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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Massacrada pela crítica e aclamada pelo público, "O Outro Lado do Paraíso" foi um fenômeno incontestável de audiência

Walcyr Carrasco tinha uma missão ingrata: escrever uma novela em tempo recorde, logo após o sucesso "Êta Mundo Bom!" (2016), em virtude do cancelamento da trama de estreia de Duca Rachid e Thelma Guedes no horário nobre da Globo. Mas, fazendo jus ao posto de autor que mais produz na emissora, aceitou o desafio. E criou "O Outro Lado do Paraíso", folhetim rasgado e repleto de clichês melodramáticos, que contou a saga da vingança de Clara Tavares (Bianca Bin). O enredo sofreu uma forte rejeição de parte da crítica, mas caiu no gosto do público, entrando para a galeria de fenômenos de audiência do escritor ---- maior média do horário nobre desde a inesquecível "Avenida Brasil" (2012), com os mesmos 39 pontos de média, superando nove tramas antecessoras e elevando dois pontos da também ótima "A Força do Querer".


A novela arrebatou o telespectador com uma história ágil e cheia de reviravoltas, cujo maior trunfo foi a volta por cima dos perfis íntegros, humilhando os vilões em várias viradas ao longo de 173 capítulos. O início, todavia, não foi tranquilo. A primeira fase se mostrou longa demais, cansando pela repetição de conflitos. O sofrimento da mocinha, internada em um manicômio pela sogra (Sophia - Marieta Severo) e cunhada (Livia - Grazi Massafera), e espancada pelo marido violento (Gael - Sérgio Guizé), poderia ser exposto em apenas duas semanas. Entretanto, durou mais de um mês. E a audiência ficou em torno de 33 pontos, um bom índice, mas nada de arrebatador. O famigerado grupo de discussão também considerou o enredo pesado demais, necessitando de mais humor. A solução foi uma sucessão de cortes, resultando no adiantamento da mudança de fase e na consequente fuga de Clara do hospício. 

O resultado foi imediato. A novela passou de 33 para 36 pontos e foi aumentando ainda mais esses índices a cada novo acontecimento. Passou a marcar acima de 40 quase todo dia.  O sucesso já era uma certeza, então, o autor se preocupou apenas em desenvolver seu enredo. Acertou em vários pontos, mas também errou em outros. Como costuma acontecer em várias obras, diga-se. A saga da vingança da mocinha foi o maior êxito do folhetim, prendendo o telespectador do início ao fim.

terça-feira, 27 de março de 2018

Na pele do íntegro Patrick, Thiago Fragoso virou um dos destaques de "O Outro Lado do Paraíso"

Atores talentosos sempre merecem espaço na televisão e parece uma afirmação óbvia. Mas não é. Isso porque, lamentavelmente, há muito ator sem talento que emenda uma novela na outra somente pelo fato de ser bonito, preenchendo a cota de "galãs". Várias vezes a competência é deixada de lado. Felizmente, intérpretes que honram as artes cênicas também conseguem seu espaço, embora alguns tenham bem mais dificuldades. Thiago Fragoso, por exemplo, é um dos mais bem-sucedidos. Ele une talento, beleza e carisma. Não por acaso virou um dos destaques de "O Outro Lado do Paraíso", atual sucesso das nove da Globo.


O íntegro Patrick entrou na novela de Walcyr Carrasco na segunda fase e não demorou para se firmar como um dos pontos positivos do enredo. O melhor advogado criminalista do país foi o maior responsável pela volta por cima de Clara (Bianca Bin), ajudando a mocinha a ficar com as telas milionárias de Beatriz (Nathalia Timberg), virando o braço-direito da protagonista, ajudando a heroína em todo o seu processo de vingança, mesmo discordando de algumas atitudes. O parceiro, então, virou melhor amigo e logo nasceu um clima entre os dois, embora ambos tenham tentado deixar de lado qualquer sentimento mais forte.

A torcida pelo casal, obviamente, só foi crescendo e o público passou a "shippar" "Clarick", tendo todos os motivos para isso. A construção dessa relação foi feita sem pressa pelo autor e o laço entre eles ficou cada vez mais forte. Se o ator escalado fosse mediano ou limitado, com certeza nada disso daria certo. Provavelmente, perderia espaço no roteiro, virando um mero coadjuvante.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Clara e Patrick esbanjam química em "O Outro Lado do Paraíso"

O atual fenômeno das nove da Globo conquistou o público com a saga de Clara (Bianca Bin), comprovando que os telespectadores dificilmente resistem a um bom enredo de vingança. Porém, toda boa novela também precisa de romance e a vida amorosa da mocinha vingativa nunca foi favorável em "O Outro Lado do Paraíso". Quase se relacionou com Renato (Rafael Cardoso) na primeira fase, mas acabou casada com Gael (Sérgio Guizé), homem violento e inconsequente. A dúvida em torno do par romântico da protagonista se fazia presente em uma parcela da audiência. Ela teria um amor, afinal? Mas a chegada de Patrick (Thiago Fragoso) cessou qualquer incerteza.


É importante ressaltar que o personagem sempre esteve na sinopse da trama. Walcyr Carrasco já tinha a sua carta na manga e a usou na hora certa, assim que Clara iniciou sua retomada, após ter escapado do hospício. O íntegro sobrinho de Beatriz (Nathália Timberg) é um clássico herói romântico e virou o braço direito da mocinha, agindo como parceiro nos planos e usando sua capacidade como advogado para colocá-a sempre um passo a frente de seus inimigos. Também foi uma peça fundamental na riqueza da protagonista, ajudando a vender todas as pinturas valiosas que a finada tia deixou para sua discípula e amiga.

A sintonia entre Thiago Fragoso e Bianca Bin se fez presente desde a primeira cena deles juntos. Não demorou para uma torcida pelo casal surgir. Porém, o autor usou esse trunfo a seu favor e adiou o quanto pôde o primeiro beijo dos personagens.