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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sem graça e repleto de equívocos, "Tomara que Caia" é uma boa ideia mal executada

A missão da Globo para preencher o espaço vago desde o fim do "Sai de Baixo" tem sido muito difícil. A faixa 'pós-Fantástico' se transformou em um grande problema para a emissora. Já foram várias tentativas, entre elas os fracassos "Norma" e "Batendo Ponto" (ambos cancelados rapidamente), a série "SOS Emergência", além de realities como "Jogo Duro" e "Hipertensão". O "SuperStar", apesar de perder algumas vezes para o "Programa Silvio Santos", se mostrou uma boa opção. Entretanto, com o fim da competição musical, mais uma aposta foi feita pelo canal, que estreou no dia 20 de julho: o "Tomara que Caia".


A atração, antes mesmo de estrear, contou com inúmeras chamadas que criavam várias dúvidas a respeito da identidade do formato. Afinal, é game ou humor? A pergunta já era uma dica sobre o conteúdo do programa, que mistura as duas características e transforma o público em protagonista. A cada semana, o elenco se divide em dois times de quatro pessoas, onde um é o espelho do outro. Ou seja, o ator X de um grupo interpretará o mesmo personagem do ator Y da equipe rival. A mesma cena tem que ser interpretada pelos dois quartetos e é o telespectador o responsável pelos momentos de substituição ----- quando um grupo não está agradando, há uma votação por meio de um aplicativo no celular (parecido com o esquema do "SuperStar"), onde está disponível a opção "Tomara que caia" ou "Tomara que fique".

Heloísa Périssé, Daniele Valente, Eri Johnson e Ricardo Tozzi formam uma equipe e Fabiana Karla, Priscila Fantin, Nando Cunha e Marcelo Serrado compõem a outra. Todos atuam em uma espécie de cenário e diante de uma plateia ---- nos mesmos moldes do "Sai de Baixo" e "Vai que Cola" (do Multishow).

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

"Além do Horizonte" precisa melhorar muito para encontrar a felicidade

A situação não é nada boa na nova novela das sete. A trama dos estreantes Carlos Gregório e Marcos Bernstein estreou com preocupantes 24 pontos e os números foram diminuindo ao longos dos capítulos ---- tem variado entre 18 e 20 pontos, índices críticos, mesmo levando em consideração o temido horário de verão. E por tudo o que tem sido visto, uma coisa é clara: se "Além do Horizonte" continuar do jeito que está, dificilmente conseguirá conquistar o telespectador e, consequentemente, alavancar o ibope.


O mistério que envolve a trama central era o único real atrativo da novela, que apresenta, em sua grande maioria, personagens desinteressantes e histórias soltas. Porém, o suspense que cerca o núcleo principal --- em cima das pessoas que 'desapareceram' e da suposta besta que vive na floresta --- não consegue se sustentar por muito tempo e acaba cansando quem assiste. O tal caminho em busca da felicidade tem proporcionado momentos entediantes e os 'perigos' vivenciados por Paulinha (Christiana Ubach) e Marlon (Rodrigo Simas, bem no papel) lembram as matérias sobre Amazônia do "Globo Repórter".

Os núcleos paralelos parecem que foram criados com o único objetivo de enrolar o telespectador, enquanto os enigmas que envolvem os protagonistas não são desvendados. Tapiré, cidadezinha perto do local onde a temida besta costuma matar quem invade seu território, apresenta alguns personagens pretensamente

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Massacrada pela crítica e ridicularizada pelo público, "Salve Jorge" fica marcada pelos equívocos e termina sem deixar saudades

Finalmente chegou ao fim, nessa sexta-feira (17/05), a novela do horário nobre mais criticada dos últimos tempos. Estreando em outubro de 2012 com a difícil e ingrata missão de suceder o fenômeno "Avenida Brasil", "Salve Jorge" iniciou seu ciclo de uma forma nada animadora: recheada de problemas, equívocos e repetições, a história derrubou a audiência do horário e sofreu uma forte rejeição. O tempo foi passando e os erros, ao invés de serem corrigidos, foram aumentando. O resultado final não poderia ter sido outro: a trama saiu de cena massacrada pela crítica, debochada pelo público e considerada o pior trabalho de Glória Perez.


Após acompanhar por muitos meses os movimentados capítulos de "Avenida Brasil", o público sentiu a mudança ao se deparar com os capítulos de "Salve Jorge" e foi inevitável não comparar. Porém, as comparações seriam facilmente esquecidas caso a novela tivesse empolgado através de sua história e de seus personagens, o que não aconteceu. Apresentando o tráfico de pessoas como tema central, a trama se perdeu em meio a situações totalmente inverossímeis, excesso de personagens, direção equivocada e núcleos paralelos irrelevantes.

Abordar o tráfico de mulheres foi um grande acerto da autora. Afinal, além de movimentar a história com um bom suspense, ainda serviria para alertar os telespectadores a respeito de um crime pouco conhecido. Entretanto, somente o segundo objetivo foi alcançado, uma vez que a condução dessa temática foi

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Surra de Morena em Wanda finalmente deslancha o núcleo central, mas não apaga os conhecidos equívocos de Salve Jorge

Na última terça-feira (4/12), o telespectador pôde ver uma das cenas mais clássicas da teledramaturgia em "Salve Jorge": a mocinha dando uma surra na vilã. Morena, ao chegar à Turquia, percebeu que foi enganada por Wanda e que é vítima de um esquema de tráfico humano. A mocinha se desespera ao constatar que está em um bordel e espanca a vilã. Foi a primeira cena que despertou interesse no público e acabou funcionando como o verdadeiro estopim para que o núcleo de maior utilidade da novela realmente começasse a se desenvolver pra valer.


A sequência --- embora muito mal dirigida, com direito a marcações de cena que ficaram explícitos até para um leigo e erroneamente editada, com cortes totalmente equivocados ---, foi muito bem defendida pelas atrizes. Nanda Costa expressou toda a fúria de Morena enquanto que Totia Meirelles deixou transparecer o desespero da vilã ao ser surpreendida pela sua própria vítima.

Na continuação da cena, Wanda demonstrou o quanto pode ser fria ao apontar uma arma para a mocinha e quase apertar o gatilho, alegando que poderia conseguir outra menina com o mesmo biotipo rapidamente. Aliás, a comparsa de Lívia (Cláudia Raia) é a verdadeira vilã da trama e a atriz está se destacando cada vez mais. Já Nanda também não

domingo, 30 de outubro de 2011

Fina Estampa: uma sucessão de equívocos

Com pouco mais de dois meses no ar, "Fina Estampa" já conseguiu um feito e tanto: ter uma audiência que há tempos a Globo não obtinha no horário desde o início de uma obra. É normal que todas as novelas apresentem dificuldades iniciais nos números do ibope até realmente emplacar e cair nas graças do público. Mas isso não ocorreu com a trama de Aguinaldo Silva, que não se cansa de elogiar seu imenso sucesso no Twitter. O autor tem todos os motivos para comemorar, mas nesse caso a audiência não reflete em nada a qualidade.


Até agora a novela não mostrou a que veio e nos apresenta um festival de histórias desconexas e nada atraentes. São poucos os personagens que se salvam e que têm algo de interessante a mostrar. Muitos atribuem isso ao fato da trama ter um grande apelo popular. Não é verdade. "Senhora do Destino", "A Indomada", e "Tieta", só para citar algumas, eram imensamente populares e tinham qualidade. Em "Porto dos Milagres" e "Duas Caras", o autor já tinha errado a mão e o que vimos não foi nada interessante. Mas a atual novela das 21h conseguiu superá-las em todos os sentidos.