinha. Portanto, chegou a hora de listar as melhores atrizes e os melhores atores do ano que está perto do fim. Vários se destacaram, emocionaram e protagonizaram grandes momentos em novelas, séries e minisséries. Vamos a eles.



Melhores Atrizes:



1- Fernanda Montenegro.
A vidente Mercedes foi uma das principais personagens de "O Outro Lado do Paraíso" e valeu muito acompanhar a valorização de uma das maiores atrizes brasileiras no fenômeno de Walcyr Carrasco. Fernanda protagonizou várias cenas emocionantes na trama e ainda formou um lindo casal com o também grande Lima Duarte.


2- Marieta Severo.
Sophia foi uma vilã que fez jus ao seu posto em "O Outro Lado do Paraíso". Após a bem-sucedida parceria com Walcyr em "Verdades Secretas", a atriz repetiu o sucesso ao lado do autor e deu show na pele da ambiciosa mulher que matava seus inimigos a tesouradas. Uma de suas melhores cenas, vale lembrar, foi o AVC sofrido pela víbora em pleno julgamento. O trabalho corporal da veterana impressionou.


sábado, 29 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018: as melhores cenas do ano

Mais um ano está chegando ao fim e mais uma vez o telespectador foi presenteado com várias cenas grandiosas da nossa teledramaturgia. Momentos marcantes de novelas, séries e minisséries emocionaram, impactaram ou divertiram ao longo de 2018. E muitas sequências merecem menção para relembrar o show dos atores, a competência da direção e o talento dos escritores. Vamos a elas.





Emília conhece o mar em "Entre Irmãs":
A Globo transformou o ótimo filme em minissérie e uma das mais belas cenas é o momento em que a sofrida e ingênua Emília se depara com o mar graças a Lindalva, mulher moderna com quem teve um rápido relacionamento e conheceu o sexo com amor. Marjorie Estiano nem precisou de falas para expor a emoção da personagem. Letícia Colin ótima também.



Luzia e Emília se reencontram e se despedem em "Entre Irmãs":
Após uma dolorosa separação anos atrás, as sofridas irmãs se reencontraram e Vitrola --- que havia fugido com os cangaceiros e se tornado a líder deles, após a morte de seu amor --- deixou seu filho para a irmã cuidar, já sabendo que dificilmente sobreviveria ao confronto contra a guarda. Que show de Nanda Costa e Marjorie Estiano. Emoção à flor da pele.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018: os melhores casais do ano

Ao contrário de todos os sites e blogs, que optam em apenas selecionar os destaques e os piores do ano, o De Olho Nos Detalhes também engloba outra categorias nas listas de retrospectivas. E um dos diferenciais do meu modesto espaço é listar os melhores pares românticos das tramas. Em 2018, tivemos casais apaixonantes em vários horários, mas "Orgulho e Paixão" foi a novela que mais contou com romances cheios de química. Mas outras faixas também tiveram sua fatia de romantismo. Vamos ao casais.





Ernesto e Ema ("Orgulho e Paixão"):
O romance do italiano desbocado com a sua Baronesinha não estava previsto no roteiro da primorosa novela de Marcos Berstein. Na verdade, até estava. Mas seria apenas um rápido conflito para par "oficial": Jorge (Murilo Rosa) e Ema. Todavia, a relação cheia de tapas e beijos conquistou o público e o casal virou um dos trunfos da história, dividindo o protagonismo com os irmãs Benedito. Rodrigo Simas e Agatha Moreira transbordaram química e a música "Ficar", de Anavitória, combinou lindamente com o par.



Clara e Patrick ("O Outro Lado do Paraíso"):
A novela de Walcyr Carrasco foi o maior fenômeno do ano e a cumplicidade da mocinha vingativa com o seu advogado logo despertou torcida por um romance. Os laços cada vez mais fortes acabaram virando uma linda história de amor, após muitas vinganças e planos contra os seus inimigos. O autor adiou o quanto pôde a primeira transa do par e só a exibiu no último capítulo. Mas a espera valeu a pena e a sequência protagonizada por Thiago Fragoso e Bianca Bin elevou a temperatura do final da trama.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018: os piores do ano

As retrospectivas de fim de ano viraram uma tradição e esse blog tem o costume de apresentá-la em partes. Após a lista de triste perdas do meio artístico em 2018, chegou a hora de das listas de piores, melhores casais, atores e cenas. Começando, como sempre, pela seleção do que teve de pior no ano que passou. Em comparação com 2017, tivemos até menos produções citadas. Todavia, isso se deve ao fato do ano ter sido marcado pela Copa do Mundo e Eleições, o que implicou em menos produtos levados ao ar em virtude das respectivas coberturas. Mas, ainda assim, vamos aos selecionados.




"Malhação - Vidas Brasileiras":
Patrícia Moretzohn resolveu adaptar o formato da série canadense "30 Vies", mudando o protagonismo do enredo a cada 15 dias, mas não funcionou. O esquema adotado pela autora deixou todos os dramas superficiais e aniquilou qualquer possibilidade do público se envolver com os enredos, ainda mais exibindo conflitos que eram solucionados magicamente em menos de dez dias. O elenco escalado também deixa a desejar e vale lamentar uma atriz talentosa como Camila Morgado em um perfil central tão desinteressante quanto a professora Gabriela. A péssima audiência reflete o que vem sendo apresentado para os telespectadores. Várias vezes já perdeu a liderança para o sensacionalista "Cidade Alerta", da Record, fato que nunca havia ocorrido antes.



"Segundo Sol":
Após a equivocada "A Regra do Jogo", João Emanuel Carneiro tinha a missão de reverter a má impressão da sua novela exibida em 2015 e trazer de volta a empolgação do público, vista em seus folhetins anteriores, como "Da Cor do Pecado", "A Favorita" e "Avenida Brasil". Porém, o autor conseguiu o efeito contrário: escreveu sua pior trama. A ideia era contar a vida de um cantor de axé decadente, Beto Falcão, mas o enredo se voltou para o drama repetitivo de Luzia, uma das mocinhas mais imbecis e passivas dos últimos anos. A história andou em círculos e apenas a primeira fase despertou atenção. A segunda se mostrou um erro do início ao fim e a audiência foi apenas morna (33 pontos de média, seis a menos que "O Outro Lado do Paraíso" e igual a de "Império", de 2014). Nem mesmo a reta final empolgou. Destaque apenas para o bom desempenho do elenco, entre eles Adriana Esteves, Kelzy Ecard, Claudia Di Moura, Giovanna Lancellotti, Letícia Colin, Chay Suede, Deborah Secco, Vladimir Brichta, entre outros.


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018: os artistas que deixaram saudades

O ano de 2018 foi marcado pela derrota do Brasil na Copa do Mundo e eleições dominadas pelo clima de guerra entre os eleitores. As famigeradas "Fake News" também estiveram no centro das atenções. Um ano bem turbulento e recheado de tensão. Sabe-se lá o que se espera de 2019, mas as perspectivas não são das melhores. Além de tudo isso, o país ainda perdeu muitas figuras de imenso talento e queridas do grande público. É hora de lembrar essas tristes perdas.




Tônia Carrero (1922 - 2018):
A respeitada atriz estava afastada da televisão desde 2004, quando participou de "Senhora do Destino", e enfrentava uma hidrocefalia. Faleceu em março, aos 95 anos, vítima de uma parada cardíaca enquanto realizava um procedimento cirúrgico. Ela já não falava e nem se locomovia há um certo tempo.





Eloísa Mafalda (1924 - 2018):
A querida intérprete não fazia mais novelas desde 2002, época em que esteve no elenco de "O Beijo do Vampiro". A atriz resolveu se afastar porque não conseguia mais decorar textos e foi morar com a filha em um sítio em Petrópolis, onde cuidava de suas plantas. Faleceu em maio, vítima de insuficiência respiratória, deixando muitos fãs de luto.


terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Feliz Natal!





Quero desejar aos leitores um Natal cheio de paz, saúde, luz e realizações. Agradeço a presença constante de todos no blog. Não só aqueles que comentam os textos, como também os que apenas leem as postagens. Esse espaço (bem simples, por sinal) não existiria sem vocês e foi criado exatamente para isso. Não recebo ajuda de ninguém para mantê-lo e conto só com os que acessam essa página mesmo. Que o espírito natalino se mantenha vivo sempre, pois nunca precisamos tanto dele quanto nos últimos tempos. Felicidades a todos!

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Melhor série de 2017, "Sob Pressão" manteve o posto com louvor em 2018

Maior surpresa da Globo ano passado, "Sob Pressão" arrebatou telespectadores e crítica com a rotina dos médicos Evandro (Júlio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) em um hospital público. A série foi uma adaptação muito bem-sucedida da emissora, que pela primeira vez não dividiu o filme homônimo --- baseado no livro de Márcio Maranhão ("Sob Pressão - A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro") --- em quatro ou cinco partes, como costuma fazer quando transforma um longa em seriado.


Optaram pelo desenvolvimento do enredo, expondo com muito mais detalhes os inúmeros problemas da saúde pública do Brasil e conseguindo explorar os dramas dos protagonistas, que foram exibidos superficialmente no filme. O sucesso foi tanto que a segunda temporada logo recebeu sinal verde para ser produzida e o resultado pôde ser acompanhado ao longo das últimas 11 semanas. A trama, de Jorge Furtado, dirigida por Andrucha Waddington e com redação final de Lucas Paraizo, ficou ainda melhor e mais impactante, repleta de tensão, emoção e sensibilidade.

Foram 11 episódios irretocáveis. Houve uma preocupação em seguir desenvolvendo a relação dos protagonistas ---- que se casaram em uma cerimônia que não durou nem dois minutos porque logo foram chamados para um atendimento ----, emocionar com novos casos médicos importantes e expor um novo drama do sistema precário de saúde: a corrupção. Fernanda Torres e Humberto Carrão entraram para o elenco e seus personagens foram o retrato da podridão do país.

domingo, 16 de dezembro de 2018

Érika Januza, Pâmela Tomé e Mariana Ferrão foram as grandes injustiçadas da "Dança dos Famosos" de 2018

A décima quinta temporada da "Dança dos Famosos" estreou no dia 19 de agosto e chegou ao fim neste domingo, dia . O quadro segue como maior chamariz do "Domingão do Faustão" e a edição de 2018 contou com um time feminino fortíssimo, enquanto o masculino deixou bem mais a desejar. E uma característica deste ano, infelizmente, foi a injustiça com mais de um candidato, prejudicando a grande final, que acabou não contando com os três melhores e premiando quem não merecia.


Érika Januza foi a única que fez realmente por merecer a sua presença na grande final. Com todo respeito ao processo evolutivo de Dani Calabresa e Leo Jaime, os dois nunca chegaram a dançar melhor que Mariana Ferrão e Pâmela Tomé, as duas francas favoritas ao lado de Érika. Mas, infelizmente, as participantes acabaram prejudicadas por notas injustas de parte do juri e, surpreendentemente, pelas avaliações da plateia do programa.

Pâmela sempre esteve nas primeiras posições e liderou o ranking várias vezes. Era uma pessoa praticamente certa para disputar o prêmio, até porque nunca fez uma apresentação que tenha deixado a desejar.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

"APCA" premia ótimas produções e faz jus ao talento de Marjorie Estiano e Fábio Assunção

O Troféu APCA de 2018 cometeu várias injustiças, isso é fato. A Associação Paulista de Críticos de Artes ignorou a elogiada "Orgulho e Paixão", a melhor novela do ano, e não selecionou ninguém do elenco para o prêmio de Melhor Ator ou Melhor Atriz ---- Gabriela Duarte tinha que estar. Também ignorou a produção na categoria de Melhor Dramaturgia. Lamentável. No entanto, a premiação honrou o trabalho de grandes intérpretes e premiou ótimas produções.


Marjorie Estiano foi a vencedora da categoria de Melhor Atriz e sua entrega visceral em "Sob Pressão" merece todo o reconhecimento. A complexa Carolina é uma personagem fascinante e vem sendo defendida com uma dedicação impressionante. A médica da melhor série da Globo protagoniza uma sucessão de cenas intensas e pesadas. Troféu merecido para Marjorie, que concorreu com as igualmente talentosas Alice Wegmann ("Onde Nascem os Fortes"), Letícia Colin, Adriana Esteves (ambas por "Segundo Sol") e Patrícia Pillar ("Onde Nascem os Fortes").

Fábio Assunção venceu como Melhor Ator e a escolha foi muito justa. Seu trabalho em "Onde Nascem os Fortes" foi espetacular. O intérprete viveu um de seus melhores momentos na carreira na pele do implacável e monstruoso Ramiro, todo poderoso do Sertão. Dava até medo do olhar diabólico do vilão que matava qualquer um que atrapalhasse seu caminho.

domingo, 9 de dezembro de 2018

"Orgulho e Paixão" e "O Tempo Não Para" não existiram para o "Melhores do Ano"

A vigésima terceira edição do "Melhores do Ano" foi ao ar neste domingo (09/12) e nesta premiação sempre há muitas injustiças. Principalmente porque são apenas três indicados por cada categoria, limitando bastante a seleção. Ainda ocorre um claro favorecimento em torno das novelas das nove. Porém, o evento de 2018 já pode ser considerado um dos mais injustos do "Domingão do Faustão".


A premiação simplesmente ignorou a existência de "Orgulho e Paixão" e "O Tempo Não Para", duas novelas elogiadas por público e crítica. No caso da trama das 18h, a produção foi um sucesso e obteve ótimos índices de audiência, mesmo recebendo em baixa da fracassada temporada de "Malhação". Marcos Berstein estreou com o pé direito em seu primeiro trabalho como autor solo e a história baseada em vários livros de Jane Austen foi a melhor novela de 2018, sem qualquer exagero. Personagens bem construídos, casais apaixonantes, elenco entregue e trilha inspirada.

Mas nenhum ator foi indicado para o "Melhores do Ano". E o maior absurdo, sem dúvida, foi a não indicação de Gabriela Duarte como Melhor Atriz Coadjuvante. A atriz deu um banho de interpretação na pele da complexa Julieta e protagonizou inúmeras cenas dramáticas. Sua entrega saltou aos olhos. Não por acaso virou um dos muitos trunfos do folhetim das seis.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

"Lady Night" é Tatá Werneck em sua melhor forma

A estreia do "Lady Night" no primeiro semestre de 2017 foi um sucesso. O programa criado por Tatá Werneck logo virou o maior êxito do Multishow em anos. O êxito foi tanto que a atração voltou no segundo semestre, repetindo todos os acertos e conquistando ainda mais público no canal a cabo. Como não poderia deixar de ser, a terceira temporada se confirmou e estreou na segunda-feira da semana passada, dia 12 de novembro.


Nada mudou no programa. E nem deveria, afinal, tudo deu certo. Tatá continua genial nos improvisos e seu desempenho seguindo o roteiro do formato (muitas vezes lendo um texto pronto) é tão natural que fica difícil perceber algo "ensaiado". O formato dinâmico do talk-show mantém a atenção de quem assiste e faz o tempo passar mais rápido. Até parece que a atração é bem curtinha, mas tem cerca de 50 minutos. A humorista consegue mesclar quadros rápidos, boas conversas e várias tiradas com uma agilidade invejável.

O sucesso do "Lady Night", claro, facilitou bastante a seleção dos convidados. Antes era Tatá que procurava seus entrevistados, mas depois não faltou famoso procurando a produção para participar do programa. A terceira temporada conta com nomes como Juliana Paes, Grazi Massafera, Caetano Veloso, Bruno Gagliasso, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Angélica, Lázaro Ramos, Rubinho Barrichello, Eliana, entre outros.

domingo, 18 de novembro de 2018

Final do "Popstar" prova que segunda temporada foi melhor que a primeira e consagra o talento de Jeniffer Nascimento

A final do "Popstar" foi exibida na tarde deste domingo (18/11) e a qualidade das apresentações honrou o conjunto da segunda temporada, bem melhor que a primeira. Jeniffer Nascimento, Malu Rodrigues, Renata Capucci, Sérgio Guizé, João Côrtes e Mouhamed Harfouch conquistaram público e jurados. Todos se saíram bem, mas Jeniffer e Malu comprovaram que eram mesmo as melhores da disputa com larga vantagem. E o último programa consagrou o talento de Jeniffer, a grande favorita desde a estreia.


Fafá de Belém, Artur Xexéo, Marcos e Belucci, Manu Gavassi, Naiara Azevedo, Sandra de Sá, Toni Garrido, Di Ferrero e Preta Gil foram a última formação do juri de 2018 e as críticas não tiveram muita vez em virtude da final. Era mais um clima de "confraternização". Foram três "mini-fases" até a escolha do vencedor. João Côrtes não merecia ter ido para a última etapa no lugar de Malu Rodrigues, mas isso pouco importou. Jeniffer arrebatou e levou o prêmio com louvor.

A grande surpresa da edição foi Renata Capucci. Jornalista conhecida dos cariocas (foi durante muitos anos a melhor âncora fixa do "RJ TV"), Renata esbanjou coragem quando aceitou o convite para o programa. Afinal, todos os seus concorrentes, de uma forma ou de outra, exploram a imagem e têm facilidade em lidar com o público.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Silvio Santos precisa aprender a hora de parar

O apresentador, empresário e comunicador Silvio Santos é um ídolo nacional. O povo ama. E há razão de sobra para isso, afinal, são 88 anos de vida e mais de 40 dedicados ao público através de icônicos programas de auditório, além de ter conseguido sua própria emissora, o SBT. No entanto, nos últimos anos, Silvio vem se destacando pelas suas declarações infelizes e piadas de quinta categoria. O que antes era engraçado, de uns tempos para cá ficou constrangedor. E a última temporada do Teleton apenas comprovou isso.


A vigésima primeira edição do programa que busca ajuda para a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), exibida no último sábado (10/11), contou com a presença de vários artistas --- alguns das emissoras concorrentes ---, como ocorre em todos os anos, e mais uma vez a meta foi atingida. A iniciativa é sempre muito importante. Todavia, a presença de Silvio Santos na parte final da atração acabou se tornando um momento de constrangimento ----- vale lembrar que anos atrás era justamente o maior trunfo do formato.

O que o apresentador fez com Cláudia Leitte foi um completo absurdo. Silvio simplesmente se recusou a abraçá-la porque a cantora poderia deixá-lo excitado. Ela não escondeu o desconforto com a situação, mas ele insistiu e chegou a repetir a frase várias vezes. Obviamente, era mais uma piada do comunicador. Mas não teve a menor graça. Para ninguém.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Marcos Mion é o primeiro apresentador de "A Fazenda"

A décima edição de "A Fazenda" estreou em 18 de setembro e novamente o público se viu diante de um elenco de subcelebridades que enfrentava o ostracismo e agora busca um retorno financeiro e midiático. A direção controversa de Rodrigo Carelli também segue a mesma. Nada de novo. Porém, a única novidade do reality foi justamente a grata surpresa do programa em 2018: a apresentação de Marcos Mion.


A primeira temporada teve seu início em maio de 2009 e contou com Britto Júnior como apresentador e o objetivo da Record era copiar a Globo, que havia colocado Pedro Bial para comandar o "Big Brother Brasil". Ou seja, o canal dos bispos resolveu fixar um jornalista da casa como elemento de ''prestígio'' para o reality show. Mas nunca funcionou. Engessado e artificial, o responsável em colocar "ordem" na bagunça era um péssimo condutor. E nem conseguia disfarçar o cronograma que era obrigado a seguir pelo diretor.

Britto comandou a atração por sete temporadas. E nunca se saiu bem. Também jamais conquistou o respeito dos participantes, que raramente obedeciam suas ordens ou se calavam diante de alguma bronca. Sua saída do reality, em 2014, não foi amistosa.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

"Amor e Sexo" se tornou um programa importante na grade da Globo

A décima primeira temporada do "Amor e Sexo" estreou fazendo barulho e não foi uma novidade. O programa comandado por Fernanda Lima tem na boa repercussão um de seus grandes êxitos. Tanto que já tentou sair do ar e não conseguiu. A "última temporada" chegou a ser anunciada várias vezes e a promessa nunca foi cumprida. O formato entrou na grade da Globo pela primeira vez em 2009, não foi exibido em 2010, teve três temporadas em 2011 e duas em 2012. Em 2015 não foi ao ar, mas desde 2016 tem mantido o padrão de uma temporada por ano.


O início dessa nova saga, na última terça-feira (09/10), se mostra importantíssima em virtude do atual momento do Brasil. Em meio a eleições movidas pelo ódio entre os eleitores e uma grande onda conservadora, o programa faz questão de tocar ainda mais em temas que despertam discussão, como machismo, racismo, homofobia, objetificação da mulher, enfim... Questões que viraram alvo de pessoas reacionárias 'defensoras da família'.

É verdade que a identidade do formato se perdeu há alguns anos. A temática em torno do sexo e as brincadeiras que eram feitas sobre o assunto acabaram perdendo a importância, cedendo lugar para ativismos. Ainda há algum tipo de diversão, mas não preenche nem dez minutos de programa.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Segunda temporada de "Sob Pressão" promete ser tão boa quanto a primeira

A primeira temporada de "Sob Pressão", exibida no ano passado, causou a melhor das impressões. A possível desconfiança a respeito de uma série baseada no filme homônimo, por sua vez produzido em cima do livro "Sob Pressão - A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro", escrito por Márcio Maranhão, foi logo dissipada quando a trama foi ao ar. E não demorou para a produção televisiva superar o longa. Tanto que foi o melhor seriado da Globo em 2018. A estreia da segunda temporada, exibida nesta terça-feira (09/10), mostrou que a potência do enredo segue igual.


Logo no começo do primeiro episódio, o telespectador foi surpreendido com uma perseguição de tirar o fôlego entre bandidos de facções rivais em uma favela. Quando um dos marginais acabou baleado, a trama de fato se iniciou. O Hospital Luis Carlos Macedo segue em estado deplorável e Samuel (Stepan Nercessian) se viu obrigado a aceitar o oportunismo de um deputado para receber a doação de uma ambulância nova. O objetivo, claro, é ajudar a eleição do prefeito e a temática não poderia ter vindo em momento mais oportuno. Evandro (Júlio Andrade) não escondeu o incômodo, assim como Carolina (Marjorie Estiano).

É impressionante ver o talento de Lucas Paraizo, redator final, e Andrucha Waddington, diretor, na amarração das tramas da série de Jorge Furtado que vão surgindo ao longo de cada episódio, sem deixar que nenhuma fique rasa. São sempre três ou quatro conflitos inseridos e todos envolventes.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Laís Yasmin foi a grande injustiçada da sétima temporada do "The Voice Brasil"

O "The Voice Brasil" chegou ao fim nesta quinta-feira (27/09) e o reality musical da Globo até tentou sair do desgaste através de algumas novidades, como o botão do bloqueio e a agilidade na competição que foi ao ar duas vezes na semana, chegando ao fim mais cedo que as temporadas anteriores. Porém, o formato precisa da renovação do juri urgentemente. E deixando essas observações a respeito do programa de lado, é preciso enfatizar a injustiça feita com Laís Yasmin, uma das melhores vozes da edição.


A verdade é que em todas as temporadas há um festival de injustiças, tanto em algumas escolhas questionáveis dos técnicos quanto na votação popular, sempre preferindo o ''mais do mesmo" e ignorando artistas completos. Ou seja, não foi uma novidade da sétima temporada. Todavia, ainda assim, surpreendeu negativamente ver uma voz como a de Laís eliminada em plena semifinal. O curioso é que o choque maior foi a eliminação de Priscila Tossan, que realmente era uma cantora diferenciada e franca favorita.

Mas Priscila se deixou levar pelo clima de "já ganhou", infelizmente. A candidata ter escolhido "O Sapo", cantiga infantil que mal tem letra, para sua apresentação em plena reta final de programa expôs isso. Para culminar, sua performance foi morna e o problema na dicção ficou mais evidente.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

"Popstar" estreia segunda temporada promissora e tem tudo para se firmar na grade da Globo

A primeira temporada do "Popstar" estreou ano passado e a Globo "deu um tiro no escuro". Com o cancelamento do interessante "Superstar", em virtude da baixa audiência, a emissora resolveu usar o formato do antigo programa (que lançava bandas) em uma nova atração com famosos cantando no mesmo palco e sendo avaliados por um juri repleto de estrelas. Não havia a menor ideia se daria certo. Mas deu. Embora o clima de Karaokê tenha marcado presença, o programa funcionou como um despretensioso entretenimento nas tardes de domingo. Então, a segunda temporada foi confirmada em 2017 e estreou neste domingo (16/09) com um novo time de famosos.


A maior mudança foi na apresentação. Fernanda Lima, envolvida em mais uma temporada do "Amor & Sexo", saiu de cena e foi substituída por Taís Araújo, estreando na função de apresentadora de programa de auditório. A atriz se saiu muito bem e não escondeu a emoção em várias apresentações. Nem parecia uma primeira experiência. Já Tiago Abravanel seguiu avulso, sendo o responsável por ler comentários sobre o formato e tendo pouca relevância ---- algo parecido com o que ocorre com Mariana Rios no "The Voice Brasil".

A escolha dos candidatos se mostrou bem interessante e quase todos os selecionados têm uma ótima voz. Jeniffer Nascimento, Lua Blanco, João Côrtes, Jonathan Azevedo, Malu Rodrigues, Renata Capucci, Carol Trendini, Sérgio Guizé, Fafy Siqueira e Samantha Schmutz foram os que mais se sobressaíram, demonstrando potencial para uma longa jornada na competição.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

"Super Chef Celebridades" segue atrativo, mas votação popular prejudica o formato

A sétima temporada do "Super Chef Celebridades" estreou no dia 20 de agosto e o formato segue proporcionando para o público ótimos momentos, mesclando dicas importantes sobre cozinha com uma divertida disputa culinária. São três semanas no ar com várias provas gastronômicas, muitos Workshops e comentários bem-humorados de Ana Maria Braga e Louro José (Tom Veiga) a respeito do desempenho dos participantes.


O time de 2018, inclusive, foi muito bem selecionado. Rainer Cadete, Rafael Cortez, Raul Gazolla, Carla Diaz, Daiane dos Santos, Françoise Forton, Maria Joana e Rafael Zulu foram os escolhidos e todos se mostraram empenhados em aprender ao longo da competição. O fato do quadro estar há seis anos no ar implica, por sinal, em uma maior facilidade na escalação de artistas mais 'famosos' para o reality. No início, naturalmente, era mais complicado levar uma atriz como a Françoise, por exemplo.

O simpático Roland Villard seguiu como chef fixo do juri e novamente se destacou com bons comentários a respeito dos pratos de cada um  dos avaliados. As provas também primaram pelos desafios criativos e complicados para os participantes, que muitas vezes se viram em situações nada tranquilas diante do tempo.