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sexta-feira, 27 de março de 2020

Com final feliz e surpreendente, "Éramos Seis" se mostrou um remake irretocável

A produção de remakes costuma gerar controvérsias. Vale a pena mexer em um clássico? Afinal, tem releitura que fracassa, vide "Guerra dos Sexos" em 2012. Mas o caso de "Éramos Seis" era atípico. O romance de Maria José Dupré, de 1943, teve quatro versões de folhetins. Uma em 1958, na Record, outras duas em 1967 e em 1977, ambas na Tupi, e a até então última em 1994, no SBT. A mais lembrada e elogiada era a exibida pela emissora de Silvio Santos, protagonizada por Irene Ravache. Ironicamente, a Globo, maior produtora de novelas no mundo, ainda não tinha a sua versão. Será que o risco de produzir um quinto remake foi válido? A resposta é sim.


Angela Chaves foi escolhida por Silvio de Abreu ----- que escreveu juntamente com o saudoso Rubens Edwald Filho as versões de 1977 e 1994 da trama ----- para nova adaptação do clássico que já arrebatou vários leitores e telespectadores ao longo dos anos. A autora ainda é considerada uma ''novata", pois seu único folhetim como escritora principal foi "Os Dias Eram Assim", desenvolvido em parceria com Alessandra Poggi, exibido em 2017 na faixa das 23h. E a produção deixou muito a desejar. No entanto, passou com louvor no teste de elaborar uma nova "Éramos Seis".

O quinto remake transbordou qualidade. A escalação precisa do elenco foi a cereja do bolo. E o risco de exibir uma história baseada apenas em situações do cotidiano, sem vilanias ou grandes reviravoltas, era muito alto.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Nicolas Prattes vive grande momento em "Éramos Seis"

Há uma parcela do público que sempre reclama de "Malhação". Acham que o seriado adolescente da Globo, lançado em 1995, já deu o que tinha que dar. Mas é incontestável a importância do produto. É verdade que há temporadas péssimas ou que se perdem pelo caminho, como é o caso da atual "Toda Forma de Amar"; entretanto, são muitas tramas que caem no gosto do público e fazem sucesso. E ainda é uma produção que revela muitos talentos. Um deles é Nicolas Prattes, que vem brilhando como Alfredo em "Éramos Seis".


O ator foi revelado em "Malhação - Seu Lugar no Mundo", onde viveu o protagonista Rodrigo e fez um bonito par com Marina Moschen, intérprete da mocinha Luciana na trama de 2015. Repetiu o par com a colega em "Rock Story" (2016), sua primeira novela, quando interpretou o músico Zac. Se saiu muito bem e cresceu ao longo do folhetim. O resultado do elogiado desempenho rendeu o mocinho de "O Tempo Não Para", produção das 19h, exibida em 2018. Mais uma vez se destacou. O íntegro Samuca foi defendido com competência.

Agora, no quinto remake do romance de Maria José Dupré, o intérprete vive seu melhor momento na até então curta carreira. Escalado inicialmente para viver o correto Carlos, filho mais velho e amado de Dona Lola (Glória Pires), o ator se identificou mais com o controverso Alfredo e acabou ficando com o papel.