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segunda-feira, 1 de julho de 2024

Valdineia Soriano fará falta em "No Rancho Fundo"

 A morte de Dona Manuela estava prevista na sinopse de "No Rancho Fundo" e a personagem surgiu em cena já demonstrando uma condição frágil de saúde. Seu desfecho não era surpresa para ninguém. Mas, ainda assim, é uma perda para o elenco da atual novela das seis da Globo. Valdineia Soriano se despediu da trama no capítulo desta segunda-feira (01/07) com uma bonita sequência. 


A atriz baiana é integrante do Bando de Teatro Olodum desde a formação do grupo, em 1990, e tem mais de 16 anos de carreira. Brilhante em "Ó Paí, Ó" (2007), como Maria, companheira de Reginaldo (Érico Brás), a intérprete também participou da continuação do filme --- "Ó Paí, Ó 2", em 2023 ---- e esteve em outras produções, como "Tim Maia" (2014), "Café com Canela" (2018) e "O Alecrim e o Sonho" (2023). 

Porém, mesmo com tantos anos de profissão, Valdineia fez sua estreia em novelas apenas no ano passado. O fenômeno "Vai na Fé", escrito por Rosane Svartman, contou com uma pequena participação da intérprete, que ganhou uma personagem que transbordava doçura: a Mãe Ana.

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Reprise de "A Vida da Gente" endossou cada elogio já dado ao delicado e arrebatador enredo de Lícia Manzo

 A reprise de "A Vida da Gente" chegou ao fim nesta sexta-feira (06/08) e todas as qualidades do folhetim de Lícia Manzo se mantiveram intactas. É normal a memória afetiva enganar em alguns casos ou a história elogiada anos atrás envelhecer mal em uma reexibição. Não foi o caso da trama que contou a história de amor entre duas irmãs e como a vida pode ser traiçoeira ao mesmo tempo que benevolente. 

O trio protagonista composto por Marjorie Estiano, Fernanda Vasconcellos e Rafael Cardoso foi muito bem interpretado e o triângulo amoroso despertou torcidas fanáticas que se mantiveram até hoje forte nas redes sociais. Foram inúmeras cenas marcantes ao longo da trama. Manu e Ana eram irmãs que se amavam e se respeitavam, apesar da mãe Eva (Ana Beatriz Nogueira), que não escondia sua predileção por Ana e seu imenso desprezo por Manu. Ana, por sua vez, era apaixonada por Rodrigo e da relação nasceu Júlia (Jesuela Moro, na fase crescida). Após muitos dramas e conflitos, as irmãs resolveram fugir com a criança para iniciar uma nova fase e deixar os problemas para trás.

Porém, um grave acidente de carro ---- a melhor cena de acidente da história da teledramaturgia ---- faz com que Ana entre em coma e Manu se depare sozinha com a sobrinha em meio aos julgamentos de Eva e ao sofrimento de ver a irmã entre a vida e a morte.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Manuela, de "A Vida da Gente", foi um divisor de águas na carreira de Marjorie Estiano

É inegável o quanto Marjorie Estiano cresceu na carreira. Virou uma das atrizes mais respeitadas e admiradas do país e a melhor da sua geração. Quando ganhou a Manuela, de "A Vida da Gente", em 2011, já tinha marcado presença em várias produções, incluindo até protagonista de novela das 21h. No entanto, a personagem brilhantemente construída por Lícia Manzo foi um divisor de águas na vida da atriz. 

Manu é uma das protagonistas da novela das seis que conta a história do amor entre duas irmãs. O folhetim é diferenciado por isso. Não é sobre um casal, um amor proibido ou algo do tipo. É a trajetória de irmãs que se amam incondicionalmente e acabam se magoando por conta de armadilhas do destino. E a personagem interpretada por Marjorie é a mais densa do enredo. Também a mais difícil de ser interpretada. Todas as camadas desenhadas com precisão pela autora não valeriam de nada nas mãos de uma atriz limitada. A chance do perfil ter uma forte rejeição do público não era baixa. Mas a força cênica de Marjorie, somada ao talento de Lícia, a transformou em um dos tipos mais amados e lembrados de "A Vida da Gente". 

A autora foi hábil na construção de Manuela. A personagem nasceu com uma deficiência na perna e sempre foi humilhada pela mãe. Enquanto era tratada feito um lixo, Ana (Fernanda Vasconcelos) recebia todos os mimos e privilégios. Algo que também acabou sendo sufocante, mas como a própria disse em uma cena, com um peso menor. Afinal, o excesso se apara. Já lidar com a falta é mais difícil. Manu tinha tudo para odiar Ana e ser a clássica irmã invejosa e amargurada, um clichê dramatúrgico. Mas nunca foi. Sempre teve um amor incomensurável por Ana e era sua cúmplice.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Após dez anos, reprise de "A Vida da Gente" mostra que Manu, Rodrigo e Ana deveriam ter terminado sozinhos

 A primeira exibição de "A Vida da Gente" ocorreu entre 2011 e início de 2012. A novela preciosa de Lícia Manzo sempre foi uma das mais elogiadas da Globo e se tornou a segunda mais vendida no mercado internacional. A reprise, dez anos depois, por conta da pandemia do novo coronavírus, comprovou todas as qualidades já observadas na época. Foi um novelão inesquecível. Mas o olhar do público muda ao longo do tempo. É natural. E revendo a história é possível constatar que o final deveria ter sido outro. 


A autora criou um enredo fascinante e envolvente, onde o vilão era a vida e todos os personagens tinham qualidades e defeitos. Era possível entender o lado de todos, dependendo da perspectiva de cada um. Por isso o público se torna tão passional quando acompanha a história e sente uma intimidade com aquelas pessoas que parecem tão reais. O triângulo amoroso envolvendo Manu (Marjorie Estiano), Rodrigo (Rafael Cardoso) e Ana (Fernanda Vasconcellos) é o que mais desperta sentimentos no telespectador. Muito pela forma como tudo aconteceu. Mas a novela nunca foi sobre casais. A autora contou uma história de amor entre irmãs. O resto era consequência. 

E observando com maior atenção todo o novelo tão bem criado por Lícia, já com alguns pensamentos diferentes dos de dez anos atrás, não é absurdo achar que os três personagens deveriam ter terminado sozinhos. Um final infeliz, então? Um desfecho sofrido? Muito pelo contrário.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Embate entre Ana e Manu resultou na cena mais memorável de "A Vida da Gente"

 Nesta terça-feira, foi reprisada a cena mais aguardada de "A Vida da Gente", exibida originalmente no dia 14 de fevereiro de 2012, também uma terça: a briga entre Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manu (Marjorie Estiano). Ao saber através de Júlia (Jesuela Móro) que sua irmã não iria em seu casamento com Lúcio (Thiago Lacerda), Ana resolve ir ao encontro de Manu para entregar o convite pessoalmente e, quem sabe, fazer as pazes. Mas acontece justamente o contrário: uma explosão de mágoas e feridas expostas, que resultaram em uma das melhores cenas da história da teledramaturgia.

A sequência tem oito minutos de duração. Uma eternidade já na época em que a novela foi exibida, em virtude da mudança da linguagem dos folhetins, que precisaram de um maior dinamismo para não afugentar a atenção do público. Mas, ainda assim, Lícia Manzo é uma autora que costuma desafiar essa 'regra' em suas obras, sempre valorizando os diálogos. A sua primeira novela já tinha deixado bem explícita a sua forma de trabalhar. E a cena se tornou a maior lembrança que o telespectador tem da saga sobre o amor de duas irmãs. De fato, entrou para a história. 

 Assim que Ana chega, Manu a recebe com frieza, como tem sido desde que flagrou a irmã beijando Rodrigo (Rafael Cardoso), seu então marido e ex-namorado de Ana. Poucos segundos depois os ânimos já se exaltaram e o embate começou.

quinta-feira, 3 de junho de 2021

"A Vida da Gente" segue envolvente e provocando discussões calorosas nas redes sociais

 A reprise de "A Vida da Gente" tem mostrado que, ao contrário de algumas reexibições, o folhetim de Lícia Manzo segue atrativo, envolvente e com dramas que não envelheceram mal. A produção nem parece que tem dez anos. Os dramas criados pela autora evitam aquele lugar comum de vilão X mocinho e ressalta as fragilidades dos personagens com uma maestria invejável. Todos os lados são compreensíveis e dignos de defesa. Justamente por isso, há até hoje muitas discussões nas redes sociais sobre a conduta de cada perfil.

Com o despertar de Ana (Fernanda Vasconcellos), a relação de Manuela (Marjorie Estiano) e Rodrigo (Rafael Cardoso) ficou estremecida. A história central da novela viveu seu ápice quando a ex-tenista descobriu através de Eva (Ana Beatriz Nogueira) que sua irmã estava casada com o seu ex-futuro-namorado. A partir da descoberta, a relação sólida das irmãs sofreu um forte abalo, mas acabou em parte reestruturada por causa do blog criado por Manuela desde que Ana entrou em coma. A preocupação  de Manu em deixar uma espécie de diário para a irmã acompanhar o crescimento da filha, Júlia (Jesuela Móro), ajudou a uni-las novamente.

Mas a aparente paz não dura muito. Isso porque Rodrigo se aproveita de um momento de fragilidade emocional de Ana e a beija, reavivando o sentimento de anos atrás. Após a traição com Manuela, os dois passam a se encontrar escondido. Ana sempre se mostra desconfortável e querendo fugir daquela situação, mas acaba cedendo todas as vezes.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Acidente de Ana e Manu foi a cena mais bem realizada de "A Vida da Gente"

 A reprise de "A Vida da Gente" tem sido um presente para o público. Com o perdão do clichê, a novela de Lícia Manzo é um primor e os pedidos para uma reexibição eram constantes. Desde o dia 1º de março que o telespectador tem acompanhado mais uma vez essa história tão envolvente. E nesta quarta-feira (17/03) foi ao ar a cena mais impactante da trama e uma das mais emblemáticas da teledramaturgia: o acidente de Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano). 


Após uma avalanche emocional em virtude da obsessão de Eva (Ana Beatriz Nogueira) e Vitória (Gisele Fróes) pelo sucesso profissional de Ana, a personagem decide fugir com sua filha e a irmã aceita ir junto. O destino é a casa da avó, Iná (Nicette Bruno). Um sopro de felicidade e empolgação surge na vida das protagonistas depois de tantas brigas e conflitos familiares. E as duas contam com o apoio de Alice (Sthefany Britto), que empresta seu carro para a fuga. Há toda uma preparação para essa viagem que implica na natural torcida do público. Mas uma desgraça acontece. 

Na estrada para a Serra, as irmãs sofrem um acidente de carro. O capricho da cena impressiona. A direção da equipe de Jayme Monjardim deu uma verdadeira aula de como fazer um momento de pura ficção parecer muito real. O capotamento do veículo e o grito das personagens já seriam suficientes para marcar uma sequência como essa.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Apesar dos resquícios da temporada anterior, "Malhação - Pro Dia Nascer Feliz" apresenta um bom começo

Após um hiato de pouco mais de duas semanas, em virtude da cobertura das Olimpíadas, estreou no dia 22, uma segunda-feira, "Malhação - Pro Dia Nascer Feliz". Escrita por Emanuel Jacobina e dirigida por Leonardo Nogueira, que também foram responsáveis pela fraquíssima "Malhação - seu lugar no mundo" (terminada no início de agosto), a nova temporada começou ambientada no Ceará, mais especificamente em Morro Branco, com direito a imagens paradisíacas do lugar e merchandising de um parque aquático, servindo de pano de fundo para a apresentação de alguns personagens que se divertiam no local.


Era o parque, aliás, o ambiente de trabalho de Joana (Aline Dias), a primeira mocinha negra em 21 anos de "Malhação". A situação também serviu para provocar o primeiro embate entre ela e a vilã Bárbara (Bárbara França), namorada do chato mocinho Gabriel (inexpressivo Felipe Roque). Faxineira do local, a protagonista, orientada pelo chefe, foi pedir para o casal não se beijar 'com entusiasmo' na piscina porque uma criança viu e falou com a mãe. O pedido irritou a hóspede que logo fez questão de humilhar a funcionária, sendo repreendida pelo namorado. A atrizes se saíram bem nesse início de rivalidade e prometem ser bons nomes do elenco.

Vale citar, inclusive, que Aline já trabalhou em duas produções da Globo: a novela "Sangue Bom" (2013), onde viveu uma das filhas adotivas da perua Bárbara Ellen (Giulia Gam), e a série "Sexo e as Negas" (2014). A intérprete, ao que tudo indica, fará jus ao protagonismo do seriado adolescente e já se destacou nas cenas em que Joana é ameaçada pelo padrasto, Agenor, interpretado pelo ótimo Jackson Antunes, novamente vivendo um tipo canalha.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

"Cúmplices de um Resgate" tem tudo para manter a boa audiência conquistada pelo SBT

Com o intuito de manter o público conquistado através dos sucessos "Carrossel" e "Chiquititas", o SBT estreou, nesta segunda (03/08), "Cúmplices de um Resgate", mais um remake adaptado por Íris Abravanel. A versão original da novela mexicana foi exibida pela emissora em 2002 e agora a brasileira começou a ser exibida simultaneamente com as duas outras produções infantis (sendo que uma está sendo reprisada pela segunda vez e a outra se encontra em sua reta final).


O conteúdo desta trama está voltado para a clássica história folhetinesca das gêmeas que cresceram separadamente, mas o universo é totalmente infantil, uma vez que as protagonistas ---- ao contrário de Ruth e Raquel ("Mulheres de Areia") e Paola e Paulina ("A Usurpadora"), por exemplo ---- são crianças. Dirigida por Reynaldo Boury, a novela apresenta todos os elementos vistos nas duas produções de maior sucesso do SBT e o intuito é mesmo conquistar os pequenos. A emissora adotou, sem ressalva alguma, este estilo, assim como a Record fez com os enredos bíblicos. E as duas vêm conseguindo bons resultados com esta estratégia.

Protagonizada por Larissa Manoela (que vive as gêmeas Manuela e Isabela), "Cúmplices de um Resgate" já tem 250 capítulos planejados. Podendo ocorrer um esticamento, obviamente, de acordo com a recepção do público. "Carrossel" teve 310 e "Chiquititas" chegará ao fim com 545 capítulos. Ou seja, a chance deste novo remake ultrapassar a meta elaborada pelo SBT é bem alta.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

"Geração Brasil": um equívoco de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira

Em plena reta final (outubro é seu último mês de exibição), "Geração Brasil" se encaminha para um desfecho tão desinteressante quanto foi a novela. O desenvolvimento dos personagens, a construção equivocada dos casais e falta de uma boa história foram alguns dos problemas que não conseguiram ser solucionados ao longo da trama, ainda que os autores tenham tentado consertar. Perto do fim, o roteiro segue incapaz de apresentar algo que desperte atenção do público.


A novela se perdeu quando ficou evidente que não havia um fio condutor ou uma trama que prendesse o telespectador. A preocupação exagerada em misturar teledramaturgia com interatividade aniquilou o folhetim, enquanto que o desenvolvimento dos pares românticos foi feita de forma totalmente equivocada e superficial. O resultado deste erro ficou mais evidente após a Copa do Mundo, quando a 'desculpa' ----- em relação ao evento esportivo atrapalhar a condução da história ----não pôde ser mais usada.

Agora, em suas últimas semanas, "Geração Brasil" nem parece mais aquela novela que empolgou e divertiu no primeiro mês. Após Jonas Marra (Murilo Benício) perder o império da tecnologia que havia conquistado, o empresário foi morar com a mãe (Gláucia - Renata Sorrah) no subúrbio, enquanto que Herval (Ricardo Tozzi) ri de sua desgraça.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Megan, Davi e Manu de "Geração Brasil": um triângulo amoroso bastante equivocado

Triângulos amorosos fazem parte da teledramaturgia e são situações frequentes em todo folhetim. É praticamente impossível alguma novela não ter ao menos um. E as chances destes imbróglios amorosos ajudarem na movimentação história são grandes, tanto que os autores costumam recorrer a rompimentos, idas, vindas e troca de casais ao longo do desenvolvimento da trama. Mas é primordial que todo o conjunto esteja em harmonia para a estratégia dar certo, o que não tem acontecido em "Geração Brasil".


O triângulo Megan (Isabelle Drummond) - Davi (Humberto Carrão) - Manu (Chandelly Braz) começou de forma promissora, assim como toda a novela, vale ressaltar. Mas, à medida que os capítulos da novela de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira foram passando, ficou claro que os desdobramentos em cima desta história não foram acertados. O que poderia render ótimos conflitos, bons dramas e interessantes questionamentos, acabou virando uma mera superficialidade.

Davi é um típico nerd e iniciou a história tentando lançar seu projeto, um computador próprio chamado Júnior, que tem o objetivo de incluir digitalmente crianças carentes. Manu é uma nerd apaixonada por tecnologia que sabe tudo de computação, enquanto Megan é uma patricinha fútil e mimada.

terça-feira, 29 de julho de 2014

"Geração Brasil": uma novela com muito concurso e pouca história

Acabou a Copa do Mundo e a novela já está praticamente na metade. Não há mais desculpa. "Geração Brasil", infelizmente, não conseguiu se sustentar por muito tempo. Após uma estreia empolgante, a trama de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira começou a apresentar claros problemas no enredo, ou melhor, na falta dele. E à medida que os capítulos foram sendo exibidos, principalmente depois do período conturbado da Copa, foi possível constatar que há história de menos e concursos demais.


Isso porque até agora não houve uma trama ou um conflito que prenda a atenção do telespectador. O único personagem que apresenta algum drama é Jonas Marra (Murilo Benício). O protagonista é uma espécie de Steve Jobs brasileiro, construiu um império da tecnologia e descobriu que tem um aneurisma inoperável que pode matá-lo a qualquer momento. Porém, o personagem não se desenvolve e fica preso a situações repetitivas, como suas eternas discussões com a mãe (Gláucia Beatriz - Renata Sorrah) e idas e vindas com Pâmela (Cláudia Abreu), por exemplo.

Já os demais personagens (e são muitos, pois é elenco é grande) ficam soltos na novela, sem muita função. Manuela (Chandelly Braz) e Davi (Humberto Carrão) formam o casal protagonista mas não há conflitos na relação e nada que desperte algum interesse. Megan (Isabelle Drummond) tem como única função correr atrás de Davi e provocar sua rival.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O que há de errado em "Geração Brasil" ?

As chamadas de "Geração Brasil" prometiam uma ótima novela das sete. Os autores de "Cheias de Charme" pareciam inspirados com a nova trama e a expectativa para a estreia era alta. O primeiro capítulo honrou toda a espera: repleta de personagens populares, mostrando o mundo da tecnologia e se aproveitando do mundo digital que está em voga, o folhetim parecia promissor. Mas após umas duas semanas, os problemas já começaram a surgir.


Prejudicada pela Copa do Mundo, a novela precisou ficar uns dias fora do ar. Para resolver a questão, os autores foram muito criativos: criaram o reality Geração Brasil, para promover o sucessor do grande empresário Jonas Marra (Murilo Benício). Entretanto, até o reality começar, a novela ficou claramente enrolando a história. Mas quando a competição se iniciou, a impressão era de que a trama ia começar de fato, até porque o folhetim começou sendo contado no tempo passado e a partir de então tinha chegado no presente.

Entretanto, o reality show, que começou divertido, ficou cansativo e desinteressante. Já com esta fase fraca, a história precisou de uma pausa para a Copa e novamente Filipe Miguez e Izabel de Oliveira mostraram criatividade para o período de ausência da obra: fizeram Manu (Chandelly Braz) e Davi (Humberto Carrão) lançarem um desafio diário para o público através do aplicativo 'Filma-e', onde o telespectador

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Há dois anos estreava "A Vida da Gente", a emocionante novela das seis de Lícia Manzo

Em 26 de setembro de 2011, estreava "A Vida da Gente", novela das seis que até hoje é lembrada pelos telespectadores que se envolveram com a emocionante e linda história escrita por Lícia Manzo; que também estava começando uma nova empreitada em sua carreira: a de ser autora principal de um folhetim.


E apesar dos baixos números de audiência (22 pontos de média geral --- um a mais que a recente "Flor do Caribe"), a trama pôde ser considerada um grande êxito. Tanto na condução da novela, quanto na escalação do elenco e na boa e intensa repercussão que teve. O telespectador foi conquistado imediatamente pela história das irmãs que se amavam e tiveram a linda relação rompida após uma tragédia causada depois de uma sucessão de desentendimentos familiares.

O trio protagonista era composto por Marjorie Estiano, Fernanda Vasconcellos e Rafael Cardoso, que eram Manuela, Ana e Rodrigo: o triângulo amoroso que despertou torcidas fanáticas e proporcionou inúmeras cenas marcantes ao longo da trama. Manu e Ana eram irmãs que se amavam e se respeitavam, apesar da mãe Eva (Ana Beatriz Nogueira), que não escondia sua predileção por Ana e seu imenso desprezo

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Marjorie Estiano mais uma vez comprova o seu talento e brilha em Lado a Lado

Ela é tímida e não gosta de expor sua vida pessoal. Dificilmente você a vê em sites de fofoca ou sendo flagrada em baladas. Sua carreira na televisão começou, de fato, em "Malhação", vivendo uma vilã que até hoje ninguém se esquece: a roqueira Natasha. Após esse trabalho nunca mais parou. Foi escalada para diversas novelas. Já protagonizou, inclusive, uma novela das nove, "Duas Caras", onde conseguiu dar a volta por cima ao viver uma personagem difícil e que sofreu fortes críticas nos meses iniciais. Brilhou em "Páginas da Vida", encantou em "Caminho das Índias", seduziu em "Amor em 4 Atos" e emocionou em "A Vida da Gente". Hoje, volta a angariar elogios pelo seu desempenho em "Lado a Lado", atual novela das seis. Claro que a pessoa em questão é a Marjorie Estiano.


Marjorie sempre se destacou em todos os seus trabalhos e ao viver a destemida Laura mais uma vez mostra o quanto é talentosa. Após viver uma personagem tão marcante em "A Vida da Gente" e, em menos de um ano, emendar em "Lado a Lado", vivendo outra protagonista, a atriz correu sérios riscos de acabar se repetindo. A doce Manu ainda estava viva na memória do público e convencer na pele de Laura não era uma missão fácil.

Entretanto, bastou o primeiro capítulo da atual novela de época da Globo ir ao ar para o telespectador perceber que, graças à versatilidade da atriz, não haveria a menor possibilidade de Manu incorporar em Laura. Marjorie soube aproveitar todo o leque de possibilidades que a nova personagem tinha a lhe oferecer. A protagonista, apesar de

sexta-feira, 2 de março de 2012

A Vida da Gente fecha seu ciclo. Obrigado, Lícia Manzo!

A novela mais tocante dos últimos anos chegou ao seu fim. "A Vida da Gente" tinha a difícil missão de substituir "Cordel Encantado" --- uma novela de grande sucesso, reconhecida pela crítica, e que inovou ao misturar o sertão com a realeza. Pois a estreante Lícia Manzo conseguiu atingir, sem dúvida alguma, seu objetivo e sua obra não fica devendo em nada Ã  antecessora.


A autora conquistou o público desde o início, através de uma história humana e tão cativante, que era muito difícil o telespectador não se envolver e admirar personagens tão bem escritos. A relação de amor e cumplicidade que Ana e Manuela tinham era linda de se ver. Fernanda Vasconcellos e Marjorie Estiano formaram o verdadeiro 'casal' protagonista e despertaram a paixão do público, que fazia questão de demonstrar esse sentimento em discussões acaloradas na internet, onde Rodrigo (um amadurecido Rafael Cardoso) acabava ficando em segundo plano.

Ana Beatriz Nogueira e Gisele Fróes deram vida a personagens

quinta-feira, 1 de março de 2012

Marjorie Estiano: uma atriz que sempre se destaca

"A Vida da Gente" vai chegando ao seu fim e a crítica sobre a novela só sairá no próximo post. Nesse texto falarei sobre uma atriz que se destacou e angariou uma leva de elogios desde o seu primeiro trabalho na televisão: Marjorie Estiano.


Quando apareceu pela primeira vez, Marjorie fez uma pequena participação em "Malhação", vivendo a prima de um dos personagens secundários, isso em 2003. Mas no ano seguinte, a atriz ganhou o papel de vilã da temporada de maior sucesso da novelinha adolescente: a roqueira Natasha.
De cabelos ruivos e muito curtos, a atriz surpreendeu e já mostrou a que veio. A antagonista acabou se destacando como vocalista da 'Vagabanda' --- banda comandada pelo protagonista, Gustavo (Guilherme Berenguer) --- o que também ajudou a engrenar sua carreira de cantora.

Em 2006, Marjorie viveu Marina, filha de

domingo, 11 de dezembro de 2011

As paixões que A Vida da Gente desperta

Apesar de ainda enfrentar dificuldades nos números de audiência (embora tenham apresentado uma boa melhora, os índices andam abaixo do esperado), "A Vida da Gente" conseguiu um feito e tanto através de sua história bem contada: envolver os telespectadores e despertar uma paixão que muitas vezes beira o fanatismo.


Com o despertar de Ana (Fernanda Vasconcellos), a relação de Manuela (Marjorie Estiano) e Rodrigo (Rafael Cardoso) ficou estremecida. A história central da novela viveu seu ápice nos últimos capítulos quando a ex-tenista descobre através de Eva (Ana Beatriz Nogueira) que sua irmã estava casada com o amor de sua vida.