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terça-feira, 22 de setembro de 2015

"A Regra do Jogo", "Os Dez Mandamentos" e a guerra por audiência

A 'guerra' pela audiência entre Globo e Record está mais ferrenha do que nunca, graças ao 'duelo' entre "A Regra do Jogo" e "Os Dez Mandamentos". As emissoras têm feito de tudo para valorizar seus principais produtos e o sucesso da trama bíblica tem atrapalhado muito este início da novela da líder, que herdou índices péssimos de "Babilônia". Entretanto, disputas à parte, é perceptível que as duas produções apresentam qualidades e defeitos, assim como os canais que as transmitem têm utilizado estratégias nada benéficas para o telespectador.


A novela de Vivian de Oliveira, dirigida por Alexandre Avancini, está em seu melhor momento em virtude das pragas que vêm chegando ao Egito. Essa passagem clássica é uma das mais conhecidas do Velho Testamento e, não por acaso, rendeu várias adaptações, incluindo a recente "Êxodo: Deuses e Reis" no cinema. O folhetim já apresentou a transformação da água do rio Nilo em sangue, o ataque de rãs, a nuvem de pulgas e a infestação de moscas.

A próxima praga é a morte dos animais, provando para Ramsés (Sérgio Marone) que tudo tem ocorrido por causa da fúria de Deus e não em virtude do cajado de Moisés (Guilherme Winter), irmão de Arão (Petrônio Gontijo), que foi roubado a mando do faraó. A história tem despertado mesmo atenção e os capítulos estão muito atrativos. Portanto, os elevados números de audiência são plenamente justificáveis.

sábado, 27 de abril de 2013

Embora rejeitada pelo público e pela crítica, Guerra dos Sexos termina com mais acertos do que erros

Chegou ao fim, nessa sexta-feira (24/09), o remake de "Guerra dos Sexos". Escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando (os mesmos envolvidos na obra original), a novela estreou cercada de expectativas. Afinal, todos que acompanharam a primeira versão em 1983 gostariam de ver a nova roupagem da obra, assim como todos que não tiveram a oportunidade de assistir na época, queriam conhecer mais a história que revolucionou a teledramaturgia na década de 80. Entretanto, depois de alguns capítulos exibidos, a decepção foi grande. O público rejeitou, a crítica massacrou e o ibope foi muito baixo.


Pouco tempo depois de ter estreado, muitas críticas surgiram em cima da temática da novela. A guerra entre homens e mulheres foi considerada ultrapassada e muitos questionaram as poucas mudanças que o autor fez na trama. Vários atores também desagradaram pelo tom exagerado que colocaram nos personagens. Enfim, no início tudo parecia uma imensa catástrofe. Mas a verdade é que houve uma grande injustiça em cima desse remake. 

Silvio de Abreu realmente errou ao não inserir nenhum novo personagem na novela. E nas semanas iniciais a trama andava em círculos, não saía do lugar e cansava o público. Se em 1983 havia um ritmo mais moderado na teledramaturgia, o mesmo não se pode dizer nos tempos atuais. Agilidade agora é tudo na ficção. Porém,

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Guerra dos Sexos: a guerra vai começar e a diversão está garantida

Em 1983, a primeira versão de "Guerra dos Sexos" estreava enfrentando os resquícios da ditadura e o início da democracia, um período de transição, e o conflito entre os sexos era algo bem mais natural do que nos dias atuais. Afinal, era uma outra época, a mulher ainda não havia conquistado a independência e muito menos havia uma presidente no país. No entanto, neste segunda -feira (1/10/2012), estreou o remake deste grande sucesso, repetindo a parceria entre Silvio de Abreu (autor) e Jorge Fernando (diretor). Pelo que foi visto no primeiro capítulo, a diversão do telespectador novamente está garantida.


Foi inevitável o clima de saudosismo em todos que viram a primeira versão, uma vez que o autor fez questão de praticamente escrever as mesmas cenas de 29 anos atrás. Porém, Silvio deixa claro que esta sua história não é um remake, portanto, provavelmente irá modificar todas as situações nos próximos capítulos. E a ideia  de colocar como protagonistas os sobrinhos de Charlô (Fernanda Montenegro) e Otávio (Paulo Autran) foi excelente. Assim, há liberdade para Irene Ravache e Tony Ramos diversificarem nas composições e tirar a pressão do elenco de ' tentar imitar' os personagens de 1983.

O primeiro capítulo mostrou que a classe A estava fazendo falta nas novelas. Após várias tramas mirarem exclusivamente na classe C e fazerem muito sucesso, o autor ousou ao optar em escrever um remake que tem como base os ricos de São Paulo. Outro ponto positivo foi a trilha sonora, com hits tocados na obra original e, portanto, sendo um oposto ao