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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Jayme Matarazzo e Debora Ozório encantam com o romance de Tenório e Olívia em "Além da Ilusão"

 A atual novela das seis está em plena reta final e uma das qualidades da história de Alessandra Poggi é a boa seleção de pares românticos. "Além da Ilusão" reúne todos os clichês de um folhetim de época, incluindo romances açucarados, típicos da faixa das 18h. A autora tem apostado em bons casais para despertar a torcida dos telespectadores. Um dos mais atrativos tem sido o par formado por Olívia (Debora Ozorio) e Tenório (Jayme Matarazzo). 


O mote do casal é um dos maiores clichês da teledramaturgia: a moça que se apaixona por um padre. A trama mais emblemática até hoje foi a protagonizada por padre Pedro (Nicola Siri) e Estela (Lavínia Vlasak) em "Mulheres Apaixonadas", exibida em 2003. O sucesso de Manoel Carlos caiu na boca do povo e um dos maiores êxitos era o amor que a 'senhorita Estela' sentia pelo padre. A música tema até hoje é lembrada (a canção italiana "Imbranato", cantada por Tiziano Ferro). O final feliz só aconteceu na última semana da produção, após muita insistência da ricaça e várias tentações passadas por Pedro. 

A história atual não teve tanta enrolação. A autora se preocupou em desenvolver o vínculo criado entre os personagens através de pensamentos em comum e atitudes solidárias que os uniam. Olívia logo se apaixonou pelo padre, mas Tenório demorou para perceber as reais intenções da então amiga. Até que levou um choque com a confissão da personagem em uma cena emocionante.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

"Verdades Secretas" expõe o sucesso da longeva parceria entre Drica Moraes e Walcyr Carrasco

Todo autor tem seus atores preferidos. O mesmo vale para diretores. É a popular 'panelinha', presente há tempos no mundo da televisão (do teatro e do cinema também, diga-se). E essas preferências, quando não ficam exageradas (como por exemplo, repetir praticamente todo o elenco de uma novela na outra), são válidas, além de beneficiarem sempre alguns intérpretes. Há profissionais, inclusive, que nem apareceriam na tevê se não estivesse presente neste 'grupo de favoritos'. E um caso que merece menção é a parceria estabelecida entre Walcyr Carrasco e Drica Moraes.


O primeiro trabalho deles juntos foi em 1996, na extinta Rede Manchete. Sob o pseudônimo de Adamo Rangel, Walcyr escreveu o estrondoso sucesso "Xica da Silva", protagonizada por Taís Araújo e dirigida pelo saudoso Walter Avancini. A novela virou um marco da teledramaturgia e uma das muitas qualidades foi a interpretação grandiosa de Drica. Na pele da diabólica Violante, a atriz brilhou absoluta e se destacou vivendo uma mulher amarga e cruel, que maltratava de todas as formas a escrava protagonista da história. Ela, inclusive, ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Atriz na época por esta primorosa atuação.

Após o êxito desse começo de parceria, alguns anos de passaram. Até Walcyr ser contratado pela Globo em 2000, escrevendo a sua primeira novela para a emissora. A trama em questão era "O Cravo e a Rosa", folhetim que se tornou um dos maiores sucessos das 18h, iniciando uma trilogia de ouro do autor na faixa. E ele fez questão de escalar Drica para outro grande papel. A personagem só entrou na história algum tempo depois da mesma já ter sido iniciada, mas foi a responsável por uma das viradas da novela.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Marilu Bueno em Guerra dos Sexos: mesma personagem e mesmo talento

O ano era 1983 e Silvio de Abreu escrevia uma novela de imenso sucesso: "Guerra dos Sexos". Após o término, a trama ficou na história da teledramaturgia e jamais foi esquecida. Devido a essa ótima repercussão alcançada, o autor teve a ideia de fazer um remake de sua obra, que começou a ser exibida no final de 2012. Só que ninguém imaginaria que uma atriz viveria exatamente a mesma personagem que interpretou na primeira versão. E a pessoa em questão é Marilu Bueno, que voltou a viver a impagável Olívia.


A atriz, que já havia brilhado na primeira versão, voltou a se destacar e rouba a cena quando aparece no castelo de Charlô e Otávio. Marilu Bueno faz uma ótima dobradinha com Irene Ravache e diverte quando está contracenando com Tony Ramos, cujo personagem sempre grita com a coitada. Embora seja uma mera coadjuvante, ela consegue mostrar a que veio nas poucas vezes em que aparece. A empregada sempre tem boas tiradas e sua cara de assustada é hilária. E ainda que seja o mesmo papel, é possível enxergar pequenas diferenças na composição. Marilu fez questão de dizer que não está imitando o que fez anos atrás, o que é uma atitude louvável, afinal, não é bom para a atriz se limitar exclusivamente ao que já foi feito em 83.

Silvio de Abreu já reviveu muitos personagens que fizeram sucesso em suas novelas. Dona Armênia (Aracy Balabanian) e suas 'filhinhas' (Marcello Novaes, Gerson Brener e Jandir Ferrari) caíram na boca do povo na época de "Rainha da Sucata" e acabaram voltando em "Deus nos Acuda". Já o inesquecível Jamanta (Cacá Carvalho) ganhou