Ivana sempre sofreu pressão da mãe, a fútil Joyce (Maria Fernanda Cândido), para que fosse quase um clone seu. Na breve primeira fase da novela, que durou apenas o primeiro bloco do primeiro capÃtulo, ficou explÃcita a intenção da perua para com sua filha, transformando a criança em uma cópia mirim de si mesma.
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segunda-feira, 8 de março de 2021
Paralelo entre Ivan e Nonato foi um dos trunfos de "A Força do Querer"
Ivana sempre sofreu pressão da mãe, a fútil Joyce (Maria Fernanda Cândido), para que fosse quase um clone seu. Na breve primeira fase da novela, que durou apenas o primeiro bloco do primeiro capÃtulo, ficou explÃcita a intenção da perua para com sua filha, transformando a criança em uma cópia mirim de si mesma.
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
Repleta de qualidades, "A Força do Querer" foi a melhor novela de Glória Perez
"A Força do Querer" foi a melhor novela da escritora, conseguindo superar até a elogiada e inesquecÃvel "O Clone", de 2001. Isso porque Glória soube se reciclar, corrigindo os vários erros observados em tramas como "Caminho das Ãndias", "América" e a já citada "Salve Jorge". Após abusar do recurso da exploração de culturas estrangeiras, a autora resolveu apostar em um enredo 100% nacional, tendo o Pará (através da fictÃcia Parazinho) como um dos locais de sua história. Ainda assim, o ambiente esteve presente apenas no primeiro mês, sendo logo 'abandonado' quando todos os personagens de lá se mudaram para o Rio de Janeiro. E foi ótimo não ter 'dancinhas' ou bordões com expressões estrangeiras. Estava bastante repetitivo.
Outra medida adotada com êxito foi a escolha do protagonismo. Em meio ao empoderamento feminino, Glória colocou três mulheres como figuras centrais, intercalando o destaque de cada uma. E escalou três atrizes de peso: Paolla Oliveira, Juliana Paes e Isis Valverde. O trio honrou a confiança da escritora, fazendo de Jeiza, Bibi e Ritinha tipos marcantes, que caÃram na boca do povo.
Postado por
Sérgio Santos
à s
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quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Através de Eurico, conservadorismo foi explorado de forma criativa em "A Força do Querer"
Após meses achando que seu motorista era um conquistador nato e tÃpico machão, Eurico o viu se apresentando como Elis Miranda em um desfile de moda e entrou em estado de choque. Antes de se dar conta que era Nonato no palco, o empresário chegou a elogiar o talento da artista. Esse momento era um dos mais esperados da trama e é uma pena que Glória tenha deixado apenas para o final, deixando de aproveitar todo o perÃodo de entendimento e aceitação daquele homem tão machista.
Afinal, o personagem representou uma união de preconceitos. Nunca entendeu a homossexualidade e sempre recriminou o cabelo longo de Nonato, achando coisa de 'maricas'. Achou um absurdo Ivana (Carol Duarte) ter se descoberto trans, virando Ivan, e nunca tolerou mulher mandando mais que homem. O lado criativo dessa situação foi o fato de Eurico não ser um canalha. Pelo contrário, ele é um homem justo, honesto, atencioso com a esposa e fiel.
terça-feira, 16 de maio de 2017
Glória Perez acerta com o corajoso paralelo entre Ivana e Nonato em "A Força do Querer"
A questão do transgênero ser explorada em uma novela é um bom avanço e a escritora está sendo muito corajosa. O método escolhido por ela expõe a sua criatividade, além de servir como uma explicação objetiva, sem parecer didático ou piegas. Isso porque essa dualidade que começou a ser focalizada no enredo tem funcionado para destacar os dois perfis, ao mesmo tempo que expõe as diferenças que os separam, embora enfrentem o mesmo tipo de preconceito. O que o público vê é um homem muito bem resolvido com seu corpo e uma mulher que não se identifica com o seu reflexo no espelho.
Ivana sempre sofreu pressão da mãe, a fútil Joyce (Maria Fernanda Cândido), para que fosse quase um clone seu. Na breve primeira fase da novela, que durou apenas o primeiro bloco do primeiro capÃtulo, ficou explÃcita a intenção da perua para com sua filha, transformando a criança em uma cópia mirim de si mesma.
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