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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

"Malhação - Viva a Diferença" retrata homofobia com muita coragem

Em plena reta final (acaba no dia 5 de março), "Malhação - Viva a Diferença", dirigida por Paulo Silvestrini, não cansa de surpreender o público. O autor Cao Hamburger segue explorando os ótimos conflitos da trama de forma competente e agora mergulhou em outro tema de imensa importância e quase nunca abordado no seriado adolescente: a homofobia.


A entrada do irmão de Keyla (Gabriela Medvedovski) no enredo serviu para inserir essa questão, pois o menino não tem problema algum de se assumir gay. Fala com naturalidade e sem nenhuma vergonha, como realmente tem que ser. Esse jeito dele, inclusive, até resultou em momentos cômicos, como a hora em que Roney (Lúcio Mauro Filho) soube pelo filho que não existia nenhuma 'namoradinha' e sim um namorado. Era o início da abordagem em torno da homossexualidade do menino.

Mas o drama de Gabriel (Luis Galves) começou mesmo na escola, despertando a fúria de um grupo de alunos preconceituosos, que se indignaram quando o viram se assumir gay durante um debate em sala de aula ---- promovido pelo professor Bóris (Mouhamed Harfouch) ----, levantando a temática do preconceito.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Malhação decepciona e encerra sua temporada recheada de clichês

Quando a décima-nona temporada de "Malhação" foi ao ar, no dia 29 de agosto de 2011, foi bastante perceptível que a fase seria totalmente diferente das anteriores. Além de ter o "Conectados" como subtítulo, a  autora Ingrid Zavarezzi estava disposta a inovar e apresentou uma proposta nova para o público adolescente. Tentando pegar carona no sucesso dos seriados americanos de suspense, criou-se uma história sobrenatural  envolvendo o número 1046, a vida de Alexia (Bia Arantes), e a relação com os protagonistas, vividos pelos atores Caio Paduan (Gabriel) e Thaís Melchior (Cristal).


No entanto, a tentativa de inovação não deu certo. O público rejeitou a história, considerada complexa demais, e a audiência caiu vertiginosamente (chegou aos 11 pontos em fevereiro, um índice crítico). Com o intuito de salvar a temporada, mudanças drásticas foram feitas e Ingrid passou a receber 'ajuda' de outros roteiristas (Renata Dias Gomes é uma delas) e o autor Ricardo Linhares também passou a mexer no enredo. Resultado: uma novelinha nova foi criada e a anterior foi praticamente apagada.

O tal mistério envolvendo o número 1046 foi resolvido às pressas e o entendimento ficou em segundo plano. A mocinha (Cristal) virou vilã, uma psicótica sem escrúpulos, e totalmente obcecada pelo protagonista (Gabriel). Já Alexia era uma personagem complexa, muito enigmática e, ao que tudo indicava, viciada em drogas. Mas ninguém conseguiu descobrir o