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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Com um final repleto de emoção e metalinguagem, "A Grande Família" fecha seu ciclo em grande estilo. Adeus, família Silva!

Uma das séries mais longevas da Globo chegou ao fim. Depois de ter ficado quase 14 anos no ar (13 anos e seis meses mais exatamente), "A Grande Família" se despediu do público nesta quinta-feira (11/09), fechando seu ciclo definitivamente e com sensação de dever cumprido. Foram 489 episódios, inúmeras participações especiais, algumas perdas irreparáveis e muitas histórias em cima da família muito unida e muito ouriçada.


A série original foi exibida entre 1972 e 1975. A versão atual estreou em março de 2001 e o intuito da Globo era apenas fazer um especial de 12 episódios em homenagem ao formato do passado. Porém, o sucesso foi tanto que o término foi sendo adiado e mais episódios eram encomendados. O resultado todos já sabem: quase 14 anos no ar e sempre no mesmo horário, às quintas-feiras, logo após a novela das nove. Um êxito e tanto.

Os personagens originais foram criados por Oduvaldo Vianna Filho e Armando Costa e todos os perfis se mostraram atemporais justamente por causa da fácil identificação. Os personagens estão presentes nos lares de vários brasileiros de tão reais que são e a versão de 2001, comandada por Cláudio Paiva,

terça-feira, 18 de junho de 2013

Metalinguagem em "Sangue Bom" enriquece história, homenageia autores e diverte o público

Todo autor de novela tem um estilo. Alguns escrevem tramas lentas, outros optam por algo mais ágil e dinâmico, uns escalam atores demais, uns gostam de histórias policiais, enfim. O que não falta é variedade. Além dos diferentes estilos, há também a clara diferença no texto. Obviamente, cada autor escreve de uma maneira. E é justamente através do texto que Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari têm se destacado em "Sangue Bom". Os ricos diálogos, um dos pontos fortes da trama, recheados de críticas sociais, estão cada vez melhores e merecem os elogios que têm recebido. Entretanto, o que mais desperta atenção é a metalinguagem, que já virou uma identidade da dupla desde o remake de "Ti ti ti".


Desde a estreia de "Sangue Bom", tem sido possível identificar várias referências a outras novelas. As personagens que mais 'abusam' dessa deliciosa metalinguagem são Damáris (Marisa Orth) e Bárbara Ellen (Giulia Gam), justamente as duas personagens mais carismáticas e engraçadas da novela. Bárbara, por exemplo, já declarou que foi cogitada para viver a Carminha em "Avenida Brasil" e que ficou ofendidíssima 'quando foi convidada pelo diretor Dennis Carvalho (que dirige a novela) para interpretar uma atriz decadente numa novelinha das sete de dois autorezinhos iniciantes!'. Já Damáris discutiu com sua empregada (Nice - Izabela Bicalho) quando a mesma se recusou a dançar o funk da Mulher Mangaba (Ellen Roche) para uma visita: "Tá pensando que isso aqui é o quê? A novela das empreguetes? Não, querida, aqui vc é elenco de apoio!", disse a perua se referindo ao sucesso "Cheias de Charme".

Nada melhor do que rir de si mesmo e Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari sabem bem como fazer isso. É muito divertido ver uma novela que brinca com a própria novela. E após inúmeras referências bem-humoradas, agora os autores resolveram inserir a clássica vingança da Nina contra Carminha na trama, através de Tina