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quinta-feira, 30 de março de 2023

Trio de sucesso de "Salve Jorge", Creusa, Helô e Stênio mereciam conflitos melhores em "Travessia"

A atual novela das nove de Glória Perez segue enfrentando muitos problemas de desenvolvimento. "Travessia" teve um início turbulento e com forte rejeição do público e da crítica. A trama está entrando em seu sexto mês de exibição e pouca coisa mudou desde então. A sensação de falta de história é constante. E a dificuldade na criação de conflitos bem estruturados ficou evidente até no núcleo protagonizado por Helô (Giovanna Antonelli), Stênio (Alexandre Nero) e Creusa (Luci Pereira), que foi usado como chamariz antes da estreia da produção.


Os três personagens roubaram a cena em "Salve Jorge", escrita por Glória e exibida em 2013. A novela também foi massacrada por público e crítica na época. Além do enredo fraco e das situações absurdas, a trama ainda sentiu o peso de substituir o fenômeno "Avenida Brasil". No entanto, o trio foi um dos poucos acertos e caiu nas graças do telespectador. A química da delegada com o advogado foi arrebatadora. O casal ofuscou os mocinhos ---- Theo (Rodrigo Lombardi) e Morena (Nanda Costa) ---- e os dois acabaram virando os protagonistas morais do folhetim. O amor que a empregada, Creusa, sentia por seus patrões deu um toque especial ao enredo e o trio teve uma sintonia perfeita. 

O anúncio do retorno dos personagens em "Travessia", dez anos depois, despertou curiosidade, além de ter feito a alegria do 'fandom Steloísa', criado por várias telespectadoras fãs do casal há dez anos e que até hoje se mantém ativo nas redes.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Descaracterizada e problemática, "A Lei do Amor" começou promissora e terminou decepcionante

"A Lei do Amor" foi uma novela 'problemática' antes mesmo de estrear. Isso porque a história teve a sua estreia subitamente adiada, cedendo lugar para"Velho Chico", que inicialmente seria uma trama das seis. As explicações dadas ---- por causa do teor político do enredo em época de eleições municipais ---- nunca foram convincentes e naufragaram de vez quando o folhetim de Benedito Ruy Barbosa acabou explorando a política muito mais que a sua substituta. A mudança ainda implicou em uma tragédia involuntária, pois Domingos Montagner faria o Tião Bezerra, mas preferiu interpretar o Santo dos Anjos, falecendo em uma tragédia na reta final das gravações. Entretanto, deixando todas essas questões de lado, havia uma boa expectativa em cima da primeira produção de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari no horário nobre.


Os autores vinham de um elogiado trabalho: "Sangue Bom", deliciosa trama das sete exibida em 2013 que agradou público e crítica. Além, claro, do respeitável currículo de Maria Adelaide, responsável pelas primorosas minisséries ""A Muralha", "Os Maias", "A Casa das Sete Mulheres", "JK", "Queridos Amigos", "Dercy de Verdade", entre tantas outras, incluindo o inesquecível remake da novela "Anjo Mau". E, para culminar, o elenco grandioso despertou ainda mais atenção, como Vera Holtz vivendo sua primeira grande vilã, Grazi Massafera de volta após o sucesso da Larissa em "Verdades Secretas", José Mayer na pele de um sujeito desprezível, Cláudia Raia interpretando uma devoradora de homens, Tarcísio Meira retornando aos folhetins, e Reynaldo Gianecchini e Cláudia Abreu vivendo os mocinhos, além de vários outros ótimos nomes.

O início do enredo, ao menos, despertou interesse e fez jus ao que vinha sendo apresentado nas chamadas. A primeira fase foi linda, voltada para o romance de Pedro e Helô, valorizando a química entre Chay Suede e Isabelle Drummond, destacando ainda os grandiosos Tarcísio Meira e Vera Holtz.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Fazendo jus ao protagonismo de "A Lei do Amor", Reynaldo Gianecchini e Cláudia Abreu transmitem a linda sintonia de Pedro e Helô

A missão não era nada fácil: repetir a química arrebatadora vista entre Chay Suede e Isabelle Drummond na primeira fase de "A Lei do Amor". Entretanto, Reynaldo Gianecchini e Cláudia Abreu conseguiram atingir o objetivo com louvor e logo na primeira cena deles, na segunda fase da novela das nove, que está há pouco mais de um mês no ar. A essência do par foi mantida, assim como a sintonia observada no prólogo de cinco capítulos do folhetim, protagonizado pelos jovens atores citados.


Pedro e Helô têm uma história muito bem construída por Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, que souberam conquistar o telespectador com uma primeira fase voltada praticamente para o nascimento desse amor. E o par representou um dos maiores clichês da teledramaturgia em seu início: a mocinha pobre e o mocinho rico que se apaixonam, mas acabam tendo a paixão destruída por uma armação dos vilões, representados pelo pai e pela madrasta do rapaz. Vinte anos se passaram, mas o sentimento continuou intenso, apesar da distância e do mal entendido (uma traição inexistente) provocado por Fausto (Tarcísio Meira) e Magnólia (Vera Holtz).

O receio do encanto do casal ter se quebrado com a mudança de fase era inevitável, afinal, Chay e Isabelle formaram um par encantador. Mas Gianecchini e Cláudia logo acabaram com esse medo assim que protagonizaram o reencontro dos protagonistas, justamente em uma praia que representava um dos locais mais marcantes dos personagens.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Segunda fase de "A Lei do Amor" começa movimentada e com ótimas cenas

A nova novela das nove entrou em sua segunda semana, após a segunda fase do enredo escrito por Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari ter sido iniciada no final do capítulo de sexta-feira (07/10). A trama, contada inicialmente em 1995, teve uma passagem de 20 anos e praticamente apresentou um novo começo, tendo como base o amor interrompido de Pedro (Reynaldo Gianecchini) e Helô (Cláudia Abreu). E esse início não poupou acontecimentos, se mostrando ainda melhor que a primeira fase.


O capítulo desta segunda-feira (10/10) foi digno de uma reta final ou então de uma metade de novela, quando costuma acontecer alguma grande virada para movimentar o enredo. Mas foi apenas o sétimo capítulo, mostrando a coragem dos autores em resolver o motivo da separação do casal de mocinhos logo no começo, não poupando história e comprovando que há ainda muitas cartas na manga. Foram muitas cenas dignas de elogios, destacando não só o elenco como também a direção de Denise Saraceni, principalmente no forte momento do atentado sofrido por Fausto (Tarcísio Meira) e Suzana (Regina Duarte).

O remorso do poderoso empresário acabou sendo o responsável por todos os grandes acontecimentos do início da agitada segunda fase. Ele contou para o filho sobre a armação que provocou a sua separação de Helô, despertando a ira de Pedro e uma quase imediata reconciliação dele com a agora esposa de Tião Bezerra (José Mayer).

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Isabelle Drummond e Chay Suede formaram um encantador casal na primeira fase de "A Lei do Amor"

A primeira fase de "A Lei do Amor" teve apenas cinco capítulos e nem estava prevista antes da novela ser adiada, cedendo lugar para "Velho Chico". Esse prólogo serviu para expôr toda a construção do amor dos protagonistas, além de mostrar as manipulações dos vilões do enredo. Vera Holtz e Tarcísio Meira já mostraram que Magnólia e Fausto serão grandes personagens, sendo necessário ainda mencionar a ótima Ana Rosa na pele da doce Zuza e a talentosa Gabriela Duarte como Suzana. A luxuosa participação de Denise Fraga, vivendo a sofrida Cândida, também engrandeceu o início da história. Mas os grandes destaques foram Isabelle Drummond e Chay Suede.


Os dois fizeram jus ao posto de protagonistas, mesmo sendo tão novos. Afinal, todo folhetim das nove costuma ter perfis centrais mais velhos. E com "A Lei do Amor" não será diferente, pois Cláudia Abreu e Reynaldo Gianecchini entram na trama agora, interpretando os mesmos personagens na segunda fase, ambientada em 2016. Mas os mocinhos foram brilhantemente defendidos pelos jovens talentos, que esbanjaram química do primeiro ao último capítulo da fase exibida em 1995, que chegou ao fim hoje. A escalação dos autores Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari e da diretora Denise Saraceni não poderia ter sido mais acertada.

Os cinco primeiros capítulos foram praticamente voltados para o envolvimento amoroso de Pedro e Helô, repleto de clichês típicos de um bom folhetim. Eles se apaixonaram à primeira vista, trocaram declarações, protagonizaram momentos delicados, tiveram cumplicidade de sobra, compartilharam alegrias e sofrimentos, enfim...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Massacrada pela crítica e ridicularizada pelo público, "Salve Jorge" fica marcada pelos equívocos e termina sem deixar saudades

Finalmente chegou ao fim, nessa sexta-feira (17/05), a novela do horário nobre mais criticada dos últimos tempos. Estreando em outubro de 2012 com a difícil e ingrata missão de suceder o fenômeno "Avenida Brasil", "Salve Jorge" iniciou seu ciclo de uma forma nada animadora: recheada de problemas, equívocos e repetições, a história derrubou a audiência do horário e sofreu uma forte rejeição. O tempo foi passando e os erros, ao invés de serem corrigidos, foram aumentando. O resultado final não poderia ter sido outro: a trama saiu de cena massacrada pela crítica, debochada pelo público e considerada o pior trabalho de Glória Perez.


Após acompanhar por muitos meses os movimentados capítulos de "Avenida Brasil", o público sentiu a mudança ao se deparar com os capítulos de "Salve Jorge" e foi inevitável não comparar. Porém, as comparações seriam facilmente esquecidas caso a novela tivesse empolgado através de sua história e de seus personagens, o que não aconteceu. Apresentando o tráfico de pessoas como tema central, a trama se perdeu em meio a situações totalmente inverossímeis, excesso de personagens, direção equivocada e núcleos paralelos irrelevantes.

Abordar o tráfico de mulheres foi um grande acerto da autora. Afinal, além de movimentar a história com um bom suspense, ainda serviria para alertar os telespectadores a respeito de um crime pouco conhecido. Entretanto, somente o segundo objetivo foi alcançado, uma vez que a condução dessa temática foi

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Stênio, Wanda, Helô e Lucimar: os grandes destaques de Salve Jorge

A novela de Glória Perez tem inúmeros defeitos. Desde a estreia que a crítica e o público têm acompanhado uma sucessão de equívocos, incluindo núcleos que não deram certo, personagens que não se destacaram, falhas graves na direção e tramas que abusam da inteligência do telespectador. No entanto, "Salve Jorge" também tem acertos. E entre os poucos acertos da obra estão quatro personagens que sempre agradaram: Stênio, Wanda, Helô e Lucimar.


O advogado de Alexandre Nero, a vilã de Totia Meirelles, a delegada de Giovanna Antonelli e a mãe guerreira de Dira Paes foram ganhando cada vez mais destaque na trama justamente em virtude do carinho que o telespectador foi tendo por eles. E os atores souberam aproveitar todas as oportunidades que tiveram para brilhar em cena. Com o tempo, foram melhorando, ficando cada vez mais à vontade na pele de seus respectivos personagens.

Alexandre Nero começou irregular, apresentando resquícios do Baltazar de "Fina Estampa", mas não demorou muito para se encontrar. Apesar de ser um advogado que muitas vezes está envolvido com a vilã (Lívia - Cláudia Raia), acabou enveredando para a comicidade, principalmente quando está com sua ex-atual-mulher. E

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Giovanna Antonelli: uma atriz completa

Ela já pode ser considerada uma veterana na telinha. Com um currículo recheado de bons personagens, Giovanna Antonelli mais uma vez se destaca em um trabalho e conquista o telespectador com seu talento. Na pele da delegada Helô, a atriz vem roubando a cena em "Salve Jorge" e se destaca em meio a um elenco grande e com muita gente desvalorizada.


A delegada, que agora investiga o tráfico humano, tem uma relação conturbada com o ex-marido (Stênio) vivido por Alexandre Nero. Esse é um dos principais atrativos da personagem, uma vez que os desentendimentos da dupla divertem. E a parceria dos atores é muito bacana. Giovanna sempre teve bom entrosamento com seus colegas de cena, o que só contribui para realçar as qualidades dessa atriz, que convence tanto nas sequências cômicas quanto nas dramáticas. Em "Salve Jorge" sua personagem vive situações que mesclam todos os gêneros. Indo da tensão à comédia em poucos minutos.

Mas essa não é a primeira e não será a última vez que Giovanna Antonelli brilha em uma novela. Após estrear em "Tropicaliente" (1994) e ver sua carreira deslanchar em "Laços de Família" (2000), ao interpretar a inesquecível Capitu, a atriz vem esbanjando versatilidade em todos os seus trabalhos. Sempre atenta às