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sexta-feira, 6 de março de 2015

Com trama desgastada, "Boogie Oogie" termina sem fôlego e com saldo negativo

Foram praticamente oito meses no ar. Após uma promissora e movimentada estreia, "Boogie Oogie" chegou ao fim nesta sexta-feira (06/03) com um saldo para lá de negativo. A trama de Rui Vilhena ---- autor português (nascido em Moçambique) que estreou seu primeiro folhetim no Brasil ----, dirigida por Ricardo Waddington e Gustavo Fernandez, não teve fôlego para se sustentar por tanto tempo e foi se perdendo à medida que os capítulos passavam.


Os primeiros meses empolgaram. Apesar de alguns absurdos ---- como a vingança fajuta de Suzana (Alessandra Negrini), que só contou que havia trocado os bebês vinte anos depois ----, a novela despertou interesse pelo ritmo ágil e bons ganchos. O enredo em torno de Sandra (Isis Valverde) e Vitória (Bianca Bin), que tiveram suas vidas trocadas na maternidade, conduziu muito bem o início do folhetim. Os conflitos funcionavam e movimentavam a história. A grande virada aconteceu quando as duas protagonistas descobriram o crime da amante de Fernando (Marco Ricca), o que resultou em ótimas cenas.

Entretanto, depois desta revelação, o autor passou a explorar dois temas, que dominaram todos os núcleos: o segredo de Carlota (Giulia Gam) e a identidade do pai de Vitória. Inicialmente, o mistério envolvendo o passado da vilã e o drama da patricinha atraíram a atenção. Mas não por muito tempo. A novela começou a andar em círculos, ficando repetitiva e desgastada.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Segredo de Carlota e esgotamento das tramas paralelas deixam "Boogie Oogie" repetitiva

A atual novela das seis da Globo estreou em agosto e acabará em março. Ou seja, são oito meses no ar. Rui Vilhena começou sua trama com um ritmo ágil, exibindo uma sucessão de acontecimentos. E o autor seguiu assim por alguns meses. Porém, "Boogie Oogie" vem apresentando problemas em sua execução já há algum tempo. A repetição dos mesmos assuntos está cansativa e o roteiro parece não sair do lugar.


Inicialmente, a novela era voltada para a troca de bebês envolvendo Sandra (Isis Valverde) e Vitória (Bianca Bin). Os desdobramentos sobre o crime cometido por Suzana (Alessandra Negrini) foram sendo abordados, prendendo a atenção, e o capítulo que exibiu a grande revelação, provocando uma reviravolta na vida dos personagens, proporcionou uma ótima virada na trama. Desde então, o enredo migrou para outro tema, que vem se perdurando até agora: o segredo de Carlota (Giulia Gam).

A principal vilã da história tem um passado nebuloso e várias pessoas querem descobri-lo, principalmente Vitória. A patricinha passa praticamente a novela inteira atrás deste mistério e só para de tocar no assunto quando tenta atrapalhar o romance de Sandra com Rafael (Marco Pigossi) ---- único casal atrativo do folhetim.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Lado a Lado: três irmãs, três personagens, três atrizes, três talentos

"Lado a Lado" já iniciou sua aguardada segunda fase e está cada vez melhor. Laura (Marjorie Estiano), após se afastar da cidade, voltou e começará sua vida do zero. Zé Maria (Lázaro Ramos) está liderando a Revolta da Chibata, que se iniciou no capítulo dessa segunda-feira. E Fernando (Caio Blat) descobriu que não é filho de Margarida (Bia Seidl), iniciando seu plano de vingança. São muitas histórias atraentes e vários acontecimentos interessantes. Porém, em meio a tantas tramas e bons papéis, é preciso mencionar três personagens que sempre se destacam quando aparecem, isso desde o primeiro capítulo: Celinha, Carlota e Constância.


Elas são irmãs com personalidades totalmente distintas. Mesmo em meio a tantas diferenças, estão quase sempre unidas, embora muitas vezes se alfinetando. Muito bem escritas por João Ximenes Braga e Cláudia Lage, as personagens protagonizam ótimas cenas, estando juntas ou separadas. Isabela Garcia, Christiana Guinle e Patrícia Pillar demonstraram entrosamento desde o início e as atrizes souberam compor seus papéis com perfeição. Os autores foram muito felizes na escalação desse trio.

Isabela Garcia --- que provavelmente foi escolhida para o papel graças ao Gilberto Braga, autor que sempre a escala e que supervisiona o texto de "Lado a Lado" --- vive uma solteirona atrapalhada e muito bondosa. Sua personagem representa a meiguice e não é por acaso que Laura e Alice (Juliane Araújo), sua sobrinhas, a adoram. Sempre solícita e disposta a ajudar qualquer um, Celinha muitas vezes é humilhada pelas