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quarta-feira, 19 de junho de 2013

"Louco por Elas" emociona em seu último episódio e sai do ar na hora certa

Chegou ao fim a ótima série que contava a vida de um homem cercado de mulheres complicadas, controversas, mas muito amorosas. "Louco por Elas" se despediu do público na sua terceira temporada apresentando um episódio emocionante e recheado de frases inspiradas, expressando bem todo o conjunto harmonioso que essa produção apresentou desde a estreia.


O último episódio contou com as divertidas tiradas de Violeta (Glória Menezes) e com as trapalhadas de Léo (Eduardo Moscovis). Ou seja, tudo o que a série tinha de melhor. Porém, o desfecho dessa divertida história foi inusitado e muito bonito: Giovanna (Deborah Secco), Dorothy (Luana Martau) e Bárbara (Luisa Arraes) tiveram seus respectivos filhos ao mesmo tempo e a sequência dos três partos foi lindíssima. Para fechar com chave de ouro, houve uma pose da família e dos agregados para uma bela foto, que foi devidamente sucedida por um compilado de imagens das três temporadas e pela tradicional palavra "fim". Era o adeus dessa turma que tanto divertiu e emocionou o público.

"Louco por Elas" estreou com o pé direito. Mesclando humor com situações tocantes, João Falcão presenteou o telespectador com uma história atraente e cheia de inspirados diálogos, que quase sempre fugiam do humor fácil. Com o tempo, foi perceptível o merecido crescimento de Glória Menezes, que passou a ser considerada

sábado, 20 de agosto de 2011

Término de Insensato Coração foi tão decepcionante quanto o seu início

Hj assistimos ao último capítulo de "Insensato Coração", que marcou 47 pontos de média e 70% de share,índice muito baixo para um último capítulo. A anterior, "Passione", marcou 52 pontos de média e 77% de share.

Não vimos nada de surpreendente. A assassina de Norma era mesmo a Wanda. Apesar de óbvio,acabou sendo coerente com toda a história contada e não chegou a ser decepcionante. Natália do Valle roubou a cena. Houve uma falha grave na hora em que a sequência é refeita. Norma ao invés de dizer:"Não faça uma besteira dessas", diz: "Não faça uma bobagem dessas".

O final do casal homossexual foi bacana, mas a paternidade do Kléber (Cássio Gabus Mendes), jamais poderia ter sido explorada somente no penúltimo capítulo. Se tivessem desenvolvido essa trama ao longo da novela,com certeza teríamos boas sequências entre ele e Louise Cardoso. O que acabamos vendo foi uma correria e forçação de barra com um homofóbico ferrenho que aceitou seu filho bem mais rápido do que se esperava. Claro que isso só ocorreu por causa da pressa.

Os autores simplesmente ignoraram o nervosismo de Tia Neném (que apareceu por uns 30 segundos nesse último capítulo), Eunice, Ismael e Fabíola no dia do crime. Não explicaram o porquê daquilo. O telespectador que se vire. Também não vimos a reação dos demais, a não ser Raul e Marina, ao saberem que Wanda é quem tinha matado Norma. Léo foi preso,mas não foi mostrada a reação dele ao ver o Cortez e o Ismael no mesmo presídio. Aliás,seu assassinato prometia muito mais. A cena foi corrida e sem adrenalina nenhuma. E o término do sequestro de Marina? Constrangedor. Se o objetivo era ter suspense ou ação, ficaram devendo absurdamente.

O excesso de cenas do André também irritou. Acrescentou  alguma coisa sabermos que ele não ficou impotente? As participações das ótimas Leandra Leal e Isabel Fillardis não foram valorizadas. Pedro e Marina, como sempre enjoaram bastante. Natalie teve um desfecho verossímil, observando o país em que vivemos, mas foi praticamente o mesmo da Bebel (Camila Pitanga) em "Paraíso Tropical". Criatividade passou longe. Enfim,foi um último capítulo para ser esquecido.

No geral, podemos selecionar os prós e contras de "Insensato Coração.
1)Saldos positivos: 
-Tia Neném roubou a cena e Ana Lucia Torre comprovou pela milésima vez seu talento.
-Thiago Martins  fez um Vinícius aterrorizante e Giovanna Lancelloti foi uma grata revelação.
-A trama do Cortez foi muito bem abordada e Herson Capri junto de Tainá Muller, Eduardo Galvão e Ana Beatriz Nogueira (numa curta participação) foram maravilhosos,apesar das fracas atuações do Jonatas Faro e Deborah Secco.
-Glória Pires foi esplêndida e Gabriel Braga Nunes mostrou a que veio com o psicopata Léo. Cristina Galvão merece ser lembrada.Ótima.
-A homofobia foi bem conduzida e o casal homossexual idem,apesar da censura da própria emissora.
-Bibi e Douglas agradaram.

2)Saldos negativos:
-Grandes atores tendo um destaque pífio,como: Nathalia Timberg, Norma Blum, José Augusto Branco, Bete Mendes, Rosi Campos, Louise Cardoso (embora tenha tido mais destaque na reta final) e Tarcísio Meira (só apareceu mais nos capítulos anteriores à sua morte).
-Excesso de assassinatos sem propósito. Nada contra mortes em novelas,mas desde que tenha uma razão.Morreram 25 personagens ao todo.
-Entre-e-sai de personagens que cansou e distanciou o público.
-Tramas absurdas, como o espermatozóide mutante do Pedro que vive 24 horas fora do corpo, dentro de uma camisinha numa lixeira.
-A novela demorou quase seis meses para engrenar com a vingança de Norma.
-Vingança essa que se perdeu com as constantes repetições e depois com Norma caindo novamente na lábia do Léo.
-André foi um dos personagens mais ridículos e inverossímeis da trama.
-Pedro e Marina formaram um dos casais protagonistas mais insuportáveis dos últimos tempos.


Gilberto Braga considera "Insensato Coração" a sua melhor novela, pois não teve barriga e foi repleta de cenas de ação. O que mais teve ali foi barriga. A verdade é que essa novela é a pior do autor e a parceria com o Ricardo Linhares não foi feliz, após ter rendido a interessante "Paraíso Tropical". Agora a 'bola' está com "Fina Estampa". Que venha Aguinaldo Silva!


                                                                                                                                        

domingo, 7 de agosto de 2011

Insensato Coração volta para a UTI

No último texto que escrevi sobre a atual novela das nove,elogiei a guinada da trama com a vingança da Norma. Mas infelizmente a alegria não durou muito. Não completou nem quatro semanas e a novela voltou ao seu tradicional marasmo de sempre.

A trajetória da sofrida personagem interpretada magistralmente pela Glória Pires, estava sendo contada de uma forma muito interessante. Mesmo que lentamente, vimos uma mulher ingênua sendo enganada por um sujeito frio e ambicioso. Esse homem é o vilão Léo, sendo feito pelo Gabriel Braga Nunes, que embora esteja bem, não é esse ator extraordinário que muitos dizem. Após ser presa e humilhada, sua vingança era a situação mais esperada da novela.

A cena em que Norma se revela pra Léo na mansão do finado Teodoro (Tarcísio Meira), retirando o véu do rosto,foi sensacional. A partir daí vimos ótimas sequências de constantes humilhações e a derrocada do mau-caráter. Mas após umas duas semanas,a vingança já estava cansando e se repetindo. E pra culminar, vimos, recentemente, a técnica em enfermagem cair novamente na lábia do dissimulado.Alguns alegam que esse é o tal "insensato coração" do título da obra. Errado. Insesatez é sinônimo de inconsequência e não de burrice. É inexplicável que uma mulher que aprendeu a ser forte e usou de extrema frieza para chegar ao ponto em que chegou, vire novamente uma perfeita idiota. A obsessão dela pelo Léo é perfeitamente aceitável e plausível, por isso mesmo o interesse em não delatá-lo à polícia não é nada de absurdo. E querer tê-lo sempre sob seus "domínios" idem. Mas aceitar se casar,tratá-lo com "carinho" e dar dinheiro para ele fazer o que bem entender, desculpem, mas é abusar da inteligência do telespectador.

Outro ponto interessante era a prisão do Cortez (ótimo Herson Capri). O que estava sendo bom, acabou caminhando para cenas repetitivas e situações absurdas. Estava maçante vermos as mesmas sequências dele na prisão recebendo visita do advogado e da chatíssima Nathalie. A condenação do banqueiro rendeu cenas constrangedoras. A população nas ruas pedindo, e depois comemorando, a prisão de um banqueiro(!); além do Cortez ter chamado uma testemunha (Eunice-Debora Evelyn) de vagabunda e nada ter ocorrido. Mas a fuga de helicóptero, ao som de "Que país é esse?" do inigualável Renato Russo, foi uma boa cena e  claramente inspirada no traficante Escadinha que também utilizou esse recurso nada comum.

A homofobia está sendo muito bem abordada. É importante mostrar como as autoridades tratam com descaso esse tema, onde quase sempre vemos os agressores, ou assassinos, ficando impunes. Thiago Martins convence como o violento Vinícius, apesar de cometer exageros em algumas situações. Infelizmente o casal de homossexuais teve praticamente todas as cenas cortadas por imposição da emissora. Pena,já que era um dos poucos acertos dessa novela. Obviamente que a empresa sofreu pressões para interferir. Basta vermos as pesquisas realizadas que mostram que 55% da população ainda é contra esse tipo de romance.

O resto da trama não tem mais muito o que falar. Quem ainda aguenta as cenas da Carol com o André, ou dela com a irmã, ou dele com a Leila, ou de ambos sozinhos? E o casal "Lexotan" de protagonistas? Marina e Pedro continuam cada vez mais entediantes. As bobagens envolvendo a Nathalie também já se esgotaram faz tempo. Douglas e Bibi fazem sucesso, não há dúvidas, mas, convenhamos, não há nada de cômico naquelas cenas extremamente repetitivas.O Gabino e seu bar nunca tiveram nada de interessante a nos mostrar. A coitada da Nathalia Timberg não terá vez! Vitória é uma personagem sem nenhum tipo de conflito e sempre funcionou como coadjuvante de luxo. Como "Insensato Coração" vai se comportar em seus momentos finais, fica difícil de adivinhar,mas uma coisa é certa: tirando a Tia Neném e a Jandira,  interpretadas divinamente por Ana Lucia Torre e Cristina Galvão, não sobram muitos personagens interessantes...

domingo, 5 de junho de 2011

Insensato Coração sai do coma

Que a novela das oito, que é exibida às nove, estava mais do que arrastada e enfadonha,todos sabiam. Acho eu.Porém, isso começou a mudar no instante que Norma (grande Glória Pires) saiu da prisão. A partir dessa situação, a trama começou a dar sinais de vida e esperanças para o telespectador.

Norma começa a arquitetar seu plano de vingança contra o vilão Léo (Gabriel Braga Nunes) e está formando uma ótima dupla com Jandira (Cristina Galvão, que faz falta nas novelas). A personagem está "penetrando" em todos os núcleos com o objetivo de conseguir o máximo de informações que puder para atingir seus objetivos. Isso deu uma movimentada em toda a novela que estava precisando, e muito, para poder mostrar a que veio. Claro que isso não significa que a novela está espetacular e que todos os erros já mencionados aqui foram apagados. Pelo contrário. Todas as bobagens ainda estão presentes.

Grandes atores continuam sendo desrespeitados, mal aparecendo na trama,em detrimento de outros sofríveis que vão tendo cada vez mais destaque e cenas.Louise Cardoso, José Augusto Branco, Zé Victor Castiel, Ana Lucia Torre, Bete Mendes, Rosi Campos e Nathalia Timberg funcionam como figurantes ou escadas para atores como o Jonatas Faro e a Deborah Secco, por exemplo. Eles praticamente não têm função. Difícil entender o porquê disso.

A quantidade absurda de mortes desnecessárias também chama atenção. Nada contra esse artifício, pelo contrário. Essas situações acabam dando um suspense interessante em qualquer novela, mas desde que tenha um propósito. Não é o caso da trama. A única morte realmente necessária nessa história é a do Teodoro (Tarcísio Meira), verdade seja dita. Se a personagem da Fernanda Machado ficasse com algum dano motor grave no acidente de avião, já bastaria para o mala do Pedro (Eriberto Leão) se sentir culpado.Além dela, tivemos as mortes dos papéis de: Hugo Carvana, Suzana Ribeiro, Ana Beatriz Nogueira, Ricardo Pereira, Cristiana Oliveira, e agora Fernanda Paes Leme. A Irene já havia contado o segredo para o protagonista, ou seja, o que mais ela poderia fazer era confirmar tudo para Marina, mas ela poderia muito bem não acreditar.Um vilão safo como o Léo ia ter um homicídio nas costas por um motivo banal desses? Claro que não.

Agora a próxima vítima será o Milton (José de Abreu). Outra morte que nada acrescentará. Isso tudo só serve para contribuir com esse entra-e-sai da novela que agora só tem a porta de saída mesmo. Ninguém tem entrado. Com isso perdemos grandes atores, com exceção do Ricardo Pereira e Fernanda Paes Leme que não convenciam. Fernanda pelo menos conseguiu fazer uma boa cena final.

As demais situações da novela nada mudaram.Tudo continua uma bobajada só.Um bom personagem como o Cortez (ótimo Herson Capri), agora se vê cada vez mais envolvido nas besteiras da Natalie. Maria Clara Gueiros continua pegando todo mundo, Lázaro Ramos continua nada acrescentando com seu André gostosão, Jonatas Faro e Giovanna Lancelloti(boa revelação) continuam com seus draminhas à nível de "Malhação", Cássio Gabus Mendes e Isabela Garcia --- apesar de bons atores --- ainda não tiveram cenas úteis, o casal protagonista está cada vez mais insuportável, como se isso fosse possível, enfim.E nem citei as constantes festas com as mesmas músicas e os mesmos convidados,além das rodinhas de samba no bar do Guilherme Piva. Também não falarei dos espermatozóides mutantes do Pedro que ficam vivos por até 24 horas fora do corpo numa camisinha amassada dentro de uma lixeira. Ele disse que leu essa informação na internet. Gostaria de saber qual site que disse isso.

"Insensato Coração" não é mais a tragédia que era, mas sua melhora,mesmo que pequena, se deve exclusivamente a Norma. Tomara que os  grandes atores dessa novela tenham mais destaque, mesmo que isso venha a ocorrer tardiamente e que a trama em si encontre um rumo sem ficar dependendo exclusivamente da maravilhosa Glória Pires. É esperar pra ver.